1Q84

1Q84 Haruki Murakami




Resenhas - 1Q84


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Joao.Victor 17/03/2022

Se repete demais e é muito longo.
Esse livro foi uma das piores conclusões que eu já li. Primeiramente porque esses volumes foram divididos em uma "trilogia", o que lendo esse livro eu fiquei me perguntando por qual razão eles foram divididos em três (dinheiro provavelmente) sendo que isso só deixou a história mais longa do que devia. Além de ser um livro grande, a narrativa é muito repetitiva nesse terceiro volume deixando uma sensação de que o livro é bastante arrastado. Tanto o arco da Aomame quanto do Tengo nesse livro foi muito chato parecendo que não ia pra lugar nenhum, e também o autor quis colocar outro ponto de vista que foi do Ushikawa que apesar de ser interessante de ler as vezes também só contribuiu pra aumentar o tamanho do livro, sendo de novo extremamente repetitivo nas partes dele, piorando mais ainda a experiência de leitura.
No final o leitor sai do mesmo jeito que entrou: com nenhuma resposta respondida. O que não é tanto um problema assim já que se trata de um livro com realismo mágico, mas a questão é que você sai do livro com uma sensação de que 472 páginas não acrescentaram quase em nada no final. Enfim se alguém tem interesse me ler essa "trilogia" eu recomendo só ler o primeiro e segundo volume, o terceiro não vai te dar nenhuma resposta e ele é muito longo, a história teria sido muito melhor se o autor tivesse condensado tudo em dois volumes ou se ele tivesse escrito um terceiro volume menor.
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 28/01/2014

Haruki Murakami - 1Q84 (livro 3)
Editora Objetiva, Selo Alfaguara - 472 páginas - Tradução direta do japonês de Lica Hashimoto - Lançamento: Novembro 2013 (lançamento original no Japão em 2009).

À medida que avançamos rumo ao final da trilogia, percebemos como Haruki Murakami provoca ao máximo a curiosidade no perplexo leitor que imagina ansioso os possíveis desfechos para as linhas narrativas principais desta estranha epopéia, seja o esperado encontro de Tengo e Aomame nos labirintos da cidade de Tóquio, ou um sentido para os fenômenos criados pelo "Povo Pequenino" e a sua relação com a seita religiosa Sakigake, além dos mistérios relacionados com a criação de clones, encarnações, sexo e a fé em um deus nada convencional que é representado por uma senhora de meia-idade em uma Mercedes-Benz coupé prateada (até mesmo o deus de Murakami é fashion). Entretanto, apesar das inúmeras incursões no campo da fantasia e universos paralelos, este volume é essencialmente romântico, como podemos perceber nas passagens abaixo, relacionadas às vozes de Aomame e Tengo.

"A razão de eu estar aqui é clara. Há um único motivo: encontrar Tengo e me unir a ele. Esse é o motivo principal de eu existir neste mundo. Se olharmos pelo sentido inverso, esse é o único motivo de este mundo existir dentro de mim. Como espelhos colocados frente a frente, refletindo uma imagem ao infinito, isso pode ser um paradoxo sem fim. Eu faço parte desse mundo, e esse mundo é parte de mim." - pág. 372.

"Ele sabia que precisava de tempo para assimilar esse novo mundo que surgia diante dele. Precisava adaptar e reaprender todas as coisas, uma por uma: a maneira de pensar, o modo de ver as coisas, selecionar as palavras, o jeito de respirar e de mover o corpo. Para isso, precisava juntar todo o tempo existente no mundo. Não — talvez o mundo todo fosse insuficiente." - pág. 428.

Um novo e forte personagem, o incansável investigador Ushikawa à serviço da seita Sekigake, funciona como contraponto ao clima romântico deste terceiro volume e vem dividir com Tengo e Aomame a alternância da narrativa. Os seus métodos são eficientes, mas inescrupulosos para descobrir o paradeiro de Aomame, ele pode ser considerado uma máquina insensível, eficaz e resistente.

