Para Continuar

Para Continuar Felipe Colbert




Resenhas - Para continuar


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Pedro 24/09/2015

Mediano.
Para Continuar, é o segundo romance do autor Felipe Colbert publicado pelo Grupo Novo Conceito (Belleville, 2014, é o primeiro), e nesse ele vai misturar emoção com sick-lit e elementos fantásticos.

Leonardo César é um jovem estudante universitário que pega diariamente o metrô paulista para realizar suas atividades monótonas do cotidiano. Numa dessas viagens, ele acaba se encantando por uma jovem moça asiática que se senta numa cadeira próxima a dele. Após uma tentativa frustada de contato, ele a segue, e chega ao bairro da Liberdade, onde a garota entra em uma loja de luminárias japonesas. A partir desse contato, Ayako e Leonardo vão se envolver e desvendar segredos que um não sabia acerca do outro. Será que eles irão superar esses obstáculos? O amor que floresce conseguira emergir mesmo com um coração falho? É o que vamos descobrir ao longo das 224 páginas.

Os personagens do Felipe Colbert são poucos, Leonardo, o jovem universitário que carrega uma adoeça séria que o impede de realizar grandes esforços, o que acaba limitando seu modo de vida. Ele carrega essa doença como um segredo, pois não quer que todos o descubram e torne isso algo negativo, levando para o lado solidário de que ele precise sempre de ajuda. Ayako é uma moça que perdeu seus pais ainda na infância em um grave acidente e que desde então foi criada pelo seu ojisan (avô, senhor idoso) e passou a trabalhar na loja de luminárias dele junto com Ho, um homem que tem comportamento de criança e que sente um amor incondicional e não correspondido por Ayako. Apesar de não ser explorado o problema de Ho lembra muito autismo, mas não é revelado no livro. Além dos principais, conhecemos os pais muito protetores do Leonardo que tendem a esse comportamental por causa do risco de vida do filho, o engraçado Penken, melhor amigo do Leonardo e que sempre está presente e a ex-namorada Malu.

Por ser bem aclamado pelos leitores, estava com grandes expectativas para com esse livro, no entanto, confesso que não foi o que esperava, e a leitura, apesar de agradável, ficou no meio termo. Para começar, o livro não traz nenhuma nota no autor para explicar se o mistério que envolve as lanternas é ficção ou foi inspirada em alguma lenda asiática, fica no imaginário do leitor decifrar. Os personagens são bem infantis em certos pontos, Leonardo, o mocinho sofre de um cardiomiopatia dilata idiopática, e ele tende a esconder isso o que torna algo bem forçado para a idade dele, e não é só esse comportamento que leva a pensar nisso, ele chega a ficar birrento e briga com o Penken por um motivo bem bobo de quem não cresceu.

Um dos elementos mais importantes na narrativa são as luminárias, no entanto, senti que isso não foi muito explorado, elas estão sempre lá no porão da loja antiga, sabemos que tem um mistério forte em torno delas, mas o autor utilizou as últimas páginas para desenvolver esse quesito, o que acabou sendo de forma rápida e pouco convincente.

Sobre a função do personagem Ho, eu consegui decifrar por volta da página 150, o que me deixou bem decepcionado quando cheguei ao fim e o que eu acreditava foi confirmado, mesmo com a atitude nobre, foi previsível e levou ao meio termo.

Apesar dos pesares, recomendo o livro para quem curte um livro nacional de leitura rápida, leve e que mistura nossa cultura com a japonesa, mas saliento: não espere muito do livro, você pode se deparar com situações clichês.

site: http://decaranasletras.blogspot.com.br/2015/09/resenha-106-para-continuar-felipe.html
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Tamirez | @resenhandosonhos 31/08/2018

Para Continuar
Eu tinha bastante curiosidade em conhecer a escrita do autor, pois o mesmo já teve o romance Belleville publicado, também pela Novo Conceito, em 2014. E eu adoro aquela capa, então me interessei por ler, mas nunca tive a oportunidade. Quando vi o novo lançamento e logo me apaixonei pela capa novamente, resolvi não deixar passar.

Achei o início da história bastante interessante e fiquei esperando por uma bela história de amor envolvendo uma doença, porém me surpreendi quando descobri que o livro ia explorar um elemento mais “fantástico” com o segredo mantido pela protagonista. Fiquei empolgada em seguir a leitura e descobrir mais.

Achei que a história seguiu por um rumo que não era o mais interessante. Os conflitos trazidos pelo personagem Ho são vazios e parecem ter sido inseridos na história de forma bem rasa, deixando o elemento diferencial da narrativa, e exatamente o que tinha me chamado a atenção, de lado.

Fiquei esperando que algo logo acontecesse para que pudessemos voltar ao que realmente era interessante e não aconteceu. Vi as páginas chegando ao fim e um plot que tinha tudo para trazer uma história mágica, simplesmente desaparecendo no meio da boa, porém velha e clichê, história de ciúmes.

Confesso que, nas últimas 20 páginas, tomei um susto e achei por um segundo que a história fosse fugir do normal e ter um final devastador. Mas vi novamente o autor optando pela segurança de apenas enganar o leitor por alguns momentos achando que algo ruim tinha acontecido e depois retornar a calmaria. Por esses motivos acabei dando ao livro de Felipe Colbert apenas 3 estrelas e digo-lhes que fiquei bem triste por isso, pois na minha cabeça, tenho certeza que essa história tinha um potencial imenso a ser desenvolvido se tivesse seguido por outro caminho, e quem sabe até, explorado mais a fundo a cultura oriental e toda a sua representatividade.

