Quarto de despejo

Quarto de despejo Carolina Maria de Jesus




Resenhas - Quarto de Despejo


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Nanda 05/03/2022

É uma leitura simples e mostra o cotidiano da favela, é bem crítico o que nos deixa com certa vontade de mudar o mundo inteiro, porém não é uma leitura que atrai e o cenário não muda muito, não se vê avanço de nenhum dos personagens, apesar de ser um diário biográfico eu esperava saber como foi após lançar o livro mas tudo bem, apesar que o quarto dr despejo ter uma ênfase forte achei muito criativo a mente da autora.
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LucasTheReal 30/07/2022

cru e realista
Já vou logo dizendo que é um livro difícil de se ler; além da diagramação ser bem ruim, o livro em si é "cru" e realista: "obsceno", realista, violento e "pornográfico.
A autora fala da vida dela como catadora de papel e de "favelada". E com isso acompanhamos não só o que acontece na favela, mas o que as pessoas FAZEM com esses favelados. Ver como as pessoas podem ser cruéis com pessoas necessitadas é algo que me deixou triste e pensativo. Este livro é muito bom, e se você quiser furar a sua bolha e ler algo realista e chocante, leia Quarto de Despejo
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Jamile157 15/08/2022

Um Clássico.
Não é uma leitura fácil, muito menos leve, mas é necessária. É um relato real e doloroso da vida da Carolina, uma mulher preta, que vivia na favela, estudou apenas dois anos, mas tinha a sensibilidade para a escrita.

Triste demais é saber que ainda existe milhões de pessoas que passam por todos esses problemas nos dias atuais, fome, racismo, que vivem a margem da sociedade. Me surpreendeu muito a força e persistência dessa mulher tão forte, mesmo com todos os problemas ainda encontrava forças para sorrir e escrever.

Foi uma experiência muito enriquecedora conhecer a vida dela, já admirava antes e agora mais ainda. Recomendo demais a leitura, em doses pequenas, há momentos em que é preciso parar para respirar.
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Gustavo 19/02/2022

Quarto de Despejo
Carolina tem nesse livro uma escrita simples e em forma de diário. Seu saber e suas percepções sobre suas vivências na favela nos anos 50/60 são ainda um legado para a literatura e continuam assustadoramente atuais. Excelente pelo legado, mas relata um realidade cruenta, difícil de digerir. Ainda assim e mais do que nunca, uma leitura necessária.
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Diego 11/06/2021

Quarto de despejo
"O Brasil precisa ser dirigido por uma pessoa que já passou fome. A fome também é professora. Quem passa fome aprende a pensar no próximo e nas crianças"

Maria, Carolina de Jesus.
Carolina.Gomes 11/06/2021minha estante
Q bonito! O problema é q qdo ?quem passou fome? está no poder, esquece tudo?




Gessyka.Loyola 10/03/2024

"A favela é o quarto de despejo de uma cidade."
Uma realidade dura e cruel, um diário cru, visceral da fome e da miséria de uma preta, favelada, mulher, mãe e sonhadora.
Carolina Maria de Jesus narra seu dia-a-dia na favela e suas lutas diárias. Achei emocionante, bonito e triste.

"QUANDO EU NÃO TINHA NADA O QUE COMER, EM VEZ DE XINGAR EU ESCREVIA."
Regis 10/03/2024minha estante
tenho que estar preparada emocionalmente para essa leitura.




Galindo 01/04/2021

Eu vejo o futuro repetir o passado
"Não há coisa pior na vida do que a própria vida". Doloroso e cruel, a narrativa crua dessa obra relatando as vivências da autora com a língua do povo favelado e grafia de quem teve pouca escolaridade, não perde o lirismo e sua potência em emocionar. Nesse contexto de Pandemia e da escalada da fome no Brasil, a obra da Carolina demonstra toda sua atemporalidade. Confesso que chorei pra caramba, grifei diversas passagens e espero que sai logo a vacina contra a fome.
Liliane 01/04/2021minha estante
Bela resenha!




Higor Flávio 20/09/2021

História real de uma favelada.
Sabe quando escutamos que o Brasil é desigual e os políticos não têm interesse em ajudar, mas sim de ganhar voto? O livro conta a história de Carolina, uma moradora de favela que relata em seu diário como é seu dia, e que seu maior sonho é sair daquele lugar. História forte, real e bastante triste, mostra uma realidade que nós privilegiados não conseguimos enxergar com tanta clareza.
Ela narra de maneira real o que é passar fome, e o que é sentir-se despejada em um depósito de lixo sem qualidade de vida. Recomento muito, um livro que abre mentes e mostra a verdadeira face do Brasil nas décadas passadas.
judeaquino - @juentreestantes 20/09/2021minha estante
Nossa, queria muuito ler!


judeaquino - @juentreestantes 20/09/2021minha estante
Excelente sua análise!


Michely 20/09/2021minha estante
Adorei sua resenha! Esse livro está na minha lista desse ano ainda.


