Resenhas - Dumplin

Rosangela Max 12/06/2023

Uma história boa, mas com final insosso.
Estava precisando de uma leitura leve e ?engraçadinha? e consegui isso quando resolvi encarar esta história que estava na minha estante há anos.
Apesar de lidar com temas como bullying e gordofobia, a autora entregou um enredo fluido, com passagens típicas da adolescência , sem gerar uma leitura tensa.
Achei que a protagonista seria um exemplo de garota que se aceita e se ama do jeito que ela é. As coisas não foram bem da forma que eu imaginava, mas é compreensível, já que uma das coisas que é difícil o ser humano superar é a necessidade de aprovação dos outros, principalmente se for jovem que nem a Dumplin. Aliás, ela me irritou algumas vezes com atitudes imaturas, mas também me cativou com seu mix de momentos de coragem e de insegurança.
A aurora desperdiçou a oportunidade de criar um final icônico.
Recomendo a leitura.

Aione 21/12/2020

Dumplin’ é o segundo livro de Julie Murphy e o primeiro de uma trilogia, cujos livros seguintes acompanham personagens de Clover City, local onde a história se passa. Há também um spin-off, Dear Sweet Pea, situado entre o 2º e o 3º livros, e voltado a um público mais jovem do que os demais. Nenhum desses romances foi publicado no Brasil.

Will, a Willowdean, vive em uma cidadezinha conservadora do Texas, reconhecida por seu concurso adolescente de Miss, que tem como uma das principais organizadoras Rosie, mãe de Will, vencedora de uma das edições. Will, assim como sua tia falecida, Lucy, é gorda e não sente ter algo em comum com a mãe e, apesar de sempre ter se sentido a vontade com o próprio peso, acaba vendo tudo mudar em um verão: a amizade com Ellen, sua melhor amiga, estremece quando elas parecem começar a caminhar em direções diferentes, ao mesmo tempo em que Bo, garoto por quem Will é apaixonada, corresponde aos seus sentimentos, fazendo com que ela deixe de se sentir confiante. Afinal, o que alguém como ele poderia querer com uma garota como ela?

A escrita de Julie Murphy é daquelas que te envolve desde as primeiras páginas. Em primeira pessoa, a autora dá voz à Will de forma a nos sentirmos cativados por ela muito rapidamente e, com leveza e agilidade, conduz os eventos fazendo da leitura bastante fluida. Mesmo que Will esteja soterrada por angústias, uma vez que se sente muito perdida em relação a sua situação atual, o livro mantém sua leveza até o fim, proporcionada, também, pelas referências à Dolly Parton e suas músicas.

Uma das coisas de que mais gostei foi como Julie Murphy trabalhou as personagens e os relacionamentos a partir dos embates entre cada personalidade. A relação mais dolorida da história é entre Will e a mãe e, da mesma maneira que é possível tomar as dores da protagonista, enxergamos também o quanto ela por vezes não enxerga Rosie e seus esforços: o típico caso de uma que não entende a outra. E Will, mesmo apaixonante, comete erros também com os demais personagens que a cercam, tão imersa em suas inseguranças. O luto por Lucy se faz presente o tempo todo, principalmente pela ausência da tia revelar as falhas na relação entre Will e Rosie. E como Lucy não vive mais, segue idealizada, incapaz de ser totalmente humana aos olhos de Will — como as demais personagens se mostram — e sem poder fornecer informações sobre coisas que a protagonista não soube e jamais saberá.

Não bastasse a autora desenvolver muito bem as angústias dessa fase da adolescência, trouxe como um dos principais temas da história a gordofobia. As observações de Will sobre seu peso e sobre como a sociedade trata pessoas gordas são acuradas e extremamente importantes no processo de reconquista da autoconfiança da protagonista. E seu empoderamento não é solitário: Will inspira outras garotas ao seu redor e constrói com elas uma importante rede de apoio, outro momento emocionante da leitura.

