O Último dos Magos

O Último dos Magos Lisa Maxwell




Resenhas - O Último dos Magos


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Ryan 11/07/2019

Excelente e surpreendente!
Recentemente, li "O último dos magos" e não me arrependi: gostei muito.
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? Nova York - dias atuais: conheça Esta, uma audaciosa protagonista capaz de viajar no tempo e ladra de artefatos antigos. Ela é uma Mageus, ou seja, tem afinidade com a magia natural, diferentemente dos membros da Ordem, que tentam produzir a magia e impedir os Mageus.
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? Nova York - ano de 1902: Esta deve viajar para este ano com a tarefa de roubar o livro "Ars Arcana", o qual ela acredita conter todos os segredos da Ordem e suas ações contra os poucos restantes que ainda tem afinidade com a magia natural. Uma época onde os costumes eram diferentes - assim como os perigos aos quais ela estará exposta.
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? O primeiro livro de uma trilogia, somos apresentados à narrativas paralelas que, em determinado momento nas 100 páginas iniciais, se conectam. A narrativa de Lisa Maxwell abrange várias reviravoltas e personagens muito bem desenvolvidos.
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? Mesmo ainda sendo o primeiro livro, resolve o enredo nas suas 580 páginas e ainda deixa pontas soltas para "A ladra do demônio", a continuação também publicada pela Plataforma 21.
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? Um livro de fantasia que eu indico para fãs de ficção histórica e viagens no tempo.
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Rosita Lima 21/02/2019

O último dos magos
A magia está quase extinta e poucos são aqueles que ainda possuem afinidade com ela. Esses são denominados Mageus e são prisioneiros da cidade.
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A Beira é um espécie de fronteira que permite apenas que Mageus entrem na cidade, mas aqueles que ousarem tentar sair terão sua magia drenada, algo que consequentemente acaba levando-os à morte.
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Esta (nome da protagonista) é aprendiz do Professor Lachlan, Mageu que a adotou, criou e treinou para ser uma ladra de artefatos mágicos. Ela deve voltar no tempo e roubar o Livro, um artefato que acredita-se que contenha os segredos da Ordem e uma provável forma de destruir a Beira. A única pista que ela tem é que o Livro pode ter sido levado por um Mago.
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O último dos magos é um livro que lhe instiga a curiosidade logo no início, pois são apresentados vários personagens em cenas de anos diferentes e você quer entender como tudo se conecta. Infelizmente a autora também peca! Dividido em quatro partes ela cria uma montanha russa de ritmo. A parte inicial sendo instigante, o meio extremamente lento e um final frenético.
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Em sua parte final, Lisa Maxwell parece ter sentido desespero para finalizar o livro elevando muito o ritmo de acontecimentos em poucas páginas. Mesmo assim, gostei do livro porque tem diversos elementos que me agradaram: o sistema de magias, gangues e viagem no tempo. Entretanto se reorganizado poderia ter menos páginas e se tornado uma leitura mais agradável. Estou curiosa pelo próximo volume, mas confesso que tenho receio de que essa inconstância possa acontecer novamente.
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A resenha completa está no blog para quem quer quiser ler mais sobre.
Resenha no blog: http://www.aquelageek.com/2019/02/resenha-o-ultimo-dos-magos.html
Conheça o canal: https://youtu.be/hEsxliJnvz0


site: http://www.aquelageek.com/2019/02/resenha-o-ultimo-dos-magos.html
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Yasmim Braga 08/02/2019

fantasia muito bem escrita!
Esta começa sendo uma personagem bem irritante, depois ela muda e evolui bastante, passando a ser . Harte, o mago, é um personagem que eu não prestei muita atenção no começo, mas depois se tornou muito interessante também, apesar de que tinha momentos em que eu entendia o que ele fazia, e outros não. O livro é muito bem escrito e desenvolvido, sem dúvidas. No começo é mais lento, porque tem toda a apresentação do mundo, da magia (que é um pouco mais complexa do que vi em outros livros), dos personagens, locais, etc. Depois de certa parte, fiquei o tempo todo querendo saber cada vez mais. Tem ainda um final bem fluído e eletrizante, um plot twist e revelações surpreendentes!
O Último dos Magos é um livro muito bom de ficção fantástica, com uma boa carga histórica, onde temos aventuras, muita magia, intrigas pelo poder, conflitos e personagens complexos. SUPER INDICO para todos, mas pra quem já tem certa experiência com fantasia vai amar!

