A letra escarlate

A letra escarlate Nathaniel Hawthorne




Resenhas - A Letra Escarlate


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Carolina Del Puppo 23/05/2023

Não perdi nenhum segundo ao ler esse livro, só foram ganhos
Eu chorei com a perfeição que é a escrita desse autor, eu poderia ficar aqui só elogiando as escolhas das palavras, mas, óbvio que a história faz jus a sua denominação de clássico. Qualquer escritor sonharia em ter tal maestria ao tecer ideias tão verdadeiras, pensamentos tão harmônicos de forma tão competente quanto Hawthorne fez em sua obra magna, a letra escarlate.
Sensacional ?
Menard 24/05/2023minha estante
Bah quero ler também!




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Wania Cris 12/05/2023

Não é releitura se tiver sido ouvido e não lido...
Livro escolhido para testar se a tecnologia de audiobook teria sido feita pra mim... e não, não foi.

Escolhi um livro já lido para ter o conhecimento prévio da estória pra ajudar na percepção, mas, me perdi e me distraí em várias passagens. É preciso muita concentração para acompanhar e isso é um problema para mim...

Pra quem consegue, é uma opção para viagens longas e longos tempos ociosos em deslocamentos.
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Crixtina 10/05/2023

História tocante
? Nenhum homem pode usar durante muito tempo uma cara para si e outra para a multidão sem que por fim chegue a não saber bem qual delas é a verdadeira.?
Só achei muito repetitivo e descritivo porém a história é interessante
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Gabrielli 07/05/2023

Maravilhoso
A completa definição de romance gótico, mas com uma heroína quase romântica numa sociedade histórica realista. Adorei a criação do autor e não à toa é ainda considerado o maior romance americano.
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LAvia 03/05/2023

Achei esse livro um porre mds tá certo que foi escrito em sei lá mil oitocentos e bolinha mas é claramente o retrato de como os americanos da época viam os indígenas de maneira extremamente racista, a mulher só por andar na floresta já era vista como bruxa enquanto um cara que chega na cidade do nada e com um indígena vestido da maneira mais esquisita possível é um ser enviado de Deus ?????????
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Cláudio 30/04/2023

Clássicos?zzz
Eu gosto bastante de conhecer os clássicos e entender sobre eles. a linguagem da letra escarlate é bem arrastada a narrativa acaba sendo bem monótona no geral, não se tem muitos altos e baixos. é com certeza uma história como um certo espelho da sociedade onde a mulher paga pelo que o homem também tem culpa enquanto por muito tempo ele se safa, e a pobre coitada que paga pela vida basicamente toda, mas é envolvente e pra época bastante inovadora
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Felipe Berlofa 27/04/2023

Muito mais que uma história de vergonha moral
"É curioso, no entanto, como às vezes muito tempo pode se passar até que as palavras habitem as coisas; e com que segurança duas pessoas que decidem evitar certo assunto são capazes de chegar ao exato limiar de acesso a ele para, em seguida, afastar-se em tê-lo tocado."

Nota: 4/5
Editora: Penguin Companhia

Escrito em 1850 por Nathaniel Hawthorne, "A Letra Escarlate" é um dos principais romances clássicos da literatura norte-americana; e mesmo com uma premissa relativamente simples, a história nos prende.

A narrativa se passa em uma Boston puritana, no século XVII, e conta a história de Hester Prynne, uma mulher que ao vir viver no Novo mundo e esperar dois anos por seu marido, acaba se envolvendo em um adultério e nascendo desse pecado uma criança, a pequena Pearl. Assim, Hester é condenada por seu pecado e forçada a usar uma letra "A" escarlate em seu peito como símbolo de sua culpa. Em sua condenação, ela reconhece o seu esposo que veio do Velho Mundo, e ao conversarem, Hester decide não contar que o recém-chegado é seu marido, mas em contrapartida, o homem decide viver naquele vilarejo com outro nome e profissão, decidido a descobrir quem é o pai de Pearl e buscar vingança.

Dentro desse enredo, o livro acaba desenvolvendo uma reflexão sobre a moralidade e a hipocrisia da sociedade puritana da época e sobre a natureza do pecado e do perdão. O destaque de minha leitura vai para a personagem Hester, uma personagem que se demonstra forte e determinada ao recusar a se submeter às expectativas da sociedade, e luta para criar sua filha sozinha, apesar da vergonha e do estigma que a acompanham. Perceberemos ao longo do livro como ela enfrenta o desprezo e a hostilidade dos outros habitantes da cidade e como essa noção sobre ela se transforma ao longos dos anos.