"Sei que devo ser um homem de meia-idade desagradável e obsoleto", pensou Ushikawa. "Não. Não se trata de 'devo ser'. Sou, sem sombra de dúvida, um homem de meia-idade, desagradável e obsoleto. Mas possuo alguns dons naturais que a maioria das pessoas não tem. Uma capacidade olfativa ímpar e uma 'firme determinação' de agarrar com força uma coisa e não largá-la de jeito nenhum. Foi graças a esses dons que consegui sobreviver até hoje. Enquanto eu possuir essa capacidade, independentemente de o mundo se tornar cada vez mais estranho, seja onde for, certamente conseguirei sobreviver." - pág. 104.

"Desde criança, seu rosto era grande e sua cabeça disforme. Os lábios grossos arqueados para baixo davam a impressão de que, a qualquer momento, um fio de baba escorreria dos cantos (era apenas uma impressão, isso nunca chegou a acontecer). Os cabelos eram crespos e desajeitados. Definitivamente, não tinha uma aparência que despertasse qualquer tipo de atração." - pág. 148.

"A aparência de Ushikawa chamava muita atenção. Era inadequada para espionar ou seguir pessoas. mesmo que tentasse passar despercebido na multidão, ele se destacava como uma centopeia dentro de um pote de iogurte." - pág. 194.

Para aqueles leitores que esperavam explicações convincentes para os surpreendentes delírios da saga de Murakami, este livro pode ter um final simplista e decepcionante, mas acho que ele merece o nosso perdão já que criou personagens inesquecíveis como a misteriosa e sensual assassina que veste Junko Shimada com sapatos Charles Jourdan e momentos mágicos passados nas noites de inverno de Tóquio, onde os personagens observam em uma praça deserta, do alto de um escorregador, um céu com duas luas.


F . 23/01/2014

É cilada, Bino!
Sim, gosto de um romance, se ele for daqueles sofridos, gosto mais. Os livros, pelo menos o primeiro e o segundo, prometiam algo assim: a busca do amor, o desvendar de mistérios e coisa e tal. O terceiro livro começa e termina do mesmo jeito: sem ação, com parcos acontecimentos, sem quase nada acrescentar.
Não sei quantas páginas de puro e autentico mimimi.
Sinceramente, se tivesse parado no livro dois, teria guardado boas lembranças e recomendaria a leitura. Mas, infelizmente, a curiosidade foi maior e eu li. Levei quase um mes para ler, tempo absurdamente maior do que li os outros.
Se você já leu o primeiro e o segundo, ok, corra o risco e leia o terceiro. Se não leu nenhum, fuja! É cilada, Bino.

31/03/2014minha estante
Aconteceu o mesmo comigo! hahahha




Lucas 08/05/2014

Frustrante!
Os colegas de resenha já disseram tudo aquilo que pensei ao terminar este terceiro livro: frustração. Murakami criou um mundo fantástico, cheio de elementos incríveis. A história foi crescendo, ficando complexa e nos deixando com mais e mais vontade de explicações. Mas nada! O terceiro livro deixou VÁRIAS PONTAS SOLTAS e não respondeu quase nada.

Tamaru, a velha da mansão Azebu, Fukaeri, Povo Pequenino, escada, Sinfonieta, Sakigake, Professor Ebisuno, taxista, enfermeiras maladronas.... tudo no ar, boiando, sem "porquês"...

Parece que Murakami teve preguiça de dar um desfecho satisfatório para o mundo de 1Q84 e simplesmente resolveu tudo assim, num estralar de dedos. Li em algum lugar que ele está escrevendo um quarto livro. Tomara que seja para se redimir, já que muita gente elogiou horrores (eu inclusive) as duas primeiras obras.

Outro ponto importante é a excessiva repetição de detalhes e características. Eram os seios redondos de Fukaeri, corpo torneado de Aomame, braços fortes de Tengo, cabeça torta de Ushikawa e Tamaru 007_JasonBourne_Batman. No primeiro livro havia isso, mas de uma forma harmônica, sem excessos. No segundo a coisa começou a ficar crítica. No terceiro é um Deus nos acuda. Cinco páginas e lá estava tudo denovo: seios redondos de Fukaeri, corpo torneado de Aomame... E fiquei com muita dó de Ushikawa. Não precisava avacalhar tanto com o coitado.