site: http://youtube.com/blogliterarte
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Raquel.Euphrasio 22/01/2019

Primeira leitura do Projeto Buddy Read DLX do ano e foi mais uma experiencia incrível poder ler e ir comentando com uma galera que já se tornou especial. Quantas teorias fomos desenvolvendo ao longo da leitura, cabeças foram "explodidas" a cada meta. rs.
A narrativa é bem dinâmica na primeira parte, e na segunda ela dá uma acalmada, mas flui bem mesmo assim. A historia traz de maneira fantástica problemas sociais da nossa realidade, o que nos permite reflexões bem interessantes sobre o tema. Ir juntando as peças ao longo do livro foi bem legal e descobrir no final estar certa (com algumas teorias) e ao mesmo tempo ser surpreendida totalmente com revelações nem pensadas foi divertido demais!
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@blogleiturasdiarias 28/12/2018

Resenha | O Último dos Magos
Adoro quando livros não planejados me surpreendem por ter aquilo que espero encontrar em todos as obras do gênero: algo maravilhoso. O Último dos Magos é um livro desejado desde seu lançamento, e só agora tive a oportunidade de lê-lo. Após terminar fiquei me perguntando porque não li antes.

Na Nova York dos dias atuais, a magia antiga e natural está quase extinta. Os poucos que ainda têm afinidade com ela – os Mageus – vivem nas sombras, escondendo o que são. Além disso, qualquer Mageus que adentre Manhattan é capturado por uma armadilha: a Beira, uma barreira invisível que os deixa permanentemente presos à ilha. Atravessar a fronteira estabelecida pela Beira significa perder os poderes – e, frequentemente, a própria vida. A jovem Esta é uma ladra talentosa e cresceu sendo treinada para roubar artefatos mágicos da Ordem, organização misteriosa criadora da Beira. Esta também tem uma habilidade inata: manipular o tempo. A jovem é capaz de furtar objetos do passado, coletando-os antes mesmo que a Ordem perceba que ela está lá.

Mas todo o treinamento de Esta tem sido para uma tarefa maior: viajar até o ano de 1902 para roubar um livro antigo. Acredita-se que o Livro contém todos os segredos da Ordem – e da Beira. A missão de Esta é furtá-lo antes que o Mago o destrua, garantindo assim um futuro melhor a todos os que têm afinidade com magia. Mas a Nova York do início do século XX em que Esta deve mergulhar é perigosa e sem leis, comandada por gangues e sociedades secretas. Um lugar em que é possível sentir magia até no ar que se respira. Nada é o que parece, nem mesmo o Mago, para salvar o próprio futuro, Esta deve trair a todos no passado – sem exceção.

Sempre que pressenti que O Último dos Magos seria ou algo que me encantaria instantaneamente ou algo que detestaria. Tenho um grande apego por temáticas que envolvem magia misturado à viagem no tempo, e este enredo, felizmente, trouxe a fórmula perfeita que me conquistou. E não somente. Com boa parte do desenvolvimento sendo de época — estamos falando de acontecimentos em 1902 — fiquei fascinada por toda esta junção, que funcionou de forma sensacional.

"Porque a magia não está nos elementos. A magia vive nos espaços, nos vazios, entre todas as coisas, conectando-as. Está ali, à espera daqueles que sabem encontrá-la, daqueles que têm a habilidade nata de entender essas conexões: os Mageus. Daqueles como Esta." pág. 26

Por mais que tenhamos noção do que se trata a história pela sinopse, boa parte do conteúdo é lido de forma obscura. Lisa Maxwell só revela suas finalidades a medida que a leitura anda, sendo simplesmente fantástico. Temos reviravoltas pontuais que poderiam colocar tudo a perder, porém a evolução das situações é de tirar o fôlego. Acredito que tenha uma introdução considerada lenta em relação a outras obras, entretanto se faz necessário para o contexto posterior a ser revelado.

