Dias de abandono

Dias de abandono Elena Ferrante




Resenhas - Dias de Abandono


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Julia 11/06/2020

Page turner
Mais uma história de Eco e Narciso, mas dessa vez, com final feliz.
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Raquel1529 28/04/2021

Todos deveriam ler Elena Ferrante
Meu primeiro contato com Elena Ferrante foi a tetralogia napolitana e, depois de ser totalmente fisgada pela escrita dinâmica e honesta da autora, estou cumprindo a missão de ler todas as suas obras.
Uma coisa é fato: nunca decepciona! Mais uma vez fui levada em uma jornada para o íntimo de uma mulher, com toda a dor e a beleza que a acompanham.
Elena Ferrante é, sem dúvida, uma das autoras mais geniais da atualidade. A experiência que ela proporciona é até difícil de ser descrever, só lendo para entender.
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David Ribeiro 30/03/2024

Dias de Abandono
A misteriosa é enigmática Elena Ferrante, com sua sagacidade e genialidade sem igual para contar história, nos apresente Olga, que foi abandonada por Carlos depois de muito tempo de casados. Ficando com ela, o casal de filhos, cachorro, e a sobrecarga das tarefas e rotinas de casa.
Um romance incrível, que nos faz sentir aquele "gosto amargo" da decepção, da frustração do abandono, da separação. Ferrante nos faz sentir junto com Olga, toda essa dor e sofrimento.
É um forte convite, a buscar nossa essência e nosso "eu" dentro de relações já desgastadas e sem amor.
Leitura formidável, recomendo.
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Mari Doroteu 25/05/2021

Angústia e desconforto
Primeiro livro da Elena Ferrante que li e não sei se foi uma boa escolha. A escrita é muito boa, crua e direta, mas achei o livro muito angustiante e me deixou mal em vários momentos.

É um livro pequeno, mas apesar disso achei a leitura bem arrastada e até pensei em abandonar algumas vezes.

A história se passa na década de 60 e conta a história da Olga, uma mulher casada há 15 anos, com dois filhos, que se depara subitamente com o abandono de seu marido, para ficar com outra mulher.

O livro mostra como ela lida com esse abandono, o sofrimento que ela passou e como ela abriu mão de quase tudo na vida para se dedicar à família, que acabou se destroçando.

Traz muitas reflexões sobre a sociedade patriarcal em que vivemos e o que as mulheres se submetem para satisfazer os anseios sociais.

Foi uma leitura que me deixou muito desconfortável, com raiva, e incomodada.

Vemos momentos em que ela se culpa por tudo, culpa o marido, culpa a amante, se sente insegura, indesejada, e fica completamente desestabilizada, sobrecarregada e incapaz de dar conta de cuidar dos filhos e do cachorro.

Olga foi a vítima da história, mas o assustador é que, em vários momentos, ficamos horrorizados com as atitudes dela e isso acaba levantando sentimentos contraditórios em relação a ela. Ora sentimos pena, simpatia e empatia, ora sentimos raiva, nojo e ódio, e ficamos com vontade de sacudir ela.

Acredito que isso foi exatamente o misto de sentimentos que a autora quis passar ao mostrar a forma que Olga luta para se reconstruir como mulher e se adaptar a essa nova realidade, porém a leitura foi muito aflitiva pra mim e definitivamente não foi um livro prazeroso kkkkk

É horrível ver como após uma separação dessas a mulher ainda sai tachada de louca e e é muito mais julgada do que o homem.

Por conta disso, dei essa nota e definitivamente não releria.
Ana Paula 26/05/2021minha estante
Talvez o livro tenha cumprido o papel dele no final. Haha


Mari Doroteu 26/05/2021minha estante
Pode ser que sim hahaha
Mas cara fiquei mt desconfortável mesmo. Talvez eu tenha lido num momento errado também...


Marjorie 29/05/2021minha estante
O livro não pode se passar na década de 1960 pois a Olga tem computador e celular. É pelo menos década de 1990.


