Medéia

Medéia Eurípides




Resenhas - Medéia


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Haryadne.Moreto 26/07/2023

Sem medo
Comecei com medo de não gostar ou ser difícil, mas foi ao contrário: fácil, rápido, simples de entender. Fora que essa Edição é muito linda.

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cessie 11/08/2022

Sempre que comentavam dessa peça comigo, eu ficava chocada com os acontecimentos e pensava: "Meu Deus, impossível. Não teria essa coragem." Mas lendo, a personagem é realmente profunda e é possível compreender o ódio, a cólera dela. Não é uma leitura tão rápida quanto imaginei, pois o texto traz tamanha aflição que as vezes é preciso parar
Me marcou muito! Já estou aqui adicionando outras obras dele para ler.
Como bônus, essa edição vem com um debate sobre o teatro que eu achei super interessante. Recomendo.

Citação: "Mortais, devemos suportar a infelicidade com paciência."
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Marcelly 26/04/2020

A Medéia que existe em todos nós
A grande vantagem em ler as tragédias e as comédias gregas é que elas trazem à luz a reflexão ímpar de nos representar. Representação no sentido humano, não a de cor, religião ou sexo.

Quem nunca confiou e se doou a alguém (não necessariamente em sentido amoroso) e viu-se desprezado(a) quando este outro já não via mais interesse? Quem já não foi um pouco, ou total, Jasão, desprezando o essencial para buscar algo superficial? O que é o poder? O que é a promessa? O que é o futuro para aqueles que não pensam sobre isso em seus atos?
Essas são perguntas, dentre outras milhares, que se pode tentar refletir após esta leitura de Eurípedes.

Esta obra definitivamente rica por justamente não estar engessada em comodismos atuais, mas sim por conferir que somos um pouco cada personagem, mesmo sem rompantes drásticos.
O humano não fica preso ao tempo.
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Bruna 23/01/2023

À frente do tempo
Acredito que das obras da época, Medeia é muito diferente das outras. Ela encabeça o papel da mulher que não é submissa, nem aceita todas as formas de desrespeito que as mulheres eram tratadas.
Pra provar seu ponto e sair vitoriosa, vai até o fim com todas as vinganças que planeja. Mesmo fazendo coisas horríveis, é impossível não sentir empatia pela personagem e entender o que motivou ela a ir tão longe.
Quanto mais conheço as tragédias gregas, menos gosto dos "heróis".
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Andrea.Garcia 01/05/2022

Tragédia Grega
A história é interessante, mas não estou acostumada a ler peças de teatro.
No geral foi bom, não conhecia a história de Medeia.
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Serfelizlendo 31/05/2022

Perfeito!
Não é uma leitura fácil por apresentar assuntos extremamente sérios e difíceis de digerir, mas prende muito a atenção e leva a grandes reflexões.
A Medéia abre mão da sua família de origem, trai o pai e comete algo terrível só pra "conquistar/agradar" um homem.
E, tempos depois, esse mesmo homem a larga com seus dois filhos pra casar com outra.
Quando ela se vê sem nada, sem ter pra onde ir com seus filhos e humilhada (porque ela já foi semelhante a sua agora "rival"), ela escolhe a vingança.
E não é qualquer vingança embalada só pela emoção, na verdade, ela pensa e pesa cada passo. Chega a conclusão de que a forma que irá fazer tal coisa resultaria em uma consequência triste e que o ato mais "benevolente" que poderia fazer seria ela mesma efetuar o que outros iriam fazer.
.
É exatamente triste como uma boa tragédia deve ser, mas que fascina devido a forma apresentada do papel da mulher.
Ela não faz o que fez por ser má ou não conseguir amar, na minha opinião, Medéia surge como um anjo vingador empossada de orgulho pra fazer sucumbir seu opressor tornando um exemplo.
Ela é elemento central, quem decide o seu futuro e quem paga o preço por suas decisões.
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samy 01/08/2023

Muito bom
Não me dou muito bem com tragédias gregas, li para uma prova de português mas de fato é muito bom
desperta sentimentos e faz refletir e discutir sobre várias ações dos personagens
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Maitê 12/05/2021

Fiz a triste escolha de ler isso no fim de semana do dia das mães. Talvez por ter a certeza que minha mãe nunca me mataria por vingança.
Medeia mata por vingança, se sacrifica, sacrifica seus filhos, e não é punida por isso. Reclama aos Deuses seu pai de mulher, de gente.
E não mata por amor a Jasão, mata por querer ser reconhecida, como mulher, esposa, mãe, mas principalmente, por aquela que quando ele mais precisava o socorreu, lhe trouxe a glória. Para então ser descartada com uma desculpa meia boca, por esse que não mereceu a dor que passou ao dar a luz a seus filhos.
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Ana Ponce 06/01/2023

Afinal, qual é o limite da vingança? É justo envolver inocentes nessa busca por vingança? Pode parecer que estou falando do incrível "O Conde de Monte Cristo", mas não. No post de hoje iremos conversar sobre um livro bem mais antigo, a tragédia grega "Medéia" de Eurípedes.

Cada leitor irá responder as perguntas do inicio desse post de uma forma diferente, pois elas dependem muito da nossa visão de mundo e apenas quando vivemos uma situação podemos ter certeza das atitudes que tomaremos.