A autora brinca com mistérios e revelações que nos choca, acredite, pois é seu maior recurso durante a narrativa. A expectativa de descobrir o passo seguinte, e os segredos que cada personagem tem, nos dá a curiosidade suficiente para ir em frente. E falando nos personagens, que leque maravilhoso ela construiu. Esta é a protagonista feminina principal, que irrita em algumas atitudes, contudo no todo é convincente — e até gera uma ligação com nós leitores. Veremos outros personagens importantes aparecendo — Harte, Jianyu, Dolph, Nibs, Viola entre outros — e trago a dica de atentar-se ao grupo. Um dos grandes plot twist, se não o maior, sairá justamente deste meio.

Sobre o universo criado, todos as explicações necessárias para nosso entendimento estão presentes. Confesso que foi onde ocorreu minha maior surpresa. Leio diversos exemplares sobre o elemento magia, e fiquei feliz em ver mais uma vertente diferenciada sobre o assunto. A construção sobre Mageus, o que é a Beira, como funciona a magia, a repressão contra ela é bem fundamentada e nos dá a segurança para o entendimento deste mundo. Gostei demais!

E sobre os pontos cruciais e o final, tenham grandes expectativas. Tinha minhas desconfianças de determinadas cenas e pessoas, e apesar disso a forma como tudo realmente é me chocou. Não surpreendeu somente, literalmente me deixou de boca aberta. Nem nos meus melhores sonhos esperava que o desdobramento seria da forma como aconteceu, me deixando animadíssima em querer saber mais. Claro que tem continuação, e as cenas finais são aquelas que dão solução para um problema, deixando aberto e embaralhado o cerne principal.

"A magia é assim. Seja natural — como as dos Mageus — ou corrompida — como o poder que a Ordem conseguia exercer. Os semelhantes se atraem. A magia, seja qual for a forma, pode tentar os fracos com promessas de poder." pág. 306

De uma maneira geral, recheado de reviravoltas e surpresas ao longo da leitura, as quase 600 páginas são fascinantes. Realmente não esperava uma qualidade tão alta e um trabalho tão primoroso como o qual encontrei. Saio querendo conhecer mais e com grandes expectativas para o sucessor. Recomendado!

Na parte física, AMO esta edição. Adorei a capa, adorei o título, a diagramação interna, o mapa que é maravilhoso, a divisão em partes, ou seja, serei suspeita para falar. A Plataforma 21 vem fazendo um belo trabalho nas edições, e com esta não foi diferente. Só pecaram em relação ao erros de revisão e ortográficos. Nada gritante, todavia incomoda aos mais sensíveis. A narrativa é feita em terceira pessoa por vários pontos de vistas.

Sim, estou desejando muito o sucessor que saiu por agora na gringa, e deve chegar no Brasil ano que vem. Tenho altas expectativas como disse do que pode vir, e estou cheia de teorias do que pode acontecer. Espero que tenham gostado!

site: https://diariasleituras.blogspot.com/2018/12/resenha-o-ultimo-dos-magos-lisa-maxwell-plataforma-21-trilogia-o-ultimo-dos-magos.html
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Maely.Augusto 14/12/2018

