A Primavera Rebelde

A Primavera Rebelde Morgan Rhodes




Resenhas - A Primavera Rebelde


179 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12


Jeh Diário dos Livros 07/05/2019

“O Mal é uma escolha que se faz, não um estado natural de ser.”
Em A Primavera Rebelde minhas expectativas foram melhor alcançadas do que no primeiro livro e fico feliz em dizer que não temos a maldição do segundo livro por aqui.
Com os acontecimentos do livro anterior, Mítica virou um caos. As terras que antes eram divididas em três agora pertencem ao rei sanguinário Gaius que entrou em Auranos e tomou suas terras com mortes e muito sangue. Da família real Cléo é a única que se mantem firme, mas mesmo assim acaba sendo uma prisioneira em seu próprio castelo.

Gaius comanda Auranos com mão de ferro, e para evitar uma rebelião maior do que um grupo de rebeldes que já está se apresentando, ele decide mostrar benevolência ao povo, deixando eles manter a vida que sempre viveram e com isso a maioria dos Auranos acredita em Gaius, ainda mais quando ele resolve colocar sua convidada especial que é Cléo para noivar com seu filho e herdeiro Magnus. As pessoas começam a comemorar e com isso o rei ganha uma enorme distração para o que ele está fazendo. Construindo uma estrada que liga Auranos, Paelsia e Limeros e essa estrada é parte do plano para encontrar a Tétrade, a magia elementar, perdida há mil anos, no qual colocaria Gaius como imortal e rei de todos.

“O Mal é uma escolha que se faz, não um estado natural de ser.”

Já Cléo quer acabar com a tirania do rei e retomar seu direito ao trono e salvar as pessoas do sofrimento, e ela tem um objeto muito importante que pode ajudá-la a encontrar a Tétrade, mas para isso ela precisará jogar um jogo muito perigoso e fingir ser quem não é.

Jonas sobreviveu ao massacre de Auranos depois da traição do rei Gaius e agora sua vingança não é mais em Cléo, pelo contrário, ele quer acabar com Gaius e tirar Paelsia da escravidão que o rei está impondo em suas terras, mas para isso ele precisará de um grupo grande rebeldes e ele terá que tomar decisões importantes se quiser sobreviver.

Magnus é uma peça importante do rei e ele quer continuar agradando seu pai para conquistar sua real importância como herdeiro e como filho, e para isso ele precisa ser muito frio e distante, ainda mais quando seus sentimentos entram em conflitos e quando ele descobre verdades arrasadoras sobre sua família.

Lucia é a chave para que a magia floresça e salve o santuário onde vivem os imortais, depois de usar sua magia na guerra Lucia está fraca e desacordada, mas em seus sonhos ela descobrirá mais sobre sua magia e seu propósito na terra. Muitos querem usar Lucia, e logo ela terá que escolher um lado para confiar.

Magnus, Cléo, Lucia e Jonas tem um destino entrelaçado, cada um com seu propósito para parar ou seguir com esse destino, e logo serão testados e verão que as vezes algumas lendas podem muito bem ser verdades e que o destino que ambos querem pode estar mais longe do que eles previram. Será que todos sobreviverão a guerra? Quanto sangue será derramado para que eles possam atingir seus propósitos? Será que no final valerá a pena tal sacrifício?

“ Acredito que criamos nosso próprio destino, cada um de nós (...) Não importa quem nos lidera.’’

A Primavera Rebelde cumpriu com o que prometeu e trouxe uma história voraz, um livro no qual você fica intrigado com os personagens e quando você acha que eles estão um passo a frente do inimigo percebemos que o inimigo estava um passo a frente todo o tempo.
Gostei de podemos entender melhor o santuário e os imortais que vivem lá dentro, e apesar de tudo eles são bem diferentes do que imaginava, achei que eles seriam mais bondosos, mas podemos ver que tem intriga até mesmo lá dentro.

As narrativas desse livro tiveram alguns personagens novos, como o rei Gaius, Ioannes um dos vigilantes, como também a rainha de Limeros e foi bom entender melhor a visão desses personagens, quais são seus objetivos ao longo da história.