Finalizei Dumplin’ com aquela sensação de riso no rosto e peito aquecido. Foi uma leitura gostosa de se fazer, além de importante e inspiradora. Puddin’, o segundo livro, traz Millie como protagonista — uma das novas amizades de Will.

site: https://www.minhavidaliteraria.com.br/2020/12/18/livros-na-telona-dumplin-julie-murphy/

Priii Reis 22/11/2023

**Lido 2022 - Add Resenha**

Uma leitura leve,engraçada e inspiradora.
É principalmente sobre buscar o mesmo lugar que pessoas padrão tem na sociedade. Seja em um concurso de beleza,seja namorando publicamente e não dando a mínima para o bullying,ela e o grupo de amigas que se uniram por sua inspiração e juntas entenderam que tinham tanto direito como todas as outras garotas de se sentirem lindas e capazes para tudo!

**— Às vezes, descobrir quem você é implica entender que o ser humano é um mosaico de experiências. Eu sou Dumplin’. Will e Willowdean. Gorda. Feliz. Insegura. Corajosa.**

Willowdean precisa continuar se amando depois que sua tia Lucy se vai,até a paixão que elas tinham pela Dolly Parton está mais triste e distante.
Agora só tem a mãe e suas críticas silenciosas ao seu corpo,e seus hábitos alimentares. Ser adolescente não é fácil e gorda em uma cidade pequena e cheia de preconceitos é ser um alvo diário,do qual Will sempre quis ser invisível.

O ano não poderia está mais difícil e estranho pela distância de sua melhor amiga Ellen que agora tem um namorado,trabalha numa loja de gente magra e com amigas que criticam Will pelas costas,assim como todos.Will tem segredos com seu colega de trabalho Bo, que ficava com ela escondido,e mudou para sua escola e não a avisou e também não quis saber de ir atrás dela.

E foi em meio a tantos sentimentos e conflitos,que ela encontra um antigo formulário da tia para o tal concurso. Ela nunca imaginária que fosse algo que a tia queria,já que sempre criticou e na época da tia era muito pior o preconceito com gordas.
E assim Will teve uma grande ideia se inscreveria,e mesmo que a mãe soubesse em algum momento esconderia.
O que ela não esperava é que as outras meninas excluídas da escola,também a seguiria e juntas elas seriam a revolução!
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****Resumo e Trechos****

A primeira pessoa que ela contou foi a melhor amiga que a incentivou logo.
E assim que uma das colegas da escola escutou no trabalho da Will,também quis se inscrever,porque disse que ela era um incentivo para que meninas fora do padrão mudassem como são vistas na cidade e ter respeito na escola.
Mas Will brigou com Ellen por ela querer também ficar no concurso,na mente dela se a amiga linda participasse ganharia e ia tirar o foco dela e das outras meninas do grupo da revolução.

E a partir dessa briga ela se abriu para outras amizades, tanto as meninas do grupo como para Mitch,que por um atraso de Ellen acabou sendo sua dupla em uma aula. Eles se tornaram muito amigos,ela nunca imaginou ter outra companhia. Ainda mais masculina e apesar de ele querer algo a mais,é tão respeitoso que respeita o tempo dela. Mas o coração de Will ardia por Bo,ao mesmo tempo que quando ele quis assumir tudo e a pediu em namoro e ela não conseguia pensar no que as pessoas iam dizer sobre um cara tão bonito estar com ela,o pânico das piadas,da pressão. Toda a segurança que ela fingia tanto ter desmoronava.

Ela se sente mal com a relação com o garoto, tentando esconder seu corpo,tensa com medo de que ele a visse além das roupas.
E ela sabia magoaria sua tia,que sempre a ensinou que deveria ser sentir bem consigo mesma e não com o que os outros pensariam.
E obviamente depois de ela dizer Não para Bo,ela desaba e desiste do concurso que ela nem estava levando muito a sério o que foi decepcionante e nenhuma novidade,
totalmente perdida.