O que eu achei interessante foi que temos um tipo diferente de “doença”, deixando o tradicional câncer de lado e explorando uma das faces das doenças cardíacas, que são tão importantes quanto. Consegui visualizar a família de Leonardo, sua ações e toda as decisões que tomaram em relação a condição do filho e, mesmo ele sendo um pouco hostil em alguns momentos, em outros demonstra compreensão ao entender o lado dos pais.

Para Continuar é um livro leve e com um final bonitinho, que pode te fazer sorrir ou chorar, dependendo do seu grau emocional e que vai trazer a mistura de uma história comum, com algo muito além do imaginável.

site: http://resenhandosonhos.com/para-continuar-felipe-colbert/
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Ana Luiza 19/09/2015

Resenha do blog Mademoiselle Loves Books - www.mademoisellelovesbooks.com
Leonardo César vive sua vida sem grandes emoções. Além de uma doença cardíaca, ele também possui pais amorosos, mas super protetores que o impedem de fazer muitas coisas. Um estudante universitário de poucos amigos, Leo não está satisfeito com sua rotina pacata, e dotado de muito humor e ironia, ele tenta ao máximo aproveitar a vida e sonha com um futuro de mais liberdade e emoções.

E seu desejo é atendido. Um dia, no metrô, ele vê uma bela garota oriental, por quem se sente imediatamente atraído. Leonardo tenta puxar conversa e pergunta sobre a música que ela está ouvindo. Depois de compartilharem fones de ouvido e um momento único, ela vai embora sem ao menos dizer o seu nome. Leo fica obcecado pela garota misteriosa do metrô e, quando finalmente a encontra novamente, ele resolve se arriscar e descobrir mais sobre ela.

Ayako é uma garota de muitos mistérios. Ela vive no bairro da Liberdade (maior reduto da comunidade japonesa na cidade de São Paulo) com o avô e o jovem chinês Ho. Juntos, os três cuidam de uma simpática e modesta loja de luminárias, que guarda um segredo incrível no seu porão. Ayako divide com o avô a missão de cuidar das mágicas lanternas orientas que habitam o subsolo e, inclusive, mantê-las em segredo de Ho.

E Ayako estava levando sua vida perfeitamente até conhecer Leonardo e se apaixonar por ele. Leo é muito gentil, mas será que há espaço para ele na vida, e na missão, da garota? Ho acredita que não. Apaixonado por Ayako, ele fará de tudo para manter Leonardo longe dela, inclusive recorrer a seu perigoso primo Kong. Entretanto, o amor fala mais alto e tanto Leo quanto Ayako resolvem se arriscar e levar seus sentimentos adiante, que resultarão em uma bela, mas trágica história de amor.

Para Continuar é o segundo livro que leio do Felipe Colbert e, novamente, fui muito cativada por seu romance fofo com pitadas extraordinárias. Os toques de magia e mistério sempre deixam uma história de amor melhor e Colbert provou mais uma vez que sabe criar uma boa trama de amor.

“Você está vendo algo mágico, mas a magia não se limita a atos extraordinários. Ela está no nosso dia a dia. Se você for observadora, vai reconhecê-la.” Pág. 18

A escrita do autor é muito gostosa e fluída e, como em Belleville {resenha aqui}, a troca de perspectiva deixou a leitura mais rápida. Ter a narração em primeira pessoa do Leo alternada com a terceira pessoa, que acompanha Ayako e Ho, me fez ficar ainda mais cativada pelos personagens. Apesar de alguns detalhes previsíveis, a trama de Para Continuar consegue nos prender do início ao fim e nos fazer ficar perguntando o que vem a seguir.

LEIA A RESENHA COMPLETA E VEJA FOTOS DO LIVRO NO BLOG:

site: http://www.mademoisellelovesbooks.com/2015/09/resenha-para-continuar-felipe-colbert.html
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Juh 25/03/2019

Um livro de leitura rápida, abordando temáticas interessantes. Mas um dos protagonistas não me cativou.
Leonardo é um jovem que vive uma vida sem muitas emoções e com várias restrições por conta de uma doença cardíaca. Vivendo na maioria dos dias de casa para faculdade e vice e versa.
Em uma das idas para faculdade ele se encanta por uma moça oriental que vê no metrô. Por conta da timidez não consegue dizer tudo que queria de imediato e quando surge uma oportunidade ele a segue para descobrir onde encontra lá, que é em uma loja oriental que a mesma trabalha e mora no andar de cima.

A atração que ele vem sentindo por esta moça faz ele tomar coragem e retornar até a loja em questão para falar com ela.
A partir daí percebe se que a atração é mútua e esta visita, apesar das confusões que provoca, se repete e os dois mantém contato.

Também é apresentado a história fantástica de um porão que tem na loja, onde se encontra milhares de lanternas orientais que tem relação com o amor entre as pessoas e a importância deste sentimento.
A moça e seu avô são guardiões de todas estas lanternas.