Nesse livro podemos ver um crescimento dos personagens ao longo da história, vemos o quanto Cléo cresceu e como ela está lidando com toda a tirania do rei, como ela precisa usar uma máscara assim como Magnus ao longo do livro. Falando em Magnus ele é um personagem que está me cativando cada vez mais, por mais que tenha uma fachada fria e não se opõe ao pai, entendemos os seus motivos e naquela atual situação não teria muito a ser feito de diferente, já que praticamente todo mundo que cruza o caminho do rei é morto. E falando em mortes, Morgan Rhodes não é piedosa quando quer matar seus personagens, muitos já morreram desde o primeiro livro e agora aprendi a não me apegar a ninguém, já que passa alguns capítulos e aquela pessoa pode não estar mais viva. Vai saber quem serão os próximos na lista da autora. E essa frieza do livro não passa despercebida, deixa a história mais tensa conforme vamos lendo, e nos deixa intrigado sem saber o que vai acontecer a seguir.

Falando um pouquinho dos dois personagens que não mencionei ainda, Lucia foi personagem pouco explorada nessa história e confesso que ainda não senti aquela conexão com a personagem, pode ser o fato dela não ter aparecido tanto, mas ainda sinto uma certa incerteza sobre se vou gostar dela ou não.

Jonas se mostrou muito melhor nesse livro, já que no primeiro livro ele estava totalmente cego pela vingança contra os Auranos e nesse livro ele abriu melhor os olhos ao longo de certas coisas.
Foram inseridos alguns personagens novos no livro como Lissandra, Gregor que são de Paelsia e o príncipe Ashur (mas ainda não acho que compensou tantas mortes de personagens importantes)

A Diagramação do livro está muito boa, apesar de ter lido em e-book. Bom para finalizar gostei muito do encontrei no segundo livro da série e espero que a sequencia seja tão boa quanto esse, pois sei que Morgan ainda nos tem muitas surpresinhas pela frente.

site: http://diarioelivros.blogspot.com/2018/10/resenha-primavera-rebelde.html
comentários(0)comente



André Fiamoncini 21/02/2021

Livro 2 de 6
Livro mantendo ritmo para querer devorar os próximos volumes da saga e descobrir o futuro de Mítica.
comentários(0)comente



Ana 18/04/2021

Passei mo raiva nesse livro mas ele é muito bom! Tô ansiosa pro terceiro e sei q vai dar muita merda
comentários(0)comente



Mands 18/04/2021

>5 estrelas<
eu queria avaliar o livro com 5 estrelas mas o Skoob tá me boicotando por algum motivo

eu amo essa saga e os livros nunca me decepcionam, a história é emocionante do começo ao fim sério
comentários(0)comente



Psychobooks 21/07/2014

Resolvi continuar acompanhando a série mais por curiosidade, porque o primeiro livro não havia me surpreendido tanto assim. Felizmente, não posso dizer o mesmo desse, e tive que tomar cuidado ao manuseá-lo por causa da quantidade de sangue que escorria das páginas.

- Enredo

A Primavera Rebelde começa de onde A Queda dos Reinos parou: o rei Gaius, de Limeros, ocupou o castelo do rei de Auranos e agora detém o poder sobre todo o reino de Mítica. Ele é conhecido como Rei Sanguinário e não pensa duas vezes antes de matar as pessoas que se opõem a ele, mas isso não impede a formação de um grupo rebelde, liderado por Jonas. Enquanto isso, Cleo está tentando encontrar pistas para recuperar a magia perdida, Lucia luta por sua vida após usar sua magia para ajudar a ocupar o castelo de Auranos e Magnus, como herdeiro do trono de Mítica, faz de tudo para agradar o rei Gaius.

- Desenvolvimento do enredo e Narrativa

No primeiro volume da série o ponto de vista era dividido por reinos; aqui, é dividido por personagens. Acompanhamos principalmente Jonas, Cleo, Lucia e Magnus, mas alguns capítulos trazem a perspectiva de outros personagens importantes para a história.

