Praticamente Inofensiva

Praticamente Inofensiva Douglas Adams




Resenhas - Praticamente Inofensiva


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Polly 24/02/2019

Praticamente Inofensiva: Adams pesando a mão no No Sense (#072)
Se me pedissem para descrever Praticamente Inofensiva em poucas palavras, eu o descreveria assim: uma loucura insana. Douglas Adams pesou a mão no “no sense” nesse último volume da série (pelo menos este é o último escrito por ele). Sério. O negócio é tão complexo, que a gente chega ao final e tem vontade de voltar para o começo para saber se realmente entendeu o livro.

Nesse volume, Arthur Dent se perde de sua amada Fenchurch (aqui pra nós, o Adams nem se preocupa em explicar o que aconteceu. O que é uma pena, porque eu amo a Fenny). O inglês acaba perambulando pelo universo, perdido no tempo e no espaço, até que acha um planeta muito parecido com a Terra, onde fixa morada e se torna o fazedor de sanduíches oficial do planeta.

Já Ford Prefect está em uma missão muito doida no edifício-sede da empresa que administra o famoso Guia do Mochileiro das Galáxias, da qual ele é funcionário. Prefect irá descobrir que o empresariado tem um plano maquiavélico para ganhar dinheiro (rios de dinheiro, na verdade), que envolve um looping infinito de viagens no tempo ou algo do tipo.

E, por falar em viagem no tempo, Tricia McMillan, no intuito de “se encontrar”, se tornará a repórter viajante no tempo mais proeminente do mercado. Ela vai tentar de tudo para preencher o seu vazio existencial (de maneira catastrófica, aliás).

O livro, como todos os outros, critica a sociedade com humor ácido (e muito no sense, é claro), sendo necessário, para entendê-lo, ler nas entrelinhas da narrativa. Praticamente Inofensiva discute, em especial, sobre: a usura humana, que passa por cima da ética em nome do dinheiro; sobre ser feliz (e sentir-se útil) trabalhando com o que se ama; sobre a dominação que a religiosidade ~desonesta~ impõe sobre a massa e, por fim, sobre escolher a maternidade (e a paternidade também) como uma forma de autorrealização e o quanto pode ser desastroso colocar nas costas de um serzinho toda essa responsabilidade.

Enfim, o último livro escrito por Adams é o mais doido de todos da série. Confesso que não é o melhor dos cinco, mas vale a pena ler pelos temas abordados e pela loucura bem-humorada da narrativa. Agora só me resta mais um livro para finalizar as aventuras de Arthur Dent, que, aliás, não foi escrito pelo autor original, o que me deixa com uma pulga atrás da orelha, mas vamos lá mesmo assim!

site: https://madrugadaliterarialerevida.blogspot.com/2019/02/praticamente-inofensiva-adams-pesando_24.html#more
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Rodrigo.Alves 10/02/2019

A profecia de Agrajaag
Um livro que começa bem tímido, mostrando uma narrativa bem madura, coesa e pé no chão, se embala rapidamente no estilo Douglas Adams que tanto nos prende. Cada capítulo te deixa mais vidrado na continuação.
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Kami 03/12/2018

E tem outra coisa..
Ainda assim achei um Bom livro, Poderia ser melhor, falto algumas coisas que estava me perguntando deste o Quarto livro da série e infelizmente o "Falta" só aumentou nesse livro. Bom, Agora partir para o Sexto que mesmo não sendo escrito pelo Douglas Adams ainda é considerado "Cannon"(pelo jeito).
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Jamayra Greyce 25/03/2019minha estante
na vdd eu mudei de idéia mais uma vez e agr quero ser vegana..


Jamayra Greyce 31/05/2019minha estante
agr n sei mais se para mim eh possível ser vegana..


Jamayra Greyce 20/10/2019minha estante
outra mudança de ideia: lavei minhas mãos para humanidade e agr quero mais é que o mundo se acabe mesmo então não me empenharei mais em questões a respeito de veganismo


Iskandar 06/02/2021minha estante
eu concordo com tudo o que você disse




André "Pexapéu" Moreno 30/07/2018

Superestimado
Depois de ser julgado e criticado por nunca ter lido o Guia do Mochileiro das Galáxias, resolvi dar uma chance para não ter minha carteirinha de nerd confiscada. No início daquele humor inglês, pensei logo de cara: "Superestimado". Agora, depois de ter lido todos os cinco livros e sacado as referências, consegui expandir meu conhecimento e melhorar minha opinião: "Praticamente superestimado."
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Isis.Amorim 17/07/2018