Como personagens secundários temos o Ho, um rapaz apaixonado pela protagonista, com mentalidade de uma criança por conta de um problema mental , e seu primo Kong , um rapaz fora da lei. Os dois vêm para tumultuar o romance que se desenvolve entre os jovens protagonistas.
Também somos apresentados aos pais do Leonardo. Dois pais amorosos e muito zelosos por conta da doença do filho. Zelo este que incomoda diversas vezes o rapaz.
Além de ser apresentado o melhor amigo e ex namorada do Leonardo e o avô da protagonista.

Eu terminei a leitura deste livro muito rápido, por ele realmente não ser muito longo , mas também por ter me envolvido com o desenrolar da história.

Gostei da história fantástica das lanternas e até senti falta de ter um pouco mais sobre isso no livro.
Também gostei de ter a perspectiva de mais de um personagem da história. Sendo intercalado os capítulos com as perspectivas deles em terceira pessoa.

Mas o Leonardo não foi um personagem que me cativou.
Achei ele imaturo , egoísta e chato em diversas partes da história.
Ainda bem que não posso dizer o mesmo dos demais personagens.
Apesar de não me simpatizar com um dos personagens principais , o livro não foi menos interessante e envolvente.
Até a última página eu queria realmente saber o que iria acontecer.
E posso dizer que o final foi um misto de sentimentos para mim. E não foi algo que previ de imediato.

Posso concluir que gostei do livro apesar de algumas ressalvas.
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Lodir 14/10/2015

O mergulho oriental de Felipe Colbert no romance “Para Continuar”
Em seu novo romance, o autor brasileiro recria o reduto da maior comunidade japonesa do mundo para contar uma história de amor

Metrôs são lugares que facilitam a observação. Ao contrário de ônibus e aviões, os passageiros geralmente se sentam de frente um para o outro. Durante a viagem, é fácil prestar atenção em alguém, assim, como quem não quer nada, desviando o olhar sempre que ele se encontra com o do vizinho.

Quem é essa pessoa na minha frente? Para onde ela está indo? Qual será a música que está ouvindo no celular? Será que está gostando do livro?

É quase um ambiente poético. Definitivamente, metrôs podem ser um prato cheio para escritores em busca de inspiração para a composição de personagens. É possível notar alguém sem culpa, e até mesmo imaginar uma história com as poucas informações disponíveis.
Afinal, se ainda restam diversas estações até o nosso destino, por que não encontrar uma maneira interessante para passar o tempo?

É exatamente neste clima que se inicia “Para Continuar”, o mais recente livro de Felipe Colbert. Eu havia lido e escrito uma resenha para a sua estreia, “A Entrevista Ininterrupta”, em 2011. Recentemente, tive a oportunidade de conhecer o autor no estande da editora Novo Conceito durante a Bienal do Rio de Janeiro. Fui atrás do e-book logo depois, e tive o prazer de descobrir a evolução da escrita de um autor que já havia me fisgado com o seu suspense de estreia. Se antes a agilidade da trama prendia pela curiosidade, aqui Colbert apresenta uma história diferente, fisgando o leitor pela sensibilidade dos conflitos e por um romance que nasce de maneira sensível e honesta.

Já na primeira cena, no metrô, o protagonista, Leonardo, devaneia enquanto observa uma linda e singela garota de traços orientais, que segue viagem sozinha com seus fones de ouvido. Apesar do seu repentino e inexplicável interesse, Leonardo reluta em uma investida. Afinal, seria suspeito um rapaz desconhecido abordar uma menina sozinha no transporte público, certo? Ela poderia se sentir invadida. Ainda assim, ele consegue se aproximar e questionar sobre a música tocando em seu iPod. Ela empresta o fone, permite que a melodia oriental o encante por alguns segundos e depois se afasta rapidamente quando sua estação chega. Leonardo deixa a chance passar e segue em frente. Aquela garota, aquela possível nova amizade, escoa por entre seus dedos, tornando-se apenas mais uma oportunidade perdida, entre outras tantas.

Quem nunca perdeu a chance de conhecer alguém interessante e depois se arrependeu?
Acontece que, nas horas seguintes, Leonardo não consegue tirar da cabeça aquela garota que teve uma rápida passagem por sua vida. Quem sabe inconscientemente, ele volta a fazer a mesma viagem, em horário aproximado, e o inevitável acontece: a jovem de traços japoneses aparece novamente pelos corredores do metrô. Desta vez, Leonardo decide seguir a garota quando ela deixa a estação e perambula pelas ruas cinzentas de São Paulo. Ele, então, descobre que o abrigo dela nada mais é do que uma loja de luminárias orientais no bairro da Liberdade, uma região na capital metropolitana conhecida pela grande concentração de imigrantes e descendentes asiáticos. Insistente, o rapaz tenta uma nova abordagem. Ayako parece resistente e temerosa, então pede que ele se afaste e não volte nunca mais.

Uma das mais belas características do romance de Colbert é justamente esta: ambientar sua história em um lugar real e acessível aos seus leitores, tornando a trama ainda mais verdadeira. Sempre apreciei quando, mesmo em se tratando de ficção, eu consigo imaginar os personagens transitando por ruas e bairros reais, que eu conheça ou possa visitar posteriormente, procurando as referências descritas na obra e recriando os passos dos personagens. Em “Para Continuar”, as ruas pelas quais Leonardo e Ayako passam no bairro da Liberdade, o passeio pelo Parque Ibirapuera, o caminho até o Obelisco, e todos os outros cenários, são descritos com fidelidade, facilitando o imaginário e transportando o leitor para a metrópole com eficiência.