Felizmente ela voltou atrás na ideia do concurso pelas meninas,e seu maior prêmio de cara foi fazer as pazes com sua melhor amiga,finalmente!
Will foi lá mostrou a Dolly que existia nela,e mesmo
sendo desclassificada teve seu momento de glória e apoiou as amigas.

**— Por que Dolly?
Nunca vi outra pessoa conseguir viver exatamente a vida que escolheu viver,como ela.
— É como se todos os dias fossem o Halloween para Dolly.
— Mas, para ela, não é um mundo de fantasias,não é um faz-de-conta.É a vida real. Exatamente como ela escolheu.**

**Há um certo consolo em saber que, para cada pessoa no mundo esperando ser encontrada, há alguém à sua procura.**

Vanessa704 19/04/2023

Uma leitura sensível e prazerosa
"Quem me dera que houvesse uma ponte entre quem eu sou e quem eu gostaria de ser. Porque esse lance de ficar fingindo ser alguém até poder chegar lá não está mais dando certo comigo". P. 215.

Dumplin' foi uma leitura sensível e prazerosa. Conta uma história de autoconhecimento, empoderamento feminino, descobertas e relações familiares de uma protagonista gorda, bonita, insegura e corajosa.

A forma como Julie Murphy narra a história a Willowdean despertou em mim tantos sentimentos.. eu ri e chorei com a protagonista.

Dumplin' não é o melhor livro que já li, mas com certeza é um ótimo livro. Vale super a pena a leitura!

"Às vezes, descobrir quem você é implica entender que o ser humano é um mosaico de experiências. Eu sou Dumplin', Will e Willowdean. Gorda. Feliz. Insegura. Corajosa." P. 325.

nanahxis 05/04/2023

Ah, que livro fofo!
Tem partes que fiquei refletindo um tempão. Tem partes que chorei e outras me percebi sorrindo!
É aquele tipo de livro que vale a pena ser lido.

E, se você ainda não viu o filme, veja. É um pouco mais ?enxugado? que o livro mas a essência do livro está ali. Lindo!

Vit 27/01/2022

Real e humano
Se tornou um dos meus livros favoritos. É real, os personagens são humanos e tem medos, feridas internas, inseguranças e também sonhos.

Me vi muito na Will, e entendo tudo o que ela sente e talvez por isso tenha amado tanto o livro. Porque simplesmente me vi nela e consegui aprender muito com ela. Queria que ela existisse para ser minha melhor amiga.

Esse livro mostra como pode ser difícil ter relacionamentos com pessoas, sejam eles de amizade, amorosos ou familiares. Todo mundo tem medo e inseguranças e várias vezes nós esquecemos isso e somos egoístas, mas isso só nós torna humanos.
Só temos que perceber e pedir desculpas, e entender que ninguém tem uma vida perfeita e livre de sofrimento.

San 29/07/2022

Boa leitura
Gostei bastante da leitura, que fluiu bem.
Já havia assistindo o filme, então sabia mais ou menos o que esperar.
Sempre briguei com a balança, então me identifiquei com muitos pensamentos de Willowdean, quando eu era adolescente.
Mais um livro que li, com uma boa história, sobre a diversidade, sobre a cobrança em seguir padrões.
Cobranças essas, que muitas vezes, começam na família, se não em palavras, mas, em caras e bocas, gestos e palavras não ditas.

Queria Estar Lendo 06/07/2017

Resenha: Dumplin'
Dumplin’, lançamento da Editora Valentina, que cedeu um exemplar para a resenha, é uma história divertida e muito inteligente sobre uma garota que mostra que para ser confiante e amar a vida não tem nada a ver com o número da balança.

Willowdean, ou mais conhecida por Willow, é a protagonista. Dumplin’ é o apelido que ela recebeu da mãe, desde pequena, mas não curte muito. É difícil não gostar de Will, com todos os seus sonhos e vontades, sua confiança, mesmo que ela não perceba, e sua coragem de querer viver a vida, independente de onde está e como está.

