Para Continuar

Para Continuar Felipe Colbert




Resenhas - Para continuar


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Lodir 14/10/2015

O mergulho oriental de Felipe Colbert no romance “Para Continuar”
Em seu novo romance, o autor brasileiro recria o reduto da maior comunidade japonesa do mundo para contar uma história de amor

Metrôs são lugares que facilitam a observação. Ao contrário de ônibus e aviões, os passageiros geralmente se sentam de frente um para o outro. Durante a viagem, é fácil prestar atenção em alguém, assim, como quem não quer nada, desviando o olhar sempre que ele se encontra com o do vizinho.

Quem é essa pessoa na minha frente? Para onde ela está indo? Qual será a música que está ouvindo no celular? Será que está gostando do livro?

É quase um ambiente poético. Definitivamente, metrôs podem ser um prato cheio para escritores em busca de inspiração para a composição de personagens. É possível notar alguém sem culpa, e até mesmo imaginar uma história com as poucas informações disponíveis.
Afinal, se ainda restam diversas estações até o nosso destino, por que não encontrar uma maneira interessante para passar o tempo?

É exatamente neste clima que se inicia “Para Continuar”, o mais recente livro de Felipe Colbert. Eu havia lido e escrito uma resenha para a sua estreia, “A Entrevista Ininterrupta”, em 2011. Recentemente, tive a oportunidade de conhecer o autor no estande da editora Novo Conceito durante a Bienal do Rio de Janeiro. Fui atrás do e-book logo depois, e tive o prazer de descobrir a evolução da escrita de um autor que já havia me fisgado com o seu suspense de estreia. Se antes a agilidade da trama prendia pela curiosidade, aqui Colbert apresenta uma história diferente, fisgando o leitor pela sensibilidade dos conflitos e por um romance que nasce de maneira sensível e honesta.

Já na primeira cena, no metrô, o protagonista, Leonardo, devaneia enquanto observa uma linda e singela garota de traços orientais, que segue viagem sozinha com seus fones de ouvido. Apesar do seu repentino e inexplicável interesse, Leonardo reluta em uma investida. Afinal, seria suspeito um rapaz desconhecido abordar uma menina sozinha no transporte público, certo? Ela poderia se sentir invadida. Ainda assim, ele consegue se aproximar e questionar sobre a música tocando em seu iPod. Ela empresta o fone, permite que a melodia oriental o encante por alguns segundos e depois se afasta rapidamente quando sua estação chega. Leonardo deixa a chance passar e segue em frente. Aquela garota, aquela possível nova amizade, escoa por entre seus dedos, tornando-se apenas mais uma oportunidade perdida, entre outras tantas.

Quem nunca perdeu a chance de conhecer alguém interessante e depois se arrependeu?
Acontece que, nas horas seguintes, Leonardo não consegue tirar da cabeça aquela garota que teve uma rápida passagem por sua vida. Quem sabe inconscientemente, ele volta a fazer a mesma viagem, em horário aproximado, e o inevitável acontece: a jovem de traços japoneses aparece novamente pelos corredores do metrô. Desta vez, Leonardo decide seguir a garota quando ela deixa a estação e perambula pelas ruas cinzentas de São Paulo. Ele, então, descobre que o abrigo dela nada mais é do que uma loja de luminárias orientais no bairro da Liberdade, uma região na capital metropolitana conhecida pela grande concentração de imigrantes e descendentes asiáticos. Insistente, o rapaz tenta uma nova abordagem. Ayako parece resistente e temerosa, então pede que ele se afaste e não volte nunca mais.

Uma das mais belas características do romance de Colbert é justamente esta: ambientar sua história em um lugar real e acessível aos seus leitores, tornando a trama ainda mais verdadeira. Sempre apreciei quando, mesmo em se tratando de ficção, eu consigo imaginar os personagens transitando por ruas e bairros reais, que eu conheça ou possa visitar posteriormente, procurando as referências descritas na obra e recriando os passos dos personagens. Em “Para Continuar”, as ruas pelas quais Leonardo e Ayako passam no bairro da Liberdade, o passeio pelo Parque Ibirapuera, o caminho até o Obelisco, e todos os outros cenários, são descritos com fidelidade, facilitando o imaginário e transportando o leitor para a metrópole com eficiência.

A obra, com a seleção do bairro específico e seus personagens, é um presente para os fãs da cultura oriental. Há referências a costumes e filosofias asiáticas espalhados por todos os capítulos, tornando-se um aperitivo para os seus curiosos e adoradores.
Entretanto, nem tudo é fácil neste relacionamento que nasce. Embora Leonardo hesite em revelar, ele tem uma doença rara no coração, diagnosticada há pouco tempo, que o força a utilizar um marca-passo e o impede de ter uma vida plena e comum. Ele não tem condições de fazer exercícios ou qualquer outra atividade que exija o mínimo de esforço físico. Sua rotina é limitada, e seus passos são observados de perto por seus pais superprotetores. Leonardo terminou um longo relacionamento recentemente e, junto com seu melhor amigo, a ex-namorada o trai duplamente. Nada anda bem na vida do garoto, e tudo o que ele precisa é de um novo horizonte e um bom pretexto para continuar lutando.
Ainda assim, ao contrário do que ele esperava, conhecer Ayako não garante a Leonardo momentos de tranquilidade. A menina e seu avô cuidam de Ho, um jovem chinês com problemas mentais, que revela ter ciúmes da garota e que não facilita a aproximação de Leonardo. Como se não bastasse, Ho é usado por Kong, seu único familiar próximo, para uma atividade criminosa envolvendo a pirataria chinesa nas redondezas. De todas as maneiras, ele tenta impedir que o jovem casal se aproxime, e sua inquietude acaba importunando Kong, que resolve agir a seu favor e se torna um vilão inesperado. Além disso, Leonardo ainda precisa lidar com mais um enigma ao lado de Ayako: a loja abriga uma coleção misteriosa de luminárias orientais, que, curiosamente, não estão expostas para os clientes, porém guardadas a sete chaves no depósito, cujo significado pode mudar o rumo da trama.

