Bibið« 23/02/2024
Era tudo oque eu precisava.
Como continuação continuação "O garoto do cachecol vermelho" e já prometendo o ponto de vista do Daniel, eu entrei nesse com uma expectativa ENORME e lhes digo caro leitor, cumpriu TODAS elas.
Este livro, além de brincar com as emoções do leitor (adoro isso), trás muitas informações extras e detalhes incríveis sobre a vida do nosso querido vândalo.
Foi incrível o modo como a autora expôs que: não, a vida de Daniel não era só alegria e flores.
Com muitas reflexões sobre essa longa (ou curta) jornada em terra, "A Garota das Sapatilhas Brancas" te trás uma nova perspectiva da vida, te faz refletir sobre muitas coisas (inclusive a religião cristã, que não é abordada de forma direta ou forte, mas mesmo assim é de emocionar) sobre o quanto vale a pena viver a vida intensamente, viver cada paixão, cada choro e cada sentimento.
Daniel foi um anjo na vida de Melissa? Sim, mas foi ela quem trouxe cores de volta a vida dele.
Amei a perspectiva dele em vários pontos do livro, que brinca entre ir ao passado (até 19 anos antes) até o futuro (15 anos depois).
Daniel faz você querer chorar enquanto ri compulsivamente ao decorrer de como o garoto fala de Melissa, de Helana, da própria mãe, de como sente a falta do pai e mais: como sente falta de si mesmo.
Me faz desabar em lágrimas o modo como o loiro descreveu cada cena importante, como o baile do hospital, o show, o aniversário de Melissa, o primeiro beijo na praia, o dia do acordo, o dia em que ele cantou a música para ela pela primeira vez ( o filho deles cantando essa música depois, nossa foi incrível!), o modo como ele quebrou a cara do Pedro, o dia do acidente... como ele ouvia tudo no coma..a descrição do coma em si, a maneira como ele descobriu que seria pai; a alegria, o amor, e o orgulho instantâneo que ele sentiu, aqueceu meu coração.
Sem falar na carta que ele escreveu para Mel depois da primeira vez que ficaram juntos, sem falar em todos os conselhos a Helena, sem falar em todo o amor platônico por Diana, sem falar em como este Daniel era um raio de sol.
Com isso, digo por fim que: se você não encontrou um Daniel na vida, considere se tranformar nele. Viva a vida intensamente sem olhar para trás ou se importar com oque essa gente ignorante fala sobre você.
Lembre-se que: nós julgamos que o céu é só azul, mas ele vaija entre infinitas cores durante os dias.
Então não, o céu não é só azul, e as pessoas não são só oque parecem ser.
Considere adicionar em sua playlist caro leitor, todas as músicas citadas nesse livro, eu lhes garanto: são incrivelmente boas e realmente tocam o coração, a minha mais recomendada vai em homenagem ao Seu George, pai do nosso Dani-Dani:
Oceans (Where Feet May Fail).