1Q84

1Q84 Haruki Murakami




Resenhas - 1Q84


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nanaths 23/04/2023

Esse final me deu a maior ressaca literária desde Matéria Escura (e Matéria Escura me fez ler só quatro livros no ano). Que saga. Que. Saga.
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Pedro 17/12/2023

A melhor trilogia
Termino essa obra no dia do meu aniversário, a obra mantém a proposta, o ritmo das anteriores e a história continua cativante.
Tengo, Aomame, Tamura... foram companhias por meses. O fim é sempre triste, sentirei saudades deles, até do Ushikawa.
O universo criado, o enredo, os personagens são ótimos, se conseguimos entrar em sintonia com as obras, temos uma ótima experiência.
Tentei aproveitar cada momento nessa trilogia, confesso que li bem devagar os livros para não chegar nesse fim, mas faz parte e com certeza são obras que convidam a releitura de tempo em tempo. A melhor trilogia que li é essa, sem sombra de dúvida, termino os livros, mas as reverberações deles permanecem, um ótimo acontecimento para esse dia especial.
Obrigado por ler até aqui, abraços!
- Ho, ho
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Débora 07/02/2022

Esperava um final surpreendente?
Gostei, mas achei o livro 3 repetitivo e o final deixou muitas lacunas. O ?mistério? foi resolvido facilmente.
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Desirre2 26/07/2023

Absolutamente fantástico
Adorei a forma como Murakami descreve ações simples do dia a dia, e que ganham um toque mágico, especial, em suas obras. 1Q84 volume III foi resumido dentro da própria obra, com as seguintes palavras: "- Nós viemos para este mundo para que pudéssemos nos encontrar. Nós mesmos não sabíamos disso, mas esse foi o objetivo de estarmos aqui. Foi preciso passar por todos os tipos de complicações. Situações sem sentido, desprovidas de uma explicação plausível; situações estranhas, situações sangrentas e situações tristes. De vez em quando aconteceram coisas maravilhosas. Nós tivemos que fazer uma promessa e a cumprimos. Nós tivemos que enfrentar uma provação e conseguimos vencê-las. Estamos aqui por termos alcançado essa meta". Tal afirmação já descreve a obra sem delongas, que foi cheia de surpresas, estranhezas, momentos que senti MUITA DÓ do personagem envolvido, momentos esperançosos e muitos momentos tensos. Amei o tempo que investi nesta leitura.
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Thiago 14/10/2014

Três livros, uma resenha.
Apesar de ser uma obra escrita em três livros, será feito apenas uma resenha crítica neste campo destinado ao terceiro e último livro.

Preliminarmente, a nota 2/5 não é por causa do final que muitos julgam fraco, mas porque a narrativa considero mediana, com alguns tons considerados fracos. Os motivos para tanto, pelo que já li nas outras resenhas, já forma esclarecidos.
Para os demais livros dei nota 3/5.

Agora sobre o final...
O final é bom na medida que segue o ritmo do terceiro volume. Se alguém queria um livro de ficção científica com explicações sobre o povo pequenino, a crisálida de ar, e a seita religiosa, pode não ter entendido a abordagem do livro, ou simplesmente no momento que estes fenômenos fictícios apareceram eles sugaram a atenção do leitor.

O livro, ao meu ver, é sobre duas pessoas que precisam de fato encarar seus passados que outrora haviam fugido.

Aomame passou sua vida assombrada por um passado de uma vida ao lado de uma seita religiosa extremista, que por não entender a fez fugir ainda muito jovem.
Para tanto ela é enviada para um mundo onde há uma seita que ela também não consegue entender. A grande diferença é que agora ela não pode fugir. Precisa encarar esta nova realidade para resolver assuntos dolorosos do seu passado.
A cena no final em que ela faz a oração que representa a seita da sua infância é emblemática. Ela ainda não concorda com os métodos e dogmas da religião que mutilaram sua infância, mas ela agora os entende e respeita.
Outra cena importante é o momento em que ela vai matar o Líder da seita do mundo paralelo. Pela primeira vez ela passa a ouvir o que aquela seita representa e o tamanho da crença de seus membros. Aomame não concorda, ainda o quer morto, mas simpatiza com as palavras do Líder. Aprende que não precisa concordar, apenas precisa respeitar.