Há diversas barreiras entre os protagonistas de “Para Continuar”. Ainda assim, a trama é apenas uma das iscas do livro. A narrativa de Felipe Colbert impressiona pela agilidade e simplicidade. O autor não perde tempo com descrições excedidas, nem permite que a trama se torne lenta ao se aprofundar em um tema que poderia figurar um dramalhão. A grave doença, que poderia exageradamente ser usada de forma teatral, é retratada de maneira verossímil. Tudo é rápido e preciso.

As páginas de “Para Continuar” são viradas rapidamente, sem que o leitor note a rapidez com que as devora. A leitura durou menos de dois dias. Colbert consegue unir o melhor de dois gêneros, transitando moderadamente em uma linha que lembra os mestres da literatura sentimental, como se “A culpa é das estrelas” encontrasse Nicholas Sparks.
É um romance intrigante e prazeroso, que prende o leitor desde a cena inicial, no subsolo paulistano, até o imprevisível desfecho.
“Para Continuar”, se torna, assim, um romance destinado às pessoas que buscam uma história leve e perspicaz, cheia de conflitos e personagens impactantes. E deve ser prescrito, obviamente, para os leitores que procuram uma boa história de amor, daquelas que deixam o leitor deslumbrado, mesmo após virar a última página.
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Fer - Mato Por Livros 30/09/2015

Ler uma história do Colbert é como adentrar um mundo que não conhecemos, é sentir a magia tomando conta de nós, adentrando em nosso interior e lutando para nos fazer compreender coisas que normalmente nos são incompreensíveis.

Quando li sua primeira história não pude compreender a mensagem ali (pois é infelizmente acontece) como tudo na vida acredito que ás vezes não somos capazes de aprender com a lição que está diante de nós.

Com sua segunda história pude me permitir sentir um pouco mais e tentar abrir o coração para o que ela insistia tanto em ensinar. E consegui, confesso que no início foi difícil. Não queria compreender algo que não poderia ser real e muitas vezes, pensei em desistir da leitura. Mas não fiz e aquilo foi um verdadeiro presente.

E dessa vez iniciei o livro da mesma forma. Não entendia, não compreendia o que estava diante de mim. Mas dessa vez não pensei em desistir, só esperava poder compreender tudo o que a história queria me passar. Esperava compreender a lição que estava ali presente e mais uma vez acreditar em um mundo que não podemos ver, mas que não podemos saber se ele realmente não existe.

Pode um coração ser capaz de amar mesmo quando já não existe vida em torno dele?

Leonardo tem uma vida limitada por conta de uma doença no coração. Ele pode levar uma vida normal desde que não faça grandes esforços, exercícios, ou passe por grandes sustos. O que na sua idade já significa não viver da forma que um jovem como ele deveria e gostaria.
Sua vida se resume a sua casa e a faculdade.

Um dia, em suas idas e voltas pelo metrô, ele encontra com Ayako e parece que seu fraco coração, mesmo debilitado envia uma mensagem.
Por dias ele fica pensando naqueles olhos, naquele rosto, e naquele breve contato. E então decide que irá reencontra-la.

Ayako mora e trabalha com seu avô em uma loja no conhecido bairro Liberdade, na cidade de São Paulo. Mas eles mantêm um segredo, oculto no porão da loja. Ayako e seu avô cuidam de milhares e milhares de lanternas, que se acendem e se apagam misteriosamente.
A todo custo eles mantêm essas lanternas longe da vista de todos, até mesmo do jovem Ho. Um jovem loucamente apaixonado por Ayako, mas que devido a sua mente infantil inspira cuidados, sendo o avô de Ayako seu tutor.

Leonardo e Ayako irão se encontrar. Uma nova lanterna irá se acender. Mas algo no coração do jovem Ho irá se apagar, levando o seu ódio atormentado, a por em risco esse sentimento puro que nasceu no coração desses jovens.

De início Leonardo não compreende o significado e a importância daquelas lanternas, mas com o brilho do seu amor por Ayako, ele finalmente entende o real significado.
Mas pode ser tarde demais. E um terrível acidente pode acabar com o brilho de uma das lanternas, levando com ela o amor que antes existia.

Mas a vida tem seus mistérios. E jamais podemos prever a força de um amor e em quantos corações ele pode fazer morada.

Para Continuar é uma história de um amor puro, simples que nasce de uma forma inesperada e tranquila.

A sensação ao ler essa história, é algo parecido com tranquilidade, com paz. Diferente da empolgação que nos assola com outros livros e que tanto gostamos. Geralmente ficamos eufóricos, queremos devorar as palavras para tomar conhecimento logo de todo o seu conteúdo. Com Para continuar não é assim, a leitura é menos fluída, mas é exatamente esse seu objetivo. Fazer com que apreciemos cada palavra, cada frase, cada momento ali vivenciado para que possamos com certeza sentir tudo de forma completa.