O livro também apresenta personagens complexos que moldam todo esse contexto puritano do século XVII; desde o reverendo Arthur Dimmesdale, trazendo todo esse embate e viés religioso e calvinista dos tempos presente na obra, e o governador Bellingham, que representa a autoridade corrupta da sociedade puritana.

Mesmo sendo uma obra onde conseguimos sacar desde o começo seu desenlace e seus plots, a escrita de Hawthorne torna a obra hábil, consegue te manter interessado. Nesta edição primorosa da Penguin Companhia, encontramos uma tradução maravilhosa e um posfácio da professora Nina Baym que nos situa melhor dentro do contexto do autor e uma análise sobre os papeis das personagens e como elas conduzem a trama.

"A Letra Escarlate" é um livro que oferece uma visão fascinante e perturbadora da sociedade puritana da América colonial e que ainda é relevante nos dias de hoje. E como desde o início da obra, ela se propõe a discutir uma história de "dor e fragilidades humanas" e não somente sobre culpa e julgamento moral.
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Isa 26/04/2023

Tenha em mente que o livro foi lançado em 1850!
A história é muito envolvente e te prende. Você quer saber o que vai acontecer! Porém tinha que me lembrar várias vezes que é um livro que reflete o pensamento da época em que foi lançado. E como é bom termos deixado esses pensamentos e costumes para trás!
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Naienne1 24/04/2023

Muito bom, mas parado
A princípio achei que a grande questão do livro seria quem é o pai da garotinha, mas definitivamente isso não é um mistério kkk é bem óbvio.
Vi muitas pessoas reclamando sobre o livro ser parado (o que realmente é) mas não achei isso um problema, não. O livro tem outro objetivo, transmitindo a mensagem de outra forma.
A linguagem é meio rebuscada mas nada que não dê pra entender, recomendo sim.
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Leonardo.H.Lopes 21/04/2023

A Letra Escarlate: “Uma história de dor e fragilidade humanas”
Na Boston de meados do século XVII, Hester Prynne, uma mulher casada que veio do Velho para o Novo Mundo sem o marido, que viria posteriormente, depois de transcorrido dois anos de sua chegada sem notícias de seu cônjuge, se envolve em adultério com um homem e, desse pecado, nasce uma criança. Ela, então, é condenada por aquela sociedade puritana a utilizar a letra A, de adúltera, escarlate no peito e a viver proscrita naquele meio.

Contudo, no momento de sua vergonha pública, situação na qual se nega veementemente a revelar seu amante, a mesma reconhece seu marido na multidão. Ao conversarem, Hester concorda em nunca revelar que o homem em questão é seu marido e ele viverá como um médico, com outro nome, também naquele seio, procurando descobrir quem cometeu o pecado com sua esposa em busca de vingança.

Sete anos se passam e a criança de Hester cresce. Costurando e fazendo caridades, Hester passa a ser tratada de outra forma por aquela sociedade que, apesar de sempre cochichar acerca do pecado da mulher, passa a ver o A bordado em seu peito como A de abençoada ou anjo.

O mesmo, contudo, não acontece com o amante, que nos é revelado paulatinamente ao longo do texto. Se negando a revelar seu pecado, o amante de Hester se degenera psicologicamente até o derradeiro final.

Com toda certeza, o enredo desse livro é muito mais complexo do que o escrito. A história não possui muita ação, mas a escrita de Hawthorne é uma escrita de grande qualidade, uma escrita bela, lírica, que faz o leitor apreciar a estética em detrimento do próprio enredo.

A história de Hester, sua filha, seu amante, seu marido e todos naquela comunidade é uma história que denuncia a dor e a fragilidade humanas. Hester com certeza é uma personagem feminina forte, que se redime ao expor seu pecado e acaba por ser muito mais moral do que todos aqueles puritanos que a julgam durante todo o livro. Seu marido se deforma pelo rancor, pelo desejo de vingança. Seu amante, o verdadeiro amor da vida de Hester, repreende quem ele é, o que fez, e nada faz ao ver a mulher com quem comungou pecado sofrendo sozinha, indefesa no cadafalso enquanto era interrogada pelas autoridades na frente de todos e enfrentando comentários hostis das senhoras castas da redondeza.