Mari Doroteu 30/05/2021minha estante
Ops! Sim, verdade. Década de 60 foi provavelmente a década que a Olga nasceu (já que ela diz que em 1978 estava na aula de francês e pensava em escrever um livro). Mas a história da separação deve se passar na década de 90 mesmo




giovana 22/09/2022

genial! fiquei apaixonada pela escrita da Elena Ferrante, me cativou demais. o livro fala sobre como é se rasgar em pedaços por alguém e, do absoluto nada, ser substituída como se a vida que levavam antes não significasse nada. brilhante, de verdade. recomendo muito.
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Beca Nolêto 26/05/2021

Achei angustiante
E quando você para para pensar que deve ser super comum que aconteça com várias mulheres mundo a fora, é mais angustiante ainda.

Eu adorei o encerramento da história, mas alguns capítulos depois da metade estavam me angustiando muito, tanto que a história estava me afastando da leitura. Por isso dei só 3,5!
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Ederson 03/10/2020

Montanha russa de emoções
Com vergonha e atraso, registro aqui que finalmente li um livro de Elena Ferrante e definitivamente lerei outros, apesar de querer dar um tempo para digerir a montanha russa de emoções que passei lendo Dias de Abandono.
As palavras da autora não só são capazes de formar a imagem das cenas em nossas mentes como são capazes de formar as emoções em nossos corações:
"Tornou-se feita de pele transparente sobre os ossos, os olhos afundados em poços violetas, as mãos de úmida teia de aranha."
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Danila 03/07/2021

Angustiante....
Esse livro me fez reviver tantas coisas, me vi em tantas passagens, tantos questionamentos.
Foi meu primeiro livro da Ferrante e não gostei tanto assim por toda angústia que senti. Vou ler outros dela? Com certeza!! Kkkkk
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Ana Clara 14/01/2021

Sorteio no @historiaguardada
O @historiaguardada está sortendo um exemplar do livro Dias de Abandono em parceria com a Globo Livros, selo Biblioteca Azul. Acesse o link: https://www.instagram.com/p/CJ_RIM9j-Q5/

site: https://www.instagram.com/p/CJ_RIM9j-Q5/
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Aegla.Benevides 23/06/2022

Pela sinopse, ?Dias de abandono? pode parecer um livro sobre o divórcio, sobre o fim de um relacionamento ou sobre o luto ao perder alguém que ainda está vivo. Felizmente, Ferrante vai muito, muito além, e constrói uma trama com - ouso dizer - leves traços de terror psicológico para falar sobre um tema delicado, ainda tratado como tabu: a dependência emocional associada ao patriarcado.

O ponto de partida para a história é simples, até comum: depois de 15 anos, Mario decide terminar o casamento com Olga, sua esposa e mãe de seus dois filhos, e faz isso como quem dispensa um funcionário da empresa, com um aperto de mãos e um ?a partir de amanhã você não precisa mais vir?. Segundo ele, o problema não estava na família, e sim numa confusão interna e nos maus momentos de cansaço. Com a parcela de responsabilidade que, de acordo com a sociedade, cabe aos homens (ou seja, nenhuma), Mario deixa o lar, a esposa, os filhos e o cachorro que ele mesmo fez questão de adotar ? não preciso nem dizer que o refúgio foi buscar uma mulher mais jovem, né?

Profundamente indignada, mas curiosa para saber como Olga lidaria com a situação, permaneci atenta à leitura e ao talento irreverente e exclusivo da autora em descrever sentimentos e sensações. As páginas que se seguem vão ficando cada vez mais alucinantes enquanto acompanhamos o processo de entendimento da protagonista. Aqui, há um comparativo bem claro com os estágios do luto (Elisabeth Kübler-Ross, 1969): negação, raiva, negociação, depressão e aceitação.

Nas mãos de Ferrante, Olga se humilha, duvida de si mesma, demora a encarar a realidade, perde e recupera a razão, e é esse o processo que o leitor acompanha ao longo das páginas, adentrando o íntimo da esposa abandonada. A cereja do bolo são as críticas ao patriarcado e à figura masculina traiçoeira, que são tecidas sob um tom encantadoramente cínico.