Eu gostei muito da história, acho que ela cumpriu com perfeição a mensagem e a lição que queria nos passar e acho isso o mais importante.
Mas ao terminar fiquei com aquela sensação de que falou algo. Não sei explicar. Mas acho que esperava um pouco mais de desenvolvimento no enredo. Um pouco mais de todos os personagens.
E uma pergunta ficou martelando em minha mente. Entendi o significado das lanternas, mas não compreendi a sua limitação.

Antes de chegar ao final, eu já previra o que iria acontecer, o autor nos deixa pistas e acho que a ideia é exatamente essa: antever o final.
Para assim compreendermos alguns significados da vida, como amor, destino, desafios, escolhas e consequências.

Para Continuar não é uma história criada para nos empolgar, esperar uma paixão avassaladora.
Para Continuar é uma história criada para nos emocionar de forma singela e nos ensinar o quanto nosso coração pode ser frágil e a importância de cuidar do amor que mora dentro dele.

site: matoporlivros.com.br
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Thaisa 24/10/2015

Para Continuar...
A cultura oriental é algo que me encanta e foi exatamente isso que me fez querer ler esse livro de imediato. Com uma capa belíssima, cheia de lanternas japonesas e um enredo que se passa em São Paulo, especificamente no bairro da Liberdade, Felipe Colbert cria uma linda e comovente história de amor.
Dei início à minha leitura com grandes expectativas, afinal é um autor brasileiro e a história se passa em São Paulo, uma cidade que amo de paixão. Confesso que não havia lido nada ainda desse autor e gostei bastante da escrita dele. Felipe tem uma escrita fluida, tranquila e que impulsiona o leitor ao próximo capítulo. O clima de mistério dá todo um incentivo para isso.
O livro é narrado em primeira pessoa por Leonardo e é intercalado em narrativas em terceira pessoa quando o ponto de vista muda para o de Ayako ou Ho. Dessa forma ficamos bem próximos dos sentimentos de Leonardo e acompanhamos cada detalhe de sua história. Esse foi um ponto super positivo no livro, pois deixou a leitura bem mais interessante. As vezes, em narrativas em primeira pessoa, sinto falta de conhecer os sentimentos dos outros personagens, o que não foi o caso de Para Continuar.
O livro possui dois mistérios centrais que vão sendo explicados no decorrer da leitura e é no meio desses mistérios que o amor entre Ayako e Leonardo vai se desenvolvendo. É um amor forte, bonito, mas sentir falta de um maior aprofundamento do autor na história dos dois. Achei tudo um pouco corrido e acredito que por causa disso não consegui me conectar aos protagonistas da forma que eu gostaria.
Os personagens despertaram diversos sentimentos em mim. Leonardo e Ayako são fofos e mesmo querendo bater em Léo em diversos momentos, me peguei torcendo para as coisas darem certo pra ele. Ho me deixou frustrada. Me comovi sim com ele, mas não consegui me sensibilizar com o estado dele… e Kong, o primo de Ho, esse eu odiei com todas as forças do universo! E por incrível que pareça, me encantei com Ojiisan, o avô de Ayako, mesmo ele não aparecendo tanto na história.
Um outro ponto que também achei corrido demais foi a explicação dada para as lanternas. Acho que eu esperava um “algo mais” e o autor nos deu uma explicação simples, porém linda. Entendam, eu gostei muito da explicação, achei comovente, mas senti falta de suspirar com a grande revelação. Será que é porque o livro é um romance escrito por um homem e geralmente os homens tem a tendência de serem mais diretos?
Toda a história é encantadora. Felipe me fez viajar pelas ruas de São Paulo e pela cultura japonesa. Ele desenvolveu uma linda história de amor, cheia de mensagens que devemos carregar pela vida. Essa é uma daquelas narrativas tocantes, que te fazem pensar e que não são cheias de ação. É um livro pra ser apreciado, apesar de ser lido em uma tarde.
O final, apesar de ser clichê e eu já estar esperando por ele foi tocante. E devo dizer que senti um pouco de medo ao pensar que o autor poderia dar uma reviravolta e concluir o livro de maneira diferente. Teve um momento que achei que ele faria isso… Ponto para o autor!
Enfim, Para Continuar é um romance lindo e leve para você que gosta de finais felizes!

Resenha publicada no blog Minha Contracapa:

site: http://minhacontracapa.com.br/2015/10/resenha-para-continuar-de-felipe-colbert/
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La Oliphant 30/09/2015

Não foi o que eu esperava
O primeiro ponto que me incomodou um pouco nessa leitura foi o desenvolvimento do enredo. Durante mais da metade do livro, eu tinha a sensação de que as coisas estavam acontecendo, mas ao mesmo tempo, nada estava acontecendo. Os personagens não se envolviam na história, estavam com uma conexão um tanto forçada e até mais da metade da história, eu realmente não conseguia entender porque de Leonardo querer tanto ver uma pessoa que ele nem ao menos conhecia os defeitos.
Alguns pontos do enredo me deixaram bastante confusa. Por exemplo, as lanternas são muito mencionadas durante todo o livro, mas demora muito até que você finalmente possa entender a conexão entre os elementos. Boa parte do livro você passa no escuro, com algumas informações espalhadas, mas que não fazem o menor sentido e não despertam a curiosidade do leitor, só o deixa ainda mais confuso.

site: http://laoliphant.com.br/resenhas/para-continuar-por-felipe-colbert#comments
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Mari 26/10/2015

Este foi o primeiro livro do Felipe Colbert que li, e não olhei resenhas ou comentários sobre ele, quis ler e ser surpreendida.