Se o volume anterior já era sangrento, esse consegue ser ainda mais. O rei Gaius leva sua crueldade às últimas consequências e não poupa quem estiver em seu caminho. Guiado por uma conselheira, ele dá início à construção de uma estrada com o pretexto de unir os três reinos de Mítica, mas que na verdade permitirá que ele encontre a magia perdida e consolide seu poder de uma vez por todas. Cleo também deseja encontrar essa magia, mas para retomar seu trono de direito, e acaba se aliando a Jonas com o objetivo de derrubar o rei. No entanto, ela é forçada a se casar com Magnus e sofre constantes ameaças do rei. Por fim, Lucia percebe que sua magia fica mais poderosa a cada dia e luta para controlá-la.

- Personagens

Nesse volume conhecemos alguns personagens novos: Lysandra, paelsiana que vê sua vila ser destruída, acaba se juntando ao grupo rebelde de Jonas; Brion, amigo de Jonas que apareceu brevemente no primeiro volume, nesse ganha mais espaço por ajudar Jonas na liderança dos rebeldes; Ioannes e Melenia, seres imortais que ainda possuem magia e vivem no Santuário, interagem com os humanos para auxiliá-los em seus objetivos.

- Conclusão

Fico feliz que esse volume não tenha sofrido a maldição do segundo livro e acabei gostando mais dele do que do primeiro. O ritmo da narrativa continua acelerado, tem sempre algo acontecendo, e aqui há mais derramamento de sangue e conspirações. Há cenas que se assemelham a certos acontecimentos da série As Crônicas de Gelo e Fogo, então, se você gosta do estilo, pode se jogar (lembrando que essa série é mais juvenil)!

"Faremos o que for preciso para conseguir o que desejamos, e acabaremos com quem entrar em nosso caminho, seja quem for. Sem consciência nem remorso."
Página 111


site: www.psychbooks.com.br
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Debora.Mariane 20/03/2020

Livro 2
Primavera rebelde nos trás a continuação da história iniciada em A queda dos reinos. E semelhante ao primeiro esse terminada deixando o leitor com esperanças de melhoras para Mítica, porém curioso e apreensivo, pois sabemos que as coisas por lá não são tão fáceis assim.
comentários(0)comente



Carlos Cavalcanti 18/02/2015

Depois de presenciar toda uma guerra, muito sangue sendo derramado, explosões, e muitas outras coisas que aconteceram na batalha entre o Rei GaiusDamora e o Rei CorvinBellos além de uma derrota humilhante, tudo no livro 1 da série Queda dos Reinos, chegamos ao segundo volume onde, posso afirmar com certeza, muitas mortes vão rolar solta (tanto esperadas quanto não esperadas).

Mas vamos lá, Cleo(filha do rei Corvin, de Auranos) é presa e forçada a casar com a pessoa que ela mais odeia no mundo – depois, é claro, do Rei Sanguinário –; Magnus (filho legítimo do rei Gaius, de Limeros) meio que fica bajulando o pai para ganhar a confiança dele mas se vê numa posição complicada quando começa a discordar das atitudes violentas do rei; Lucia (filha adotiva do rei Gaius e da rainha Althea) depois de fazer uma demonstração mais que pública de seus poderes entre numa espécie de “coma” que lá pela metade do livro começa a passar e quando ela acorda está praticamente uma outra Lucia e por fim Jonas (um paelsiano que antes “trabalhava” para o Chefe Basilius e o rei Gaius) voltasse contra o novo rei de Mítica e forma uma aliança rebelde para tentar tirar o Rei Sanguinário do poder.

Em meio a tantas reviravoltas, sequestros, tentativas de assassinato etc, etc, os destinos desses quatro jovens continuam entrelaçados – agora mais do que nunca –. A profecia sobre os elementia nunca foi tão importante quanto está sendo agora, depois que mil anos se passaram e finalmente tudo está começando a fazer sentido para quem realmente acredita nela: uma feiticeira mortal apareceu e um anel que é a chave para controlar a Tétrade – quatro cristais representando os quatro elementos que criaram o próprio mundo – foi encontrando.

