Jaíne 13/11/2015
CRÍTICA
Bom, agora que finalizei as cinco torturas, ops, quero dizer, as cinco leituras dos mini livros dessa saga, posso expressar minha opinião e passar a ser odiada pelos milhares de fãs (pelo menos a contracapa diz que essa saga tem milhares de fãs) ao redor do mundo (ou do Brasil, pelo menos).
Primeiramente, começarei com uma citação, a qual vem impressa em todas as contracapas dos 5 livros, que é a seguinte: “Trinta anos celebrando a genialidade cômica de Douglas Adams”. Por favor, quem escreveu isso? O pai ou a mãe dele? O editor? Por que em cinco livros, eu vi ZERO de genialidade e ZERO de “cômica”. Por cômica você espera encontrar um livro recheado de ironias, mas o que você se depara é com um livro, onde só existe ironia ao se tratar de Deus (pelo bonitinho que escrever ser ateu) e outras tentativas fracassadas de fazer graça.
Segundamente, o primeiro dos livros, traz um textinho enorme no início, com uma mini biografia da vidinha do autor, onde diz diretamente e explicitamente, que o senhor Douglas Adams DETESTAVA escrever, que seu editor precisava trancá-lo em um quarto sem acesso ao mundo para que ele escrevesse alguma coisa. Meu querido, se você DETESTA escrever, por que diabos escreveu 5 livros? Simples: DINHEIRO. AMOR POR DINHEIRO E NÃO PELA PROFISSÃO, é por isso que os livros em si não prestam, como algo feito sem amor pode prestar? Desculpem pessoal, mas é a verdade.
Terceiramente, que história mais fraca, os livros já são curtos por si só e a história não tem enredo, fica dando voltas e mais voltas em torno de chatices, ah o planeta tal, agora no planeta tal, agora os personagens se perderam um do outro, agora se encontraram. Poxa, é simplesmente idiota, fraco, sem sal. SEM FIM.
Aí vocês vão falar: “caramba, se essa garota detestou tanto assim, por que leu toda a saga?” E eu respondo: eu gosto de ter certeza de algo antes de sair criticando, então para eu poder fazer a crítica completa, precisava da leitura completa, caso contrário só poderia dizer, ah, o primeiro livro não presta, provavelmente os outros não prestarão, MAS como li todos, posso afirmar que de TODOS, NENHUM presta.
Douglas, nada contra você querido, apenas contra o fato de você ter feito na sua vida algo que detestava (que no caso era escrever) e provavelmente foi esse o único sentimento que eu consegui tirar de toda uma história, algo escrito por alguém que sequer queria ter escrito aquilo.
Antes de ler a história, inicialmente, eu achava que era uma história voltada para o público infanto-juvenil, achava que os personagens seriam crianças, então basicamente já foi a frustação pura ver que tudo era envolvendo adultos e com pensamentos adultos.
E a frustação mais pura ainda quando me deparei com a última página do quinto livro e falei “ISSO É O FINAL?”
Totalmente em aberto, faltou a conclusão sobre personagens como Zaphod, por exemplo, que em determinado ponto da saga sumiu e nunca mais apareceu.
Enfim, está aí um exemplo de saga que eu não recomendo nem pros inimigos, mas se vocês quiserem ler, boa sorte. Há gostos e opiniões divergentes, então, o que eu odiei, você pode amar, embora eu ache difícil.
Até a próxima!
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