"- Tive um dia muito cansativo. Preciso de um tempo.
Marcus resmunga não sei o quê sobre TPM e, para minha surpresa, vem a voz de Bo da cozinha:
- Por que ela não pode estar tendo um dia ruim? Não precisa inventar nenhum motivo idiota pra isso.No escritório, Ron solta um assovio baixinho."

A história se passa em uma pequena cidade do Texas, Clover City, onde metade do ano é focado no maior triunfo do lugar: um concurso de miss. A mãe de Willow, inclusive, foi uma das vencedoras há muitos anos e toda vez que essa época chega, é uma das organizadoras do evento. Pode-se dizer que parte da história também gira em torno desse concurso, pois é a partir dele que Will começa a construir a confiança em si mesma e percebe que para fazer o que ela deseja, só é preciso querer.

Todo o ano, quando o concurso se aproxima, a mãe de Will fica obsessiva, o que só faz a garota querer passar longe dele desde criança. Mas após muitos acontecimentos que parecem ter se transformado numa bola de neve, Will começa a refletir como seria sua participação no concurso. É então que, através do mau relacionamento com a mãe, a tristeza pela morte recente da tia querida, seu afastamento de Bo, o garoto que ela tem uma paixonite forte e teve um romancezinho no verão, e o distanciamento da melhor amiga, Will decide entrar. Se todas aquelas garotas podem, por que ela não poderia?
"
- Minha mãe é doida de pedra. Desculpe.
- Vocês se parecem.
Tento engolir, mas minha boca está seca feito um deserto. Ninguém jamais tinha dito isso sobre mim e mamãe. Era sempre em relação da Lucy. Você se parece com sua tia. Não me envergonho disso, mas gosto da ideia de ter puxado à minha mãe."

Ao poucos vemos a personagem evoluir, passando por altos e baixos e provações que, tanto derivam dos fatores externos quanto de dentro de si. O enredo é muito real, pois a evolução dela não é algo reto e somente crescente. Will evolui porque comete erros, porque alcança a maturidade para resolvê-los e, conforme as coisas vão acontecendo, ela também perde um pouco da confiança em si mesma, o que é um motivador interno para que aumente sua coragem e comece a fazer as coisas, recuperando sua confiança por si só, algo que ela nem notava que tinha antes de perdê-la.

Os personagens secundários são bem construídos e durante a narrativa acabamos conhecendo o suficiente sobre eles para que haja uma estrutura bem formada na história, sem que estejam ali apenas para dar continuidade à história da protagonista.

A narrativa é excelente, muita fluída e rápida, nada cansativa. Há muitas tiradas engraçadas e acontecimentos muito reais, sentimentos muito reais. É uma história divertida, sincera e verdadeira. O livro me surpreendeu muito, pois admito que esperava algo diferente, o que foi bom, pois não teria gostado tanto quanto gostei se fosse aquilo que eu imaginava. Uma das coisas mais legais também no livro é que ele é cheio de referências à Dolly Parton, o que é incrível, porque até mais sutil das coisas se descobre ser o nome de uma música da cantora. A relação que a autora fez da Dolly com a Will é muito bem construída e me fez querer ouvir as músicas delas durante um dia inteiro.

"- Você detesta esse apelido, não detesta?
Sorrio.
- Não tanto como no passado.
- Posso parar de te chamar...
- Não. Acho que já o assumi. - Às vezes, descobrir quem você é implica entender que o ser humano é um mosaico de experiências. Eu sou Dumplin', Will e Willowdean. Gorda. Feliz. Insegura. Corajosa."

Adorei a capa, representa muito bem a história. A margem permite muito bem a leitura sem precisar abrir demais o livro e a fonte é ótima para leitura rápida. A única coisa que me incomodou foi o aumento do tamanho da fonte na primeira página de cada capítulo, talvez seja o TOC. Fora isso, a edição está ótima.

E por fim, devo dizer que o livro me encantou e assim que finalizei a leitura, fiquei com vontade de carregá-lo para todo lado e reler umas 10 vezes. Com pouco mais de 200 páginas, ele deixa um gostinho de quero mais e é impossível não ficar imaginando o que aconteceu depois da última página. Bem que podia vir um volume dois, que eu não ia reclamar hahaha.