Conhecemos a história de Leonardo, um jovem de 20 anos, estudante de Design Gráfico no centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Ele foi diagnosticado com cardiomiopatia dilatada idiopática, um problema no coração com o qual ele deverá conviver durante toda sua vida, deixando ela um tanto diferente da maioria dos jovens de sua idade, não podendo praticar esportes, por exemplo.

Seus pais são superprotetores. Por ser filho único, todas as atenções se voltam para ele, ainda mais agora com a notícia da doença.

A única liberdade que Léo conseguiu foi ir para a universidade sozinho e de transporte público. Como a maioria da população utiliza o metrô, em um belo dia de idas e vindas ele conhece alguém que chama sua atenção. Ela é uma japonesa que, inclusive, será dona de seus pensamentos.

Enquanto isso, a jovem em questão, Ayako, está com fones de ouvido, e sempre baixa os olhos quando encontra o olhar do rapaz. No final das contas, ele também chamou sua atenção, e sua timidez a deixa sem graça pela situação.

Sem ao menos se conhecerem, ele pergunta o que ela está ouvindo, ao passo de que Ayako simplesmente coloca o fone no ouvido dele, deixando-o encantado de vez. Como um sonho, ela tem que descer na próxima estação e Leonardo fica sem saber sequer seu nome. Só sabe que ela desceu na estação Liberdade, bairro que é o maior reduto da comunidade japonesa.

O encontro inesperado foi tão grande que Léo acaba fazendo um desenho de Ayako e, diante de sua curiosidade, acaba descobrindo onde a jovem trabalha, uma linda loja de luminárias. Um dia ele aparece por lá e a jovem fica um tanto confusa com a presença do rapaz. Ela vive com seu avô e um rapaz japonês, de quem cuida, após a morte de sua família.

A jovem é guardiã de um porão repleto de luminárias, que são um segredo. Somente ela e seu avô sabem de sua existência. A cada iluminaria, um elo entre duas vidas. Ela é responsável por mantê-las acesas.

Mistério é a palavra sobre essas luminárias. Léo e Ayako terão problemas a enfrentar. O amor será forte e um ótimo aliado, mesmo assim terão lágrimas e tristeza.

Um livro que me surpreendeu. Gostei da leitura, que foi um tanto leve e misteriosa. A carga emocional foi um pouco mais elevada, mas nada de muito forte. A história me pareceu com aqueles filmes da seção da tarde, que nos traz uma linda mensagem de reflexão.

Esta foi a primeira experiência com a escrita de Colbert, e já comecei com o pé direito. Gostei da obra e indico a todos os leitores fãs de nacionais, ou aqueles que querem uma história mais tranquila.

Trabalho gráfico lindo. Capa de acordo com a história, com diagramação boa para a leitura. Cada capítulo tem uma linda luminária, detalhe que amei.


site: http://marifriend.blogspot.com.br/2015/10/minha-opiniao-para-continuar.html
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Raffafust 10/01/2016

Já estava com o livro na estante há cerca de 5 meses, ao pegá-lo para ler e devorá-lo em apenas um dia, obviamente que me arrependi de ter passado alguns não tão bons na frente.
Em Para Continuar conhecemos Leonardo, um rapaz de 20 anos que tem um problema cardíaco e que leva a vida normal como pode, claro que com algumas restrições. Vive às voltas com os cuidados excessivos e seus pais e com as perguntas repetitivas de seu melhor amigo Penken.
A vida anda sem graça, mais do mesmo, até que dentro do metrô ele avista alguém que vai despertar muito mais do que um simples interesse. Ayako é uma oriental bonita, delicada, que volta e meia pega o mesmo metrô que ele e que não está muito preocupada em ter um namorado, passa sua vida na faculdade e cuidando da loja do avô, seu pais faleceram quando ela tinha 14 anos. O estabelecimento que fica na Rua da Liberdade - famosa pelo grande número de família orientais que lá trabalham/ vivem - chama a atenção, é uma loja de luminárias onde Leonardo após segui-la certo dia, vai descobrir que também trabalha Ho, um rapaz que tem uma paixão platônica pela moça assim como Leonardo.
Os encontros dos dois são fofos, Leonardo faz de tudo para esbarrar com ela e ser percebido, mas Ayako vive seu mundo à parte, onde mesmo tendo interesse no rapaz se preocupa com o segredo que ela e seu avô guardam no sótão e que ela prometeu que jamais deixaria outra pessoa descobri-lo.
O coração do rapaz bate forte pela japonesinha que acaba falhando, e ele se vê internado para cirurgias, enquanto Ayako não faz a menor ideia de que ele tenha algum problema de saúde.
Gostei muito dos pais de Leonardo, um casal centrado, apaixonado e que ama o filho, querendo sempre o ver feliz. O avô de Ayako também é uma figura fácil de se encantar, por toda sua calma e sabedoria.
Claro que há os personagens insuportáveis, como Ho e seu primo que não é flor que se cheire e a Malu, a ex namorada de Leonardo , sinceramente não curti nada a personagem, e muito menos o desfecho dela de traíra ( e ainda traição dupla, mas isso eu deixo para vocês descobrirem) .
Há cenas lindas sobre as luminárias que eu deixo também para que vocês descubram e suspirem junto comigo. Para mim, o autor teve a sensibilidade de colocar uma história de amor todas as metáforas de um amor que está aceso ou não. Um romance muito delicado e gostoso de ser ler.

site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2016/01/resenha-para-continuar-novoconceito.html
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Nikolle - Paradise Books 28/10/2015

Fofinho
Leonardo tem 20 anos, faz faculdade de Design Gráfico, adora seus pais, e tem um melhor amigo super engraçado. Para quem lê isso, imagina que ele é um simples garoto com uma vida normal, mas tem apenas um detalhe, ele tem cardiomiopatia dilatada idiopática, uma insuficiência no músculo cardíaco para bombear o sangue de forma natural para o coração, o que torna a sua vida um pouco diferente dos adolescentes normais.