Bem, não tem muito o que fazer se você já leu os outros e com certeza está com comichão para ler o desfecho. Mas não vá com muita sede ao pote e leia sem muitas expectativas.
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Letícia 13/02/2022

1Q84 é uma longa história dividida em 3 volumes. É uma narrativa extremamente bela e filosófica. Em alguns pontos, eu parava para refletir e me perdia nos meus pensamentos. Nunca li algo parecido e que me deixasse tão intrigada, com certeza, leria novamente. No fim das contas, em outras palavras, é uma interessantíssima história de amor. Por não ser clichê é que ela é excepcionalmente boa.
Se eu pudesse escolher viajar para outra realidade, seria a de 1Q84.
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Janayna 27/05/2014

Odiei a trilogia
Incrível como uma estória tão interessante foi sabotada numa trilogia longa e massante. Este ultimo livro da série foi um desperdício de tempo tão grande. Se o leitor quiser, pode até pular os capítulos até a metade e só então encontrará o que de fato interessa. É uma pena, pois gostei tanto da Aomame...
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rodolfo 12/03/2021

valeu pela jornada
um pouquinho decepcionado com o fim, acho q essa sensação é coletiva, mas no geral vale a pena a trilogia.
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Archaos 28/09/2023

What a waste of time...
Sinceramente, quando entrou o Ushikawa na história eu tive esperanças. Esperanças que esse livro deixaria de ter esse ar de tanto faz, além de foco em cena de sexo e descrição de peitos totalmente desnecessária.
Esse livro saiu de uma ficção científica que tinha tudo pra ser boa, pra um romancinho PODRE, feio, oooo trem feio, filho, e o final? Totalmente meia boca!
No final das contas, eu torço é pro povo pequenino. A Aomame saiu de uma personagem protagonista tipo "as panteras", pra qqr coisa shoujo podre genérica.

Sinceramente, se você chegou até o livro 3 assim como eu em busca de respostas ou aprofundamento das relações, então nos dois perdemos nosso tempo. Espero que seja bem sucedido na próxima.

Se eu pudesse dar uma dica pra quem quer começar a ler essa trilogia podre, a dica que eu dou é: compra gibi da turma da Mônica, muito melhor.
Milaine 22/12/2023minha estante
Estou terminando o terceiro livro e NÃO AGUENTO MAIS a descrição de peitos e conteúdo sexual em toda cena aleatória




Moya2 31/01/2024

Enjoy the ride
O fim da trilogia, (que deveria ser um único livro), como de praxe nos livros do Murakami, mostra uma profundidade nos personagens, uma trama muito bem amarrada, mesmo que por vezes a realidade esteja ausente.

O detalhamento das cenas, do cotidiano, dos sentimentos e até da trilha sonora é incrível.

A história passeia livremente pela fantasia, contando com a visão dos personagens desencontrados, com um final que deixa pouco a desejar, e que faz o caminho trilhado valer a pena.
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Lu 16/10/2014minha estante
Que pena! É muito chato quando isso acontece, nos apaixonamos pela série, vamos com toda vontade até o fim...aí...acaba...sem o final esperado...sem muito sentido...muito chato! =/


Albuquerque 16/10/2014minha estante
Pois é, fiquei muito p... da vida! O primeiro e o segundo livro foram instigantes, muito bons! No terceiro nada na trama é explicado... o final feliz começa do nada, sem mais nem menos, e você fica pensando: "Ué? É só isso?".


anitya 28/10/2014minha estante
Concordo! O terceiro volume é bem inferior aos 2 primeiros.


Pri.Naca 03/08/2015minha estante
Fiquei com a mesma sensação quando terminei o livro 3, parecia até outro autor, outro livro. O Livro 1 é maravilhoso, o 2 te envolve ainda mais com as tramas, porém achei o 3 decepcionante.