Isya Ferreira 24/07/2020

Recomendo tanto o livro e o filme
Agradeço à Netflix por me recomendar o filme, pois se não fosse por ela, eu nem teria conhecido esse livro. Eu o recomendo especialmente para pessoas com baixa autoestima. A personagem principal consegue arrancar risos a cada momento do livro. Acredito que vale a pena ler e dar uma chance a esta obra.

Dre 02/04/2021

Maravilhoso!
Que livro foda! Amei demais e estou louca indo ver o filme. Diversos aprendizados. Estou encantada com a história.

teh. 18/08/2021

incrível até chegar na última página
sinceridade aqui, o livro é incrível demais, a will tem mta personalidade, é tudo muito bem desenvolvido, a gnt ama e surta com ela, mas a ellen me irritou muito, parece q ela eh sempre certa???? mesmo fazendo merda e ,,,, a mãe dela mto vilã pra mim rs mas eu amei mesmo assim, ela e bo MTO bem desenvolvido mas MANO O FINAL VÉI PQ TÃO EM ABERTO?????? vou ler o livro 2 pra ver o q vai ser mas VÉI PQ EU FIQUEI MUITO FRUSTRADA MOÇAAAAAA PQ VC FEZ ISSOOOOOO Q SACO enfim amei o livro tirei meia estrela pelo final e pela ellen mas deveria TIRAR ERA UMA INTEIRA MAS ENFIM VIDA Q SEGUE, a will merecia mais ela merecia o final, a gnt merecia ver algo que todo mundo acha impossível acontecer, ver ela quebrar a cara de todo mundo q n acreditou principalmente a mãe dela, a parte da aceitação do corpo é maravilhosa a evolução, espero q ela aceite o Bo agoraaaaaa

Entrelivros_efilho 29/05/2020

📖❝"A vida inteira tive um corpo digno de comentários, e se há uma coisa que viver na minha pele me ensinou foi que, se o corpo não é seu, você não tem direito de dizer nada.❞
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Willowdean, apelidada por sua mãe de Dumplin’, é uma adolescente acima do peso e não tem problema com seu corpo, mas sua mãe sim, no passado ela ganhou o tradicional concurso Miss jovem Flor do Texas e desde então organiza o concurso todos os anos e com isso, a relação das duas é turbulenta, mas, essa relação piora quando Lucy falece, porque era na tia que Will via um porto seguro.
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Will é apaixonada por Bo, um garoto com quem trabalha algumas noites da semana que ao demonstrar que gosta dela também, começa a se questionar sobre seu corpo e sua aparência. Fora isso, ainda precisa lidar com o rompimento da amizade com Ellen, sua melhor amiga. Com o concurso prestes a começar, Will decide se inscrever pra se sentir mais perto da tia e provar que ela tem o direito de participar como qualquer garota.
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Estou atrasada com essa leitura porque queria ter lido antes de sair o filme, mas nunca é tarde e gostei de Dumplin’, é uma história que nos mostra que ninguém tem o direito de impedir o que você tem vontade de fazer, mesmo que fuja totalmente dos padrões que a sociedade nos impõe.
Will é uma personagem real e totalmente fora dos estereótipos de beleza e tenta lidar com isso da melhor maneira, sua jornada com as amigas durante o concurso é cativante e aquece o coração ver que mesmo em meio ao preconceito e ao bullying, elas amadurecem e vão até o fim.
ㅤㅤ
Apesar de ser uma leitura rápida e envolvente, o final é corrido e a falta de um epílogo é frustrante porque a última página deixa uma grande vontade de saber o que aconteceu depois, mas sem dúvida, é um livro que desafia os estereótipos de beleza e descreve bem a luta diária de como lidar com o bullying e aceitar um corpo fora do padrão exigido pela sociedade.

