spoiler visualizarIsabel Deschamps 30/05/2021
como o Wulf abriu seu coração em apenas um livro
como começar a falar desse livro? acho importante primeiro falar que eu AMEI esse livro e vou defendê-lo pra sempre.
quando eu comecei a ler "Os Bedwyns", de cara eu já odiei o duque de Bewcastle. ele se achava o mais importante e todos que fossem diferente dele eram seres inferiores. mas, ao longo do 1° livro, vi, em alguns momentos, que poderia ter algo a mais nessa fachada arrogante e aristocrática.
por toda a série, o Wulf sempre me chamou a atenção e eu comecei a ficar muito ansiosa pra ler o livro dele. ele era arrogante e aristocrático, mas demonstrava, de vez em quando, o amor que sentia pelos irmãos, principalmente em 2 momentos (em que eu me apeguei a ele): ele chorando pela "morte" do Alleyne e o reencontro do Wulf com o Alleyne. essas foram situações em que eu vi o "homem por trás do duque". cada vez mais ficava animada pra ler a sua história, me perguntando como ele iria se apaixonar e como alguma mulher poderia quebrar sua espessa camada de gelo.
e eu não poderia estar mais surpresa e feliz pela longa espera.
comecando pela Christine, eu estou encantada com essa mulher. forte, cheia de vida, corajosa, amorosa, alegre e livre. ela é o completo oposto do Wulf, mas exatamente por isso eles são tão perfeitos juntos. ela traz a alegria que ele havia perdido há muito tempo. ela traz o amor que ele havia negado. ela é uma mulher maravilhosa e eu vou amá-la pra sempre.
e o Wulf, ah esse duque... nunca pensei que fosse ficar encantada com ele. curiosamente, o Wulf me lembrou muito o Darcy de "Orgulho e Preconceito", pela maneira que a sociedade via os 2 e como eles eram tão fechados e orgulhosos. e da mesma forma que aconteceu com o Darcy (meu amor), eu me apaixonei por esse duque arrogante, orgulhoso, mas que é tão intenso, complexo e que tem tantos sentimentos dentro de si. entender um pouco mais de sua criação, de como ele foi moldado a não ter emoções e ser sempre frio, me fez querer proteger ele de todo o mal do mundo, por mais ridículo que isso possa ser.
diferentemente dos outros 5 livros, eu li esse livro todo com um sorrisinho bolo nos lábios e torci tanto, mas tanto por esse casal. ai ai
eu amei o fato de a autora não ter mudado a personalidade do Wulf, ter transformado em alguém que ele não é, mas fez ele abrir o seu coração e mostrar o homem de verdade que havia dentro dele. e que homem... na primeira vez que ele sorriu e riu (!!!) eu tava igual a Christine, toda rendida.
eu amei as interações dos 2, eu ria o tempo todo. eu amei o fato da Christine nunca ter se acovardado e nunca ter sido submissa a ele, igual o resto do mundo. eu amei que o Wulf era uma das poucas pessoas que realmente via a Christine pelo que ela era, não pelas fofocas, e que amava o que via nela, nunca querendo transformá-la em outra coisa. não consigo imaginar mulher melhor pra ele e nem homem melhor pra ela. eles são perfeitos demais juntos.
e o que dizer dos irmãos dele tramando pra juntar o Wulf com a Christine??? eu vivi pra ver os Bedwyns (e seus cônjuges) agirem como cupido pra o irmão mais velho e posso dizer que isso foi um adicional perfeito para a história. nunca imaginei que os irmãos fosse aceitar tão bem a Christine, que é tão ""inapropriada"" para ser a duquesa de Bewcastle.
eu fiquei tão triste quando acabei de ler, passei o livro todo só querendo acabar logo, mas não querendo que o fim chegasse. e é exatamente essa sensação que quero ao ler um livro.
eu me apaixonei pela Christine, pelo Wulf e pelo casal maravilhoso que eles são e acho que nunca vou conseguir por em palavras o amor que eu tenho por essa história.
a leitura de "os Bedwyns" foi cheia de altos e baixos (muito mais baixos do que altos). eu odiei o 1° livro; gostei do 2°, mas o romance deles não me convenceu muito; gostei muito do 3° livro, apesar de algumas questões; não gostei nem um pouco do 4°, quase odiando, na verdade; adorei demais o 5° livro e o 6° se tornou um dos meus livros favoritos de romance de época. não sei se recomendo a série, mas posso dizer que valeu muito a pena ler os 5 primeiros livros somente para chegar no maravilhoso "ligeiramente perigosos".
e, de fato, esse livro foi perigoso. perigoso pro meu coração (que péssimo trocadilho, mas a Christine teria rido, isso que importa, principalmente pro Wulf)