Pegue sua toalha para secar as lágrimas e não entre em pânico
A jornada de Dent acabou, mas o amor por essa série incrível permanecerá para sempre. O último livro da "trilogia de cinco" tem em seu final as marcas de ouro de Adams: Humor inteligente, irreverência e criatividade.
Apesar de muitos fãs afirmarem que este trata-se de um volume independente, discordo, porque achei que nele foi possível compreender melhor cada personagem e também algumas referências anteriores feitas pelo Douglas.
Me diverti lendo, porém também consegui refletir muito, inclusive um dos insights que a trama me proporcionou foi que o inevitável irá acontecer invariavelmente. Essa é a lei da vida, independente do local do espaço e tempo que estejamos.
Arrisco dizer que irei ler o sexto volume da série (que não foi escrito pelo Douglas Adams, mas por outro autor que conseguiu os direitos para escrever uma continuação), pois estou me sentindo uma orfã já.
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none 14/07/2018

Marvin tinha razão de estar deprimido
Praticamente me tornei o androide paranoide no fim da leitura. Decepcionado. Era melhor ter ido ver o filme do Pelé. Uma chatice repleta de personagens sem noção que entram em situações bobas e saem sem resolver nada. Já chegou o disco voador?
dido4 15/07/2018minha estante
Nem terminei o livro tô achando um saco, confesso que só não abandonei pelo fato se ser um livro fino e que é pra acabar a série como um todo, mas desde o 3, que é muito mais do mesmo, e o 4 que eu já senti um grande declínio, o quinto livro da trilogia conseguiu superar o quarto de uma forma q eu não consigo ler 30 páginas sem me cansar do que tô lendo.


none 15/07/2018minha estante
O livro 5 é um pouquinho maior que os anteriores. Só que foge muito do propósito de brincar com o leitor. Ele é bastante cansativo. As cento e poucas páginas são a impressão de multiplicar-se. Não entendi com o tem gente que ainda classifica o livro como excelente.


Paulo A.A 12/01/2020minha estante
Gostei da Fenchurch no 4, mas no 5 ela simplesmente é descartada e ignorada.




Su 03/07/2018

Praticamente inofensiva é o quinto volume de O mochileiro das galáxias, também é o último livro da série escrito por Douglas Adams. Ao começar a ler essa série não esperava muito dela, agora me pego lembrando dos seus personagens com frequência.
Logo no inicio do livro, vemos Tricia, ou uma versão sua, aproveitando a vida em Nova York. Aproveitando, não seria a palavra correta. Ela trabalha como âncora de uma emissora inglesa e conseguiu que a enviassem até Nova York para gravar uma entrevista com uma astróloga que está lançando um livro, porém tudo o que ela, realmente, quer é candidatar-se a um emprego como âncora em uma emissora de Nova York.
Como toda desculpa válida precisa de fato existir, Tricia entrevistou a astróloga Gail Andrews. No entanto, em vez de se concentrar no livro que estava sendo lançado, ela estava mais interessada em destacar como a descoberta de um novo planeta coloca em descrédito as previsões astrológicas. O que ela não esperava, é que a astróloga a procurasse novamente.
Em uma conversa franca com Gail, Tricia admite que perdeu uma grande oportunidade na sua vida e que, desde então, não consegue mais viver com entusiasmo. Ela perdeu a chance de acompanhar um homem que se autodefinia como sendo de outro planeta em uma viagem intergalática.
Adams deu um final bem inesperado para série. Ainda assim, esse livro me fez pensar bastante em aproveitar oportunidades, em “universos paralelos” e como pequenas atitudes podem mudar toda uma vida. Além disso, é incrível a forma que Douglas cria mundos com leis próprias partindo dos aspectos mais comuns da vida humana. Só não gostei do desaparecimento de uma personagem, mesmo sabendo que ela deveria desaparecer por não ter uma função efetiva na história.

“— Acontece com todos nós. A cada momento de cada dia. Cada decisão que tomamos, cada vez que respiramos, abre algumas portas e fecha várias outras. Não percebemos a maioria, mas notamos algumas. Acho que você percebeu uma delas.
(…)
— A porta do jardim estava aberta. Fui lá fora. Havia umas luzes, uma coisa brilhante. Cheguei a tempo de vê—la levantar vôo, partir silenciosa pelas nuvens e desaparecer. E foi isso. Fim da história. Fim de uma vida, início de outra. Mas não passo um minuto desta vida sem imaginar como teria sido a outra Tricia. A que não teria voltado para apanhar a bolsa. Fico achando que ela está lá fora, em algum lugar, e que sou apenas a sua sombra.
(...)
— Provavelmente, não. Nunca cheguei a ir para ver como seria. Nunca consegui. Minha vida é sempre assim. Nunca cheguei a fazer algo de verdade. Suponho que seja por isso que estou trabalhando na televisão, sabe? Nada é real.”
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Raquel Comunale 31/05/2018