[Breve resenha] O Último dos Magos
🧙‍♂️ 📖 “Pare o Mago. Roube o livro. Salve o futuro.” ⏱
🔹
🧙‍♂️ Olá pessoal, tudo bem com vocês? Hoje eu vim falar um pouquinho sobre o livro #oultimodosmagos Esse livro intercala entre o ano de 1902 e o nosso ano atual.
🧙‍♂️
Ano atual:
Esta é uma ladra talentosa, que foi treina desde criança para roubar artefatos mágicos. Até que um dia ela foi designada a roubar um livro muito importante, um livro antigo que pode salvar milhares de vidas. Mas para isso ela precisa voltar ao passado, para impedir que um mago suma para sempre com o livro.
🧙‍♂️
1902:
Esta conseguiu voltar ao passado. Agora ela só precisa achar o mago e roubar o livro.
Mas será que pegar o livro vai realmente salvar a cidade? E será que vale a pena trair seus novos amigos? Ou será que é melhor trair os amigos e confiar no professor que a criou desde pequenina? Essa é uma dúvida cruel que Esta terá que decidir...
🧙‍♂️
Eu simplesmente amei esse livro, apesar de ser enorme eu devorei cada página. Cada capítulo acontece coisas tão inesperadas que a gente fica tipo: O QUE???? E o final é de deixar sem fôlego. Não vejo a hora do segundo livro ser lançado. Pois preciso saber como acaba essa história, se não vou ficar louca rsrs
Em fim, eu recomendo muitíssimo essa obra para quem é amante de ficção fantástica igual a mim. E para quem não é, eu peço que deem uma chance para esse livro, pois ele é simplesmente fantástico.
🧙‍♂️
Então é isso pessoal espero que vcs tenham gostado dessa resenha curta um pouco doida.
Bjs bjs até a próxima 😘

site: www.instagram.com/maelyreads
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Luana.Oliviero 22/11/2018

Ars Arcana
No mundo criado pela autora, a sociedade é dividida em duas porções: os Sundren e os Mageus. Os últimos são aqueles que estão em contato com a magia, uma força única que dá afinidades especiais e específicas para as pessoas. A outra parte são aqueles que não conhecem esse outro lado do mundo.

Por causa dessa diferença surgiu uma organização focada em acabar com os Mageus e controlar a magia. Mais conhecida como Ordem, ela criou uma barreira de energia, a Beira, ao redor de Nova York para manter os mágicos presos dentro dessa única cidade.
Mas há algo que pode pôr um fim à essa prisão, um Livro que contém todos os segredos da Magia.


A protagonista, Esta, é uma mageu que tem a afinidade de controlar o tempo, por isso ela realiza vários saltos temporais para roubar objetos para o Professor Lachlan, o homem que a adotou quando era criança. Ele, assim como quase todos os Mageus, sonha em destruir a Beira e sair daquela cidade; com esse objetivo em mente, ele manda Esta para o passado, 1902, para fazer com que o Livro, a muito perdido, não se perca (meio confuso, eu sei).


Em 1902 houve uma ação de um grupo de Mageus, que invadiram a Mansão Quéfren, uma sede da Ordem, onde o Livro estava. Porém, é nessa noite que o Mago, uma mageu, trai esse grupo, pega o Livro e some. Esta é incumbida a parar o Mago, roubar o Livro e leva-lo aos dias atuais, para o Professor.


Mas ela não contava com a quantidade de dificuldades que terá que enfrentar para concluir o plano. Ela tem que se aliar á Dolph Saunders, um líder de gangue, alguém cheio de mistérios que guarda uma profunda tristeza. Também tem que lidar com Harte, um ilusionista mageu que tenta, com todas as forças, fazer parte do mundo aristocrático e fugir do passado pobre que teve.


Como alguém que veio do futuro, Esta acaba se deparando com coisas que para ela é natural e que para eles é algo sem cabimento, como o papel da mulher na sociedade e relações homossexuais. Tudo isso aparece de formas sutis, mas que não deixam de incrementar a obra para melhor.

Falando da personagem, Esta é uma garota decidida, forte e fiel. É alguém que já começa, desde as primeiras páginas, mostrando que sabe lutar e que defenderá seus amigos com todas as forças.
A edição da @plataforma21_ deixou um pouco a desejar. Havia várias palavras repetidas (assim: mas, mas...) e a capa, para mim, não é um ponto muito positivo, me passa a sensação de algo batido, transgênico (lembrando que eles manteram a capa original). Relevando isso, a história é muito boa.

Mesmo sendo algo comum como magia, a autora conseguiu entregar algo complexo e cheio de tramas e reviravoltas. Os personagens, em geral, são bem desenvolvidos e relação entre eles é muito bem explorada.
Com certeza indico esse livro para amantes de fantasia!
Johhana 22/11/2018minha estante
Eu comprei os dois primeiros livros no impulso e pelas capas que sao lindaaaaaaas, gostou? Vale a pena?