Já para Tengo a entrada neste mundo paralelo é para resolver assuntos de seu passado em relação ao turbulento relacionamento com sua pai. Ele igualmente fugiu de casa, fugiu do seu passado.
A cidade dos gatos é uma excelente metáfora para a participação de Tengo no livro. Ele precisava resolver sua passado para deixar definitivamente a cidade dos gatos.
Emblemático a é cena da jovem enfermeira que era uma encarnação da sua mãe (ou algum simbolismo que a representava). É só lembrar que ela conta para o jovem escritor que já havia morrido uma vez da mesma forma que sua mãe morreu na explicações de Ushikawa.
A jovem também o acompanha no velório de sua pai, fechando assim um arco importante na historia de Tengo, mostrando que depois de passado turbulento de traição, remorso e raiva, houve uma reconciliação, mesmo que simbólica.

E por último o fato de eles terem se encontrado em hipóteses que simbolizam tudo de ruim e que eles queriam fugir do passado. Ela acompanhando a mãe para evangelizar e ele acompanhando o pai para cobranças de TV por assinatura.
Se este passado tormentoso os uniu, era óbvio que para deixar o mundo que os trouxe para encarar e resolve-lo, teriam que fazer juntos.

Bom, esta resenha fiz em uns 5 minutos no trabalho e nem pude revisar. As coisas foram vindo na cabeça e eu fui escrevendo. Tenho certeza que faltaram muitas coisas. Depois vou revisar, colocar mais elementos para defender meu argumento e estruturar melhor o texto.

Marco 06/12/2014minha estante
Cara, sua resenha foi excelente.
Explicou um monte de coisa que teimava em não querer se lucidar na minha cabeça.

SPOILER
Agora, você saberia me dizer o que representava o fato de um "fantasma" ou uma manifestação do pai de Tengo fazendo as cobranças da NHK na porta dos três personagens principais?


Thiago 10/03/2015minha estante
Olá Marco,
já faz um tempo eque li a obra, mas vou tentar puxar na memória para te responder. O pai de Tengo passou a vida inteira na mesma profissão. O que fazemos nos molda como pessoas, passando a incorporar na nossa personalidade. O pai foi uma ponte entre Aomame, que foi efetivamente para a realidade paralela, e Tengo, que ficou entre os dois mundos.
Preciso ler novamente os livros para responde melhor sua pergunta. Abraço.


Kelvin 04/05/2016minha estante
Bem, ironicamente a narrativa é o que mais me prende nos livros do Murakami. Na minha opinião, é aula de escrita. Quantos autores se perdem numa narrativa cheia de termos técnicos e ou muito cultos que dificultam a experiência de leitura? Gosto dessa forma lenta e, digamos, acho que é um traço da cultura oriental. Em alguns animes/mangás, por exemplo, é facilmente perceptível essa tendência dos orientais de focar mais nos pensamentos e sentimentos dos personagens e "enrolar" uma história (na verdade,não é enrolar, pois, como você mesmo disse, o objetivo do livro não é oferecer uma literatura de suspense com ficção científica) até fazê-la chegar ao ápice.




