Árvore e folha

Árvore e folha J. R. R. Tolkien




Resenhas - Árvore e Folha


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alex 27/05/2020

Árvore e Folha, Tolkien
É um arranjo meio esquisito.

Na primeira parte, o autor discute a arte dos contos de fadas (ou o mundo mágico), ocasião na qual apresenta opiniões muito pessoais.

Na segunda e melhor parte, apresenta-se um conto chamado "Folha, de Migalha", uma estória muito sensível sobre (na minha leitura) a morte, a "passagem" e o poder da arte.

É a segunda parte que faz o diferencial do livro (e o faz valer a pena).
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Gustavo 09/05/2020

Um livro bem diferente do mestre da fantasia...
Um livro mais técnico de Tolkien, um ensaio, muitas vezes crítico, em outras vezes elucidativo, em outras, instrutivo dentro do mundo criado por Tolkien. Apontamentos muito válidos dentro do mundo da fantasia existente na literatura universal, com críticas a comparações efetuadas sobre a concepção de contos de fadas e fantasia.
Um conto de muita reflexão, como claro não poderia deixar de ser.
Como li em uma resenha antes de ler esse livro, irei parafrasear: esse livro é pequeno só em tamanho, mas gigante em qualidade e conhecimento.
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Dri 08/05/2020

Um ensaio robusto seguido de um conto encantador
Tudo que Tolkien escreve é encantador. O jeito que ele narra suas histórias, as palavras que escolhe, o enredo que cria, e absolutamente tudo que ele produziu e eu já tive o prazer de ler, considerei incrível. Não foi diferente com Folha, de Migalha.

A história retrata um velho artista procrastinador que decide se dedicar a obra de sua vida, mas não consegue finalizá-la por uma série de fatores. Ele é atrapalhado por outras pessoas que não entendem a beleza da arte, e no fim acaba viajando em uma jornada subjetiva que o leva para dentro de seu quadro. Muitos dizem que esse conto é uma referência à própria vida de Tolkien.

Esse conto, no entanto, é a segunda leitura encontrada no livro Árvore e Folha. No começo desta edição há um denso ensaio sobre contos de fadas, com muita informação relevante e interessante, mas com uma linguagem rebuscada e, me arrisco, até mesmo técnica, que a torna mais difícil de compreender. Demorei para ler Sobre Contos de Fadas porque acabava me cansando a leitura, e achei o conteúdo bastante robusto. É, sem dúvida, um material de ouro para quem se interessa por linguagens e literatura, mas não são todos que vão curtir ler várias páginas sobre a visão de Tolkien a respeito dos contos de fadas, e de como eles não são criados com foco exclusivo no público infantil - uma opinião que partilho com o autor, inclusive.
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Bart 20/08/2019

Árvore e Folha
*J.R.R.Tolkien*
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Eu estava falando com uma amiga, "preciso aprender a ler sinopse! Kkkkk kkkkk
Eu tava na expectativa de um romance de aventura (aprendi que Tolkien não é apenas isso!). E li uma senhora aula sobre contos de fadas.
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Depois da aula, Tolkien termina o livro com um conto mt bom, o livro como um todo!!
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wel - @nanquimcomleite 28/03/2019

Aulão do Tolkien
O livro é uma aula que define Reino encantado e contos de fadas. É coisa linda ver o Tolkien defendendo esses mundos.
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Gabriela 29/09/2018

Depois de tanto tempo só comprando livros de Tolkien, este ano pretendo lê-los. Este livro é um pouco diferente dos outros que havia lido do autor, pois a maior parte dele não é uma história, mas um ensaio sobre contos de fadas. No final, há o conto "Folha, de Migalha".

Eu gostei do livro, mas digo logo que não é uma leitura indicada para todos. Como a maior parte do livro é o ensaio "Sobre Contos de Fadas", ele só é mais interessante para quem estuda literatura ou quem, como eu, tem um interesse por literatura, além de somente ler histórias. Neste ensaio, Tolkien fala sobre o que são contos de fadas, suas origens e como eles acabaram, erroneamente, sendo percebidos como literatura para crianças.