Luana.Oliviero 23/11/2018minha estante
Gostei muitooo! Vale a pena sim, é um livro maravilhoso.




Carous 15/10/2018

Melhor eu escrever logo minhas impressões de O último dos magos enquanto meu sentimento pelo livro é de enfado e não raiva da enrolação sem fim.

É lamentável quando você escolhe uma leitura com 0 expectativas e ainda assim ela consegue de decepcionar e te entediar tanto que você aceita que não vale a pena continuar. Abandonei há uns 3 dias e se não tivesse o costume de escrever o que penso de cada livro, talvez nem me desse ao trabalho de escrever a resenha.

Até onde fui o livro não ia para lugar nenhum. Eu SEI que ele vai porque Esta, a personagem principal (será mesmo? O livro tem tanto personagem que nem sei como classificar a importância de cada um) precisa roubar um livro em 1900 e bolinha. Mas até isso acontecer, Lisa enfeitou o livro com um conjunto de informações inúteis e misteriosas que me fizeram ter a ligeira impressão de que ela estava enchendo linguiça?
Acho até válido, com moderação, acrescentar informações bobas e repetir algumas dessas informações, mas o livro tem 580 páginas, Lisa! Com certeza houve um momento em que a escritora TINHA que ter deixado de usar esse artifício e apenas desenvolver a droga da história.

Até onde consegui ler (sem revirar os olhos com o ritmo arrastado do livro) só tinha capítulos e mais capítulos apresentando um novo personagem à história, cuja descrição física não era comentada, que eu não sabia o que tinha a ver com o roubo ou com Esta ou porque Lisa se deu ao trabalho de inseri-lo. Se por um lado a aparência dos personagens foi algo que a escritora não achou importante mencionar de cara (ou em algum momento do livro, eu abandonei antes de saber), por outro, ela não se cansava de nos lembrar que cada um desses milhões de personagens guardava um segredo dos demais, que cada um deles tinha um passado, cada um deles tinha um trauma. Qual segredo? Não sei. Qual passado? Não faço ideia. Que trauma? SEI LÁ!

Eu li mais de 100 páginas do livro e não sabia quem era quem, qual raio de segredo/passado/trauma que Lisa Maxwell esfregava na minha cara em toda página era que eles guardavam e foi ficando frustrante. E irritante.

Eu não sou o tipo de leitora que faz questão de saber o aspecto físico de um personagem, mas aqui eu senti falta. Tanto porque tinha muitos e eu precisava de informações para distinguir um do outro quanto porque eu queria saber a faixa etária de cada um, era um grupo homogêneo, diferente um do outro, o quê? Nem a idade deles ficou clara!

E enquanto a escritora não achou primordial nos dar essa informação, ela com certeza achou que eu procurei este livro de fantasia e aventura pelo romance. Errou, mas não posso dizer que fiquei surpresa. E, olha, achei meio instalove. Ou talvez eu esteja um pouco cansada de personagens que batem os olhos no outro (do outro sexo e cisgênero, ÓBVIO. Livros de fantasia jamais abrem mão da hetero/cisnormatividade, gente!) e não tira o gatinho da cabeça. *bocejo* Só por esse dado eu suspeito que Esta e o carinha lá devam se enquadrar na definição padrão. Porque até fantasias têm seus limites (e não incluem representatividade expressiva).

Esta até que é uma personagem feminina razoável, Viola também, mas eu esperava mais. O livro começou com as duas - principalmente Esta - mostrando-se tão fodona que achei que isso ia se manter até o final (ou até onde parei rs), mas achei que ela ficou meio apagada. Talvez em algum momento mais adiante do livro ela retome esse lado. Eu nunca saberei.

Outra coisa que me frustou muito e esperava ansiosa por explicações era o significado de algumas palavras no livro. Era o mesmo que conhecemos no dicionário? Muitas das vezes eu achei que não; isso sem contar nas horas em que eu me perguntava se ela usava as palavras como metáfora ou não.