O que há de novo nesse segundo volume? O Rei Sanguinário, guiado por sua nova conselheira, decide construir uma estrada que ligará os três reinos de Mítica. Pelo menos é isso o que os cidadãos – facilmente enganados – acham. O propósito real dessa construção vai mais além do que simplesmente unir Mítica e tem a ver com a busca pela Tétrade perdida. O que eu achei interessante, foi que ao longo da construção, que por sinal é banhada em sangue, acontecem três eventos totalmente inesperados que mudam ou moldam o curso dos destinos dos personagens.

Falando em personagens, temos alguns novos na trama: Lysandra, uma rebelde paelsiana que procura fazer justiça; Príncipe Ashur Cortas, do Império Kraeshiano, que demonstra um interesse particular pelo anel e pelas lendas de Mítica – além do que ele muito me lembrou OberynMartell lá pelo final do livro – e uma vigilante imortal chamada Melenia (OMD! Que vaca!).

O estilo de escrita de Morgan Rhodes tem me deixado louco para saber o que acontece com os jovens, mas não apenas isso, tenho aprendido – de novo – a não gostar de nenhum personagem. Por que todo mundo ou sofre ou morre ou é enganado ou é traído? E seguindo o mesmo estilo do primeiro livro, A primavera rebelde termina com uma aliança inesperada (mas que meio que já era esperada ou pelo menos desejada), deixando muitos acontecimentos apenas para o terceiro livro da série. Vale muito a pena a leitura dessa série, mas apenas para citar uma coisa que me chamou muito a atenção nessa edição além da capa, do mapa de Mítica e da lista nova de personagens foram alguns errinhos muito bem visíveis que me deixaram com uma cara de “WTF?”, então se você é extremamente maluco – falta de palavra melhor – com isso, tente deixar passar.

site: http://ohmydogestolcombigods.blogspot.com.br/2015/02/resenha-primavera-rebelde-morghan-rodes.html
comentários(0)comente



vih 13/08/2021

No passado, Magnus aspirava ser exatamente igual ao seu pai. Agora, não mais.
Diferentemente do primeiro livro que os capítulos eram por território agora eles são por personagem, o que foi muito melhor já que instantaneamente pensava no personagem.
A autora soube muito bem quando terminar o capítulo , porque toda vez que eu finalizava um eu já ficava ansiosa por mais e acontecia a mesma coisa o outro e o outro depois desse.

Continua com muitas pontas soltas a questão da fantasia, ao mesmo tempo que entendo tudo não entendo nada mas tenho pra mim que o primeiro livro foi uma introdução meio que de tudo, nesse segundo aprofundaram nos personagens e mais pra frente vão aprofundar na fantasia de modo que vou entender realmente o que tá rolando.

Minha opinião sobre os personagens principais:
Cléo eu te VENERO nesse livro.
Magnus como o senhor me fez gostar de você? Fui do desgosto para o amor e já estou sofrendo antecipadamente porque de acordo com minhas teorias a sorte dele no amor não vai colaborar (espero estar errada).
Jonas eu estava adorando mas se mostrou muito imprudente, não pensou muito nas consequências para os outros e pelo fato dele ser o LÍDER rebelde, me incomodou bastante.
Lucia não vou com a sua cara desculpa, muito chatinha sem sal.

????????SPOILER????????

Cléo e seus pretendentes:
Nic, melhores amigos, apenas isso, eles são incríveis sendo melhores amigos e qualquer coisa diferente deixaria o clima estranho, enfim, apenas amigos.
Jonas: aquele beijo MEU DEUSSSSS, seriam meu casal favorito, porém, entretanto, todavia, o Magnus me deixou confusa.
Magnus: ele foi legal com ela varias vezes e toda vez que acontecia eu só pensava que eu preciso muito desse ENIMES TO LOVES.
comentários(0)comente



Luigi.Marchetti 26/03/2020

Primavera Rebelde
Mais diferente do que eu achei que seria em relação ao primeiro livro e no geral melhor. Há um desenvolvimento bom de mundo e mediano de personagens. Vale a pena ler
comentários(0)comente



Luanna Carvalho 29/11/2022

mais explicativo que o primeiro e a gente realmente começa a gostar dos personagens, Cleo minha favorita, uma relação de amor e ódio com Magnus
comentários(0)comente



LAPLACE 03/06/2016

Primavera Sangrenta
Mítica agora é governada por apenas um rei, ou melhor, um tirano. Gaius Damora subiu ao trono absoluto derramando sangue de inocentes e daqueles que julgaram tê-lo como amigo, e espalhou seu exército por Paelsia e Auranos para manter todos subjugados sob seu poder e para eliminarem quem se atrever a ficar em seu caminho, enquanto dá início a sua busca pela Tétrade.