"Essa é a grande ironia da minha vida...
Meu coração faz um péssimo trabalho, e sou eu que pago o pato."


Em um certo dia dentro do metrô, Leonardo se depara com uma linda jovem asiática. Ele então toma coragem para ir conversar com ela, mesmo sendo super tímido ele consegue trocar algumas palavras, e após sua pequena interação ela desce na próxima estação do metrô, e depois disso Leo percebe que não descobriu seu nome.

Este momento no livro me lembrou o que normalmente passo (e imagino que com vocês também), quando fico encantada com alguém tanto no ônibus quanto no metrô, mas nunca tenho a coragem de conversar ou algo do tipo. Ao contrário de mim Leo fez suas investidas, e o melhor de tudo, é que o personagem depois faz de tudo para se encontrar novamente com a jovem, mesmo tendo que pegar o metrô várias vezes procurando por ela, e até segui-la para descobrir mais.

Enfim, é com as tentativas de Leo, que vamos descobrir também que a garota oriental se chama Ayako, ela trabalha (e mora com seu avô) em uma loja de luminárias, onde há um porão que esconde alguns segredos que ela e seu avô devem proteger. Além dos dois na loja, conhecemos também Ho, que é um jovem que sempre foi apaixonado por Ayako, e não fica nem um pouco feliz com a chegada do concorrente Leonardo.


O envolvimento que o autor cria entre Ayako e Leonardo é super fofo e encanta totalmente quem está lendo, mas ambos tem um segredo, e para que não haja uma barreira no relacionamento que vai se criar, eles tem que ter a coragem de se abrir. O porão guarda milhares de luminárias que envolve vários mistérios, mas quando o amor dos dois nasce , uma nova luminária acende, e agora eles tem que protege-la para que esses sentimentos não sejam esquecidos.

O livro tem capítulos intercalados entre Leo (em 1° pessoa) e alguns outros personagens, em 3° pessoa. A escrita é ótima e flui super bem, que quando você pisca já leu mais da metade do livro, a diagramação é super fofa, e o que eu mais adorei é a grande parte que falam da cultura japonesa ( JÁ QUE EU SIMPLESMENTE AMO TUDO RELACIONADO A ÁSIA.... O LEO ATÉ VÊ UM DORAMA ♥♥), que também foi um dos motivos de eu pedir as meninas para poder resenhar "Para Continuar". O Felipe Colbert quase me matou em certas partes do livro, e foi quando corri pra terminar para tirar as ideias da minha cabeça. Imagino que muita gente ao ler, que Leo tem uma doença, já deve estar correndo do livro, PLEASE DON'T DO THIS! Leia e curta esta linda história (ノ◕ヮ◕)ノ*:・゚✧

site: http://paradisebooksbr.blogspot.com.br/2015/10/resenha-para-continuar-felipe-colbert.html
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EuVocê&oslivros 28/09/2015

Uma história de amor e mistério
Leonardo é um jovem de 20 anos de idade, mas que teve a infelicidade de ser portador de uma cardiomiopatia dilatada idiopática, ou seja, seu coração não funciona tão bem assim, o que o impede de agir como as outras pessoas da sua idade. Já que grandes esforços podem até mesmo levar Leo à morte.
Por sua doença ser arriscada, seus pais costumam praticar a superproteção, ato que o deixa extremamente irritado em diversas ocasiões. Mas apesar de tudo Leo tenta seguir com sua vida, ele é estudante universitário de Design Gráfico e tem um grande apreço pelas artes, em especial os desenhos.
Comum na rotina da maioria dos estudantes de São Paulo, Leonardo frequenta o metrô diariamente, ação nada empolgante e muito costumeira em sua vida. Até que um dia, talvez o mais feliz na vida do jovem Leo, o transporte guardava para ele uma grande surpresa, uma linda garota oriental havia acabado de tomar sua atenção, talvez para sempre.
Após não obter sucesso na tentativa de contato visual com a japonesa, Leonardo foi acometido por um impulso inconsciente de seguir a jovem para descobrir mais sobre a menina do olhar misterioso que o encantou. E é exatamente no bairro da Liberdade que Leo dá início a uma história de muito amor e mistérios.
Ayako perdeu seus pais ainda quando era bem novinha, e ficou desde então aos cuidados de seu ojiisan (avô, em português). Um senhor que carrega uma imensidão de cultura oriental com ele. E então começou a trabalhar junto com seu avô em uma loja de luminárias, que fica exatamente no mesmo local de sua residência.
A jovem Ayako é encarregada a dividir com seu avô um grande segredo que fica também dentro da loja, exatamente no porão, tal informação poderia arruinar ou alavancar a vida de Ayako. Logo, ao adentrar pela porta da loja, Leonardo não fazia ideia do que estava preste a acontecer com sua vida, a qual ele considerava extremamente sem graça.
Uma luminária, uma luz, um elo. Será possível um objeto ser o centro de uma relação? Mistérios põe em risco os sentimentos de Leonardo e Ayako, que também contam com um obstáculo bem complexo chamado Ho. Um jovem chinês, apaixonado pela japonesa, que imediatamente vê Leonardo como uma ameaça. O que resultará em um grande desastre se depender da cabeça confusa de Ho.
Juntos o casal terá que entender que para continuar a viver o sentimento mais brilhante, às vezes é preciso cuidar do seu bem mais simples.