Enfim, não posso dizer que estou triste de não ter terminado o livro. Vai ter continuação que a editora vai cobrar os olhos da cara e será um dinheiro que, espero, gastar muito bem em outra coisa.
Porém eu esperava entender mais sobre esse universo que Lisa pensou. Como é a NY que ela inventou e as diferenças entre os mageus e a Ordem. Por que a Ordem decidiu que os mageus eram perigosos, como criou a Beira e por que as pessoas continuavam a chegar em NY iludidas de que a vida seria melhor? O livro só enrolou. E eu cansei.


SPOILER!!!
P.s.: Viola passeava entre ser lésbica, pan ou bissexual. Não ficou claro porque TUDO era um mistério nesse livro que só será revelado no final ou na sequência. Mas entendemos que heterossexual ela não era. E quer saber? Que saco! Todo livro de fantasia tem essas palhaçadas de mundo mágico, mas ninguém abre mão do machismo e LGBTfobia. Por que os escritores parecem incapazes de imaginar um mundo com frutas falantes e igualdade dos gêneros?
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Dhiego Morais 10/08/2018

O Último dos Magos
Não restam muitas opções. As águas ansiosas por recebê-lo já se encontram logo abaixo. Ele se vira, dessa vez, de costas para o destino iminente. Não há voz. Não há sussurro. Mal se pode ouvir a respiração entrecortada do público. Rente ao próprio corpo existe a chave para o futuro, mas nem todos têm ciência disso. Você é uma sombra na multidão, um resquício de outra época, e nada pode fazer a não ser assisti-lo despencar, fração por fração de segundo. Manipule o tempo. Pare o mago. Roube o livro. Salve o futuro.

Depois de muito postergar a leitura, finalmente terminei de ler O Último dos Magos, primeiro volume de uma série YA (Young Adult), escrita por Lisa Maxwell, crescida em Ohio, EUA. Lembro muito bem do hype na época do lançamento aqui no Brasil, entre o público fiel de fantasia jovem-adulta, e, aliada a uma arte de capa fabulosa, idealizada por Craig Howell, se tornou bem difícil resistir ao encanto da obra, ainda mais pela sinopse que prometia uma mescla entre ficção histórica, fantasia e romance — e por que não uma dose agradável de sci-fi? Pois muito bem. Valeu a pena protelar tanto a leitura? Valeu. Mas cá entre nós, fica o gostinho de que eu deveria ter lido bem antes!

“A vida se tornara uma apresentação, um longo golpe, o mais próximo que conseguiria chegar da liberdade.”

Em O Último dos Magos, Lisa Maxwell reconstrói e reinventa uma Nova York deslumbrante, com o ar nostálgico do começo dos anos 1900. Embebida entre um clima de magia sedutora e do perigo oculto nas ruas escuras, somos guiados diretamente para um começo impactante e de caráter cíclico. Da ponte do Brooklyn, assistimos sem chance de impedimento o suicídio do Mago, que, em último recurso contra a Ordem, leva consigo o Livro. É o prelúdio e o epílogo. Então começa o primeiro ato.

Esta é uma jovem órfã que vive sob a tutela do Professor Lachlan, além de conviver com outros em uma espécie de comunidade, em um grande prédio solitário. Lachlan é influente, inteligente e ajuda pessoas tão especiais quanto Esta, sob uma bandeira em comum de luta contra a Ordem da Ortus Aurea, uma sociedade secular que não apenas discrimina os Mageus — pessoas que possuem habilidades inumanas, conhecidas popularmente como magia e, entre os mageus, como afinidade —, mas também os caça e os impede de fugir dali.

Esta Filosik possui uma afinidade incomum até mesmo entre os próprios mageus: ela é capaz de manipular o tempo, desacelera-lo e, com os recursos certos, enxergar entre as tessituras do tempo, de eras passadas, e viajar por elas de volta ao passado. Claro que há certas limitações, como o de não poder se deslocar no espaço — se ela estiver na Ponte do Brooklyn e voltar para o passado, aterrissará exatamente na mesma ponte ou aonde ela viria a existir — e o de necessitar de pedras especiais, uma delas denominada Chave de Ishitar.