Cleo, a única sobrevivente da família Bellos e herdeira do trono de Auranos, é mantida prisioneira no palácio que um dia chamou de lar, e precisa passar a imagem de que aprova o governo de Gaius e aceita os planos que o rei faz para ela, de modo que seu povo não sofra, assim como deve tolerar a convivência com a família Damora, que matou todos a quem princesa amava.

Magnus segue como braço direito de seu pai, aprovando os caminhos traçados pelo rei, mas no fundo seu coração se enche de uma raiva cada vez maior por Gaius, por todos os testes e sofrimento que ele ainda o faz passar, como tratar sua querida irmã Lucia — que permanece em coma desde a batalha em Auranos semanas atrás — como uma arma e não uma filha.

Contudo, nem todos estão acatando as decisões do novo governante e se deixando intimidar por suas ameaças. Escondido em meio às Terras Selvagens, Jonas acompanha os rumos do reinado de Gaius enquanto lidera um pequeno grupo de rebeldes que pretende derrubar o déspota e devolver a independência aos reinos de Mítica.

Querem saber o que acontece? Então corram para ler o livro!

***

A Primavera Rebelde poderia facilmente se chamar A Primavera Sangrenta pelo tanto de sangue que a Morgan Rhodes derramou nesse volume. Sério, eu estou me perguntando se até o final da obra algum personagem estará vivo, porque a coisa está tensa.

O segundo livro deu um bom up na história e nos personagens. Com certeza o fato de estarmos familiarizados com esse universo e a maioria de seus personagens ajudou bastante, isso faz com que nos aproximemos mais deles, criemos empatia e os conheçamos ainda melhor.

A autora continua desenvolvendo bastante os personagens e seus conflitos, e Magnus segue disparado como o meu favorito. A jornada que está sendo traçada para ele é genial. É clichê, eu sei, estamos cansados de ver príncipes malvados, que no fundo são bonzinhos, mas as provações da vida não o deixam externar seu lado humano, mas a caracterização do Magnus, suas reações e falas estão muito bem elaboradas. Eu mal posso esperar pelo momento em que ele não irá mais tolerar tudo que tem ocorrido e vai se rebelar, porque com certeza isso acontecerá, é coisa demais para ele continuar aturando de cabeça baixa.

Agora nem todos os personagens estão me deixando satisfeitos em seu desempenho. Jonas, por exemplo, está me decepcionando. Não me refiro aos planos que ele andou traçando, mas sim ao total esquecimento por sua irmã e seu pai. Pelo que me recordo da leitura, em nenhum momento ele pareceu se importar com ambos. Ele sabe que todo o seu povo está sendo forçado ao trabalho escravo e que os que se rebelaram foram mortos, e mesmo assim em nenhum momento ele se incomodou em saber o paradeiro de sua família, nem ao menos vemos isso em seus pensamentos. Há momentos em que ele menciona seus familiares, mas não vemos algo como: “E minha irmã e meu pai? Estarão vivos ainda?”.

Esse não foi o único ponto que me deixou descontente. O outro foi o mapa. Há um mapa de Mítica em cada volume, e o mapa de A Primavera Rebelde sofreu sérias mudanças em relação ao de A Queda dos Reinos. A qualidade da imagem está melhor — obrigado Seguinte por isso —, mas surgiram rios onde antes não havia, lagos foram aumentados e uma fileira inteira de montanhas foi substituída por um imenso lago em Auranos.

Imaginei que, com os acontecimentos da história, esses detalhes seriam ressaltados na trama. O continente de Mítica está passando por sérias mudanças devido ao que vem ocorrendo e ao sumiço da Tétrade, e eu pensei que essa alteração no mapa se daria por causa disso, mas ninguém disse nada, então acredito que simplesmente fizeram mudanças na ilustração. Talvez até tenham feito o desenho errado no primeiro livro e consertaram agora, vai saber. E alguns podem considerar irrelevante, mas sim, isso me incomoda.