Bruno.Souza 21/06/2022

Fuga para outro mundo não te livra de perguntas.
O que posso tirar desta trilogia? É que ela tinha muito a dizer, mas o autor escolheu apenas falar.
Transcrições inúteis, vários furos no próprio conceito da história, e um autor que queria a todo momento provar ao leitor que era um ser ?culto?.
O desfecho foi previsível e preguiçoso. A conclusão não nos faz querer pensar nas perguntas não respondidas, mas em como as pretenções do autor estragaram a obra.
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Edméia 27/12/2020

*Uma história de amor !!!
Neste terceiro volume, aparece o personagem Ushikawa,
advogado esperto, experiente que irá trabalhar para
o grupo Sakigate !
Aomame se vê confinada, Fukaeri cumpre a missão
dela, Tengo quer encontrar Aomame; Sakigate precisa saber
sobre Aomame e o Povo Pequenino se vê numa situação muito
difícil !
Na verdade, o que eu mais gostei nesta trilogia
de Haruki Murakami foi das histórias com as quais ele
recheou toda a narrativa principal e a descrição do
tempo, das nuvens, da lua que ele faz ! Por falar em
lua, ela possui um papel muito significativo nessa
história !!!
Aparecem muitas vezes as palavras : rádio, música,
corvo, nuvens, coruja, floresta ... o fantástico, o
sobrenatural se mescla com a realidade ! Chega uma hora
que juntamente com os personagens principais, você também
se vê em dúvida se eles estão vivendo em 1984 ou em 1Q84 !
Os mundos se misturam, se fundem ! É interessante !!!
Gostei muito das histórias de Tamaru ! Sempre que
o texto começava a falar sobre este personagem, eu me
sentia mais envolvida com a história !!!
Tamaru foi uma criança sofrida !Aomame também por
causa da religiosidade dos pais ! Tengo também por causa
do trabalho do pai e do desaparecimento da mãe dele !
O final do livro me agradou ! Acredito que Haruki
Murakami, de propósito, criou um final que , futuramente,
se ele quiser, poderá escrever o volume 4 desta história,
transformar a trilogia numa tetralogia !
Não pretendo reler esta trilogia porque não compreendi
algumas coisas, por exemplo : o que o Povo Pequenino
queria ?! Qual era a função dele no mundo 1Q84 ?! Não
entendi !!!
De zero a cinco, dou nota 3 para esta trilogia !
Por quê ?! Porque a leitura é densa, lenta; são poucas
as ações ! Mas, todavia, tenho alguns e-books do Haruki
Murakami no meu kindle e quero lê-los ! É bom saber como
vive, pensa, sente e age o povo oriental !!!

*Guaratinguetá, Dezembro de 2020.




site: www.mesadeestudo.blogspot.com
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Lali 05/08/2021

Uma finalização perfeita para a trilogia de Murakami. Os três livros mantém a mesma densidade e fluidez. Uma distopia envolvente. Condução impecável.
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Luciana 27/12/2013minha estante
Pois é. A ênfase se deu apenas no romance, com um final previsível e toda a fantasia e suspense (elementos que nos prenderam à leitura) ficou em segundo plano. Decepcionante.




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Camila 17/08/2021

Uma viagem total! Adorei esse livro.

Em alguns momentos achei as descrições e divagações excessivas (3 livros de fato parecem ser demais para contar essa história), mas elas contribuíram para que eu me sentisse inserida dentro do livro e me afeiçoasse muito às personagens.

Um ponto positivo para quem gosta de realismo fantástico é que os elementos fantasiosos são narrados com tanta naturalidade que eu sinceramente questionei meu senso de realidade. Impressionante.

Comentei com um amigo - quem me indicou o livro - o quanto o final me deixou cheia de perguntas sem respostas e ele falou que a graça era justamente o fato de que nem tudo precisa ter uma resposta. Foi uma grande lição para conter a ansiedade e também me deu a chance de imaginar o final que me agradaria mais. Paz.
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Mikael 08/10/2020

Bom, mas decepcionante
Eu sempre ouvi falar que o final de 1Q84 era decepcionante e sempre tive curiosidade de descobrir o porque. Após terminar, eu entendi o que desagradou muitas pessoas - a completa ausência de respostas aos mistérios e questionamentos que Murakami jogou durante a trilogia. Todavia, eu discordo deste apontamento, pois não acho que a história necessite de explicações. Inclusive, acho que ele deixou bem claro desde o início que as respostas não eram o foco principal da história

Então o que me desagradou?