Confesso que de todos os livros o último foi bem confuso, até mesmo para os padrões de Douglas Adams. O livro narra a história de Tricia McMillan um gênio da física que virou apresentadora de jornal mas nunca se recuperou do fato de ter sido abandonada pelo amor da sua vida: Zaphod Beeblebrox. Assombrada por esse alienígena que a largou na Terra ela leva uma vida pacata e sem sal até outros alienígenas estacionam no seu quintal e a convidam para virar uma repórter espacial. Paralelo a isso Arthur Dent precisa lidar com o fato de que o amor da sua vida também desapareceu misteriosamente enquanto faziam uma viagem pelo espaço. Como não fazia ideia do que fazer a seguir Arthur começa a viajar pelos planetas sem grandes pretensões e sem um objeto muito claro. Em outro lugar Ford Perfect faz descobertas assustadoras sobre a empresa responsável pelo Guia dos Mochileiros das Galáxias.

Eis que essas três histórias vão se intercalando conforme cada personagem faz descobertas assustadoras e totalmente insanas mas o grande problema foi o final do livro sem responder nem 1/5 das perguntas que o próprio livro fez. Fiquei bastante frustada e ligeiramente confusa com o final mas tudo bem. Gostei muito da série como um todo, faz jus a sua fama.

site: http://desencontre.blogspot.com.br/
none 14/07/2018minha estante
Senti coisas parecidas com o que você descreveu. Frustração é a palavra.




Felipe.Goularte 22/04/2018

Chegamos ao fim então...
A saga do guia do mochileiro das galáxias é cheia de altos e baixos na minha opinião, e de alguma forma Douglas Adams não deixa de ser genial em nenhum desses momentos. Contraditório? Com certeza, mas a gente sabe que a lógica do universo não é necessariamente uma lógica que tenha lógica. Para os terráqueos ao menos. Nessa última obra, Adams não foge do padrão.
Esse livro passa a tratar mais sobre a existência de universos paralelos, nenhum deles idêntico. Começamos assim com Arthur sendo transportado repentinamente para outro universo, ficando sem sua amada Fenchurch (eu curto a personagem, pode me julgar) e sem um objetivo claro na vida. Passa então a viajar através do universo e dos universos atrás de um planeta terra no qual ele se sinta em casa. Simultaneamente acompanhamos as descobertas de Ford Prefect, o qual percebe que o Guia do Mochileiro das Galáxias não é mais o mesmo, tendo uma nova direção da empresa, agora o Guia pode representar um perigo não só para ele, mas para toda a existência.
Spoilers a partir daqui.
O enredo começa interessante o suficiente, com a forma clássica Adams de escrever, mesmo o assunto mais besta se torna interessante afinal. No entanto é com o início da relação de pai e filho entre Random e Arthur (depois que se descobre, a gente percebe que dava pra ter visto isso chegando não é mesmo?) que o autor alcança um ápice. Isso que eu acho incrível com Adams, ele vai da total impessoalidade de falar sobre dimensões paralelas, por exemplo, pra momentos tão humanos e fáceis de se relacionar. Esses momentos humanamente pessoais são os mais geniais para mim, nos fazem refletir sobre nós mesmos, sobre a vida, o universo e tudo o mais.
Se você pensar bem inclusive, percebe-se que o drama de Random é basicamente o drama principal de toda a trama. Os personagens buscam o sentimento de pertencer a algum lugar, se sentir em casa, confortáveis, seguros. Arthur Dent busca um planeta terra que não existe mais, Random procura algo que nunca possuiu: um lar, e até mesmo Ford, que perde seu maior apoio, a instituição que ele fundou e fez crescer, busca trazê-la de volta ou destruir a parte deformada que sobrou. Seria possível alcançar a sensação de pertencimento pleno? Ou apenas de forma passageira, como uma ilusão?
O final do livro (e da saga) me deixou meio confuso. Esse planeta praticamente inofensivo foi destruído, definitivamente dessa vez, muito repentinamente deixando pontas sem respostas (mas até aí tudo normal, afinal não é a primeira vez na saga) e de forma a deixar pouco sentido a aventura geral dos nossos protagonistas. Não me informei se haviam planos de mais uma continuação, mas talvez tenha sido justamente o objetivo de Adams. Particularmente, não foi do meu agrado.
De forma geral, é um mais do mesmo muito bem vindo, com qualidade enorme e que deixa um gosto de quero mais. Com toda certeza repetirei a leitura de toda a saga algum dia, quem sabe assim não ache assim sentido nessas vidas fictícias de personagens que tanto amamos. Grandes possibilidades de descobrir respostas quanto a minha própria vida nessa experiência.
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Camille.Pezzino 09/03/2018

UMA TOALHA, UM GUIA E NADA MAIS
O mundo não faz sentido, nem mesmo o universo, buscá-lo só fará você se perder e se confundir cada vez mais. Essa é a premissa dada dentro da história e é parte do tema de toda a narrativa presente em O Guia do Mochileiro das Galáxias, obra mais do que célebre do autor britânico Douglas Adams.