Não é atoa que esses temas foram abordados nessa obra, que foi escrita aproximadamente no ano de 431 antes de Cristo. O teatro foi um importante instrumento de construção e educação do homem grego, abordando os conflitos sociais e individuais usando a mitologia como pano de fundo.

Mas vamos à narrativa. Assim como a maioria das tragédias gregas, "Medéia" tem origem mitológica. Medéia é uma feiticeira, filha do rei de Cólquida, Eetes. Ela se apaixonou por Jasão, príncipe de Iolco. O pai de Jasão deixou o reino sobre os cuidados de seu irmão, Pélias até a maturidade de seu filho, Jasão. Mas quando Jasão, já um homem feito, decide reivindicar o trono, seu tio propõe que ele recupere o velocino de ouro, que estava em Cólquida. Com a ajuda de Medéia ele consegue recuperar o velocino, e se casa com ela.

Eetes furioso persegue os argonautas e sua filha, na tentativa de atrasar o pai e assim ganhar tempo para que ela, o marido e seus companheiros fugissem, Medéia mata e esquarteja o próprio irmão e espalha seus membros.

Jasão e Medeia se instalam em Corintos, onde Creonte reinava, o rei oferece a mão de sua filha a Jasão, que aceita o casamento, mesmo sendo casado com Medéia, com quem tem dois filhos. E é assim que começa a peça de Eurípedes.
Aia.

O autor aborda temas como casamento, condições dos estrangeiros e da mulher na sociedade, de forma original e rompendo com a tradição das tragédias, especialmente por não conferir grande a ação dos deuses no desenrolar da história, ao invés disso o autor foca nos aspectos psicológicos dos personagens, trazendo uma boa dose de realismo as suas obras.

A obra influenciou Chico Buarque de Hollanda e Paulo Pontes a escreverem Gota d’água, e a Sêneca a escrever sua versão de Medéia.

Então é isso, espero que vocês tenham gostado. Beijos e até a próxima.
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Meiryland 19/01/2023

Tragédia não tão óbvia
Você pensa que não pode se chocar por obviamente ser uma tragédia anunciada, mas não tem até determinado ponto da leitura saber que tem sim como se chocar com Medeia. Além de ter surpreendentemente falas feminista de certa forma em uma época em que nem se cogitava tal movimento. Estou me aventurando em outras formatos de leitura e as peças gregas entre outras estão entrando na minha lista de leituras e tem sido uma experiência incrível.
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Natalie Lagedo 15/11/2016

Mulher ultrajada. Estrangeira rejeitada. Medeia traz uma descrição psicológica muito forte da mulher filha do rei Eetes da Cólquida, que por amor a Jasão planeja a morte do pai para que o amado tenha a posse do velocino de ouro. Foge com ele de volta para Corinto e tem dois filhos dessa união. Anos depois ele a abandona para casar com Glauce, filha do rei Creonte.

A peça mostra o desejo de vingança da mulher traída. Sentimos compaixão por ela durante boa parte do tempo. Como um homem pode deixar a família somente almejando ascensão social? Pobre Medeia. Desabafa com a ama e o preceptor de seus filhos; o coro fica também do seu lado. Pragueja contra todos, até que recebe a ordem de exílio. No entanto, recebe a visita de Egeu, rei de Atenas, que concede-lhe abrigo em sua morada.

Neste ponto Medeia calcula a vingança. Matará sua rival e o pai. Por necessidade, os próprios filhos. Aí perde a razão. O ódio toma conta da personagem e aqueles que estão cientes do que está por vir tentam dissuadi-la da decisão. Ela não recua e leva a cabo o crime. Jasão chega a tempo de apenas ver o cadáver das crianças enquanto Medeia foge no carro de Febo, num deus ex machina sensacional.

É uma tragédia de tirar o fôlego. Cada diálogo é revelador. Se inicialmente nos comprazemos com a dor da protagonista, depois do comportamento irascível atingir os filhos fica difícil defendê-la. Há como ver a situação sob diversos ângulos, o que suscita boas discussões. É justificável ou não sua atitude? É um debate que, provavelmente, nunca morrerá.
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Carla 25/09/2023

A vingança nunca é plena
Medeia é uma história sobre traição e vingança e uma reflexão sobre ter filhos.

Medeia traiu seu pai e seu país para ajudar Jasão, fugiram, casaram, tiveram 2 filhos. Mas Medeia não era grega e não lhe atribuía nenhum poder, assim, Jasão achou interessante largar Medeia e desposar a filha do rei de onde viviam.

Medeia ficou furiosa, abandonada, sem amigos e sozinha em terra estranha. Brigou, gritou e ameaçou. O rei a baniu do país junto com os filhos o que contribuiu para o crescimento de seu ódio.

Medeia quis se vingar e o fez. Usando seus conhecimentos sobre veneno, acabou com o casamento de Japão e... O que ela faz além disso é chocante e triste.

Todos ficaram do lado de Medeia e entenderam sua dor, mas o que ela faz com os filhos é imperdoável. Uma tragédia ímpar e que mexe bastante com quem tem filhos.

Mas é impressionante como esse escrito grego de 431 a.C. tem um discurso atual sobre a liberdade feminina, sobre a subserviência, sobre o direito das mulheres.

Jasão chega a dizer que as mulheres só servem porque os homens não podem procriar sozinhos e Medeia se revolta!

"Mas também sofres. Nossas dores são as mesmas, Medeia!"
"É claro, porém sofro menos se tu não ris."
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