"[...] adultos devem ler contos de fadas como um ramo natural da literatura - nem brincando de ser crianças, nem fingindo que estão escolhendo para crianças, nem sendo meninos que não querem crescer [...]" p.44

Ao ler a passagem acima, já me senti melhor por gostar tanto de livros de contos de fadas e já tenho minha desculpa =D. Quem sou eu para ir contra Tolkien? Se ele diz que adultos podem (e devem) ler contos de fadas sem serem infantilizados, então está dito e seguirei lendo-os.

Já o conto "Folha, de Migalha" fala de Migalha, um pintor (mas não tão bom) cuja maior habilidade era pintar folhas. Ele tem uma inspiração e decide pintar uma árvore, mas conforme o quadro vai crescendo, aumenta também a irritação de Migalha com as "interrupções" feitas por seu vizinho e por outros. Fica especialmente irritado quando as pessoas comentam sobre a "viagem" que ele tem que fazer e para a qual não está se preparando. É um conto com um elemento fantástico bem interessante e cujo final foi bastante satisfatório.

Resumindo, eu gostei do ensaio, pois aprendi mais sobre contos de fadas com um dos meus autores favoritos. Também gostei do conto, onde Tolkien dá mais provas de sua imensa criatividade.

site: https://bibliomaniacas.blogspot.com/
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Júlio Leite 10/07/2018

Descobrindo verdade colocando perspectiva moderna de cabeça para baixo.
Neste ensaio não tão acessível quanto a literatura de ficção do autor, Tolkien faz o que poderia se dizer "uma apologética",)dos contos de fadas, desmentindo o que os modernos dizem sobre sua importância e significado na mente da criança e, principalmente do adulto, visto que a primeira sempre vê as coisas como se fosse a primeira vez e demonstram, claramente, uma atração quase que natural ao mundo das fadas. Isso é feito não sem a utilização de referências históricas e literárias, tão caras aos acadêmicos modernos engessados. Trata-se de um excelente ensaio que deveria cair no caminho dos incautos intelectuais de YouTube e de pós-graduação, que surgem cada vez mais, com assuntos cada vez mais banais no campo das letras. Diante dos olhos do leitor, ele desmente a ideia de que os contos são feitos para crianças, mostrando que o mundo das fadas pode ser visitado e crido por adultos, e que sua moralidade intrínseca é vital para a formação de nosso universo emocional. Sem o conto de fadas, eu não existo.
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Rivelino Oliveira 31/12/2017

Leitura Imperdível: Livro Árvore e Folha
O livro é dividido em duas partes. A primeira trata sobre os contos de fadas, já na segunda temos o conto Folha de Migalha.

Nesta obra o autor demonstra quais as características devem estar presentes em uma história para que a mesma seja considerada um conto de fadas. Ele discute sobre a natureza dos contos de fadas.

É uma leitura densa. O autor trás muitas referências de muitas obras sobre contos de fadas que o leitor pode não conhecer o que acaba deixando a leitura - desta primeira parte - um pouco amarrada. Principalmente para os leitores que estão acostumados a ler romances com uma narrativa corrida, solta e contínua.

Já o conto Folha de Migalha é o oposto. É uma leitura rápida, prazerosa e com uma narrativa gostosa de acompanhar. Tem um final um pouco diferente para quem está acostumado aos contos de fadas clássicos.

É um livro bem peculiar do mestre Tolkien que vale a pena ter em sua coleção e ser lido sem pressa. Gostei da obra, pois é algo bem diferente das demais obras do autor como O Silmarillion, o Hobbit e a trilogia O senhor dos anéis.

site: http://dadoseleituras.blogspot.com.br
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Fernando Lafaiete 26/09/2017

Árvore e Folha: Uma discussão literária necessária!

Independente de quem seja, nenhum autor é dono da verdade; assim como nenhum leitor também o é.

Porém, devido ao peso de sua obra, as palavras de Tolkien possuem muito peso dentro da literatura, acima da maioria dos autores. Árvore e Folha contém um ensaio bem focado em fantasia infantil / contos de fadas. O autor levanta questionamentos bem válidos e reforça que ter preconceitos literários é coisa de gente que não entende de fato o que é literatura.

Livros de fantasia devem ser considerados histórias inferiores aos tão famigerados livros "sérios"? (Este é o termo que era utilizado na época que Tolkien escreveu tal ensaio - *Este termo foi modificado atualmente para livros clássicos). Segundo o criador da Terra Média, críticos literários da época, criticavam fortemente livros de fantasia por acreditarem que livros do gênero prejudicavam quem os liam simplesmente por apresentarem mundos imaginários que contribuíam para a "destruição" da racionalidade humana. A função da literatura é reforçar reflexões reais e não criar raciocínios distorcidos.