Higor Flávio 20/09/2021minha estante
Recomendo muito! Leitura fluída?


Michely 21/09/2021minha estante
Estou ansiosa!?




Ingrid Lima 09/01/2023

A favela que resiste e cria arte
Há 67 anos uma mulher negra, mãe solteira e ávida leitora começou a escrever este livro que é admirado em 13 idiomas por todo mundo. Esta obra prima da Carolina deveria ser lida por todos pois mergulha seus leitores na dura realidade das favelas e na visão de mundo de sua determinada autora que merece ter sua obra e legado lembrados. Foi muito bom começar 2023 com esta leitura que alimenta a indignação e revolta contra esta realidade ainda vivida por muitas pessoas aqui no Brasil. Que possamos honrar o legado da Carolina na luta para que a felicidade e condições básicas a vida tornem-se realidade nas favelas.
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Layla.Ribeiro 08/10/2020

Desafio literário 2020- Escritor Negro
Livro forte, dolorido, tenso , mas de necessário conhecimento, Carolina é uma mulher muito inteligente que tinha consciência de classe e política é apaixonada por livros e escrita, ela é um grande exemplo que esses dois aliados a educação pode melhorar o país. Gostei de conhecer esse lado da história do Brasil durante ao governo JK na qual estudamos apenas os grandes efeitos de JK sem ter o conhecimento que nesse período a extrema pobreza atacava o Brasil. É verdade que muito se mudou , o Brasil chegou a sair do mapa da fome e existe muito ainda para se mudar, mas o momento de vários retrocessos em qual vivemos, esses relatos dela nos serve pra olhar o passado e não esquecer jamais e evitar repitir. Um livro que deveria ser inserido nas escolas, trabalha a empatia e o censo crítico , de extrema importância para a literatura brasileira.
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Bel 26/06/2023

Quarto de despejo
Forte, doloroso e real, assim como a vida, monótono. O que mais dói é que esse diário é real e nele não conta só a história de Carolina.
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Lara.Martins 10/03/2023

É impossível esperar um final feliz de uma história real, e em ?Quarto de Despejo? isso se exemplifica.
Não acho que eu consiga colocar em palavras o poder da escrita de Carolina, e o quanto esse livro foi importante para mim.
Essencialmente realidade amarga, vemos a favela com o olhar crítico e, ainda assim, gentil de Carolina. Os seus dias repetitivos, angústias, sonhos e desejos são misturados com sua poesia, e frases marcantes surgem como se ela pensasse de súbito (e realmente pensava)
Carolina retrata tudo, e retrata tão bem que chega a emocionar o leitor. É como se embarcassémos em sua realidade por 200 páginas, mas que essa realidade permanecesse para sempre em nossas mentes.
Existe uma Lara antes e depois de Quarto de Despejo.
Esse livro é uma leitura obrigatória, sem sombra de dúvidas.
Jojo 10/03/2023minha estante
Carolina, como eu amo Carolina. ??


Lara.Martins 10/03/2023minha estante
Depois que a gente lê Carolina, se pergunta porquê não tinha lido antes ??




Juliana 28/10/2016

Também vivi o quarto de despejo
Nem se eu escolhesse as palavras com muito cuidado, poderia expressar a dor que senti ao ler esse texto. Venho de um lugar pobre. Revivi, em flashs a fome que já passei. Não pude conter as lágrimas. Lembrei das vezes que desmaiei na escola , por fraqueza, lembrei da minha mãe, que deixava de comer para nos alimentar. Três filhas, que os homens da rua olhavam com maldade. Nosso pai escolheu a liberdade ao lado de outra mulher.Divorciou-se da minha mãe, e de nós. Assim como Carolina, desejei ser homem, muitas vezes, pois em nossa sociedade eles tem suas escolhas amparadas, e nós, não. O que me salvou, foi a biblioteca da escola. Abria os livros, pra ouvir as vozes, que calavam o barulho do meu estômago. Triste, um livro publicado em 1960 trazer um texto tão atual. A fome ainda existe, a cada esquina das cidades brasileiras.
Mari 25/07/2017minha estante
Oi Juliana !!! Parabéns pela sua linda resenha, eu espero que os livros possam te dar esperança e acolhimento cada vez mais em sua vida!!!


Bruna 07/06/2018minha estante
Que relato incrível, Juliana. Fico feliz que você tenha tido a "sorte" de se refugiar nos livros e me orgulho muito de pessoas como você. Parabéns e que você cresça cada vez mais em sua vida!




Rafael Moia 19/03/2022

Ninguém gosta da favela, mas precisa dela.
É simplesmente um choque de realidade. Umamobra datada de 1960, mas que reflete a realidade cotidiana de brasileiros, mesmo estando em 2022. A fome e a precariedade são apenas o reflexo do nosso sistema econômico e do descaso público. Você acredita que estou exagerando? Ontem vi uma catadora de papel em frente a minha casa. À todas as Carolinas, um pedido de desculpa.
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