As alegrias da maternidade

As alegrias da maternidade Buchi Emecheta
Buchi Emecheta




Resenhas - As Alegrias da Maternidade


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Dani Gazaniga 27/08/2020

As Alegrias da Maternidade
Este livro estava a alguns anos na minha lista para leitura e fiquei muito feliz em ter tido a oportunidade de concluir esta leitura em 2020.
A leitura aborda o projeto de vida de uma família nigeriana, onde apesar de todas as dificuldades e intempéries, relata o que uma mãe é capaz de fazer para ter em troca a alegria de seus filhos. Uma história envolvente que propicia uma experiência única ao leitor.
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Bruna 27/07/2022

As Alegrias da Maternidade
Que livro!!!!
Leitura desconfortável em vários aspectos, mas também tão necessária. Conheci outra cultura e pude admirar uma mulher tão forte e injustiçada como Nnu Ego.
Foi difícil engolir como as mulheres eram tratadas com desdém ou, quando convinha, como mercadoria. Também é possível perceber o racismo em vários pontos na história.
Um livro com um título realmente muito irônico e um final de socar o estômago.
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 01/07/2021

A narrativa parte da premissa de que para ser uma "mulher completa" é preciso gerar filhos. Foi com esse intuito que Nnu Ego, filha de Agbadi, um grande líder africano, deixa sua tribo para casar e viver na cidade de Lagos, na Nigéria.

Acompanhamos nessas páginas toda a trajetória da nossa protagonista, um árduo caminho de pedras no qual ela luta bravamente para sobreviver dia após dia. Nnu Ego faz exatamente aquilo que a sociedade espera dela: dedicação total aos filhos, até mesmo abdicando-se de si mesma. Pensa como a sociedade espera que ela pense: a maternidade é o ápice para a mulher e ela deve suportar todas as dores que com ela vêm. Nnu Ego não reclama, pois a sociedade exige que ela ame ser mãe. E ela ama de verdade. Ela foi condicionada a amar sem questionar toda essa romantização.

Quanto mais eu lia esse livro, mais raiva eu sentia de quem profana que o feminismo não serve para nada, e pior, que se iguala ao machismo. Quanto mais eu lia, mais sentia asco de gente que desmerece um movimento que foi (e é) crucial para a emancipação feminina.

E assim como Nnu Ego, muitas mulheres deixam de viver seus sonhos para custear os sonhos dos filhos. E quando dão por si, a vida já passou. Não que seja errado pensar nos filhos, mas penso que deva haver um equilíbrio.

Eu saí dessa leitura destroçada pensando nas tantas e tantas mulheres que foram sufocadas e subjugadas, que aguentaram caladas, porque era o seu papel de mãe. Quando as coisas davam certo, era mérito, quando davam erradas era a culpada. Sempre ela, nunca o pai. Você consegue ainda ver essa imagem hoje em dia?

Muita coisa mudou. Mas muitas ainda tem um longo caminho a ser percorrido.

Leiam essa mulher.
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Tamires 31/08/2020

Bem escrito
O livro mostra uma realidade completamente diferente da minha e foi muito interessante conhecê-la.
Narrativa maravilhosamente fluida, fácil de ler. A história é bem contada, não tem firulas e, embora seja um ambiente desconhecido, eu não precisei ficar pesquisando para entender o que se passava (somente alguns nomes de alimentos, coisas assim)
Nesse livro conhecemos Nnu Ego. Uma mulher linda! (Só eu imaginei uma Barbie negra?) Ela queria o que toda mulher na região e na época dela: filhos.
Acompanhar sua vida foi enriquecedor.
Não se trata de um manifesto feminista (graças ao céus).
A gente consegue ver que cada cultura é diferente e que existem pontos bons e ruins em cada uma delas, muito embora, uma coisa que nós possamos achar ruim, não é necessariamente para eles.

Vale muito a leitura.
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Eduarda.Ramires 11/01/2023

??????????
Foi um livro muito impactando e muito bom, e escrita da autora e bem fluida. Só que é um livro mas desso porque os assuntos abordados e bem difícil mas recomendo pra todo mundo, o assunto aborda e o dia dia de uma mãe, ele mostra como não devemos romantizar a maternidade. Mostrou que ser mãe é muito difícil. Mas o que mais goste foi saber um pouco de como é outrs cultura. Foi um livro que me fez ter todas as emoções, fiquei com muita raiva não da protagonista mas das situações que ela passa. Me mostrou que nunca está tarde se mudar e temos que fazer o que emelhor pra nós e não devemos nos importar com o que os outro vão falar, que tatuou vem mudar de opinião.
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Marcianeysa 28/11/2022

"Nunca fizera muitos amigos, de tão ocupada que vivera acumulando as alegrias de ser mãe"

Esperava bem mais do livro. Achei a protagonista boba, extremamente machista e por vezes contraditória. Outras personagens mulheres tinham uma melhora visão de mundo, inclusive sua mãe.

A história se perdia às vezes, como se fossem devaneios da autora.