Porém, Tolkien apresenta a seguinte resposta:

"A Fantasia é uma atividade humana natural. Certamente ela não destrói a Razão, muito
menos insulta; e não abranda o apetite pela verdade científica nem obscurece a percepção
dela. Ao contrário. Quanto mais arguta e clara a razão, melhor fantasia produzirá. Se os
homens estivessem num estado em que não quisessem conhecer ou não pudessem perceber a verdade (fatos ou evidência), então a Fantasia definharia até que eles se curassem. Se chegarem a atingir esse estado (não parece totalmente impossível), a Fantasia perecerá e se transformará em Ilusão Mórbida."

A função real da literatura é servir como refúgio para quem a procura. Se um livro levantará ou não reflexões pertinentes, dependerá do autor e do leitor. Literatura na sua forma bruta não deve ser restringida a gênero ou temas abordados.

Vale reforçar que Tolkien escreveu este ensaio antes mesmo de lançar a trilogia Senhor dos Anéis. Após o lançamento de sua obra -prima que viria a se tornar a principal obra da literatura fantástica, Tolkien elevou tal gênero a um novo patamar, provando para o mundo, que ele estava certo ao contrário dos críticos literários.
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Neste singelo livro, Tolkien também aborda a relação autor versus leitor. O escritor de livros de fantasia realmente precisa explicar tudo ao leitor? Segundo o autor, isso dependerá do estilo narrativo de quem escreveu a história que você está lendo. Ele apresenta 3 tipos de construção de mundos (que você terá que ler para saber quais são). O autor exemplifica que muitos acreditam que o leitor precisa aceitar o que lhe é entregue sem se preocupar com os elementos (explicações detalhadas) que construíram aquela história. Entretanto, o processo imaginativo depende muito mais do escritor do que de seu público. As pessoas utilizarão das informações entregues para embarcar completamente no mundo apresentado. Se o leitor está visualizando as situações de maneira superficial ou não está entendendo algo, é porque a escrita do autor não está alcançando o seu objetivo.

Temos que entender também, que se o autor explica demais, o leitor poderá se sentir subestimado. Resumindo: Ser escritor não é uma tarefa fácil... acredito que deva ser uma das profissões mais difíceis.

Engraçado que Tolkien também diz que livros de fantasias são livres. Em algum momento do ensaio ele diz: "Sou escritor e não historiador." Em um mundo mágico você pode fazer o quiser. Tudo é possível! Você pode distorcer termos e fatos que realmente ocorreram. O mundo é seu, e portanto, nele tudo se torna verdade.

E se você é escritor ou pretende ser, entenda a regra básica: Você é um subcriador e não um Criador. Assim como Tolkien, eu nunca conheci alguém que realmente tenha criado um livro 100% inovador. Todos utilizam elementos já existentes. Ser um Subcriador não diminui sua árdua tarefa de encantar pessoas através das palavras.

O ensaio aborda vários outros aspectos. Exatamente por isso acredito que ele é um texto para ser lido e relido milhares de vezes. Um texto como esse é essencial na vida de quem ama literatura.

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Sobre o conto:

O conto presente em Árvore e Folha não me agradou em sua plenitude. Ele é interessante, mas bem confuso. Trata da história de Migalha, um pintor que se encanta por um dos seus quadros. No decorrer da narrativa ele se encontra em uma situação bem louca envolvendo uma magia pouco cativante.

O "livro" é bem escrito, mas a história não tem o peso que eu esperava. A minha nota 4 vale muito mais pelo ensaio aqui encontrado do que pelo conto em si. Não posso ir mais além de minha explanação, porque seria uma missão complicada não dar spoiler. Ainda assim, indico este livro como um todo. Ler Tolkien é sempre uma viajem gratificante, intelectual e reflexiva!
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Senhor Aragorn 19/08/2017