Comentários:

Primeiro livro que li do autor Felipe Colbert, e para minha surpresa, fui agraciada com um romance lindo e cheio de mistérios que nos envolve do começo ao fim da história. Para Continuar contém muita cultura oriental, então você que também aprecia toda essa magia não vai se arrepender de devorar esse livro.
O romance é surpreendente e tem uma escrita fluida que fará você terminar em pouco tempo. Fiquei muito curiosa para conhecer a outra obra do autor.
Além disso, preciso mencionar o quanto essa capa está de arrasar qualquer coração?! Extremamente linda e delicada, usaria de quadro facilmente (kkk). A diagramação da Novo Conceito mais uma vez arrasando.
Quero também deixar meus parabéns ao selo Novas Páginas, estou muito orgulhosa de todas as histórias nacionais que estou lendo, mostrando para todos nós o quão forte é a literatura nacional.
Acesse: www.euvoceeoslivros.com

site: www.euvoceeoslivros.com
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Mari Scotti 24/09/2015

Resenha Blog Coração de Papel
Leonardo é um jovem estudante universitário, que não trabalha e passa boa parte do seu dia enfurnado em casa, estudando ou desenhando em seu tablet. Uma doença o impede de fazer muitas coisas que gostaria, pois possui dentro do peito um coração que bem poderia ser uma bomba relógio que pode explodir ou parar de funcionar a qualquer instante. O tédio do dia a dia e a tristeza de ter terminado um relacionamento recentemente o incomodam e isso se reflete na forma que ele conversa e reage as neuroses (preocupações seria a palavra mais sensata) de seus pais.
Como a maioria dos paulistas, ele usa o metrô como principal transporte para rodar a cidade. Em um desses dias, ele repara em uma garota asiática sentada próxima dele.
Essa cena me levou rapidamente a minha vida diária. Eu trabalho muito longe da minha casa e uso a linha verde do metrô para encurtar um pouco dessa distância e já me flagrei olhando as pessoas, como se relacionam, como se olham no metrô. Já até rascunhei uma ideia de romance que acontecerá no metrô e fiquei fascinada com a coragem do Leonardo em se aproximar da garota do metrô em uma tentativa frustrada de contato. Eu nunca teria feito isso!
O primeiro contato entre eles é fofo e não sei se na vida real alguém agiria como a moça, se pensarmos que um cara se aproximando do nada pode ser um pervertido e tal. Mas funcionou bem para a história.
Leonardo não desiste e passa a procurá-la entre as pessoas no metrô e, um dia, a segue até uma lojinha de lanternas chinesas no centro da cidade.

Ayako é neta do dono da lojinha de luminárias. Uma garota centrada em seu dever e que aprendeu muito cedo que nem tudo na vida são flores. Perdeu os pais em um acidente de carro e, em troca, recebeu responsabilidades de uma pessoa adulta. Ela é quieta e observadora. Amável e misteriosa. Tudo na medida certa para instigar a nós leitores.

Ho é próximo de Ayako e seu avô. Um rapaz com problemas mentais, ao menos é o que parece, e que age como criança na maior parte do tempo. Ele auxilia os dois na loja de luminárias e nutre um amor platônico pela garota.


continue lendo a resenha no blog.


site: http://mariscotti.blogspot.com.br/2015/09/resenha-para-continuar.html
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Priscila 29/11/2015

Amei!!!
O livro nos tras a história de Leonardo César, um rapaz não tão comum, pois ele tem um problema cardiáco que o impede de fazer algumas coisas. E o livro começa com Leonardo no metrô de São Paulo. E é nesse metrô que uma garota japonesa chama a sua atenção.

E ele não consegue parar de olhar para ela. Então ele resolve chegar mais perto dela. Ela está com os fones no ouvindo. E ao chegar perto, percebe que tem um lugar vaga ao lado dela. Leonardo é timido, mas também é corajoso e resolve tentar uma conversa com ela.

Ele pergunta o que ela está ouvindo e ela tira um dos fones do ouvido e coloca no ouvido dele. Mesmo sem ele entender o que a cantora estava falando, achou a música belíssima. Mas então o momento é interrompido pelo sinal do metrô anunciando a estação Liberdade. A garota se levante e vai embora.

E apartir desse momento ele não consegue tirar ela da cabeça. E ele percebeu que nem o nome da garota ele sabia. Ficou pensando nisso durante dias e dias, até que resolveu fazer o mesmo trajeto para vê-la e dessa vez segui-la.

E assim aconteceu. Em um determinado dia, no mesmo, Leonardo entrou no metrô e ficou procurando pela garota dquele dia. E para a sua surpresa, ele a encontrou. Ele até tentou chegar mais perto dela, mas o metrô estava muito lotado.

E ao chegar na Estação Liberdade, ele foi seguindo até onde seria a sua casa. No caminho a garota parou no mercado, e Leonardo a esperou para saber qual direção ela tomaria. E assim que ela saiu, ele a seguiu até que ela chegasse em seu destino final: uma loja de luminárias. Ele a viu entrar e teve certeza de que era ali o seu destino final. Assim que memorizou o local, deu as costas e foi embora.

E assim uma grande “aventura” vai mudar as suas vidas, literalmente.