A obra, com a seleção do bairro específico e seus personagens, é um presente para os fãs da cultura oriental. Há referências a costumes e filosofias asiáticas espalhados por todos os capítulos, tornando-se um aperitivo para os seus curiosos e adoradores.
Entretanto, nem tudo é fácil neste relacionamento que nasce. Embora Leonardo hesite em revelar, ele tem uma doença rara no coração, diagnosticada há pouco tempo, que o força a utilizar um marca-passo e o impede de ter uma vida plena e comum. Ele não tem condições de fazer exercícios ou qualquer outra atividade que exija o mínimo de esforço físico. Sua rotina é limitada, e seus passos são observados de perto por seus pais superprotetores. Leonardo terminou um longo relacionamento recentemente e, junto com seu melhor amigo, a ex-namorada o trai duplamente. Nada anda bem na vida do garoto, e tudo o que ele precisa é de um novo horizonte e um bom pretexto para continuar lutando.
Ainda assim, ao contrário do que ele esperava, conhecer Ayako não garante a Leonardo momentos de tranquilidade. A menina e seu avô cuidam de Ho, um jovem chinês com problemas mentais, que revela ter ciúmes da garota e que não facilita a aproximação de Leonardo. Como se não bastasse, Ho é usado por Kong, seu único familiar próximo, para uma atividade criminosa envolvendo a pirataria chinesa nas redondezas. De todas as maneiras, ele tenta impedir que o jovem casal se aproxime, e sua inquietude acaba importunando Kong, que resolve agir a seu favor e se torna um vilão inesperado. Além disso, Leonardo ainda precisa lidar com mais um enigma ao lado de Ayako: a loja abriga uma coleção misteriosa de luminárias orientais, que, curiosamente, não estão expostas para os clientes, porém guardadas a sete chaves no depósito, cujo significado pode mudar o rumo da trama.

Há diversas barreiras entre os protagonistas de “Para Continuar”. Ainda assim, a trama é apenas uma das iscas do livro. A narrativa de Felipe Colbert impressiona pela agilidade e simplicidade. O autor não perde tempo com descrições excedidas, nem permite que a trama se torne lenta ao se aprofundar em um tema que poderia figurar um dramalhão. A grave doença, que poderia exageradamente ser usada de forma teatral, é retratada de maneira verossímil. Tudo é rápido e preciso.

As páginas de “Para Continuar” são viradas rapidamente, sem que o leitor note a rapidez com que as devora. A leitura durou menos de dois dias. Colbert consegue unir o melhor de dois gêneros, transitando moderadamente em uma linha que lembra os mestres da literatura sentimental, como se “A culpa é das estrelas” encontrasse Nicholas Sparks.
É um romance intrigante e prazeroso, que prende o leitor desde a cena inicial, no subsolo paulistano, até o imprevisível desfecho.
“Para Continuar”, se torna, assim, um romance destinado às pessoas que buscam uma história leve e perspicaz, cheia de conflitos e personagens impactantes. E deve ser prescrito, obviamente, para os leitores que procuram uma boa história de amor, daquelas que deixam o leitor deslumbrado, mesmo após virar a última página.
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Juliana 03/09/2015

Para Continuar - Amei!
Para Continuar é o tipo de livro que logo nas primeiras páginas mostra que veio para conquistar! E conquistou mesmo.

Leonardo César é um jovem de 20 anos que está cursando a faculdade de Design. Sua grande frustração é sofrer de uma doença no coração que lhe impossibilita realizar simples atividades como andar de bicicleta e correr. Ou seja, sua liberdade é sempre limitada por este ou aquele risco.

É na volta da faculdade em mais um dia entediante que Leo avista uma jovem "de olhinhos puxados", Ayako. Ali mesmo, no metrô de São Paulo. Após um breve contato, ela (que ele nem sabe o nome ainda) desembarca na estação da Liberdade e desaparece, deixando no rapaz um sentimento novo e intenso.

Sem conseguir esquecer a delicadeza da desconhecida jovem, Leo se vê fascinado pela misteriosa japonesa (sim, ele sabe diferenciar japoneses, chineses...). O rapaz então decide fazer de tudo para reencontra-la, mesmo sem saber como. A desconhecida estranhamente transformou algo nele, e para melhor. Enquanto conta com o destino para ocasionar um novo encontro, enfrentará os cuidados excessivos de seus pais, as limitações impostas pela doença instável (que só piora) além de acontecimentos inesperados com a amizade que ele imaginava que fosse eterna.

"Essa é a grande ironia da minha vida... Meu coração faz um péssimo trabalho e sou eu que pago o pato."

Quando finalmente encontra a misteriosa Ayoko, ela está rodeada por seu sábio avô (dono da antiga loja de luminárias), pelo desconhecido Ho e por um segredo antigo e profundo, cuidado dia após dia pela jovem. A história pode parecer um tanto confusa, mas lhe garanto que não é. Na verdade a história é uma deliciosa mistura de romance e mistério.

L.C me conquistou por ser um personagem completamente possível de existir, a escrita do autor fez com que eu sentisse que poderia encontrar Leo qualquer dia por aí, no metrô de São Paulo. Já Ayako é extremamente linda, tímida e misteriosa. Então os dois formaram um casal muito agradável, que receberá durante todo o livro o apoio e a torcida do leitor.