A primeira frase de que temos conhecimento, já presente na capa, é um pedido para que não entremos em pânico, desse momento em diante, depois de iniciar essa jornada ao lado de Arthur Dent - um humano - e Ford Perfect - um alienígena -, a sua mente explodirá com muitas informações, críticas e pitadas irônicas tanto quanto sarcásticas a respeito do mundo e de como ele funciona, sendo encenado dentro de todo o universo - ou parte dele, já que o universo é tão grande que limitá-lo ao infinito ainda não é o suficiente.

Essa obra é uma trilogia de cinco volumes, o que pode ser estranho a você, meu caro leitor, mas, a partir desse ponto, podemos perceber que Adams não se importa muito com uma estrutura e um padrão já prestigiados ou já elaborados, criando um ritmo próprio e, por vezes, tão caótico que podemos perder pedaços dele aqui ou acolá.

Devemos lembrar também, a respeito da estrutura da trilogia de cinco volumes, que há a especulação de que parte dessa trilogia de cinco volumes seria um episódio dentro da série britânica mais brilhante de todos os tempos, Doctor Who (1963), e, de fato, O Guia do Mochileiro das Galáxias seria dividido em três partes.

Ainda que não tenha sido televisionado e feito parte do repertório da BBC, nós tivemos o prazer de conhecer a sátira elaborada por Adams, a qual faz parte de toda leitura - praticamente obrigatória - do público nerd aficionado por esse gênero literário.

Não há como fugir dessa narrativa quando falamos de ficção científica, ao lado de escritores como Isaac Asimov, Douglas Adams é tido como um dos homens mais críticos, céticos e, principalmente, brilhantes da área, tendo um dia especial em homenagem ao seu livro, chamado O Dia da Toalha. Entretanto, ao contrário de Asimov, a narrativa de Adams deixa um pouco a desejar, visto que sua preocupação era explorar a sociedade e criticá-la em todos os seus aspectos, fosse o filósofo ou o político, o artista ou o matemático, a filosofia ou a sociologia, a geografia ou a biologia. Não importava quem fosse ou o que fosse, se Adams tinha algo a comentar sobre - o que ele sempre tinha -, a ideia ou a crítica ou o pensamento estaria presente dentro dessa obra tão célebre e tão comentada até na contemporaneidade.

Ao falar desses cinco livros, também encontrado em um volume único e definitivo, devemos prezar, acima de tudo, as suas críticas e a sua ironia, principalmente, quando mais nos fizer rir.

A obra é um apanhado de como não conhecemos absolutamente nada. Em uma pegada socrática, o autor nos mostra como não precisamos ficar em pânico por não saber, visto que é um processo mais do que natural. Contudo, ao contrário do Sócrates, parece-me que Adams não deseja responder as questões que faz necessariamente, mas sim fomentá-las na cabeça de seus leitores e, no fim, mostrar que nem sempre temos resposta para tudo e isso não é um problema, só nos basta o anseio de investigar (o que geralmente não fazemos). Para representar a ideia de como a humanidade funciona, o autor nos apresenta a figura de Arthur Dent, alguém que, até o final dessa jornada, não se importa e nem mesmo quer saber de tudo, pelo contrário, quanto menos souber, melhor.

PARA CONTINUAR LENDO A RESENHA: https://gctinteiro.com.br/resenha-28-uma-toalha-um-guia-e-nada-mais/

site: https://gctinteiro.com.br/resenha-28-uma-toalha-um-guia-e-nada-mais/
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doc leão 07/12/2017

Quase ofensiva
Algumas poucas reflexões que obrigam que seja feita uma pausa na leitura, fazem com que este livro tenha algum valor, mas tirando esses raros momentos, a história não prende e os personagens são insípidos, para não dizer cansativos. A soma de todos os livros da série resulta em algo que está muito aquem de tudo o que se fala sobre essa "trilogia" de cinco". No geral eu esperava mais, mas estaria sendo injusto se não classificasse a obra como no mínimo "altamente reflexiva". Para este livro, de 0 a 10 dou 6 e para a "pentologia" 6 também.
none 14/07/2018minha estante
Foi o primeiro que abandonei a leitura nesse ano. Não entendi o sucesso da série. Humor? Enganação. Houve bons momentos anteriores mas esse livro não condiz com o todo da série. Pra quê as viagens? O Guia virou aquela grande empresa e daí? Personagens novos e velhos em diálogos pobres e sem a menos graça ou noção. Isso é Humor? É triste.




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