Eu acredito que exista um limiar entre a ausência de respostas e a ausência de história. Eu não precisava saber o que é o povo pequenino, qual o significado maior da religião, o que é, de fato, 1Q84. Mas acho que Murakami pecou ao não explorar mais este lado da história, tornando o terceiro livro extremamente monótono.
Eu gosto de contemplação, reflexão e ficar no silêncio da mente dos personagens, o problema é que depois de dois livros disso, o terceiro fica redundante. Já não tem muito mais o que falar sobre a psique do Tengo e Aomame, e parece que ficamos andando em círculos, ouvindo coisas que já sabemos ou informações que não acrescentam nada relevante a essa altura do campeonato

Porém, a maior falha para mim, é o personagem Ushikawa. Ele não acrescenta nada à história, fica descobrindo informações que já sabemos (e no nível de um sherlock holmes, fazendo ligações absurdas e inusitadas), e foi um desperdício não usá-lo para nos fazer conhecer melhor a religião. Honestamente, depois de 900 páginas de desenvolvimento de personagem, você já não tem paciência para desenvolver um novo personagem do zero.

1Q84 é uma obra incrível, porém este terceiro volume enfraquece seus antecessores, pois parece que Murakami já não sabia mais o que fazer e nem qual caminho seguir - ou até pior, mudou de ideia e decidiu levar a história para outro rumo, deixando para trás tudo que foi colocado anteriormente. Este livro poderia muito bem ter sido diluído para fazer uma obra de dois livros. Mas no todo, merece ser lido
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Giovanna 05/11/2015

1Q84 foi meu primeiro contato com Murakami e ele realmente me surpreendeu. Os dois primeiros livros foram incríveis, devorei cada palavra e ficava imaginando os possíveis desfechos, mas nessa resenha irei comentar apenas sobre o terceiro livro.

Quando comecei a ler as resenhas me surpreendi com a quantidade de pessoas que não gostaram do final. O que eu mais li foi comentários de pessoas insatisfeitas porque o Murakami acabou não revelando muita coisa sobre o Povo Pequenino ou sobre Sakigake. Claro, você tem o direito de não ter gostado, é a sua leitura e cada um se conecta com a obra de uma forma diferente, mas eu, particularmente, não concordo que isso estragou a obra.

Para mim 1Q84 sempre foi sobre Tengo e Aomame, sempre foi sobre como eles nunca conseguiram esquecer seu passado e como isso interfere no seu presente. Depois de 20 anos, eles continuam sendo assombrados pelo que passaram na infância e é no mundo de 1Q84 que eles terão uma nova chance de tentar lidar com as coisas do qual fugiram: Aomame se envolve com outra seita e Tengo precisa resolver as coisas com seu pai. E, com essa segunda chance, eles irão se questionar porque nunca tentaram encontrar a única pessoa que os compreendia.

Para mim 1Q84 sempre foi o mundo ao qual Tengo e Aomame precisavam se perder para se encontrar, tanto eles mesmos quanto o outro. Afinal, se foi o passado que os uniu, precisavam resolvê-lo e sair deste mundo juntos. Acho que no fim está tudo ali, escondido dentro de uma crisálida de ar. Como disse o pai de Tengo: "Se você não consegue entender alguma coisa sem receber explicações, significa que continuará não entendendo, apesar das explicações".
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Cy 23/08/2023

Perfeito
Acredito que o final foi exatamente como deveria ser. Não sei explicar, mas qualquer livro de fantasia/ficção gera expectativas, que podem ser decepcionantes ou não, mas apesar da ansiedade em saber o que iria acontecer, Murakami escreveu a história de um jeito que o final é o final, uma resolução bem satisfatória pra realidade dentro do livro, e é isso, sem tirar nem por. A escrita continuou envolvente, cheia de mistérios, e outros sendo desenrolados e desvendados. Que trilogia incrível.
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