A estrada

A estrada Cormac McCarthy




Resenhas - A Estrada


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Lucas 20/11/2023

O livro é maravilhoso. Segunda leitura e foi tão surpreendente quanto a primeira. Acho que é o melhor do autor.
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Dani 07/11/2023

Breves comentários sobre
Um pai e um filho caminhando por um mundo pós apocalíptico e tentando sobreviver apesar de tudo (e às vezes questionando se vale a pena sobreviver apesar de tudo).
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Douglas211 07/11/2023

Chucro e envolvente, a inocência encontra o caos.
A Estrada de Cormac McCarthy é ganhador do Pulitzer de 2007, mas não crie tantas expectativas assim, porém é um bom livro que te envolve rapidamente.

O autor não liga em detalhar como os personagens são de início, o que eles estão buscando, aonde eles estão e porque estão ali, ou até mesmo o que aconteceu. Literalmente a preocupação é com a estrada em um mundo pós apocalíptico que foi coberto por fogo e restam apenas as cinzas. E através dela, temos a relação do pai com um filho e a luta deles pela sobrevivência.

A escrita "chucra", com diálogos rápidos e simples, através de parágrafos com formatações estranhas, junto da falta de indicação de quem está conduzindo os diálogos, brinca propositalmente com o leitor. Mas ainda assim, o autor deixa sua bela escrita em algumas passagens, mas não faz isso demasiadamente, apenas o suficiente.


A inocência e a humanidade da criança, mesmo diante de todo o caos e as decisões que tem de tomar fazem contraste com algumas cenas pesadíssimas que mostram um mundo devastado e esquecido, em que alguns já perderam a esperança e outros estão perdendo.

Uma obra rápida, envolvente e que pode fazer analogias à inúmeras coisas, dependendo apenas do leitor.
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thiagoespíritosanto 06/11/2023

A estrada, o caminho e o destino
A Estrada, de Cormac McCarthy, é meu primeiro livro do autor, e o último de sua carreira. A narrativa é contagiante, prende o leitor às páginas e o mantém atento ao que pode acontecer com o homem e seu filho, personagens principais da história, e que se passa em um mundo pós apocalíptico perigoso.
A estrada, que dá nome ao livro, é citada o tempo todo, e pode ser interpretada como algo além do sentido literal da palavra, assim como tudo nesta obra de McCarthy, que traz simbologias nos personagens, suas falas e na conexão entre pai e filho.
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suellem 31/10/2023

Bom e confuso
Em um mundo totalmente destruído onde tudo que resta é cinza e pó , vamos acompanhar a trajetória de um pai com seu filho tentando fugir disso tudo e chegar a praia rumo ao sentido sul . Com fome, com frio e fugindo de outros sobreviventes que em meio as circunstâncias acabam virando canibais , esse pai e esse filho vão seguindo nessa estrada enfrentando muitos desafios .

O livro já se inicia no meio do caos sem muitas explicações e você só segue acompanhando os personagens na tentativa de entender tudo aquilo.

Achei o livro confuso , porém muito instigante , lia muito curiosa para saber os próximos passos , o que aconteceu e nos momentos bons eu ficava pensando o que viria a seguir .
A escrita é bem leve a história sem enrolação , direto ao ponto e com conversas curtas entre os personagens.
O livro tem algumas metáforas pelo que eu pude entender como apocalipse e a história de Eli , um fundo religioso . Porém, acho que algumas me passaram despercebidas e por isso foquei mais na história que estava me sendo entregue pelo autor .

Terminei a leitura confusa se tinha gostado realmente ou não da história . Não consegui me conectar tão bem com os personagens. Acho que faltou um pouco mais de informações sobre o antes e o porquê de tudo . Não é um livro ruim, mas é um livro que contém muitas camadas . O livro é fino , porém não perde nada para um calhamaço .
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francisbins 30/10/2023