Mesmo assim, fiquei muito satisfeito com o rumo que a história tomou, e estou muito curioso para saber o que nos aguarda no volume 3. Tem tanta coisa que eu gostaria de comentar, mas não posso ou vocês me matam, devido aos spoilers.

Sobre alguns pontos que destaquei na resenha de A Queda dos Reinos, queria de dizer que ainda acredito que poderíamos ter deixado para ver os vigilantes apenas agora, e gostei bastante porque os personagens adultos se sobressaíram mais em relação aos mais novos nesse livro 2. Isso ficou mais visível e melhorou a história como um todo, porque os adultos possuem cargos mais elevados, na maioria dos casos, então é mais do que necessário que eles demonstrem um poder e autoridade superiores.

O que posso dizer é que vale a pena ler A Primavera Rebelde. O ritmo da trama e a interação entre os personagens estão muito bons, e a narrativa fechou de uma forma que o próximo volume promete muita coisa. Mas muita coisa mesmo.
comentários(0)comente



Manela 04/05/2020

RESENHA- A primavera rebelde
O livro apresenta um mapa no início, onde pode-se perceber algumas informações adicionais, que não tinham no primeiro, como nome de cidades ou o percuso que o rei quer traçar, essa adição é de grande ajuda no entendimento da estória.
No primeiro volume da saga, tudo estava sendo apresentado ainda, portanto, não havia um vilão definido desde o início, aqui é diferente, o personagem antagonista é marcado incisivamente desde o primeiro capítulo, onde mostra a sua propagação do caos por todas as três regiões de Mítica. Um destaque maior interessante foi o que a rainha Althea recebeu, no início nem me lembrava quem era, de tão insignificante que foi no primeiro, mas aqui ela tem um próposito e luta por ele.
Algumas adições me irritaram, como no grupo rebelde, onde os personagens não conseguem bolar um plano que presta, as vezes, parece que determinado plano só foi executado no início do livro para a protagonista poder beijar na boca de alguém. Todavia, a evolução dos personagens foi muito boa, principalmente Cleo e Magnus, onde o sofrimento os mudou.
Uma certeza ao terminar o livro foi, a autora não sabe escrever um romance concreto, os personagem passam a sentir atração sexual do nada, poderiam se odiar mais do que qualquer coisa no mundo, mas quando a situação convém, o tesão fala mais alto. Não só falta o romance, como o desenvolvimento da relação durante as viagens, o desperdício de semanas em que os relacionamentos poderiam se desenvolver, onde a raiva poderia virar um sentimento de tolerância.
Apesar de tantos pequenos defeitos, o que mais me incomodou foi a escritora considerar matar personagem coadjuvante como desenvolvimento de personagem, e quando vai matar um principal, pra dar um gostinho diferente, ela não tem coragem e surge uma situação mágica para salvar tudo. E olha que foram vários personagens mortos sem o contexto necessário que a situação exigia.
A ampliação da mitologia é muito boa, a magia da Tétrade fascina, além da história do mundo fictício. Só que o aumento pode ser facilmente confundido com invencionices da autora, onde conceitos já estabelecidos foram completamente mudados, onde não poderia haver comunicação, agora tem, já que a estória precisa se desenvolver sem a escritora quebrar a cabeça e arranjar uma solução plausível.
É um livro bem escrito, uma diagramação confortável e leitura fluida, quando se vê já se passaram 100 páginas do livro sem perceber.
comentários(0)comente



esmp 05/05/2020

Bom segundo livro.
Tenho uma teoria de que os segundos livros de uma série costumam ser os piores, claro que há exceções e acredito estar diante de uma delas...
A história se desenvolveu de forma coerente, embora tenham tido partes descartável, mas os personagens evoluíram e me envolveram ainda mais.
Pronta para começar o terceiro.
comentários(0)comente



mafe 16/08/2022

primavera rebelde
acho que essa saga precisa de mais reconhecimento urgente!!!!! serio ne ia terminar a saga but depois do final desse segundo livro serei obrigada
comentários(0)comente



179 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR