A letra escarlate

A letra escarlate Nathaniel Hawthorne




Resenhas - A Letra Escarlate


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Luisa647 30/09/2022

Sempre é a mulher que paga o pato...
Em uma sociedade patriarcal, a mulher sempre será a culpada e julgada pelos erros, mas os homens sempre serão perdoados, mesmo que esses erros sejam causados pelo casal. Aqui nessa história, não era um casal propriamente dito, mas um romance proibido, uma tara pecaminosa, que fez com que ambos pagassem por esse pecado. Ela, com a letra A de adúltera pregada no peito bem grande para todos verem. Marcada pela sociedade. Ele, com sua culpa o consumindo por dentro, somatizando toda a vergonha, a mentira, o desejo proibido, tendo que guardar esse segredo que o consumia a cada dia. A história se passa na Salem (Massachusetts) do século XVII, colonizada por puritanos vindos da Inglaterra. Essa sociedade altamente conservadora, cheia de regras e moralismo hipócrita, acaba gerando uma tragédia na vida de duas pessoas que se amavam proibidamente. A mulher considerada adúltera, carregou sozinha esse fardo imposto por essa sociedade. E quando o segredo dele vem à tona, o abalo na população é irremediável. Uma história bem sombria com um final surpreendente.
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Lohan Pedro 29/07/2023

Nada de novo sob o sol..
? A Letra Escarlate, de Nathaniel Hawthorne. ?

Inicialmente é preciso dizer que nesta edição temos uma introdução enorme e desnecessária. Não acrescenta nada de importante na leitura. É metade do livro, sério, tem que ter coragem viu (e o pior é que eu li).

Eu poderia falar mil coisas e como o moralismo perpassa por esses dizeres. Mas eu gostaria de ser bem seletivo em relação a criança Pearl.

Sabe aquela galera que defende a vida, mesmo que aquela criança venha para uma vivência desgraçada neste mundo (e que depois que nasce, viram as costas)? Então, é esse tipo de gente que tem nessa história. E é igual aos dias atuais, não fazem questão nenhuma de demonstrar que são pessoas ruins, mas como sempre, em nome de Deus elas destilam ódio e se acham intocáveis além de boas por isso.

É incrível como as coisas se repetem. Durante toda a leitura, minha única preocupação era como essa criança ao crescer seria afetada por tanto destrato que Hester (sua mãe) passava e isso refletia em Pearl também.

Longe de mim querer falar alguma coisa de Hester Prynne e seu possível pecado (há moralismo em discutirmos isso). Pois durante o decorrer da história a única pessoa que de fato sofreu foi ela, automaticamente sua filha também sentia esses reflexos.

É inegável o quanto a mulher sofre em uma sociedade dominada por homens e religião. E isso fica escancarado em A Letra Escarlate.

? O que você vai encontrar no livro? ?

? Falso moralismo;
? Ódio em nome de Deus;
? Muita reflexão em relação à religião, gênero e sociedade.

That's all.
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Bruna_Claudina 08/12/2022

Clássico
Adorei conhecer essa história, embora algumas pessoas tenham achado as descrições maçantes, eu amei de verdade. As colocações sobre moral, dentre outras reflexões me marcaram bastante.
Admirei a força da protagonista, que não se dobrou em momento nenhum, ao mesmo tempo, que me decepcionei com um personagem exatamente pela sua covardia.
Torci para um final feliz, infelizmente não veio, mas quem já leu alguns clássicos sabe que finais felizes são raros KKKKKKKK..
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Nath 25/07/2023

Melhor do que o esperado
Tava curiosa por ser um clássico americano, mas ao mesmo tempo temerosa (pelo mesmo motivo rs). Mas surpreendentemente eu gostei bastante do livro, o primeiro capítulo não entendia o porque de tanta conversa, mas do capítulo dois em diante as coisas se tornaram mais claras e dispersou uma curiosidade.
Por ser curto, é muito tranquilo de ler e você realmente fica interessado em saber o desfecho, que pra mim foi bem satisfatório.
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Mariana Rodrigues 29/01/2023

A Letra Escarlate
Aclamado desde seu lançamento como um clássico de Nathaniel Hawthorne, o livro "A Letra Escarlate" é um retrato dramático e comovente da submissão e da resistência às normas sociais, da paixão e da fragilidade humanas, e uma das obras-primas da literatura mundial.
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marigeat 27/04/2022

Demorei 4 meses pra ler esse livro, claro que intercalando com outras leituras mas o enredo que achei que fosse me pegar muito (afinal se passa mais ou menos na época da inquisição) não me prendeu tanto quanto eu gostaria, gostei da escrita mas também não amei, e olha que sou acostumada a ler clássicos, enfim, vale a pena ler por ser um livro consagrado da literatura mundial.
Gadi 14/05/2022minha estante
Faço das suas as minhas palavras.




Elizangela 24/06/2020

A primeira feminista
A letra escarlate nos fala da história de Hester Prynne. Considerada a primeira heroína da literatura americana, Hester deverá lutar contra o preconceito, o puritanismo religioso e o patriarcado para criar uma filha ilegítima. Deixando em segredo o nome do pai da criança e de que seu marido está na cidade, ela busca viver de forma honesta e solitária.
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08/08/2020

Viver com segredos nos liberta ou aprisiona?
A Letra Escarlate é uma obra literária bastante aclamada que nos traz um romance numa cidade pequena, puritana e bem marcada pela religiosidade. Trazendo a análise para os dias atuais fica muito nítido o tratamento para com a mulher, mais julgador e desonesto do que hoje, porém, tão injusto ou absurdo quanto ainda se faz. Para mim foi meio difícil termina-lo pela demora dos acontecimentos e riqueza de descrição em frases que poderiam ser mais curtas e passar o mesmo significado, porém sabemos que isso era uma certa característica da época.
Hester é julgada por ter engravidado de um homem o qual não era seu marido, e assim submetida a utilizar a letra “?A”? vermelha viva como o fogo em seu peito como marca do adultério, da imoralidade, para que todos pudessem olhar, apontar e evita-la. Sua filha, Pearl é tão julgada e mal observada quanto pelos “?cidadãos de bem, livres de pecado” da cidade?. Cogitam até mesmo em um dado momento retirar a menina de sua mãe para que esta pudesse receber os devidos “ensinamentos divinos”, acreditando assim, que Hester fosse incapaz de dar as devidas referências à menina ou educa-la de forma adequada.
Desde o princípio fica bem claro que o marido de Hester está ausente por muito tempo e que a mesma chega a cogitar que ele possa estar morto. Para mim foi muito claro também desde o ínicio quem é o pai de Pearl. Este [spoiler] por sua vez sofre calado, trazendo elementos alegóricos como a dor no peito (no mesmo lugar onde a letra de Hester fica presa) e a doença se acometendo de seu físico, as dores da alma do rapaz transparecendo em sua face, em seu corpo. A paixão e o segredo ardendo no peito do homem e o consumindo por dentro.
Mais tarde o marido de Hester retorna a cidade e faz um trato com a mulher de não dizer às pessoas quem ele era, motivo esse para que ele pudesse buscar vingança contra a pessoa que havia engravidado sua mulher e de certa forma contra ela também. [/spoiler]
O livro me trouxe a reflexão de que desde sempre a mulher não tem o direito de ter segredos quando se trata de algo “imoral”, ou que possa ir contra o conservadorismo de uma sociedade. Enquanto ela carregava estampada primeiro em seu corpo, uma barriga crescendo, mostrando seu ato, o homem passava ileso, sem ser mencionado. Depois, a mulher estampava a letra escarlate viva em seu peito para que nunca fosse esquecida e fosse repudiada, enquanto o homem sofria com sua “letra” escondida queimando em segredo. Daí podemos puxar outra reflexão: até onde vale a pena esconder algo tão forte que nos consome? Expor o ato os liberta ou os aprisiona?
Amor, ódio, egoísmo e perdão, o que é certo ou errado dentro de uma sociedade, dentro de determinados ensinamentos?
Enfim, o livro nos traz pensamentos críticos, apesar da falta de dinamismo em sua trajetória.
Mariah 20/03/2021minha estante
Cuidado capaz da Uerj roubar esse titulo tema de voce ficou identico kkk




Mara Marques 15/12/2022

Um romance brilhante, uma mulher à frente de seu tempo.
O livro é um exemplo inovador de um novo gênero dentro da ficção do século XIX, o romance psicológico, simples e profundo, abordando questões morais complexas.
Na comunidade puritana de Boston do século XVII (perto da antiga Salem), uma jovem, Hester Prynne, é publicamente punida e humilhada por cometer adultério e dar à luz uma filha ilegítima, uma menina chamada Pearl. Obrigada a usar um "A" escarlate bordado e preso na parte frontal de seu vestuário, Hester lentamente se redime aos olhos da sociedade puritana. Ao longo de sete anos, ela é confrontada com sua dura realidade e com a presença dos dois homens de sua vida: seu marido, ausente e dominador e o seu amante (um pastor e um homem sensível). A verdade sombria de suas responsabilidades emocionais e falhas está diante de si o tempo todo, a lembrá-la de suas atitudes pecaminosas. Após sete longos anos de dolorosa reabilitação, ela emerge como uma mulher forte e inspiradora, enquanto o pastor Arthur Dimmesdale, o pai de sua filha, definha de vergonha e remorso.
No entanto, em contraste com a força dessa mulher, está a passividade do amante que, mesmo atingido pelo remorso, não assume suas responsabilidades até o fim do livro e o desfecho da história. É notável também a crueldade do marido que faz de tudo para vingar-se do adultério. Mas o que mais chama a atenção é a hipocrisia de uma sociedade que, movida por princípios “religiosos”, nega exatamente o que a religião cristã mais prega: o amor e o perdão. Incapazes de perdoar e dar uma segunda chance a Hester (e também sua filha Pearl), as ações da comunidade são cheias de preconceito e esvaziadas do que o cristianismo defende, desde as autoridades clericais até a camada mais leiga da população de Boston.
A Letra Escarlate é um livro surpreendente cheio de simbolismo: o processo de autoconhecimento de Hester Prynne, o reconhecimento de seu pecado e sua redenção final, pontuadas por momentos de confronto com o pastor Dimmesdale, é absolutamente convincente e, às vezes, profundamente comovente. O aspecto mais notável e original de “A Letra Escarlate” está na personagem Hester Prynne, uma heroína que, sem dúvida nenhuma, foi uma das pioneiras na expressão dos sentimentos femininos e da liberdade de pensamento de uma mulher, mesmo lutando consigo mesma e com sua sexualidade em uma sociedade patriarcal, moralista e hipócrita.
O autor, criado em uma tradicional família puritana transfere para as páginas do livro seus próprios questionamentos sobre as interpretações religiosas e o impacto delas na vida real, a partir dos sofrimentos da protagonista principal. Ele destaca as motivações das personagens para identificar o pecado, a graça, a moral e a boa conduta. Ao mesmo tempo, há no texto o repúdio à intolerância, ao fanatismo e ao dogmatismo religioso. Não se assustem com a linguagem rebuscada, ainda assim é uma leitura recomendada, um clássico da literatura ocidental.
Vale notar que o livro foi adaptado para o cinema, com o mesmo título, porém sem corresponder totalmente à narrativa do romance (como geralmente acontece). Assisti novamente ao filme depois de ler o livro, e as diferenças são gritantes, além de perder muito do caráter psicológico e de dar um desfecho totalmente diferente ao do livro. Mas vale assistir, para comparar e ainda assim, decidir pelo livro!


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Mila.Soraia 21/09/2020

É um retrato do puritanismo que marcou o início da colonização dos Estados Unidos,. Acompanhamos os dilemas das personagens que se vêem divididas entre um ideal moral muito estrito, pautado na religiosidade exacerbada, e suas inclinações naturais humanas.
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ddutra_s 23/01/2023

A introdução do livro é bem chatinha, escrita bem difícil, em alguns momentos fiquei meio perdida com que o autor tava falando. Minha cabeça até doeu em alguns momentos.
Mas quando a história realmente começa, é muito gostosinho de ler. A cada página a vontade de ler só aumenta.
O autor não tenta esconder que é o pai da Pearl, vai nos mostrando de maneira bem sútil.
Hester é um cristalizando que tem que ser protegido.
Esse livro com certeza vai entrar na lista de preferidos.
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Malu 14/01/2021

A letra escarlate
O livro é bom, merece o lugar de clássico que ocupa. Não tem um enredo muito floreado mas aborda pontos importantes da vida em sociedade. A letra escarlate, mais que a história de uma mulher adúltera, fala sobre o tratamento da mulher na sociedade em geral, a hipocrisia do povo e de como a religião pode ser uma luz e um limitante para algumas pessoas.
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Regina 25/01/2023

Razoável
Pela repercussão que o livro teve esperava bem mais. Escrita boa, mas a temática é densa. Merecia bem mais.
Mireille 25/01/2023minha estante
Está na minha lista




Adriana 21/01/2021

Eu esperava mais do livro lido. Conspirações, intrigas, mistérios. Não sei se vou querer reler um dia. Achei os capítulos arrastados e cheios de divagações psicológicas.
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Leila 05/04/2023

A força da mulher!
A letra escarlate - Nathaniel Hawthorne, 272 páginas.

Este livro é um romance e foi escrito em 1850, então já viu né!

Ele trata da história de Hester Prynne, uma mulher adúltera na Nova Inglaterra, Estados Unidos puritano, colônia nova sendo criada. Nessa época, de acordo com os preceitos morais e religiosos, o adultério era crime a ser escancarado em praça pública e marcada pela letra "A" presa à roupa pela vida toda.

Hester passou a viver isolada de sociedade, com sua filha Pérola, fruto dessa relação.

O mais interessante é que o homem envolvido não se manifestou por 7 anos, convivendo com a culpa. Quando enfim tem coragem de assumir sua culpa, se sente liberto e morre.

Não é uma leitura fácil, mas traz a tona a culpabilidade da mulher, que permanece tão atual, séculos depois.
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