Não apenas Esta, mas Logan e Dakari fazem parte do grupo do Professor especializado em roubos de objetos através do véu do tempo. Dessa maneira, Esta recebe a missão de retornar ao começo dos anos 1900, com o objetivo de impedir o Mago de destruir o Ars Arcana, o Livro que conteria o segredo e o poder para derrubar a Ordem e destruir a Beira, uma espécie de redoma invisível que mantém todos os mageus presos, impedidos de saírem, já que o resultado de cruzar os limites antinaturais e frios da parede é a subtração da parte intrínseca dos magos: a sua própria magia. Muitos que cruzaram, em busca da sonhada fuga ficaram com sequelas que vão da insanidade ao uso de drogas devido à depressão e às dores persistentes, até mesmo à morte.

“A maioria das pessoas não está disposta a testemunhar uma dor que não pode ser remediada. A maioria acha mais fácil simplesmente dar as costas.”

Por consequência, os leitores são levados por uma série de viagens temporais, partes delas situadas nos primeiros vinte anos do século XX. Todo o cenário, a ambientação, plano de fundo, os costumes da época são habilidosamente retratados, fato que nos transporta sem muitas dificuldades para uma Nova York cheia de mistérios, de perigos e de magia.

Outro ponto muito interessante de se citar é justamente as questões sociais levantadas por Maxwell nesse primeiro volume de sua série. Com sua escrita, assistimos o soerguimento de uma sociedade dividida nitidamente entre classes econômicas e entre classes políticas que lutam silenciosamente pelo poder daquela Nova York. Pobreza e riqueza se contrastam com frequência, bem como os entraves entre gangues criminosas e as classes burguesas. Existe representatividade em O Último dos Magos, seja pelo protagonismo feminino — com Esta Filosik, dona de afinidades e de dons para o roubo bastante ímpares, bem como de uma personalidade independente, firme, inteligente e não menos cativante, capaz de estabelecer um vínculo com o leitor, de maneira empática —, seja por minorias sociais que são inseridas com bastante naturalidade, sem deixar de situar sua importância na trama. Em tempo: ciência e tecnologia rondam o estabelecimento e o enfraquecimento da magia na obra, unindo-as na medida em que a trama progride.

A respeito das personagens, é válido comentar sobre Harte Darrigan, o Mago, que consegue tumultuar a cada capítulo os sentimentos dos leitores, que ora compreendem suas decisões, ora se enervam com tanta desconfiança. Ainda assim, Harte consegue se sobressair entre as inúmeras personagens de Lisa Maxwell, marcando com facilidade a memória de quem se aventura na história. Jianyu, Nibs, Dolph, Viola, Professor Lachlan e Jack; há uma diversificação muito agradável nesse leque, por suas histórias, suas trajetórias e por suas personalidades e desejos. O tema da imigração é bastante recorrente quando analisamos essas personagens, e, infelizmente, não é algo tão abordado na literatura fantástica, porém, não deixa de ser mais atual.

“Mas, até aí, os mentirosos são os melhores magos. E ele, por acaso, era excepcional.”

Ao ancorar no passado, Esta deverá enfrentar uma Nova York em que a magia estava mais fortalecida, onde mageus eram indesejados e perseguidos, devendo manter uma vida dupla, oculta, para sobreviver. Em busca de resgatar o Livro e salvar o futuro, a jovem precisará de todo o treinamento que teve, atenta aos perigos e ciente de que para conseguir o que deseja deverá trair a todos, sem exceção.

Unindo fantasia e ficção científica, Lisa Maxwell delineia a sua versão de um mundo em que a magia resiste, embora a duras penas. Com uma carga histórica agradável, o leitor encontra um romance YA sem a avaria da romantização extrema, que apaga a própria ficção fantástica, mas recarregado de uma contemporaneidade, de temas que versam desde conflitos de classes e disputas territoriais, até viagens no tempo que modificam a história e se transformam pela magia. Gangues, incêndios, intrigas pelo poder, ciência; costurados numa trama de escrita fluida e audaciosa.