Simulador de caminhada
O livro conta a história de um homem e um menino, pai e filho, em um mundo pós apocalíptico, nenhuma informação de como o mundo acabou nos é transmitida, e a história é basicamente eles andando pela estrada (que dá o nome do livro) para ir ao sul (méxico?) onde o clima é mais quente, e durante a ida eles vão procurando comida em tudo que é lugar. O livro é desanimador e "sem impacto" mas isso é proposital, o autor quer passar a sensação de viver em um mundo onde tudo acabou, nada mais existe, só há cinzas que caem do céu a anos sem parar, e essa é a minha ideia do livro, é um livro para sentir ao invés de entender, porque a história não se empenha em fazer entender, o final é aquela coisa filosófica em aberto sabe, que dá espaço pra você "sentir" sem entender o proposito de todas aquelas páginas lidas. Para mim esse tipo de leitura não funciona infelizmente, preciso de história amarrada, de desfecho palpável, não dispenso a razão pelo sentimento.
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bardo 28/10/2023

Já tem algum tempo que tenho curiosidade para com esse autor e considerando que Meridiano de Sangue sua obra talvez mais aclamada seja um calhamaço considerável a escolha natural para adentrar sua obra seria esse livro.
Bem a leitura trás um misto de sensações, impressiona a capacidade de imersão da obra, o autor te joga dentro da história sem maiores informações em poucas frases; o leitor é sugado pelo senso de urgência da narrativa. Por outro lado o subtexto judaico-cristão não exatamente claro pode ser bastante incômodo, principalmente por sua ambiguidade.
A estrutura é ao mesmo tempo cativante e um tanto exasperante, temos um imenso diálogo intercalado por alguns poucos acontecimentos e um ou outro flashback. Ocorre a intervenção de pouquíssimos outros personagens. Leitores com algum conhecimento bíblico não vão achar gratuita a presença de um Ely.
É um tanto incômodo o autor não nos dizer em nenhum momento o que afinal aconteceu, somos levados a pensar em um mundo pós guerra nuclear. A contraposição de cidades destruídas pelo fogo e um inverno aparentemente permanente nos dá essa impressão ao mesmo tempo que o texto alude lendas sobre Sodoma e sua destruição.
A relação entre os dois protagonistas é bastante comovente e basicamente a geradora da tensão e urgência do livro. A resolução final entretanto, me parece o ponto mais fraco, não pela resolução em si, mas pela forma como ela é apresentada. Um livro tão pessimista e niilista meio que merecia um final à altura.
Em suma A Estrada está longe de ser um livro perfeito, mas traz talvez uma das melhores descrições de um mundo pós apocalíptico, suscita questões éticas e filosóficas importantes em meio a um texto árido e brutal com ocasionais lampejos de uma certa beleza.
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Raquel.Euphrasio 25/10/2023

Não sei muito o que dizer, é um livro bem pequeno mas parece que li um calhamaço, Ainda bem que estava lendo com a Galera do DLX, pq suavizou um pouco.
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Luiza Meneghini 24/10/2023

Uma obra repleta de sentimentos!
Comprei o livro apenas por ser do meu gênero favorito que é distopia, mas impossível dizer apenas isso sobre ele. Que obra! O cenário é brutal, mas o amor e respeito que acompanhamos durante a história vale as dores. C
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Jeferson.Alcantara 19/10/2023

Intenso e Sombrio
"A Estrada" é um romance pós-apocalíptico escrito por Cormac McCarthy. A história segue um pai e seu filho enquanto eles viajam por uma paisagem desolada e perigosa após um cataclismo que devastou a civilização. Eles buscam sobreviver e encontrar um lugar seguro, enfrentando ameaças humanas e naturais ao longo do caminho.

O livro explora temas como a sobrevivência, a relação entre pai e filho, a busca por esperança em um mundo sombrio e a natureza humana diante de circunstâncias extremas. A narrativa é intensa e sombria, oferecendo uma visão profunda e muitas vezes perturbadora do apocalipse e da condição humana.
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Lila Martins 16/10/2023

Esse livro é uma experiência completamente única, a história é uma narrativa sobre a jornada de um pai e seu filho, caminhando em uma estrada deserta em busca de um lugar seguro após uma difícil fase que devastou o mundo.

O que torna o livro interessante no entanto é sua simplicidade, o mundo está desolado, mas em nenhum momento o leitor é apresentado ao real motivo dessa situação, não se sabe o que aconteceu, não se sabe há quanto tempo o mundo está desse jeito, não se sabe quem são esses personagens, seus nomes, suas origens e como chegaram até ali. Temos breves vislumbres, meras lembranças vagas que dão margem a teorias, no entanto, nada fica claro.

Apesar de simples o livro é muito envolvente, não há nele nenhuma trama extraordinária, é apenas realidade pura, apenas uma jornada, uma constante caminhada e você espera que as coisas se desenrolem, torce pela dupla, torce para chegarem onde devem chegar e se emociona com a verdade dura e simples do quanto eles sofrem e do quanto estão exaustos, do quanto querem que isso termine, seja como for.

Sendo assim tão interessante, não é nenhuma surpresa o fato da obra ter conquistado o primeiro lugar no Prêmio Pulitzer e também ter sido adaptado para o cinema.


Para uma resenha mais completa passa no blog

site: https://oipravocelm.blogspot.com/2019/05/a-estrada-cormac-mccarthy.html
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Maíra 15/10/2023

Li esse livro achando que seria mais um livro clichê de apocalipse. Porém, por mais que a história se passe em um mundo caótico, pra mim o principal foi a relação de pai e filho. De como o pai tenta proteger o menino e sua inocência, em um mundo caótico. É um livro rápido de ler e muito interessante.
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Mathias Vinícius 02/10/2023

Um comentário sobre: A Estrada
Cormac McCarthy chegou para ficar no dentro do espaço dos meus autores preferidos. É isso!

Gostaria de começar esse comentário dizendo que: McCarthy foi capaz de esculpir uma nova moldura, talvez um novo padrão, para o que hoje temos como noção de um futuro pós-apocalíptico. A literatura pós-apocalíptica floresceu no século XX, especialmente após as grandes tragédias das Primeira e Segunda Guerras Mundiais, que forneceram inspiração para muitas histórias. A Guerra Fria, com a ameaça de destruição nuclear global, também influenciou autores a explorar o que poderia acontecer em um mundo totalmente devastado. Por isso, muitos dos romances e contos pós-apocalípticos mais famosos datam do século XX, e novas adições a esse gênero continuam sendo publicadas regularmente.

Temos como protagonista um homem e uma criança, pai e filho, dos quais, em momento algum, conhecemos os nomes. Mas afinal, de que vale ter seus nomes em um mundo devastado, coberto por poeira e cinzas, com árvores carbonizadas, construções em ruínas e estradas que não levam a lugar nenhum? Essa história vai além de ser uma crítica às decisões que os governos tomam hoje e que, futuramente, podem levar à destruição da sociedade. Como um pai pode criar seu filho em um mundo que não existe mais e em que a todo momento a iminência da morte é certa? Este pode ser um tratado sobre a fidelidade da paternidade, o medo de deixar seu bem mais precioso em um ambiente desolado e à mercê daqueles que restaram no mundo, agora conhecidos como os caras maus e os caras de bem.

As constantes batalhas sobre o pouco de moral que ainda resta nessa situação são travadas nesse palanque sombrio e sem holofotes. Apesar de todo o medo e preocupação que o romance transmite, ele também retrata a esperança e o amor redentor que podem advir desse vínculo paternal, um amor intenso e abnegado que às vezes é irrestritamente religioso e de tom enervante em uma paisagem pós-apocalíptica árida. “Nesta estrada não há homens inspirados por Deus. Eles se foram e eu fiquei, eles levaram consigo o mundo. Pergunta: Como faz aquilo que nunca será para ser diferente daquilo que nunca foi?”

Pela falta de identificação dos personagens, é possível enxergar naquela situação aquilo que deveria ser individual passa a ser coletivo. Muitas pessoas passam por inúmeras situações assim todos os dias; elas não vivem, mas precisam sobreviver nesse sistema falho ao qual estamos todos subjugados. É uma jornada de dois companheiros que precisam um do outro a todo momento, enquanto o pai se despe de suas lembranças para colocar a vida do filho como prioridade, “Ele carregara sua carteira até que ela fizesse um buraco nas calças. [...] Algum dinheiro, cartões de crédito. Sua carteira de motorista. Uma fotografia de sua mulher. Espalhou tudo por cima do pavimento. [...] Arremessou a peça de couro, enegrecida pelo suor, dentro da floresta, e ficou sentado olhando para a fotografia. Então colocou-a sobre a estrada também e se levantou e seguiram em frente.”; por sua vez o menino uma espécie de farol, que guia as motivações do pai em busca de alcançar os caminhos que levam ao sul do país, para que assim possam escapar do inverno que se aproxima.