Apesar de perturbadora, a caminhada ao lado de Olga vai, aos poucos, liberando nosso fôlego, até chegarmos juntos ao momento em que ela aceita os fatos. É uma história, sobretudo, de empatia, e com certeza um dos livros mais imersivos que já li.
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Milena 24/07/2021

Dias de abandono
Olga se desfaz após o término de seu casamento de 15 anos, sente-se rejeitada, traída e humilhada. Afunda em espiral, se perde em si, até finalmente se curar, emergir, respirar por si, depurando todos esses sentimentos conflituosos. Quem nunca?!
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Bia~* 21/09/2021

Você conhece a dor do abandono?
Quanto de nós abrimos mão por outras pessoas? Quanto do outro absorvemos sem nem perceber? Quem somos nós na realidade e no universo paralelo de possibilidades?
As linhas da existência se borram pra Olga quando ela é abandonada pelo marido depois de 15 anos de casamento. Ele deixa a esposa, os dois filhos, o cachorro? e vai viver seu romance com uma jovem que acabou de completar a maioridade. Egoísta.
Todo o tempo investido, todas as relações intrincadas, todas as coisas, todas as atividades, todo mundo, todo universo. Tudo lembra ele. Tudo é ele. Ela não existe. Só existe a parte dela que deixou a desejar, que errou, que envelheceu, que se permitiu ser abandonada, que ele rejeitou.
Entre a raiva, a tristeza e a loucura, Olga precisa se reconstruir. Um passo importante seria se permitir sentir tudo isso. Mas ela não quer. Não pode se tornar a ?poverella?, a pobre coitada. A que se debulha em lágrimas, que assombra a própria casa. Mas a represa só aguenta uma determinada pressão, para depois arrebentar.
Para não estragar a história, paro por aqui. Mas preciso registrar como é impressionante a forma como Elena consegue descrever a dor do abandono. Parece que o livro te pega pela mão e leva para (re)conhecer o fundo desse poço.
Só posso agradecer pela companhia.
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Laryssa Barros 10/04/2022

Tenho sentimentos conflitantes a respeito desse livro ?
Esse é o primeiro livro livro da Elena Ferrante que eu leio, e embora eu reconheça várias coisas boas no livro, muitas outras não me agradaram. A estória em si é bem interessante, trata-se de um processo de separação pela perspectiva da personagem que foi abandonada pelo marido. Acontece que por mais que a autora escreva bem, algumas vezes a linguagem dela me parecia forçada, como que para impressionar, com bastante firula, sendo que em outros momentos ela escreve de forma simples e até coloquial. Mesmo sem ter passado pelo mesmo que a protagonista, eu consigo me colocar em sua situação e ter empatia pela sua dor, e já havia lido alguns relatos de mulheres que entram em depressão, não conseguem comer, se cuidar, cuidar dos filhos, dar conta das tarefas domésticas, mas em certos momentos, principalmente em situações extremamente tensas a personagem simplesmente começa a divagar quando o seu filho está passando muito mal, e isso me parece meio inverossímil. Enfim, vejo as qualidades desse livro, mas também vejo muitas coisas que não me agradaram.
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Nina.Lopes 24/01/2022

Denso...
Um livro para aqueles que não estão no processo inicial de separação, pois é muito denso, pesado demais para quem está passando por este momento. Acredito ser uma leitura importante, por mostrar as questões emocionais que podem atingir uma família quando um dos parceiros decide deixá-la a mercê, e passa a se dedicar a outra pessoa, como se tudo fosse muito simples.
Aqueles que ficam para trás sofrem, de forma tão real, que eu como leitora, chegava a ficar deprimida em alguns momentos. É sufocante, melancólico, deprimente. Ver e sentir o sofrimento psicológico na pele, e saber que isso faz parte de tantas vivências verdadeiras, de tantas mulheres e crianças, realmente trás tristeza.
Agora digo, quem é Elena Ferrante? Não dá para dizer ou afirmar nada, dessa pessoa misteriosa, mas é grande conhecedora da psique humana, sabe demonstrar o sentimento, o sofrimento, de forma extraordinária, de forma real.
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