Gente, devo dizer que fiquei amando esse livro depois que li. Me senti sentimentalmente tocada por esse livro. Ele é lindo. A história é incrível e o final é mais do que eu poderia imaginar. E quase chorei, mas consegui me controlar.

A história me cativou muito e ficava sempre com vontade de saber o que aconteceria. E em um determinado momento, acontece algo com o Leonardo (do qual eu não vou dizer, por que sou dessas...hahahaha), que me deixou extremamente aflita e com lágrimas nos olhos. Mas fiquei feliz que tudo ficou bem.

Vi muitos comentários positivos sobre a história, mas tinha que ler para ver o por quê de tantos comentários. Fiquei impressionada com a maneira leve que o autor escreveu a história.

No geral: tudo para mim foi excelente. A capa que está lindíssima, a diagramação que está perfeita, o desenvolvimento da história que foi excelente e foi o que me cativou muito e os personagens que amei conhecer. Tudo perfeito para mim. Nem preciso dizer que favoritei o livro né??

Recomendo muito esse livro.

site: http://resenhandobma.blogspot.com.br
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Camila Lobo 04/12/2015

Resenha: Para Continuar (Por Livros Incríveis)
Léo possui uma doença cardíaca e por causa disso, sua vida é cheia de cuidados e extremamente entediante. Ayako mora com o avô no bairro da Liberdade, São Paulo, onde cuidam de uma loja de lanternas japonesas e onde um segredo mágico se encontra, e que ela deve proteger a qualquer custo.
Um dia, eles se conhecem em um vagão de metrô e o interesse entre os dois é instantâneo, mas ela logo desce na Liberdade. Logo eles se reencontram e algo mais passa a acontecer, mas logo torna-se ameaçado, porque Ho, um chinês que é apaixonado por Ayako, não deixará que Léo roube Ayako dele.

“Seus traços orientais, da forma como estão convictos na minha cabeça, são impressos na tela com tanta naturalidade que Leonardo – o outro, o da Vinci – sentiria ciúmes da minha obra.”

Volto a repetir, eu amo a cultura japonesa. A única vez que fui para São Paulo, há um ano atrás, foi para ir ao Bairro da Liberdade por um dia. Então fiquei muito animada quando descobri esse livro, que se passa no Brasil, dando um pouco de familiaridade a história, e com uma cultura pela qual sou apaixonada.

Para Continuar tem uma narrativa muito gostosa. Possui uma escrita mais atual, não tão rebuscada, mas não cheia de gírias, o que me deixou agradecendo mentalmente (acho que já mencionei uma vez que não sou fã de histórias que sejam recheadas de gírias. É fluída e leve, ao mesmo tempo e nas partes mais corridas, Colbert soube moldar para que me deixasse angustiada querendo saber o que aconteceria.
O autor inseriu uma pequena parte história sobre o bairro e sobre o pavilhão japonês no parque do Ibirapuera, o que foi bem interessante, porque além de deixar a história mais detalhada, pude conhecer mais sobre a imigração japonesa.

O livro é narrado em primeira pessoa por Léo, que possui cardiomiopatia e por isso, seu dia a dia é bem limitado, resumindo-se basicamente a ir para a faculdade e andar de metrô em São Paulo, já que seus pais, extremamente preocupados, recusam-se a deixá-lo ter um carro. Na maior parte, Léo é um ótimo protagonista, sendo divertido de ler ele tentando ganhar o coração de Ayako e superar suas limitações. Entretanto, tem umas atitudes bem infantis, que não parecem condizer muito com o resto de suas atitudes, o que acaba sendo um tanto incômodo, quando acontece.
Ayako é uma garota com “olhos grandes de mangá”, além de ser tímida, reservada e um tanto doce, como tantas protagonistas de romances japoneses. E fiquei muito feliz, porque adoro esse tipo de protagonista. É fofa e gentil, mas não burra ou sem graça. Ela tem um apego muito forte ao avô, que cuidou dela desde jovem, e em compensação, eles devem proteger um segredo que jamais pode ser revelado.
Eu confesso que tive dificuldades com Ho. Apesar de saber que seus problemas eram verdadeiros, tive dificuldades de compreender a mente dele, o que me incomodou muito. Acredito que o autor tenha o colocado na história justamente para fazer o leitor pensar sobre o assunto, e fiquei envergonhada ao ver que era um pouco difícil entendê-lo. É um personagem bem rico e incompreendido.

O final é desenvolvido com calma, o que dá tempo para ser apreciado pelo leitor. Apesar do final previsível, bem previsível mesmo se for dada devida atenção à leitura, Colbert trata o amor de forma tão singela, tão simples e bonita que é impossível não torcer por Léo e Ayako e se emocionar com a conclusão. Um nacional tremendamente recomendado para os românticos de plantão.

“Não sei se é apenas uma impressão causada por toda a história que acabei de ouvir, mas enquanto unímos nossos corpos e subtraímos nossas razões, a lanterna acima de nossas cabeças torna-se mais e mais brilhante, como se controlada pela medida impoderável do nosso amor.”

Leia mais resenhas em:

site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com.br/2015/12/resenha-para-continuar-felipe-colbert.html?m=1
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@APassional 10/12/2015

* Resenha por: Elis Culceag * Arquivo Passional
Resenha disponível no blog Arquivo Passional, no link abaixo.

site: http://www.arquivopassional.com/2015/10/resenha-para-continuar.html
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Khrys Anjos 11/12/2015

Este amor ficou pequeno para apenas dois corações
Num dia aparentemente comum na vida do Leo ele se vê diante de uma visão especial: uma jovem com olhos-de-personagem-mangá. Conclusão? Amor à primeira vista.