Esse livro diz muita coisa e ainda tem muito para dizer, afinal passou no teste do tempo e sobreviveu até os dias atuais. Não é atoa que Calvino definiu os clássicos como livros que nunca acabaram de dizer o que tinham para dizer. Merece leituras e releituras.

Seguem alguns trechos:

“Os fundadores de uma nova colônia, seja qual for a utopia sobre a virtude e a felicidade humanas na qual tenham projetado de partida, invariavelmente aceitam, como uma de suas primeiras necessidades práticas, escolher um pedaço de terra virgem para servir de cemitério e uma segunda porção de terreno para construir uma prisão.”

“Quando uma multidão ignorante tenta enxergar com os próprios olhos, fica por demais sujeita ao engano.”

“Penso que deve ser melhor para um sofredor poder exibir livremente seu martírio, como faz essa pobre mulher, Hester, do que ter de mantê-lo oculto no coração.”

“É mérito da natureza humana o fato de que, se o egoísmo não entrar na equação, amamos com muito mais facilidade do que odiamos.”

“O amor, seja ele um recém-nascido ou um renascido de uma dormência como que de morte, deve sempre criar o brilho do sol, enchendo o coração de tamanha radiância que transborde para o mundo exterior.”
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leiturasdaursula 21/04/2023

Se sobreviver ao primeiro capítulo, ficará tudo bem
O livro se passa na cidade puritana de Boston, no século XVII, e conta a história de Hester Prynne, uma mulher condenada por adultério e forçada a usar uma letra "A" escarlate bordada em sua roupa como um símbolo de sua vergonha pública.

Ao longo do livro, acompanhamos a jornada de Hester para enfrentar o escárnio da sociedade e a opressão religiosa, ao mesmo tempo em que tenta manter sua dignidade e criar sua filha sozinha. Ela é ajudada por um misterioso homem chamado Arthur Dimmesdale, que também está sofrendo internamente com a culpa por seu envolvimento no adultério de Hester.

"A letra escarlate" é uma obra-prima da literatura americana, conhecida por sua prosa poética, simbolismo e crítica à hipocrisia religiosa. Hawthorne oferece uma visão perspicaz sobre a natureza humana e os perigos da repressão sexual e social. O livro é uma reflexão sobre a luta da alma humana entre o pecado e a redenção.

Embora a trama possa ser um pouco lenta em alguns momentos, o livro é cativante e profundamente comovente. A mensagem de esperança e amor no meio da adversidade é atemporal e continua a inspirar os leitores de todas as idades. Recomendo "A letra escarlate" a todos que procuram uma leitura profunda e significativa.
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Eduardo Trotsky 12/04/2023

Um clássico previsível
Depois que soube da história da Letra Escarlate por alto, decidi que teria que lê-lo pelo menos uma vez na minha vida para ter a certeza de que a história é mesmo tão boa quanto outras pessoas falam.
Dito isso, não foi uma leitura tão agradável pra mim. Não é o primeiro clássico que leio, mas foi o primeiro que me trouxe uma sensação de lentidão na leitura (pelo vocabulário). Para mim, o enredo da história funcionou apenas na sinopse, pois o ritmo lento e a falta de carisma de boa parte dos personagens tornam a leitura ainda mais densa e cansativa. As minhas teorias se confirmaram logo nas primeiras páginas (por isso achei previsível).
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Franklin Moreno 11/04/2023

A letra escarlate
Acredito que o que mais me incomodou neste livro foram as 50 páginas de introdução contando sobre a vida de Hawthorne. E as vezes que a escrita do livro não fluía em nada.
Tirando esses pontos (introdução chata que ninguém liga e o andar de tartaruga no livro que não acrescenta benefício nenhum), gostei da profundidade da história em alguns pontos e de como ela foi contada. Dá bastante margem para interpretação e para imaginação do leitor, onde o autor deixa em aberto alguns pontos da história e isso é muito bom para a leitura. O cenário é estático, porém quem lê da um significado totalmente diferente para ele e para os personagens envolvidos.
Por fim, se eu tivesse tentado ler esse livro por puro interesse, teria abandonado na introdução. Mas como tentei ler um pouco a cada dia mesmo tentando na marra ler algumas partes irritantes, consegui terminar bem.
Tipo aquele filme chato que a gente tem aversão, mas quando sentamos pra assistir com alguém por não ter nada pra fazer, ele se torna um pouco menos chato e um pouco mais interessante.
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