Gus 04/02/2023

Murakami consegue te transportar e é tudo!
Eu li essa trilogia na época em que ele estava sendo lançado, ou seja, aos poucos. Lembro de ficar ansioso pela sequência e como no segundo livro fiquei tenso.
Eu não tenho muita paciência para algumas partes, breve, porém estão ali. Os momentos que ele descreve as mulheres e algumas outras ?coisitchas?. Ou isso mostra como ele é um bom escritor escancarando tudo? É? tá aí um questionamento.
Uma leitura muito gostosa, muitas referências culturais e óbvio, o Japão. Essa ficção me levou para um lugar na minha mente muito familiar, parecia que eu criança ainda e estava desbravando a minha mente, como criar mundos, como imaginar e etc.
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Liane Duarte 16/07/2023

Se considerarmos 1Q84 como um livro só, é o terceiro livro do Murakami que eu leio e sinceramente não entendo o hype. Esse terceiro livro de 1Q84 é insuportável. A adição dos capítulos com o Ushikawa é totalmente desnecessária, porque além de quebrar o ritmo anterior que, pra mim, era um dos poucos acertos na obra, adiciona páginas e conteúdo desnecessário ao enredo.

(tem spoiler aqui)
No fim, achei que o final deixou a desejar. Foi simplório pra um enredo que era complexo. Quer dizer que era só subir a escada e fugir do Povo Pequenino? Não senti firmeza. E claro que, mesmo com a protagonista conseguindo salvar ela, o amor de infância dela e o bebê deles, a preocupação dela seguia nos peitos e no fato deles serem pequenos e diferentes um do outro. Pelo amor de deus, que porre

Podem endeusar o quanto quiser, pra mim não basta de um velho bizarro (tinha 60 anos quando escreveu 1q84) que passa páginas e páginas falando sobre peitos, inclusive sobre peitos de uma adolescente.

Não tenho dúvidas que a história poderia ter sido muito boa, mas teria que ter sido escrita por outra pessoa. Talvez o que faltou aqui foi um ghost writer.
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Nadine 10/11/2019

A sensação que eu tive da série é meio uma coisa que o pai do Tengo disse no segundo livro: se você não entendeu sozinho, o que faz achar que vai entender com alguém explicando?

Acho que no final das contas, o livro não é sobre respostas, não é sobre a gente conhecer sobre o Povo Pequenino ou sobre o mundo 1Q84, é sobre a jornada de duas pessoas e como elas tiveram que ir para outro mundo para conseguirem se encontrar, e, no final, não interessa as perguntas sem respostas ou as lacunas porque eles estão juntos e juntos vão ficar. O terceiro livro levanta um monte de questões e não vai responder porque no final das contas não interessa, o buraco já fechou, a jornada já acabou e quem tinha todas as respostas levou elas consigo.
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Desirre2 26/07/2023

Absolutamente fantástico
Adorei a forma como Murakami descreve ações simples do dia a dia, e que ganham um toque mágico, especial, em suas obras. 1Q84 volume III foi resumido dentro da própria obra, com as seguintes palavras: "- Nós viemos para este mundo para que pudéssemos nos encontrar. Nós mesmos não sabíamos disso, mas esse foi o objetivo de estarmos aqui. Foi preciso passar por todos os tipos de complicações. Situações sem sentido, desprovidas de uma explicação plausível; situações estranhas, situações sangrentas e situações tristes. De vez em quando aconteceram coisas maravilhosas. Nós tivemos que fazer uma promessa e a cumprimos. Nós tivemos que enfrentar uma provação e conseguimos vencê-las. Estamos aqui por termos alcançado essa meta". Tal afirmação já descreve a obra sem delongas, que foi cheia de surpresas, estranhezas, momentos que senti MUITA DÓ do personagem envolvido, momentos esperançosos e muitos momentos tensos. Amei o tempo que investi nesta leitura.
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