Dumplin’ pode ajudar aqueles que se sentem incomodados por não se ajustarem aos padrões e rótulos que a sociedade nos impõe e nos mostra que não precisamos ter um corpo perfeito para sermos felizes.

site: https://www.instagram.com/p/CAxsi0qj9WC/

Carol Andrade 25/01/2021

Daqui saíram lições para levar para a vida
"Há algo no biquíni que faz com que as mulheres achem que precisam conquistar o direito de usá-lo. E isso é um absurdo. Na verdade, o critério é muito simples: você tem um corpo, não tem? Então veste um e
manda ver!"

As lições deste livro são muito importantes e inspiradoras, mas achei o desenvolvimento dos personagens um pouco fraco e o final foi bem anticlimático, na minha opinião.

Vale a pena a leitura, mas não vá com muitas expectativas.

VanessaKroline 16/07/2021

LIVRO NECESSÁRIO!
Esse final me abalou ao ponto de tirar minhas palavras. Mas, vou ignorá-lo totalmente e lembrar que este livro DEVE SER LIDO! Mais um livro que deveria ser usado nas escolas, seria tão necessário. Poder quem sabe, diminuir o bullying, entender que todos temos sentimentos e que palavras machucam.
Willowdean é gorda! Ela tem conciência disso. Mas a Willowdean, Will ou Dumplin' também é gente como a gente. Tem pensamentos, opiniões diferentes, o que é NORMAL! Então pq pessoas diferentes de nós (gordas, magras, negras, asiáticas), são ridicularizadas ou sofrem preconceitos.
Willowdean demonstra muita força e garra ao entrar num concurso que a própria mãe já foi candidata, vencedora e hoje, juíza. O que poderia ser obstáculo, se transforma em descobertas, obstáculos vencidos e novos pensamentos, sobre o corpo, relacionamentos, e amizade.
A escrita da Julie durante todo o livro é envolvente, é profunda. Não tem como não pensar que, em algum momento da vida, ela foi a Willowdean.
E falando sobre escrita, quero mesmo entender o final vago que ela deixou. Parece mesmo que faltaram páginas, já que ela era bem descritiva durante o livro todo...
Mas esse final não vai tirar o brilho do livro. Gostei de tudo que senti e refleti lendo Dumplin' (e pensar que essa leitura quase não foi realizada).
Decidi repassar o livro para biblioteca da minha cidade, pra que mais pessoas conheçam, reconheçam e se coloquem no lugar da Willowdean, e entender quais são as coisas necessárias na nossa vida.

ragnaei 10/03/2021

(Mais resenha pro Skoob validar minha leitura no desafio) Li este livro pro Leia Representatividade e gostei demais ao mesmo tempo em que passei muita raiva (já explico).
Com certeza indico o livro ao invés do filme, já que o mesmo fez WHITEWASHING com a Hannah e corta completamente o Mitch (o que eu entendo, porque eles precisavam fazer o Bo ser interessante). Em partes, o filme conta uma história mais direto ao ponto, e nesse sentido ele é bem bom pra um filme.
A raiva que eu passei é porque é um livro adolescente e acho que ele fala de adolescentes muito bem porque eles tomam várias decisões questionáveis. Mas a autora TENTA muito fazer o Bo ser o interesse romântico quando ele tem 0 personalidade além de ter uma bunda bonita, aparentemente. Enquanto isso, o Mitch que é ótimo tem que ficar sofrendo e sendo usado de segunda opção. Não que Willowdean devesse se apaixonar por obrigação, mas n tem responsabilidade emocional nesse livro (o que é compreensível por serem crianças, mas não me impede de passar raiva)
Além disso tem uma descrição transfóbica e erros de escrita no e-book, mas esse é problema da editora brasileira. Mandei um aviso na Amazon, mas não sei se vai dar em algo.
Enfim, eu poderia falar muito (mal e bem) sobre esse livro porque ele é muito interessante, mas aí já seria um resumo e não resenha.
De qualquer forma e apesar de tudo, eu indico mesmo o livro e a Will nasceu no mesmo dia que eu nasci, o que é muito legal u.u