“Quando ele acordava na floresta no escuro e no frio da noite, estendia o braço para tocar a criança adormecida ao seu lado. Noites escuras para além da escuridão e cada um dos dias mais cinzento do que o anterior. Como o início de um glaucoma frio que apagava progressivamente o mundo.[...] No sonho do qual acordara ele andava a esmo numa caverna onde a criança o levava pela mão. A luz deles brincando sobre as paredes úmidas de rocha calcária. Como peregrinos numa fábula engolidos e perdidos nas entranhas de alguma besta de granito.” Como não associar esse trecho ao mito da caverna de Platão? De fato, a experiência com a realidade é comparada à experiência de observar sombras projetadas no fundo de uma parede em uma caverna, enquanto a verdade é a experiência que só é possível caso a fonte de luz seja alcançada fora desse buraco na terra, ao invés das falsas projeções na pedra. Ao encontrar essa luz solar, que a princípio é dolorosa e depois purificadora, o resultado, talvez, não seja agradável para os demais. No que restou desse mundo, a ausência de luz solar pode ter acontecido devido ao resultado de um grande desastre ambiental que parece ter impedido o acesso à verdade.

Para finalizar, gostaria apenas de falar um pouco mais sobre as figuras bíblicas que envolvem a narrativa como um todo. É inegável a comparação da condição do homem/pai com o que acontece a Jó, talvez até uma releitura dessa história biblíca, principalmente nas repetições, melancolias e indagações que ocorrem ao longo de todo o romance. A reflexão sobre a trajetória de uma pessoa que é levada a negar a sua fé e a perder a sua integridade diante de todo o caos que essa desolação proporciona. Até o fim da história, os personagens estão desamparados e beirando a morte. Para aquele homem, não há um Deus a quem ele possa rezar, ou pelo menos, ele não é capaz de acreditar nisso, enquanto o menino é incentivado pelo pai a conversar e rezar para um Deus afim de reunir forças para continuar vivendo. “Ele tentava falar com Deus mas a melhor coisa era conversar com seu pai e falava com ele e não se esquecia. [...] Disse que o sopro de Deus era o seu sopro ainda embora passasse de homem para homem ao longo do tempo.”


site: https://www.instagram.com/um_comentario_sobre/
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Rogersique 16/09/2023

Primeira vez que me decepciono com um Pulitzer
O livro poderia entregar muito. O contexto é interessante. Um mundo pós apocalíptico, onde a ameaça é o ambiente e as outras pessoas.
Infelizmente o livro não emociona, não traz emoção nenhuma, nem medo, nem tensão, nem dó dos personagens.
Apenas uma cena me fez sentir algo, quando eles encontram a mulher grávida.
Os diálogos não evoluem, os personagens não são tão bem desenvolvidos.
O livro saiu de lugar nenhum e foi para lugar nenhum.
A leitura passou bem, mas pelo simples fato de buscar um final, um entendimento maior, reviravolta, que não tem.
Depois que terminei refleti. O livro fica num círculo eterno, deles andando, sofrendo, tendo poucos diálogos, procurando comida e daí começa tudo outra vez.
Vim nas outras resenhas buscar a grande reflexão que eu poderia ter perdido e percebi que não existe, era só isso mesmo.
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Marcello.Buzon 20/08/2023

Tedioso
Comecei a ler o livro depois de assistir uma resenha, essa pessoa dizia que o livro trataria, de forma sutil, sobre coisas sobrenaturais. Bom, se este livro tem algo sobrenatural só pode ser a repetição que autor faz ao descrever a jornada dos protagonistas.
Bom, pelo menos me rendeu umas frases e reflexões interessantes, mas foi só.
Mike27 21/08/2023minha estante
Estava pensando em pegar ele pra ler! ?


Marcello.Buzon 22/08/2023minha estante
Eu achei péssimo rs


AdrianoBiLL 31/08/2023minha estante
Eu também achei muito ruim.




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