Para Continuar

Para Continuar Felipe Colbert




Resenhas - Para continuar


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Thalia.Grubert 22/11/2023

Um livro incrível, havia momentos em que lia e entrava na história, nem via o tempo passar, lia mais de 30 páginas sem nem ver, é bem desenvolvido, recomendo.
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Camila Lobo 04/12/2015

Resenha: Para Continuar (Por Livros Incríveis)
Léo possui uma doença cardíaca e por causa disso, sua vida é cheia de cuidados e extremamente entediante. Ayako mora com o avô no bairro da Liberdade, São Paulo, onde cuidam de uma loja de lanternas japonesas e onde um segredo mágico se encontra, e que ela deve proteger a qualquer custo.
Um dia, eles se conhecem em um vagão de metrô e o interesse entre os dois é instantâneo, mas ela logo desce na Liberdade. Logo eles se reencontram e algo mais passa a acontecer, mas logo torna-se ameaçado, porque Ho, um chinês que é apaixonado por Ayako, não deixará que Léo roube Ayako dele.

“Seus traços orientais, da forma como estão convictos na minha cabeça, são impressos na tela com tanta naturalidade que Leonardo – o outro, o da Vinci – sentiria ciúmes da minha obra.”

Volto a repetir, eu amo a cultura japonesa. A única vez que fui para São Paulo, há um ano atrás, foi para ir ao Bairro da Liberdade por um dia. Então fiquei muito animada quando descobri esse livro, que se passa no Brasil, dando um pouco de familiaridade a história, e com uma cultura pela qual sou apaixonada.

Para Continuar tem uma narrativa muito gostosa. Possui uma escrita mais atual, não tão rebuscada, mas não cheia de gírias, o que me deixou agradecendo mentalmente (acho que já mencionei uma vez que não sou fã de histórias que sejam recheadas de gírias. É fluída e leve, ao mesmo tempo e nas partes mais corridas, Colbert soube moldar para que me deixasse angustiada querendo saber o que aconteceria.
O autor inseriu uma pequena parte história sobre o bairro e sobre o pavilhão japonês no parque do Ibirapuera, o que foi bem interessante, porque além de deixar a história mais detalhada, pude conhecer mais sobre a imigração japonesa.

O livro é narrado em primeira pessoa por Léo, que possui cardiomiopatia e por isso, seu dia a dia é bem limitado, resumindo-se basicamente a ir para a faculdade e andar de metrô em São Paulo, já que seus pais, extremamente preocupados, recusam-se a deixá-lo ter um carro. Na maior parte, Léo é um ótimo protagonista, sendo divertido de ler ele tentando ganhar o coração de Ayako e superar suas limitações. Entretanto, tem umas atitudes bem infantis, que não parecem condizer muito com o resto de suas atitudes, o que acaba sendo um tanto incômodo, quando acontece.
Ayako é uma garota com “olhos grandes de mangá”, além de ser tímida, reservada e um tanto doce, como tantas protagonistas de romances japoneses. E fiquei muito feliz, porque adoro esse tipo de protagonista. É fofa e gentil, mas não burra ou sem graça. Ela tem um apego muito forte ao avô, que cuidou dela desde jovem, e em compensação, eles devem proteger um segredo que jamais pode ser revelado.
Eu confesso que tive dificuldades com Ho. Apesar de saber que seus problemas eram verdadeiros, tive dificuldades de compreender a mente dele, o que me incomodou muito. Acredito que o autor tenha o colocado na história justamente para fazer o leitor pensar sobre o assunto, e fiquei envergonhada ao ver que era um pouco difícil entendê-lo. É um personagem bem rico e incompreendido.

O final é desenvolvido com calma, o que dá tempo para ser apreciado pelo leitor. Apesar do final previsível, bem previsível mesmo se for dada devida atenção à leitura, Colbert trata o amor de forma tão singela, tão simples e bonita que é impossível não torcer por Léo e Ayako e se emocionar com a conclusão. Um nacional tremendamente recomendado para os românticos de plantão.

“Não sei se é apenas uma impressão causada por toda a história que acabei de ouvir, mas enquanto unímos nossos corpos e subtraímos nossas razões, a lanterna acima de nossas cabeças torna-se mais e mais brilhante, como se controlada pela medida impoderável do nosso amor.”

Leia mais resenhas em:

site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com.br/2015/12/resenha-para-continuar-felipe-colbert.html?m=1
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Juliana 03/09/2015

Para Continuar - Amei!
Para Continuar é o tipo de livro que logo nas primeiras páginas mostra que veio para conquistar! E conquistou mesmo.

Leonardo César é um jovem de 20 anos que está cursando a faculdade de Design. Sua grande frustração é sofrer de uma doença no coração que lhe impossibilita realizar simples atividades como andar de bicicleta e correr. Ou seja, sua liberdade é sempre limitada por este ou aquele risco.

É na volta da faculdade em mais um dia entediante que Leo avista uma jovem "de olhinhos puxados", Ayako. Ali mesmo, no metrô de São Paulo. Após um breve contato, ela (que ele nem sabe o nome ainda) desembarca na estação da Liberdade e desaparece, deixando no rapaz um sentimento novo e intenso.

Sem conseguir esquecer a delicadeza da desconhecida jovem, Leo se vê fascinado pela misteriosa japonesa (sim, ele sabe diferenciar japoneses, chineses...). O rapaz então decide fazer de tudo para reencontra-la, mesmo sem saber como. A desconhecida estranhamente transformou algo nele, e para melhor. Enquanto conta com o destino para ocasionar um novo encontro, enfrentará os cuidados excessivos de seus pais, as limitações impostas pela doença instável (que só piora) além de acontecimentos inesperados com a amizade que ele imaginava que fosse eterna.

"Essa é a grande ironia da minha vida... Meu coração faz um péssimo trabalho e sou eu que pago o pato."

Quando finalmente encontra a misteriosa Ayoko, ela está rodeada por seu sábio avô (dono da antiga loja de luminárias), pelo desconhecido Ho e por um segredo antigo e profundo, cuidado dia após dia pela jovem. A história pode parecer um tanto confusa, mas lhe garanto que não é. Na verdade a história é uma deliciosa mistura de romance e mistério.

L.C me conquistou por ser um personagem completamente possível de existir, a escrita do autor fez com que eu sentisse que poderia encontrar Leo qualquer dia por aí, no metrô de São Paulo. Já Ayako é extremamente linda, tímida e misteriosa. Então os dois formaram um casal muito agradável, que receberá durante todo o livro o apoio e a torcida do leitor.

A escrita do autor é simples e rápida. Os acontecimentos da história sempre deixam um gostinho de quero mais e logo "apenas mais capítulo" não basta. O cenário é encantador, principalmente porque se passa em São Paulo, no bairro da Liberdade. Brasil, meu povo! Realmente precisamos de mais livros ambientados aqui.

O livro é relativamente fino e mesmo assim conseguiu contar muito bem a história. Como já disse antes, livros assim deveriam ser exemplo, porque contam uma boa história da forma correta e sem aquela enrolação apenas para preencher página. Além disso, a diagramação também está maravilhosa, sério! E o marcador que a editora enviou junto com o livro (autografado!!) é muito, muito, muito fofo.

Enfim, eu simplesmente adorei a leitura e a recomendo para todos, todos mesmo, já que o livro entrou para meus favoritos!

site: http://jupseds.blogspot.com/
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Nati 20/09/2015

Melhor livro do ano
"Esse não é o presente ideal para uma garota, eu diria até que beira o desastre. Mas ao observar outra vez o senhor que está próximo de nós, ele me remete ao avô de Ayako. E penso que talvez seja uma boa levar algo para ele, não para ela. É claro que eu adoraria encher aquela deusa japonesa de mimos (se eu não tivesse um cartão de crédito superlimitado, óbvio), mas já diz o ditado que é pelas beiradas que se come (a colocação soa péssima, mas juro que a intenção é boa) e, com esse pensamento, pago pelo objeto e a mulher o coloca numa sacola da loja."

Está escrito na capa do livro e no marcador de páginas: "Quando o amor acontece, uma luz se acende". Em algum lugar subterrâneo no bairro japonês da minha cidade, ou no meu bairro, ou no bairro da Liberdade em SP, ou em qualquer lugar do mundo, uma lâmpada se acendeu com o ideograma meu e desse livro, porque certamente, o amor ocorreu entre nós dois.

Confesso que no início, quando vi o lançamento desse livro, não me interessei muito, pois não sou muito fã da cultura oriental (apesar de ter um parzinho de maneki neko no meu quarto). Porém, quando chegou esse livro de parceria, autografado pelo Felipe Colbert, peguei-o para mim e com certeza, foi o destino agindo! Porque Para Continuar, foi uma das histórias mais lindas e tocantes que li nesse ano e está na minha listinha de favoritos e imagino que nunca vai sair.


A história, narrada em primeira e terceira pessoa - dependendo da parte em que você está - se passa em São Paulo, e conta a história do jovem Leonardo César que devido a um problema cardíaco que não o permite fazer muito esforço, utiliza o metrô para ir até sua faculdade todos os dias. E é em um dia normal como esse que Leo vê uma jovem japonesa linda dentro do vagão. Tenta contato, mas sem muito sucesso. Todos os dias, então, ele pega o mesmo vagão pra ver se encontra-a novamente, até que um dia ele a vê e segue-a até o bairro da Liberdade, onde ela entra numa pequenina loja de luminárias. No dia seguinte, Leo volta a loja e finalmente conversa com ela: seu nome é Ayako, e ela trabalha ali naquela simples lojinha de luminárias (que esconde um segredo bem misterioso em seu porão).
Em algum momento de sua conversa com ela, Ho, um rapaz chinês com a estatura parecida com a de Leo, que é um "parente" de Ayako, entra na loja e vê os dois conversando. Ho não é um rapaz normal, ele tem algum problema mental que o faz ser ingênuo e agir igual uma criança. Desconcertado e apaixonado por Ayako, Ho meio que surta, querendo protegê-la do estranho na loja. Ayako pede para Leo nunca mais voltar, mas não será fácil, pois ele está (muito) afim dela e não pretende desistir, mesmo Ho estando no meio do caminho deles.
E é assim que começa a história de Leo e Ayako...

Com muito amor, mistério, fantasia e um humor (que chegou a fazer eu rir dentro de um ônibus, e todo mundo olhar pra mim como se fosse uma louca), Felipe Colbert escreveu um dos melhores livros que já li esse ano, e o melhor livro brasileiro de todos os tempos. Ele escreveu um romance tão doce, suave e gostoso que eu li esse livro em dois dias. É um livro bem leve com 36 capítulos bem curtinhos, e tão saborosos de serem lidos que nem dá vontade de parar de ler.
Adorei conhecer um pouco mais da cultura oriental, que é bem ressaltada no livro por motivos óbvios. Além do Felipe explicar várias curiosidades sobre a cultura japonesa, ele também conta mais sobre a doença que Leo é acometido, e curiosidades como por exemplo que as conchas do mar não fazem o barulho do mar, elas só são um eco do mar que está a sua volta; se você levar a concha pra longe do mar, não vai ouvir nada. Só fui uma vez na praia, então me senti um pouco decepcionada com isso, porque eu realmente não fazia ideia que era só um eco. Esse livro não traz só uma histórinha de amor e fantasia, ele também nos traz conhecimento. Imagino que esse livro tenha dado muito trabalho pra ser escrito, exigido muitas pesquisas e conhecimento que eu jamais seria capaz de colocar em um livro meu, por isso acho que o Colbert tem que receber muito o reconhecimento, por ter feito uma obra muito bem escrita e toda amarradinha, sem ficar uma pontinha de desfecho faltando.
Falando nisso, o final foi extremamente surpreendente. NUNCA, em hipótese nenhuma, imaginaria aquele fim. Cheguei a chorar por precipitação, achando que ia acabar tendo um outro fim... Esse superou o melhor final de todos os finais do mundo! Esse livro é muito amor!

Leia a resenha completa e veja várias fotos no blog!!!

site: http://doprefacioaoepilogo.blogspot.com.br/2015/09/resenha-para-continuar.html
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May Scruz 23/09/2015

Olá, excelentíssimos leitores. Tudo bem por aí?

Hoje é um vim falar de um livro nacional bem bacana :) um livro que fala sobre amor e superação. ..parece cliché né! ? Mas de cliché não tem nada, com um toque delicioso de realismo fantástico esse livro foge do padrão...

Uma música citada no livro pra você entrar no clima.

PERSONAGENS E NARRATIVA
O núcleo de personagens é simples. O livro é narrado em primeira pessoa.

Leonardo César é o narrador da história, ele é estudante de design - levanta a mão quem se identificou - e sofre de um problema cardíaco. Ele acabou de terminar um relacionamento longo. Conhece Ayako no metro e desde então não consegue pa
rar de pensar nela.

Ayako tem uma missão muito difícil, cuidar das lanternas milenares que ficam embaixo da loja de luminárias do seu avô, no bairro da Lidberdade em SP.

Ojiisan avô da Ayako. Ho, menino que trabalha e mora na loja e que sofre de distúrbios mentais. Kong, perigoso primo de Ho.

Penken, melhor amigo de Leo, Malu a ex, e os pais de Leo, Suzy e Evandro.


A narrativa é fluida, bem humorada e rápida, pois o autor não se apega muito aos detalhes - eu sempre sinto falta dos detalhes :( - fiquei com vontade de conhecer a Liberdade. Achei interessante ler um romance narrado por um rapaz, mas o Leonardo é muito imaturo e me irritou em alguns momentos. No fim das contas eu também queria saber mais obre a Ayako e as lanternas.

O livro mistura um ar de mistério na medida certa.

PROJETO GRÁFICO






Simples mas eficiente, não curti muito as capitulares mas elas têm a "vibe" do livro. Bom corpo de letra e Área de respiro. Papel off-white. Gostei bastante da capa :D.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Achei uma leitura agradável. O toque de fantasia dá um tom super inusitado ao livro, li bem rápido mas não consegui me apegar tanto aos personagens, talvez pelo narrador ser homem.
Achei interessante a abordagem sobre como é a vida de pessoas com problemas cardíacos e consequentemente de outros problemas mais graves. Ainda assim é uma leitura leve e fácil.

Eu gostaria muito de ter uma lanterna que durasse para sempre e você!?


site: www.ensaiodemonomania.com.br
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Nikolle - Paradise Books 28/10/2015

Fofinho
Leonardo tem 20 anos, faz faculdade de Design Gráfico, adora seus pais, e tem um melhor amigo super engraçado. Para quem lê isso, imagina que ele é um simples garoto com uma vida normal, mas tem apenas um detalhe, ele tem cardiomiopatia dilatada idiopática, uma insuficiência no músculo cardíaco para bombear o sangue de forma natural para o coração, o que torna a sua vida um pouco diferente dos adolescentes normais.

"Essa é a grande ironia da minha vida...
Meu coração faz um péssimo trabalho, e sou eu que pago o pato."


Em um certo dia dentro do metrô, Leonardo se depara com uma linda jovem asiática. Ele então toma coragem para ir conversar com ela, mesmo sendo super tímido ele consegue trocar algumas palavras, e após sua pequena interação ela desce na próxima estação do metrô, e depois disso Leo percebe que não descobriu seu nome.

Este momento no livro me lembrou o que normalmente passo (e imagino que com vocês também), quando fico encantada com alguém tanto no ônibus quanto no metrô, mas nunca tenho a coragem de conversar ou algo do tipo. Ao contrário de mim Leo fez suas investidas, e o melhor de tudo, é que o personagem depois faz de tudo para se encontrar novamente com a jovem, mesmo tendo que pegar o metrô várias vezes procurando por ela, e até segui-la para descobrir mais.

Enfim, é com as tentativas de Leo, que vamos descobrir também que a garota oriental se chama Ayako, ela trabalha (e mora com seu avô) em uma loja de luminárias, onde há um porão que esconde alguns segredos que ela e seu avô devem proteger. Além dos dois na loja, conhecemos também Ho, que é um jovem que sempre foi apaixonado por Ayako, e não fica nem um pouco feliz com a chegada do concorrente Leonardo.


O envolvimento que o autor cria entre Ayako e Leonardo é super fofo e encanta totalmente quem está lendo, mas ambos tem um segredo, e para que não haja uma barreira no relacionamento que vai se criar, eles tem que ter a coragem de se abrir. O porão guarda milhares de luminárias que envolve vários mistérios, mas quando o amor dos dois nasce , uma nova luminária acende, e agora eles tem que protege-la para que esses sentimentos não sejam esquecidos.

O livro tem capítulos intercalados entre Leo (em 1° pessoa) e alguns outros personagens, em 3° pessoa. A escrita é ótima e flui super bem, que quando você pisca já leu mais da metade do livro, a diagramação é super fofa, e o que eu mais adorei é a grande parte que falam da cultura japonesa ( JÁ QUE EU SIMPLESMENTE AMO TUDO RELACIONADO A ÁSIA.... O LEO ATÉ VÊ UM DORAMA ♥♥), que também foi um dos motivos de eu pedir as meninas para poder resenhar "Para Continuar". O Felipe Colbert quase me matou em certas partes do livro, e foi quando corri pra terminar para tirar as ideias da minha cabeça. Imagino que muita gente ao ler, que Leo tem uma doença, já deve estar correndo do livro, PLEASE DON'T DO THIS! Leia e curta esta linda história (ノ◕ヮ◕)ノ*:・゚✧

site: http://paradisebooksbr.blogspot.com.br/2015/10/resenha-para-continuar-felipe-colbert.html
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Fernanda 27/10/2015

Resenha: Para continuar
CONFIRA A RESENHA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/10/resenha-para-continuar-felipe-colbert.html
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Mari 26/10/2015

Este foi o primeiro livro do Felipe Colbert que li, e não olhei resenhas ou comentários sobre ele, quis ler e ser surpreendida.

Conhecemos a história de Leonardo, um jovem de 20 anos, estudante de Design Gráfico no centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Ele foi diagnosticado com cardiomiopatia dilatada idiopática, um problema no coração com o qual ele deverá conviver durante toda sua vida, deixando ela um tanto diferente da maioria dos jovens de sua idade, não podendo praticar esportes, por exemplo.

Seus pais são superprotetores. Por ser filho único, todas as atenções se voltam para ele, ainda mais agora com a notícia da doença.

A única liberdade que Léo conseguiu foi ir para a universidade sozinho e de transporte público. Como a maioria da população utiliza o metrô, em um belo dia de idas e vindas ele conhece alguém que chama sua atenção. Ela é uma japonesa que, inclusive, será dona de seus pensamentos.

Enquanto isso, a jovem em questão, Ayako, está com fones de ouvido, e sempre baixa os olhos quando encontra o olhar do rapaz. No final das contas, ele também chamou sua atenção, e sua timidez a deixa sem graça pela situação.

Sem ao menos se conhecerem, ele pergunta o que ela está ouvindo, ao passo de que Ayako simplesmente coloca o fone no ouvido dele, deixando-o encantado de vez. Como um sonho, ela tem que descer na próxima estação e Leonardo fica sem saber sequer seu nome. Só sabe que ela desceu na estação Liberdade, bairro que é o maior reduto da comunidade japonesa.

O encontro inesperado foi tão grande que Léo acaba fazendo um desenho de Ayako e, diante de sua curiosidade, acaba descobrindo onde a jovem trabalha, uma linda loja de luminárias. Um dia ele aparece por lá e a jovem fica um tanto confusa com a presença do rapaz. Ela vive com seu avô e um rapaz japonês, de quem cuida, após a morte de sua família.

A jovem é guardiã de um porão repleto de luminárias, que são um segredo. Somente ela e seu avô sabem de sua existência. A cada iluminaria, um elo entre duas vidas. Ela é responsável por mantê-las acesas.

Mistério é a palavra sobre essas luminárias. Léo e Ayako terão problemas a enfrentar. O amor será forte e um ótimo aliado, mesmo assim terão lágrimas e tristeza.

Um livro que me surpreendeu. Gostei da leitura, que foi um tanto leve e misteriosa. A carga emocional foi um pouco mais elevada, mas nada de muito forte. A história me pareceu com aqueles filmes da seção da tarde, que nos traz uma linda mensagem de reflexão.

Esta foi a primeira experiência com a escrita de Colbert, e já comecei com o pé direito. Gostei da obra e indico a todos os leitores fãs de nacionais, ou aqueles que querem uma história mais tranquila.

Trabalho gráfico lindo. Capa de acordo com a história, com diagramação boa para a leitura. Cada capítulo tem uma linda luminária, detalhe que amei.


site: http://marifriend.blogspot.com.br/2015/10/minha-opiniao-para-continuar.html
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Mari Scotti 24/09/2015

Resenha Blog Coração de Papel
Leonardo é um jovem estudante universitário, que não trabalha e passa boa parte do seu dia enfurnado em casa, estudando ou desenhando em seu tablet. Uma doença o impede de fazer muitas coisas que gostaria, pois possui dentro do peito um coração que bem poderia ser uma bomba relógio que pode explodir ou parar de funcionar a qualquer instante. O tédio do dia a dia e a tristeza de ter terminado um relacionamento recentemente o incomodam e isso se reflete na forma que ele conversa e reage as neuroses (preocupações seria a palavra mais sensata) de seus pais.
Como a maioria dos paulistas, ele usa o metrô como principal transporte para rodar a cidade. Em um desses dias, ele repara em uma garota asiática sentada próxima dele.
Essa cena me levou rapidamente a minha vida diária. Eu trabalho muito longe da minha casa e uso a linha verde do metrô para encurtar um pouco dessa distância e já me flagrei olhando as pessoas, como se relacionam, como se olham no metrô. Já até rascunhei uma ideia de romance que acontecerá no metrô e fiquei fascinada com a coragem do Leonardo em se aproximar da garota do metrô em uma tentativa frustrada de contato. Eu nunca teria feito isso!
O primeiro contato entre eles é fofo e não sei se na vida real alguém agiria como a moça, se pensarmos que um cara se aproximando do nada pode ser um pervertido e tal. Mas funcionou bem para a história.
Leonardo não desiste e passa a procurá-la entre as pessoas no metrô e, um dia, a segue até uma lojinha de lanternas chinesas no centro da cidade.

Ayako é neta do dono da lojinha de luminárias. Uma garota centrada em seu dever e que aprendeu muito cedo que nem tudo na vida são flores. Perdeu os pais em um acidente de carro e, em troca, recebeu responsabilidades de uma pessoa adulta. Ela é quieta e observadora. Amável e misteriosa. Tudo na medida certa para instigar a nós leitores.

Ho é próximo de Ayako e seu avô. Um rapaz com problemas mentais, ao menos é o que parece, e que age como criança na maior parte do tempo. Ele auxilia os dois na loja de luminárias e nutre um amor platônico pela garota.


continue lendo a resenha no blog.


site: http://mariscotti.blogspot.com.br/2015/09/resenha-para-continuar.html
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Thaisa 24/10/2015

Para Continuar...
A cultura oriental é algo que me encanta e foi exatamente isso que me fez querer ler esse livro de imediato. Com uma capa belíssima, cheia de lanternas japonesas e um enredo que se passa em São Paulo, especificamente no bairro da Liberdade, Felipe Colbert cria uma linda e comovente história de amor.
Dei início à minha leitura com grandes expectativas, afinal é um autor brasileiro e a história se passa em São Paulo, uma cidade que amo de paixão. Confesso que não havia lido nada ainda desse autor e gostei bastante da escrita dele. Felipe tem uma escrita fluida, tranquila e que impulsiona o leitor ao próximo capítulo. O clima de mistério dá todo um incentivo para isso.
O livro é narrado em primeira pessoa por Leonardo e é intercalado em narrativas em terceira pessoa quando o ponto de vista muda para o de Ayako ou Ho. Dessa forma ficamos bem próximos dos sentimentos de Leonardo e acompanhamos cada detalhe de sua história. Esse foi um ponto super positivo no livro, pois deixou a leitura bem mais interessante. As vezes, em narrativas em primeira pessoa, sinto falta de conhecer os sentimentos dos outros personagens, o que não foi o caso de Para Continuar.
O livro possui dois mistérios centrais que vão sendo explicados no decorrer da leitura e é no meio desses mistérios que o amor entre Ayako e Leonardo vai se desenvolvendo. É um amor forte, bonito, mas sentir falta de um maior aprofundamento do autor na história dos dois. Achei tudo um pouco corrido e acredito que por causa disso não consegui me conectar aos protagonistas da forma que eu gostaria.
Os personagens despertaram diversos sentimentos em mim. Leonardo e Ayako são fofos e mesmo querendo bater em Léo em diversos momentos, me peguei torcendo para as coisas darem certo pra ele. Ho me deixou frustrada. Me comovi sim com ele, mas não consegui me sensibilizar com o estado dele… e Kong, o primo de Ho, esse eu odiei com todas as forças do universo! E por incrível que pareça, me encantei com Ojiisan, o avô de Ayako, mesmo ele não aparecendo tanto na história.
Um outro ponto que também achei corrido demais foi a explicação dada para as lanternas. Acho que eu esperava um “algo mais” e o autor nos deu uma explicação simples, porém linda. Entendam, eu gostei muito da explicação, achei comovente, mas senti falta de suspirar com a grande revelação. Será que é porque o livro é um romance escrito por um homem e geralmente os homens tem a tendência de serem mais diretos?
Toda a história é encantadora. Felipe me fez viajar pelas ruas de São Paulo e pela cultura japonesa. Ele desenvolveu uma linda história de amor, cheia de mensagens que devemos carregar pela vida. Essa é uma daquelas narrativas tocantes, que te fazem pensar e que não são cheias de ação. É um livro pra ser apreciado, apesar de ser lido em uma tarde.
O final, apesar de ser clichê e eu já estar esperando por ele foi tocante. E devo dizer que senti um pouco de medo ao pensar que o autor poderia dar uma reviravolta e concluir o livro de maneira diferente. Teve um momento que achei que ele faria isso… Ponto para o autor!
Enfim, Para Continuar é um romance lindo e leve para você que gosta de finais felizes!

Resenha publicada no blog Minha Contracapa:

site: http://minhacontracapa.com.br/2015/10/resenha-para-continuar-de-felipe-colbert/
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EuVocê&oslivros 28/09/2015

Uma história de amor e mistério
Leonardo é um jovem de 20 anos de idade, mas que teve a infelicidade de ser portador de uma cardiomiopatia dilatada idiopática, ou seja, seu coração não funciona tão bem assim, o que o impede de agir como as outras pessoas da sua idade. Já que grandes esforços podem até mesmo levar Leo à morte.
Por sua doença ser arriscada, seus pais costumam praticar a superproteção, ato que o deixa extremamente irritado em diversas ocasiões. Mas apesar de tudo Leo tenta seguir com sua vida, ele é estudante universitário de Design Gráfico e tem um grande apreço pelas artes, em especial os desenhos.
Comum na rotina da maioria dos estudantes de São Paulo, Leonardo frequenta o metrô diariamente, ação nada empolgante e muito costumeira em sua vida. Até que um dia, talvez o mais feliz na vida do jovem Leo, o transporte guardava para ele uma grande surpresa, uma linda garota oriental havia acabado de tomar sua atenção, talvez para sempre.
Após não obter sucesso na tentativa de contato visual com a japonesa, Leonardo foi acometido por um impulso inconsciente de seguir a jovem para descobrir mais sobre a menina do olhar misterioso que o encantou. E é exatamente no bairro da Liberdade que Leo dá início a uma história de muito amor e mistérios.
Ayako perdeu seus pais ainda quando era bem novinha, e ficou desde então aos cuidados de seu ojiisan (avô, em português). Um senhor que carrega uma imensidão de cultura oriental com ele. E então começou a trabalhar junto com seu avô em uma loja de luminárias, que fica exatamente no mesmo local de sua residência.
A jovem Ayako é encarregada a dividir com seu avô um grande segredo que fica também dentro da loja, exatamente no porão, tal informação poderia arruinar ou alavancar a vida de Ayako. Logo, ao adentrar pela porta da loja, Leonardo não fazia ideia do que estava preste a acontecer com sua vida, a qual ele considerava extremamente sem graça.
Uma luminária, uma luz, um elo. Será possível um objeto ser o centro de uma relação? Mistérios põe em risco os sentimentos de Leonardo e Ayako, que também contam com um obstáculo bem complexo chamado Ho. Um jovem chinês, apaixonado pela japonesa, que imediatamente vê Leonardo como uma ameaça. O que resultará em um grande desastre se depender da cabeça confusa de Ho.
Juntos o casal terá que entender que para continuar a viver o sentimento mais brilhante, às vezes é preciso cuidar do seu bem mais simples.

Comentários:

Primeiro livro que li do autor Felipe Colbert, e para minha surpresa, fui agraciada com um romance lindo e cheio de mistérios que nos envolve do começo ao fim da história. Para Continuar contém muita cultura oriental, então você que também aprecia toda essa magia não vai se arrepender de devorar esse livro.
O romance é surpreendente e tem uma escrita fluida que fará você terminar em pouco tempo. Fiquei muito curiosa para conhecer a outra obra do autor.
Além disso, preciso mencionar o quanto essa capa está de arrasar qualquer coração?! Extremamente linda e delicada, usaria de quadro facilmente (kkk). A diagramação da Novo Conceito mais uma vez arrasando.
Quero também deixar meus parabéns ao selo Novas Páginas, estou muito orgulhosa de todas as histórias nacionais que estou lendo, mostrando para todos nós o quão forte é a literatura nacional.
Acesse: www.euvoceeoslivros.com

site: www.euvoceeoslivros.com
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Lodir 14/10/2015

O mergulho oriental de Felipe Colbert no romance “Para Continuar”
Em seu novo romance, o autor brasileiro recria o reduto da maior comunidade japonesa do mundo para contar uma história de amor

Metrôs são lugares que facilitam a observação. Ao contrário de ônibus e aviões, os passageiros geralmente se sentam de frente um para o outro. Durante a viagem, é fácil prestar atenção em alguém, assim, como quem não quer nada, desviando o olhar sempre que ele se encontra com o do vizinho.

Quem é essa pessoa na minha frente? Para onde ela está indo? Qual será a música que está ouvindo no celular? Será que está gostando do livro?

É quase um ambiente poético. Definitivamente, metrôs podem ser um prato cheio para escritores em busca de inspiração para a composição de personagens. É possível notar alguém sem culpa, e até mesmo imaginar uma história com as poucas informações disponíveis.
Afinal, se ainda restam diversas estações até o nosso destino, por que não encontrar uma maneira interessante para passar o tempo?

É exatamente neste clima que se inicia “Para Continuar”, o mais recente livro de Felipe Colbert. Eu havia lido e escrito uma resenha para a sua estreia, “A Entrevista Ininterrupta”, em 2011. Recentemente, tive a oportunidade de conhecer o autor no estande da editora Novo Conceito durante a Bienal do Rio de Janeiro. Fui atrás do e-book logo depois, e tive o prazer de descobrir a evolução da escrita de um autor que já havia me fisgado com o seu suspense de estreia. Se antes a agilidade da trama prendia pela curiosidade, aqui Colbert apresenta uma história diferente, fisgando o leitor pela sensibilidade dos conflitos e por um romance que nasce de maneira sensível e honesta.

Já na primeira cena, no metrô, o protagonista, Leonardo, devaneia enquanto observa uma linda e singela garota de traços orientais, que segue viagem sozinha com seus fones de ouvido. Apesar do seu repentino e inexplicável interesse, Leonardo reluta em uma investida. Afinal, seria suspeito um rapaz desconhecido abordar uma menina sozinha no transporte público, certo? Ela poderia se sentir invadida. Ainda assim, ele consegue se aproximar e questionar sobre a música tocando em seu iPod. Ela empresta o fone, permite que a melodia oriental o encante por alguns segundos e depois se afasta rapidamente quando sua estação chega. Leonardo deixa a chance passar e segue em frente. Aquela garota, aquela possível nova amizade, escoa por entre seus dedos, tornando-se apenas mais uma oportunidade perdida, entre outras tantas.

Quem nunca perdeu a chance de conhecer alguém interessante e depois se arrependeu?
Acontece que, nas horas seguintes, Leonardo não consegue tirar da cabeça aquela garota que teve uma rápida passagem por sua vida. Quem sabe inconscientemente, ele volta a fazer a mesma viagem, em horário aproximado, e o inevitável acontece: a jovem de traços japoneses aparece novamente pelos corredores do metrô. Desta vez, Leonardo decide seguir a garota quando ela deixa a estação e perambula pelas ruas cinzentas de São Paulo. Ele, então, descobre que o abrigo dela nada mais é do que uma loja de luminárias orientais no bairro da Liberdade, uma região na capital metropolitana conhecida pela grande concentração de imigrantes e descendentes asiáticos. Insistente, o rapaz tenta uma nova abordagem. Ayako parece resistente e temerosa, então pede que ele se afaste e não volte nunca mais.

Uma das mais belas características do romance de Colbert é justamente esta: ambientar sua história em um lugar real e acessível aos seus leitores, tornando a trama ainda mais verdadeira. Sempre apreciei quando, mesmo em se tratando de ficção, eu consigo imaginar os personagens transitando por ruas e bairros reais, que eu conheça ou possa visitar posteriormente, procurando as referências descritas na obra e recriando os passos dos personagens. Em “Para Continuar”, as ruas pelas quais Leonardo e Ayako passam no bairro da Liberdade, o passeio pelo Parque Ibirapuera, o caminho até o Obelisco, e todos os outros cenários, são descritos com fidelidade, facilitando o imaginário e transportando o leitor para a metrópole com eficiência.

A obra, com a seleção do bairro específico e seus personagens, é um presente para os fãs da cultura oriental. Há referências a costumes e filosofias asiáticas espalhados por todos os capítulos, tornando-se um aperitivo para os seus curiosos e adoradores.
Entretanto, nem tudo é fácil neste relacionamento que nasce. Embora Leonardo hesite em revelar, ele tem uma doença rara no coração, diagnosticada há pouco tempo, que o força a utilizar um marca-passo e o impede de ter uma vida plena e comum. Ele não tem condições de fazer exercícios ou qualquer outra atividade que exija o mínimo de esforço físico. Sua rotina é limitada, e seus passos são observados de perto por seus pais superprotetores. Leonardo terminou um longo relacionamento recentemente e, junto com seu melhor amigo, a ex-namorada o trai duplamente. Nada anda bem na vida do garoto, e tudo o que ele precisa é de um novo horizonte e um bom pretexto para continuar lutando.
Ainda assim, ao contrário do que ele esperava, conhecer Ayako não garante a Leonardo momentos de tranquilidade. A menina e seu avô cuidam de Ho, um jovem chinês com problemas mentais, que revela ter ciúmes da garota e que não facilita a aproximação de Leonardo. Como se não bastasse, Ho é usado por Kong, seu único familiar próximo, para uma atividade criminosa envolvendo a pirataria chinesa nas redondezas. De todas as maneiras, ele tenta impedir que o jovem casal se aproxime, e sua inquietude acaba importunando Kong, que resolve agir a seu favor e se torna um vilão inesperado. Além disso, Leonardo ainda precisa lidar com mais um enigma ao lado de Ayako: a loja abriga uma coleção misteriosa de luminárias orientais, que, curiosamente, não estão expostas para os clientes, porém guardadas a sete chaves no depósito, cujo significado pode mudar o rumo da trama.

Há diversas barreiras entre os protagonistas de “Para Continuar”. Ainda assim, a trama é apenas uma das iscas do livro. A narrativa de Felipe Colbert impressiona pela agilidade e simplicidade. O autor não perde tempo com descrições excedidas, nem permite que a trama se torne lenta ao se aprofundar em um tema que poderia figurar um dramalhão. A grave doença, que poderia exageradamente ser usada de forma teatral, é retratada de maneira verossímil. Tudo é rápido e preciso.

As páginas de “Para Continuar” são viradas rapidamente, sem que o leitor note a rapidez com que as devora. A leitura durou menos de dois dias. Colbert consegue unir o melhor de dois gêneros, transitando moderadamente em uma linha que lembra os mestres da literatura sentimental, como se “A culpa é das estrelas” encontrasse Nicholas Sparks.
É um romance intrigante e prazeroso, que prende o leitor desde a cena inicial, no subsolo paulistano, até o imprevisível desfecho.
“Para Continuar”, se torna, assim, um romance destinado às pessoas que buscam uma história leve e perspicaz, cheia de conflitos e personagens impactantes. E deve ser prescrito, obviamente, para os leitores que procuram uma boa história de amor, daquelas que deixam o leitor deslumbrado, mesmo após virar a última página.
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La Oliphant 30/09/2015

Não foi o que eu esperava
O primeiro ponto que me incomodou um pouco nessa leitura foi o desenvolvimento do enredo. Durante mais da metade do livro, eu tinha a sensação de que as coisas estavam acontecendo, mas ao mesmo tempo, nada estava acontecendo. Os personagens não se envolviam na história, estavam com uma conexão um tanto forçada e até mais da metade da história, eu realmente não conseguia entender porque de Leonardo querer tanto ver uma pessoa que ele nem ao menos conhecia os defeitos.
Alguns pontos do enredo me deixaram bastante confusa. Por exemplo, as lanternas são muito mencionadas durante todo o livro, mas demora muito até que você finalmente possa entender a conexão entre os elementos. Boa parte do livro você passa no escuro, com algumas informações espalhadas, mas que não fazem o menor sentido e não despertam a curiosidade do leitor, só o deixa ainda mais confuso.

site: http://laoliphant.com.br/resenhas/para-continuar-por-felipe-colbert#comments
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Zilda Peixoto 06/10/2015

Para Continuar
Há pouco terminei a leitura do livro Para Continuar e ainda me sinto confusa ou seria perdidamente apaixonada pela escrita do autor? Fico até envergonhada em admitir que até o momento eu não tenha lido nenhuma de suas obras, tendo em vista que não Felipe não é nenhum iniciante mo mercado editorial.
Felipe Colbert já escreveu Belleville, outro livro publicado pela editora Novo Conceito, assim como A última Nota em parceria com a querida Lu Piras, Ponto Cego e A Entrevista Ininterrupta ,todos publicados publicados pela editora Novo Século.

A primeira coisa que me chamou a atenção foi a belíssima capa e, provavelmente, eu não seja a única que se apaixonou pelo livro sem ao menos saber do que se tratava a leitura. A sinopse em si não revela muita coisa. Só sabemos que existe um mistério relacionados à protagonista Ayako e as “luminárias japonesas” localizadas no porão da loja em que ela e seu avô Ojii-san residem. Paralelo a isso, temos o despertar de um sentimento profundo e verdadeiro entre a Ayako e o jovem Leonardo.

Para Continuar é um romance muito diferente daqueles que estamos acostumados. Com toda sua originalidade Felipe Colbert descreve de forma simples, delicada e singela um romance que nos fará refletir sobre a força do sentimento que une duas pessoas.

O povo oriental sempre me encantou. Seus costumes, a sua relação com a fé, a sua seriedade e o respeito para com os mais velhos, a música, a culinária (uma das minhas favoritas), entre outros fatores que me fazem admirá-la ainda mais. Tudo isso fez com que eu me interessasse ainda mais por essa obra. Contudo, eu não imaginava encontrar tantas referências ao longo da leitura. Aliás, quero parabenizar o autor por apresentar de maneira tão rica essa cultura tão maravilhosa.

Dentro dessa temática somos apresentados ao protagonista Leonardo que não conhecia muita coisa sobre esse povo até conhecer Ayako Miyake – “a menina dos olhos de mangá”. Leonardo e Ayako se encontram pela primeira vez dentro de um vagão do metrô de São Paulo quando Leonardo está a caminho da faculdade.

Leonardo não consegue desviar os olhos de Ayako, mas devido a sua timidez ele não consegue se aproximar da jovem oriental. A timidez de Leonardo é o menor dos seus problemas, tendo em vista que o rapaz sofre de uma doença rara descoberta aos 12 anos de idade. Leonardo sofre de cardiomiopatia dilatada idiopática: uma insuficiência no coração que dificulta o bombeamento sanguíneo. Aos 20 anos de idade Leonardo leva uma vida um tanto monótona, sem muitas emoções devido à gravidade de sua doença. Contudo, desde que Leonardo avistou Ayako, ele sabia que sua vida jamais seria a mesma.

Ayako é uma jovem tão tímida quanto Leonardo, mas ao contrário do rapaz Ayako possui diversas responsabilidades. Ayako vive com o avô Ojii-san numa loja de luminárias localizada no bairro da Liberdade conhecido como o maior reduto da comunidade japonesa no país.

