Gustavo Carvalho 24/05/2023
Uma bela surpresa
Eu sou fã de fantasia, e sempre que posso estou lendo algum livro do gênero. Descobri a saga d'O Conjurador por um acaso, e resolvi dar uma chance. É a típica jornada do herói, com elementos já conhecidos, no formato RPG, com uma escrita leve e um protagonista legal. Acho que tem um baita potencial, e não vejo a hora de ler a continuação
Este primeiro livro é mais introdutório, com o aprendizado dos alunos da Academia Vocans (uma "escola" para conjuradores). Pela primeira vez, eles recebem, além de nobres e plebeus (que nem sempre foram bem-vindos), um anão e uma elfa. É a tentativa de apaziguar o ânimo das raças e estreitar os laços entre elas, para evitar uma guerra interna, pois o verdadeiro inimigo são os orcs. Além do mais, há muita política envolvida, e jogos de poder por baixo dos panos. Me amarro nisso!
Sylva e Otelo, elfa e anão, formam o trio principal junto com Fletcher, um órfão, criado no norte por um ferreiro, e que pode ou não ser um bastardo de lorde Faversham ? por isso é odiado por ele e sua esposa, lady Favershaw, prima do rei Alfric. Já peguei ranço deles e de vários personagens, como Didric, Rook e os Forsyth, que só visam lucro e o próprio bem. Capitão Arcturo e Capitã Lovett, assim como Sir Caulder, figuram entre meus preferidos. Espero que não me decepcionem. Os outros estudantes, com exceção de Serafim, me irritaram do começo ao fim.