É a sua vez de tentar parar o mago.

site: http://www.intocados.com/index.php/literatura/resenhas/992-o-ultimo-dos-magos
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Twobigo 23/07/2018

Incrível!
No começo da leitura eu achei que seria algo parecido com a saga da "Cassandra Clare", chegando na metade do livro fiquei totalmente preso aos personagens. Estou ansioso para "The Devil's Thief".
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Nayara Yanne @bibliotecasecreta21 03/06/2018

"Pare o Mago. Roube o Livro. Salve o futuro."

A antiga magia está quase extinta na Nova York atual. Seus usuários, os mageus, que entram na ilha de Manhattan atravessam uma fronteira invisível, a Beira, e se veem presos em uma armadilha da qual não podem escapar. Nesse cenário de guerra velada entre os mageus e a Ordem (organização que criou a Beira) temos Esta, uma ladra treinada para usar seu dom de controlar o tempo para roubar artefatos no passado. E, um dia, ela tem diante de si a tarefa mais desafiadora de todas: roubar o Livro que pode conter uma forma de destruir a Beira. Para isso, ela terá que voltar até a Nova York do início do século XX, um lugar dominado por gangues e onde a Ordem se mistura à elite da sociedade.

Não sei nem por onde começar essa resenha, porque simplesmente amei esse livro. A trama, personagens, ambientação, tudo. O universo criado por Lisa traz uma magia diferente do que estamos acostumados a ver, nele as pessoas não são capazes de lançar feitiços ou fazer poções, a verdadeira magia se manifesta na forma de "dons" únicos em cada pessoa.

Temos personagens complexos e que, em sua maioria, não parecem muito confiáveis e isso leva a um dos pontos principais da história: as conspirações. Cada um tem seus próprios objetivos e, como a narrativa se altera entre alguns deles, passei por muita agonia em alguns momentos achando que aconteceriam traições ou que os planos para os roubos iriam por água a baixo. Ainda assim, Lisa não revela completamente o que cada personagem está pensando, então há espaço para surpresas.

Gostei muito da escrita da autora, em especial a forma como ela retratou os cenários, fazendo com que fosse fácil imaginá-los. Da mesma forma, consegui me relacionar rapidamente com os personagens, sobretudo Esta e Harte.

Esse é um livro de fantasia longo, mas que, para mim, não se tornou cansativo em nenhum momento. E mal posso esperar pelo segundo.

site: https://www.instagram.com/p/BiUOtVlHf77/?taken-by=bibliotecasecreta21
Walter.Campos 13/02/2019minha estante
Li e considerei apenas mediano. Um pouco longo. Não releria.....




Cida Oliveira 30/05/2018

Incrível!!!
O Último dos Magos é um livro que no início me confundiu um pouco por ficar pulando entre o passado e presente e futuro, mas logo o universo foi ficando claro e me estabilizei.

A leitura consegue te prender do início ao fim, tirando que os personagens são muito bem apresentados e todos tem sua importância na história que aos poucos vão sendo revelados.

Me apaixonei pelo personagem Mago e a claro a Esta. ?

O desfecho do livro me surpreendeu e também me deixou com algumas ?pulgas atrás da orelha? que aguardo ansiosamente para serem respondidas no próximo livro.

Super recomendo!!!
Walter.Campos 13/02/2019minha estante
Acho que os leitores atuais estão sendo muito benevolentes nas suas avaliações. São sempre muito positivas. Não achei ruim, mas não releria, e nem vou ler o segundo, Aliás, comprei porque, em lugar algum, vi que haveria continuação. Desde a Crônica do Matador do Rei fiz essa promessa de não comprar obras ainda não fechadas. Para quem não conhece, esta crônica, que começa com O NOME DO VENTO, é espetacular, mas é uma trilogia e o autor, passados vários anos do lançamento dos dois primeiros volumes, ainda não lançou o terceiro. Uma coisa que considero bem desonesta, tipo assim GAME OF THRONES, onde o autor larga a série de lado para ir produzí-lo na TV. Tudo isso sem qualquer respeito ao leitor, principalmente aqueles que pagam. Um estelionato, me parece !....




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