A escrita do autor é simples e rápida. Os acontecimentos da história sempre deixam um gostinho de quero mais e logo "apenas mais capítulo" não basta. O cenário é encantador, principalmente porque se passa em São Paulo, no bairro da Liberdade. Brasil, meu povo! Realmente precisamos de mais livros ambientados aqui.

O livro é relativamente fino e mesmo assim conseguiu contar muito bem a história. Como já disse antes, livros assim deveriam ser exemplo, porque contam uma boa história da forma correta e sem aquela enrolação apenas para preencher página. Além disso, a diagramação também está maravilhosa, sério! E o marcador que a editora enviou junto com o livro (autografado!!) é muito, muito, muito fofo.

Enfim, eu simplesmente adorei a leitura e a recomendo para todos, todos mesmo, já que o livro entrou para meus favoritos!

site: http://jupseds.blogspot.com/
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Nikolle - Paradise Books 28/10/2015

Fofinho
Leonardo tem 20 anos, faz faculdade de Design Gráfico, adora seus pais, e tem um melhor amigo super engraçado. Para quem lê isso, imagina que ele é um simples garoto com uma vida normal, mas tem apenas um detalhe, ele tem cardiomiopatia dilatada idiopática, uma insuficiência no músculo cardíaco para bombear o sangue de forma natural para o coração, o que torna a sua vida um pouco diferente dos adolescentes normais.

"Essa é a grande ironia da minha vida...
Meu coração faz um péssimo trabalho, e sou eu que pago o pato."


Em um certo dia dentro do metrô, Leonardo se depara com uma linda jovem asiática. Ele então toma coragem para ir conversar com ela, mesmo sendo super tímido ele consegue trocar algumas palavras, e após sua pequena interação ela desce na próxima estação do metrô, e depois disso Leo percebe que não descobriu seu nome.

Este momento no livro me lembrou o que normalmente passo (e imagino que com vocês também), quando fico encantada com alguém tanto no ônibus quanto no metrô, mas nunca tenho a coragem de conversar ou algo do tipo. Ao contrário de mim Leo fez suas investidas, e o melhor de tudo, é que o personagem depois faz de tudo para se encontrar novamente com a jovem, mesmo tendo que pegar o metrô várias vezes procurando por ela, e até segui-la para descobrir mais.

Enfim, é com as tentativas de Leo, que vamos descobrir também que a garota oriental se chama Ayako, ela trabalha (e mora com seu avô) em uma loja de luminárias, onde há um porão que esconde alguns segredos que ela e seu avô devem proteger. Além dos dois na loja, conhecemos também Ho, que é um jovem que sempre foi apaixonado por Ayako, e não fica nem um pouco feliz com a chegada do concorrente Leonardo.


O envolvimento que o autor cria entre Ayako e Leonardo é super fofo e encanta totalmente quem está lendo, mas ambos tem um segredo, e para que não haja uma barreira no relacionamento que vai se criar, eles tem que ter a coragem de se abrir. O porão guarda milhares de luminárias que envolve vários mistérios, mas quando o amor dos dois nasce , uma nova luminária acende, e agora eles tem que protege-la para que esses sentimentos não sejam esquecidos.

O livro tem capítulos intercalados entre Leo (em 1° pessoa) e alguns outros personagens, em 3° pessoa. A escrita é ótima e flui super bem, que quando você pisca já leu mais da metade do livro, a diagramação é super fofa, e o que eu mais adorei é a grande parte que falam da cultura japonesa ( JÁ QUE EU SIMPLESMENTE AMO TUDO RELACIONADO A ÁSIA.... O LEO ATÉ VÊ UM DORAMA ♥♥), que também foi um dos motivos de eu pedir as meninas para poder resenhar "Para Continuar". O Felipe Colbert quase me matou em certas partes do livro, e foi quando corri pra terminar para tirar as ideias da minha cabeça. Imagino que muita gente ao ler, que Leo tem uma doença, já deve estar correndo do livro, PLEASE DON'T DO THIS! Leia e curta esta linda história (ノ◕ヮ◕)ノ*:・゚✧

site: http://paradisebooksbr.blogspot.com.br/2015/10/resenha-para-continuar-felipe-colbert.html
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Fernanda 27/10/2015

Resenha: Para continuar
CONFIRA A RESENHA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/10/resenha-para-continuar-felipe-colbert.html
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Mari 26/10/2015

Este foi o primeiro livro do Felipe Colbert que li, e não olhei resenhas ou comentários sobre ele, quis ler e ser surpreendida.

Conhecemos a história de Leonardo, um jovem de 20 anos, estudante de Design Gráfico no centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Ele foi diagnosticado com cardiomiopatia dilatada idiopática, um problema no coração com o qual ele deverá conviver durante toda sua vida, deixando ela um tanto diferente da maioria dos jovens de sua idade, não podendo praticar esportes, por exemplo.

Seus pais são superprotetores. Por ser filho único, todas as atenções se voltam para ele, ainda mais agora com a notícia da doença.

A única liberdade que Léo conseguiu foi ir para a universidade sozinho e de transporte público. Como a maioria da população utiliza o metrô, em um belo dia de idas e vindas ele conhece alguém que chama sua atenção. Ela é uma japonesa que, inclusive, será dona de seus pensamentos.