E para uma pessoa com o coração debilitado como o do Leo esta situação passa a ser um pouco perigosa já que não pode ter fortes emoções.

Ele toma a iniciativa e se aproxima da Ayako. Mas acaba por acender um sentimento muito ruim no admirador da jovem. Ho acredita que Ayako é sua outra metade e faz de tudo para que o namoro dela com o Leo termine.

O segredo passado ao longo das gerações da família Miyake sobre as lanternas mágicas está prestes a vir a tona por causa desse relacionamento.

Cada habitante do bairro da Liberdade "ganha" uma lanterna quando se apaixona. Se for sua alma gêmea criasse um par para toda a vida. Mas se algo acontecer com a lanterna este sentimento pode ser destruído.

Ayako faz o que pode para continuar mantendo o segredo porém o ciúme do Ho coloca em risco esta magia.

Conforme o relacionamento do Leo e da Ayako evolui fica mais difícil para o Ho aceitar ser "trocado". Numa atitude típica de quem está desesperado comete um ato insano e põe a vida de todos em perigo.

O que será que acontece quando um coração muda de dono? O sentimento ali existente será passado adiante ou nossas emoções estão gravadas mais fundo?

Para continuar vivendo o amor este casal irá passar por uma prova do coração.

O Destino tem muitas formas de nos colocar no caminho que nos levará para a felicidade plena. Por mais que estejamos vivendo um período difícil sempre haverá uma Luz para nos guiar.

Leo se acostumou com a doença e acreditou que poderia ir levando a vida sem fortes emoções. Mas para sua surpresa acaba por descobrir uma força que antes não imagina possuir.

Um motivo com olhinhos puxados e uma aura mágica. Ayako o faz querer mais da vida. Correr riscos necessários. Voar mais alto. Viver.

A história criada pelo Felipe nos faz ter esperança e a certeza que viver o amor por um dia é o suficiente para fazer a vida valer a pena.

A magia da lanterna simboliza a pureza do sentimento. Tanto que mesmo não sendo a outra metade do Ho uma lanterna foi criada para eles pois o sentimento dele pela Ayako era verdadeiro.

Um personagem que marca esta história é o ojiisan da Ayako. As lições que ele lhe transmite são valiosas para todos nós.

Esta leitura me fez recordar muito o meu pai. Ele adorava este universo oriental. Acho que é a herança que ele me deixou.

Esta história é recomendada para toda a família. Pode ser passada como o segredo das lanternas da família Miyake.

O amor é um sentimento mágico pois é capaz de curar um coração ferido, dar uma nova chance para a vida e acender uma chama no infinito.

O final é surpreendente. Teve um momento que passei a recitar um mantra O-Felipe-Não-Vai-Fazer-Isso!-O-Felipe-Não-Vai-Fazer-Isso!-O-Felipe-Não-Vai-Fazer-Isso! Quase que infarto de tanta ansiedade. E a conclusão da história me deixou com o coração tocado por este amor tão profundo que transcendeu os limites do corpo.

site: http://minhamontanharussadeemocoes.blogspot.com.br/2015/09/resenha-para-continuar-felipe-colbert.html
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May Scruz 23/09/2015

Olá, excelentíssimos leitores. Tudo bem por aí?

Hoje é um vim falar de um livro nacional bem bacana :) um livro que fala sobre amor e superação. ..parece cliché né! ? Mas de cliché não tem nada, com um toque delicioso de realismo fantástico esse livro foge do padrão...

Uma música citada no livro pra você entrar no clima.

PERSONAGENS E NARRATIVA
O núcleo de personagens é simples. O livro é narrado em primeira pessoa.

Leonardo César é o narrador da história, ele é estudante de design - levanta a mão quem se identificou - e sofre de um problema cardíaco. Ele acabou de terminar um relacionamento longo. Conhece Ayako no metro e desde então não consegue pa
rar de pensar nela.

Ayako tem uma missão muito difícil, cuidar das lanternas milenares que ficam embaixo da loja de luminárias do seu avô, no bairro da Lidberdade em SP.

Ojiisan avô da Ayako. Ho, menino que trabalha e mora na loja e que sofre de distúrbios mentais. Kong, perigoso primo de Ho.

Penken, melhor amigo de Leo, Malu a ex, e os pais de Leo, Suzy e Evandro.


A narrativa é fluida, bem humorada e rápida, pois o autor não se apega muito aos detalhes - eu sempre sinto falta dos detalhes :( - fiquei com vontade de conhecer a Liberdade. Achei interessante ler um romance narrado por um rapaz, mas o Leonardo é muito imaturo e me irritou em alguns momentos. No fim das contas eu também queria saber mais obre a Ayako e as lanternas.

O livro mistura um ar de mistério na medida certa.

PROJETO GRÁFICO






Simples mas eficiente, não curti muito as capitulares mas elas têm a "vibe" do livro. Bom corpo de letra e Área de respiro. Papel off-white. Gostei bastante da capa :D.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Achei uma leitura agradável. O toque de fantasia dá um tom super inusitado ao livro, li bem rápido mas não consegui me apegar tanto aos personagens, talvez pelo narrador ser homem.
Achei interessante a abordagem sobre como é a vida de pessoas com problemas cardíacos e consequentemente de outros problemas mais graves. Ainda assim é uma leitura leve e fácil.

Eu gostaria muito de ter uma lanterna que durasse para sempre e você!?


site: www.ensaiodemonomania.com.br
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