Árvore e Folha Resenha
J R R Tolkien, de uma forma bem critériosa nos fala sobre Contos de Fadas. Árvore e Folha, é uma obra valiosa, como uma aula apresentada através das páginas. Tolkien nos demonstra que o Reino Encantado, nao é apenas a magia imposta de maneira espalhafatosa, é necessário uma visão sobre a natureza e o sentimento dos homens, e que isso quando entrelaçados juntos, podem criar poesias elficas.
No conto Folha, de Migalha, temos um personagem nada diferente do que já vimos nas outras histórias de Tolkien. Um homem de baixa estatura e que muitos não reconhecem seu valor. Gosto de lembrar da frase de Gandalf a Bilbo Bolseiro: Você é uma pessoazinha em mundo enorme. Migalha se vê como muitos de nós, tendo a vontade de concretizar algo que nos é muito importante, mas devido a um imprevisto ele vê aquilo que tanto deseja tendo que ser posto de lado. J R R Tolkien, em determinado momento nos mostra sobre a questão da mudança nas rotinas de trabalho. Em seu tempo a habilidade de mão de obra dependia de muito mais habilidade e inteligência, com o tempo e a inovação das máquinas, o trabalho se tornou um serviço monótono. Quantos empregados, já se viram no lugar de Migalha, passando tanto tempo em um lugar fechado, que acabam perdendo a noção do tempo. O trabalho se torna algo cansativo, não apenas pro corpo, mas também para mente.
É um momento muito grandioso, quando Migalha se vê dentro da sua pintura, admirando a Árvore que tanto desejará terminar. Ele vê a floresta, que se perdia de vista e as montanhas no longínquo. Tolkien nos remete a natureza que a tanto esquecemos e a beleza da criatividade como artista. Um pintor como Migalha ou um escritor como ele.
Aegon 19/08/2017minha estante
Pela sua resenha me interessei pela leitura desse livro, que deve ser muito bom.




Edna 04/06/2017

O tempo
Sobre histórias de Fadas disserta sobre a criação da fantasia, evidenciando vários fatos estudados e até já mencionados em obras de autores consagrados como William Shakespeare, Michael Drayton.
Trata tambem das tendências dos contos de fadas com suas personagens fantasmagóricos, duendes e folclóricos, explicações detalhadas sobre o mundo da fantasia, como essa citação:
"Eles tendem a dizer que duas histórias construídas em torno do mesmo motivo folclórico, ou constituídas de uma combinação geralmente semelhante de tais motivos, são "a mesma história "."
E exemplifica que "O Touro Negro de Norrway é a Bela e a fera"

Um livro para quem curte e quer conhecer esse universo fantásticos de faunos, fadas, duendes, seres mitológicos e outros que aguçam a imaginação de crianças, jovens e adultos, aborda ainda sobre a fitologia

E já em dois terços do livro o autor nos presenteia com um fantástico conto muito lindo, triste e reflexivo sobre como administrar o tempo e sobre a união. Muito lindo.
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Fa_Bisson 18/05/2017

Um livro para ser estudado
Este livro contém 2 livros em um.
O "Sobre contos de fadas" é um ensaio de Tolkien discutindo a natureza dos contos de fadas e mostrando a sua opinião sobre. Não é um livro para ser "lido" e sim, para ser estudado e compreender a perspectiva de Tolkien sobre os contos.
Já "Folha, de Migalha" é um conto um pouco complexo que exige mais de uma leitura. Mas contém passagens interessantes, valendo a pena a releitura.
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Rony 22/01/2017

Aquilo que é fantástico, e não místico.
Afinal de contas Tolkien é Tolkien, não precisaria me esforçar muito pra explicar a profundidade deste livro, uma vez que você lembra quem é o autor. Aqui em pouquíssimas páginas ele consegue desmistificar nossa visão de "Contos de Fadas" e apresentar a perspectiva de um mundo Fantástico capaz de auxiliar o homem em sua construção de valores. Dividido em duas partes, um ensaio sobre os ditos "Contos de Fadas", e uma segunda parte contendo o conto Folha de Migalha, o que a primeira vista não possuía muito sentido adquire um valor inigualável quando compreendido sua ligação com o ensaio que o antecede.
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Genilda de Melo 08/01/2017

Conto de fadas sem fadas
A princípio confesso que achei enfadonho todo o desenrolar do que é um conto de fadas, e que necessariamente não é preciso que haja fadas no conto para que ele seja chamado assim, mas a narrativa da estória de Migalha me tocou, foi o que de fato para mim, salvou o livro!
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Raphael 08/09/2016

É um livro diferente do que o Tolkien normalmente escrevia, mas bem mais complexo, não gostei muito da história, apesar de ser bem escrita.
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