Enquanto isso, a jovem em questão, Ayako, está com fones de ouvido, e sempre baixa os olhos quando encontra o olhar do rapaz. No final das contas, ele também chamou sua atenção, e sua timidez a deixa sem graça pela situação.

Sem ao menos se conhecerem, ele pergunta o que ela está ouvindo, ao passo de que Ayako simplesmente coloca o fone no ouvido dele, deixando-o encantado de vez. Como um sonho, ela tem que descer na próxima estação e Leonardo fica sem saber sequer seu nome. Só sabe que ela desceu na estação Liberdade, bairro que é o maior reduto da comunidade japonesa.

O encontro inesperado foi tão grande que Léo acaba fazendo um desenho de Ayako e, diante de sua curiosidade, acaba descobrindo onde a jovem trabalha, uma linda loja de luminárias. Um dia ele aparece por lá e a jovem fica um tanto confusa com a presença do rapaz. Ela vive com seu avô e um rapaz japonês, de quem cuida, após a morte de sua família.

A jovem é guardiã de um porão repleto de luminárias, que são um segredo. Somente ela e seu avô sabem de sua existência. A cada iluminaria, um elo entre duas vidas. Ela é responsável por mantê-las acesas.

Mistério é a palavra sobre essas luminárias. Léo e Ayako terão problemas a enfrentar. O amor será forte e um ótimo aliado, mesmo assim terão lágrimas e tristeza.

Um livro que me surpreendeu. Gostei da leitura, que foi um tanto leve e misteriosa. A carga emocional foi um pouco mais elevada, mas nada de muito forte. A história me pareceu com aqueles filmes da seção da tarde, que nos traz uma linda mensagem de reflexão.

Esta foi a primeira experiência com a escrita de Colbert, e já comecei com o pé direito. Gostei da obra e indico a todos os leitores fãs de nacionais, ou aqueles que querem uma história mais tranquila.

Trabalho gráfico lindo. Capa de acordo com a história, com diagramação boa para a leitura. Cada capítulo tem uma linda luminária, detalhe que amei.


site: http://marifriend.blogspot.com.br/2015/10/minha-opiniao-para-continuar.html
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Bia 12/09/2015

Leve, emocionante !
Quando li "Belleville" do felipe Colbert, fiquei fascinada com a escrita leve, descontraída e encantadora de suas histórias. Não poderia ser ao contrario com seu segundo livro : Para Continuar.

Leonardo é um jovem de 20 anos que infelizmente não tem uma vida normal, pois seus problemas de saúde não permitem grandes aventuras e diversões. Ele sofre de cardiomiopatia dilatada idiopática, uma insuficiência no coração que não bombeia sangue direito. Sua família, seu melhor amigo e sua ex-namorada são os únicos que sabem de sua condição física.

"Com essas e outras, devo ser o cara mais bunda-mole de toda a faculdade, não só por andar com um atestado que me impede de jogar uma simples partida de futebol ou por recusar inúmeros convites no barzinho, mas por ter um coração de gesso que pode se espatifar de uma hora para outra”.

Cada dia, Leonardo vive tentando não correr , limitando suas opções, já que não pode ter o próprio carro e nem trabalhar, por enquanto. Mas, é em uma das suas idas para a faculdade, que ele vê Ayako no metro. Fascinado com a beleza e excentricidade, ele sente de frente e nao quer esquecer do seu rosto, até que eles compartilham uma musica japonesa, mas nao dá tempo para se conhecerem mais.

“Talvez eu devesse ir atrás da garota, mas minhas pernas continuam presas em algum lugar no tempo em que passamos lado a lado, tornando tudo que está acima delas incapaz de agir. E quando eu as recebo de volta, já é tarde.”

Outro dia, ele tem a sorte de encontrá-la e a segue para uma loja japonesa de luminárias no bairro da Liberdade em São Paulo. Ayako trabalha na loja com seu avô e com Ho, um adolescente com problemas mentais , em que seu avô é o tutor legal. Apaixonado por ela, Ho faz tudo ao seu alcance para não decepcioná-la. Porém, Ayako tem responsabilidades acima de cuidar da loja; cuidar das lanternas que ficam no porão e que são um grande mistério.

"É nesse instante que, em alguma lacuna do lugar, nossas visões se impactam. Do meu lado, se fosse um pouquinho mais forte, quebraria todas as lâmpadas, lustres, luminárias e plafons à nossa volta. E, se houvesse um momento para meu coração realmente parar, seria esse."

Essas lanternas representam o amor das pessoas, segundo seu avô.Toda vida que o amor nasce, uma lanterna se acende, podendo aumentar ou diminuir seu brilho conforme a intensidade. Leonardo vai até a loja, se apresenta a Ayako e Ho quase o mata por ciúmes. Logo, Leonardo encontra dificuldades para se aproximar de Ayako, ainda mais com suas limitações, porém ele desconhece o grande segredo de Ayako e ela ainda não sabe sobre o seu.

"Cada uma delas conta uma história. Só que a lanterna que ela tanto espera, teima em não estar lá."

O que pode ser um simples romance com um toque de cultura japonesa,deixa de ser simples com o jeito que a historia se desenrola. Não consegui largar do livro nem na praia gente, tem noção? Aquele toque de mistério, fantasia e romance, que torci até o fim pela felicidade de Ayako e Leonardo.
Continuo me perguntando se a história das lanternas possa existir, e se não deveria.