Seu avô Ojii-san é também tutor do jovem Ho, um rapaz muito inquieto que sofre com um tipo de distúrbio mental. Ho tem um papel muito importante na trama já que ele nutre um amor platônico por Ayako, contudo, Ayako o enxerga como uma criança e, na verdade, ele acaba agindo como tal.

Ayako sofreu muito ao longo de sua vida, mas o carinho e dedicação de seu avô a fizeram entender que não devemos desperdiçar as chances de ser feliz que a vida nos reserva. Depois que ela e Leonardo se esbarram no metrô Ayako sente que algo em sua vida também está prestes a mudar. O único problema é que Ayako esconde um segredo sobre as lanternas que estão escondidas no porão da loja em que reside e trabalha. Somente ela e o avô tem conhecimento sobre as luminárias e a aproximação de Leonardo poderá colocar tudo isso em risco.

Alheio aos perigos que o cercam Leonardo não consegue ficar longe de Ayako. Por isso, imaginemos que ele será capaz de tudo para conquistar o amor da jovem japonesa. É no bairro da Liberdade que toda a história se desenrola. O leitor poderá conhecer um pouco mais sobre a cultura e o costume do local graças à narrativa minuciosa de Felipe Colbert.

A simbologia das lanternas orientais é um dos pontos mais interessantes dessa história. O autor conseguiu construir um enredo mágico tornando a narrativa muito peculiar. Ainda que saibamos que se trata de pura fantasia é impossível não se emocionar com a magia que envolve Leonardo e Ayako. A simplicidade e humildade de Ojii-san são admiráveis. A ingenuidade de Ho é comovente. E o que dizer do carinho e devotamento dos pais de Leonardo após tanto sofrimento por consequência da doença do filho.

Para Continuar é um daqueles livros que nos encanta pela sua simplicidade. A escrita de Felipe é belíssima, pura, angelical. Construir uma narrativa tão intensa e ao mesmo tempo tão simples e singela o diferencia dos demais autores que se arriscam no gênero.

É engraçado que eu não me encantei com o livro de imediato. Quem me acompanha pelas redes sociais sabe que eu fiquei até um pouco irritada com a sua dinâmica. Leonardo me dava nos nervos. Eu tive vontade de socá-lo diversas vezes tamanha sua infantilidade. Coisa de menino mimado, Mas vai lá, o cara tinha a morte à sua espreita. Mas ainda sim, demorei a aceitá-lo. Ainda bem que, mesmo dando tanto ” piti”, o sarcasmo com que encarava seus problemas equilibrava um pouco as coisas.

Felizmente pra amenizar o mau humor de Leonardo surge Penken – o melhor amigo de Léo. O que seria de Leonardo se não fosse o molejo de seu amigo. O carinha não ia se aguentar de tanta chatice. Mas quem realmente fez meu coração ficar pequenino e apertado foi Ho. É triste e melancólico ver o amor que ele nutre por Ayako. Achei de uma delicadeza extrema a maneira como Felipe o moldou. Sua ingenuidade e insegurança são tocantes.

Um dia gostaria de ter a oportunidade conhecer o bairro da Liberdade para ver de perto tudo que o autor apresenta ao longo das páginas.

Esse livro é especial em todos os sentidos. A diagramação é outro ponto positivo e que enche nossos olhos com tanta beleza. A editora Novo Conceito como sempre caprichando em todos os detalhes.

Recomendo o livro a todos que curtam romances singelos que fogem das frivolidades. Para Continuar é um livro que nos permite mergulhar dentro de uma cultura milenar que se baseia no encontro das almas. Estou completamente encantada com essa leitura. Bom mesmo é saber que algo em mim foi transformado após ter concluído essa leitura. Não há como sair ileso diante tanta beleza. Um livro com uma história doce e marcante que deixa aquele gostinho de quero mais.

Felipe, quando sai o próximo livro?


site: http://www.cacholaliteraria.com.br/2015/10/resenha-para-continuar-felipe-colbert.html
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Juliana 04/10/2015

Escrito em uma linguagem moderna e fluida, Para Continuar é o mais novo romance de Felipe Colbert, lançado pela Editora Novo Conceito. Com um toque de magia, assim como Belleville, o livro conta a história de Leonardo, um rapaz que se apaixona à primeira vista por uma garota no metrô. Ele tem um problema no coração que o impede de ter uma vida minimamente agitada, enquanto ela, uma japonesa que mora com o avô no mesmo prédio onde funciona sua loja de objetos de decoração típicos, no bairro da Liberdade, tem uma vida restrita pela incumbência de cuidar do que há no porão da loja. Ho, um chinês que vive com Ayako (a moça) e o avô, é apaixonado por ela e, ao perceber que Leonardo pode ser uma ameaça, passa a se comportar de modo esquisito.
Apesar de a leitura ser fácil e fluida, Para Continuar não foi um dos meus livros preferidos, por diversas razões. A primeira delas é que, além de não gostar da culinária japonesa, não sou uma admiradora da cultura, do estilo ou da filosofia dos japoneses, então, não consegui me conectar à ambientação do livro de modo adequado.
Em segundo lugar, algumas pontas ficaram soltas, como por exemplo, a origem da história das lanternas e até mesmo uma influência maior delas nos personagens, que é o que se espera, tanto pela capa, quanto pelo mistério que as envolve.
Durante boa parte da história de Prometo Continuar eu fiquei me perguntando qual seria a função do Ho, até que quando chega o final, mesmo ficando claro o que aconteceu, não consegui me convencer de que ele tenha sido necessário à trama como um todo. Ele foi um personagem que me irritou, não consegui entende-lo nem simpatizar com ele… nem a mínima compaixão por sua condição, a ponto de ler as páginas sobre ele um pouco mais rápido, confesso… Considero a leitura razoável. A qualidade do texto de Para Continuar é ótima, isso é incontestável, mas a história infelizmente não me pegou.

site: http://www.cafecomlivros.blog.br/2015/10/03/resenha-para-continuar-felipe-colbert/
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