Leonardo apesar dos problemas físicos é tão fofo que dá vontade de abraçá-lo o tempo inteiro. Ayako é uma garota tímida e misteriosa, que senti pena e queria ser sua amiga, ajudá-la a cuidar do seu avô e tirar a responsabilidade de suas costas por algum momento. E Ho, apesar de ser um jovem com problemas mentais, me irritou um pouco no inicio pelos seus ciúmes exacerbados, mas no final tomou conta do meu coração.

“Ela está disfarçando e eu continuo sem compreender o porquê. É como se a nossa conversa tivesse sido arrebentada com a mesma tensão de um elástico que se estica até não aguentar mais. Ainda assim, eu insisto."

“Para Continuar” é um livro que assim como “Belleville” tem alguma lição de amor para dar e não se engane, não é clichê. Os personagens são cativantes e creio que essa história foi a mais leve, emocionante e que merece algumas horas. Aposto que depois de lê-lo você não se esquecerá, além de desejar conhecer um pouquinho da cultura japonesa.

"Sabe que isso só potencializaria a sua angústia. Prefere acreditar que as páginas de sua vida ainda estão sendo escritas."

site: meucoracaoliterario.blogspot.com
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Thaisa 24/10/2015

Para Continuar...
A cultura oriental é algo que me encanta e foi exatamente isso que me fez querer ler esse livro de imediato. Com uma capa belíssima, cheia de lanternas japonesas e um enredo que se passa em São Paulo, especificamente no bairro da Liberdade, Felipe Colbert cria uma linda e comovente história de amor.
Dei início à minha leitura com grandes expectativas, afinal é um autor brasileiro e a história se passa em São Paulo, uma cidade que amo de paixão. Confesso que não havia lido nada ainda desse autor e gostei bastante da escrita dele. Felipe tem uma escrita fluida, tranquila e que impulsiona o leitor ao próximo capítulo. O clima de mistério dá todo um incentivo para isso.
O livro é narrado em primeira pessoa por Leonardo e é intercalado em narrativas em terceira pessoa quando o ponto de vista muda para o de Ayako ou Ho. Dessa forma ficamos bem próximos dos sentimentos de Leonardo e acompanhamos cada detalhe de sua história. Esse foi um ponto super positivo no livro, pois deixou a leitura bem mais interessante. As vezes, em narrativas em primeira pessoa, sinto falta de conhecer os sentimentos dos outros personagens, o que não foi o caso de Para Continuar.
O livro possui dois mistérios centrais que vão sendo explicados no decorrer da leitura e é no meio desses mistérios que o amor entre Ayako e Leonardo vai se desenvolvendo. É um amor forte, bonito, mas sentir falta de um maior aprofundamento do autor na história dos dois. Achei tudo um pouco corrido e acredito que por causa disso não consegui me conectar aos protagonistas da forma que eu gostaria.
Os personagens despertaram diversos sentimentos em mim. Leonardo e Ayako são fofos e mesmo querendo bater em Léo em diversos momentos, me peguei torcendo para as coisas darem certo pra ele. Ho me deixou frustrada. Me comovi sim com ele, mas não consegui me sensibilizar com o estado dele… e Kong, o primo de Ho, esse eu odiei com todas as forças do universo! E por incrível que pareça, me encantei com Ojiisan, o avô de Ayako, mesmo ele não aparecendo tanto na história.
Um outro ponto que também achei corrido demais foi a explicação dada para as lanternas. Acho que eu esperava um “algo mais” e o autor nos deu uma explicação simples, porém linda. Entendam, eu gostei muito da explicação, achei comovente, mas senti falta de suspirar com a grande revelação. Será que é porque o livro é um romance escrito por um homem e geralmente os homens tem a tendência de serem mais diretos?
Toda a história é encantadora. Felipe me fez viajar pelas ruas de São Paulo e pela cultura japonesa. Ele desenvolveu uma linda história de amor, cheia de mensagens que devemos carregar pela vida. Essa é uma daquelas narrativas tocantes, que te fazem pensar e que não são cheias de ação. É um livro pra ser apreciado, apesar de ser lido em uma tarde.
O final, apesar de ser clichê e eu já estar esperando por ele foi tocante. E devo dizer que senti um pouco de medo ao pensar que o autor poderia dar uma reviravolta e concluir o livro de maneira diferente. Teve um momento que achei que ele faria isso… Ponto para o autor!
Enfim, Para Continuar é um romance lindo e leve para você que gosta de finais felizes!

Resenha publicada no blog Minha Contracapa:

site: http://minhacontracapa.com.br/2015/10/resenha-para-continuar-de-felipe-colbert/
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La Oliphant 30/09/2015

Não foi o que eu esperava
O primeiro ponto que me incomodou um pouco nessa leitura foi o desenvolvimento do enredo. Durante mais da metade do livro, eu tinha a sensação de que as coisas estavam acontecendo, mas ao mesmo tempo, nada estava acontecendo. Os personagens não se envolviam na história, estavam com uma conexão um tanto forçada e até mais da metade da história, eu realmente não conseguia entender porque de Leonardo querer tanto ver uma pessoa que ele nem ao menos conhecia os defeitos.
Alguns pontos do enredo me deixaram bastante confusa. Por exemplo, as lanternas são muito mencionadas durante todo o livro, mas demora muito até que você finalmente possa entender a conexão entre os elementos. Boa parte do livro você passa no escuro, com algumas informações espalhadas, mas que não fazem o menor sentido e não despertam a curiosidade do leitor, só o deixa ainda mais confuso.

site: http://laoliphant.com.br/resenhas/para-continuar-por-felipe-colbert#comments
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May Scruz 23/09/2015

Olá, excelentíssimos leitores. Tudo bem por aí?

Hoje é um vim falar de um livro nacional bem bacana :) um livro que fala sobre amor e superação. ..parece cliché né! ? Mas de cliché não tem nada, com um toque delicioso de realismo fantástico esse livro foge do padrão...

Uma música citada no livro pra você entrar no clima.

PERSONAGENS E NARRATIVA
O núcleo de personagens é simples. O livro é narrado em primeira pessoa.

Leonardo César é o narrador da história, ele é estudante de design - levanta a mão quem se identificou - e sofre de um problema cardíaco. Ele acabou de terminar um relacionamento longo. Conhece Ayako no metro e desde então não consegue pa
rar de pensar nela.

Ayako tem uma missão muito difícil, cuidar das lanternas milenares que ficam embaixo da loja de luminárias do seu avô, no bairro da Lidberdade em SP.

Ojiisan avô da Ayako. Ho, menino que trabalha e mora na loja e que sofre de distúrbios mentais. Kong, perigoso primo de Ho.

Penken, melhor amigo de Leo, Malu a ex, e os pais de Leo, Suzy e Evandro.


A narrativa é fluida, bem humorada e rápida, pois o autor não se apega muito aos detalhes - eu sempre sinto falta dos detalhes :( - fiquei com vontade de conhecer a Liberdade. Achei interessante ler um romance narrado por um rapaz, mas o Leonardo é muito imaturo e me irritou em alguns momentos. No fim das contas eu também queria saber mais obre a Ayako e as lanternas.

O livro mistura um ar de mistério na medida certa.

PROJETO GRÁFICO






Simples mas eficiente, não curti muito as capitulares mas elas têm a "vibe" do livro. Bom corpo de letra e Área de respiro. Papel off-white. Gostei bastante da capa :D.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Achei uma leitura agradável. O toque de fantasia dá um tom super inusitado ao livro, li bem rápido mas não consegui me apegar tanto aos personagens, talvez pelo narrador ser homem.
Achei interessante a abordagem sobre como é a vida de pessoas com problemas cardíacos e consequentemente de outros problemas mais graves. Ainda assim é uma leitura leve e fácil.

Eu gostaria muito de ter uma lanterna que durasse para sempre e você!?


site: www.ensaiodemonomania.com.br
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Thalia.Grubert 22/11/2023

Um livro incrível, havia momentos em que lia e entrava na história, nem via o tempo passar, lia mais de 30 páginas sem nem ver, é bem desenvolvido, recomendo.
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Mari Scotti 24/09/2015

Resenha Blog Coração de Papel
Leonardo é um jovem estudante universitário, que não trabalha e passa boa parte do seu dia enfurnado em casa, estudando ou desenhando em seu tablet. Uma doença o impede de fazer muitas coisas que gostaria, pois possui dentro do peito um coração que bem poderia ser uma bomba relógio que pode explodir ou parar de funcionar a qualquer instante. O tédio do dia a dia e a tristeza de ter terminado um relacionamento recentemente o incomodam e isso se reflete na forma que ele conversa e reage as neuroses (preocupações seria a palavra mais sensata) de seus pais.
Como a maioria dos paulistas, ele usa o metrô como principal transporte para rodar a cidade. Em um desses dias, ele repara em uma garota asiática sentada próxima dele.
Essa cena me levou rapidamente a minha vida diária. Eu trabalho muito longe da minha casa e uso a linha verde do metrô para encurtar um pouco dessa distância e já me flagrei olhando as pessoas, como se relacionam, como se olham no metrô. Já até rascunhei uma ideia de romance que acontecerá no metrô e fiquei fascinada com a coragem do Leonardo em se aproximar da garota do metrô em uma tentativa frustrada de contato. Eu nunca teria feito isso!
O primeiro contato entre eles é fofo e não sei se na vida real alguém agiria como a moça, se pensarmos que um cara se aproximando do nada pode ser um pervertido e tal. Mas funcionou bem para a história.
Leonardo não desiste e passa a procurá-la entre as pessoas no metrô e, um dia, a segue até uma lojinha de lanternas chinesas no centro da cidade.

Ayako é neta do dono da lojinha de luminárias. Uma garota centrada em seu dever e que aprendeu muito cedo que nem tudo na vida são flores. Perdeu os pais em um acidente de carro e, em troca, recebeu responsabilidades de uma pessoa adulta. Ela é quieta e observadora. Amável e misteriosa. Tudo na medida certa para instigar a nós leitores.

Ho é próximo de Ayako e seu avô. Um rapaz com problemas mentais, ao menos é o que parece, e que age como criança na maior parte do tempo. Ele auxilia os dois na loja de luminárias e nutre um amor platônico pela garota.


continue lendo a resenha no blog.


site: http://mariscotti.blogspot.com.br/2015/09/resenha-para-continuar.html
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