Realmente, não é um livro nada alegre.
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Paula @bookflags 30/11/2021

Maternidade
Muito lindo e sentimental, traz mtos assuntos relacionados a maternidade, mesmo se passando em uma época tão distante da atual.
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Emilia.Reis 28/09/2021

Europeus e sua forma de "civilizar outros povos"
O livro trouxe muitas questões, dentre elas maternidade e como as mulheres são sempre sobrecarregadas. Contudo o que me chamou atenção foi como a escritora vai nos mostrando com o Ingleses foram sobrepondo a cultura e forma de vida na população, é absurdo ver como eles desprezam outras formas de viver e entender a sociedade. Chegam no lugar, escravizam a população de uma forma moderna, mudam seus ideais, retiram tudo de bom da região e depois vão embora deixando a maioria na miséria, saem acreditando que fizeram um favor à eles.
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Bia 16/11/2020

Conta a história de Nnu Ego, em 1934, Nigéria, ainda colônia britânica. Pesado, sofrido. O quao dificil a maternidade pode ser... dolorido demais ver a forma como as mulheres negras são culpabilizadas por todos os males.
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Stefânea 11/04/2021

IMPECÁVEL, ACLAMADO
Sinceramente, não tenho muito o que falar desse livro, pois ele entregou TUDO. A escrita é incrível e envolvente, o plano de fundo histórico e cultural é perfeito e a jornada de Nnu Ego é dolorosa, mas sensacional de acompanhar.

"Nunca antes lhes ocorrera que aquilo fosse pobreza. Por acaso não estava praticamente todo mundo vivendo do mesmo jeito?"

Nnu Ego é uma garota que sonha em se tornar uma mulher completa, ou seja, uma mãe. Porém, quando isso acontece, ela começa a ver a verdadeira realidade por trás dessa condição. Achei incrível como durante a história inteira ela se bate e se debate contra a ideia das tradições e valores do seu povo, muitas vezes se perguntando se aquilo realmente é o certo, mas geralmente abaixando a cabeça com o pensamento de que "se chegamos até aqui, isso deve ser o correto".

Ao mesmo tempo em que é uma mulher forte e determinada no que se trata de educar e sustentar seus filhos, ela ainda é extremamente frágil e facilmente afetável. A sensação que tive foi que a dor, a miséria e a própria existência foram a destruindo aos poucos. Porém, até onde pôde, ela se manteve firme.

"Ele me transformou numa mulher de verdade - em tudo o que eu quero ser: mulher e mãe."

O que mais amei no livro sem dúvida foi a forma como a autora foi desenrolando as tradições dos igbos, a cultura da Nigéria e como a colonização inglesa, a guerra e as globalização foram alterando aquele lugar praticamente intocado em suas crenças e vivências. Desvendar aquele país pelos olhos de Nnu Ego foi uma das melhores experiências de leitura que já tive na vida. Muitas coisas eu não fazia nem ideia, e me rendeu bastante pesquisa. Com certeza uma história que me agregou demais, espero poder ler outras obras da autora muito em breve.
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Rayra 13/09/2020

Profundo
Uma história profunda e marcante sobre a vida de uma mulher negra, esposa e mãe, em seu contexto social. Primeiro como membro de uma comunidade tradicional da Nigéria, e depois como membro dessa mesma comunidade morando em Lagos, na "cidade grande".
Aborda temas importantes como violência, política, cultura africana.
Recomendo com certeza.
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DêlaMartins 22/03/2021

Ser mãe e nada mais
Nnu Ego, que a princípio acreditava que não podia ter filhos, fica grávida por 7 vezes e, mesmo perdendo 2 delas, tem 7 filhos. A história é sobre ela, seu 2o casamento bastante difícil (arranjado), falta de dinheiro, muita luta para criar os filhos que ela tanto sonhou em ter para realmente ser uma mulher na Nigéria, no anos de 1940.

A cultura ultrapassada que persegue a história toda é surreal: mulher pertence ao marido, mulher não estuda e espera o casamento, família espera casamento de filhas por causa do dote e, por outro lado, espera que os filhos cresçam para cuidar dos pais, mães criam filhos sem qualquer responsabilização dos pais... Triste. Nnu Ego tem um final triste, sombrio, injusto.

Bom livro. Demorei um pouco para ler, a leitura me cansava um pouco, mas gostei.
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Ellen Macedo 04/02/2022

As alegrias de ser mãe e mulher na Nigéria
Um livro necessário. A autora, por meio do romance, expõe o peso do papel social inferior imposto pela sociedade nigeriana às mulheres e as feridas abertas pelo colonialismo no país.
O romance poderia perfeitamente se passar no Brasil, daí vejo a facilidade de me conectar com o texto de Buchi Emecheta. Uma leitura profunda mas fácil e fluida, como é característica de grandes autoras. Amei!
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Thaís Furlan 17/07/2021

As agonias da maternidade
A história de Nnu Ego retrata o exato significado do ditado "Ser mãe é padecer no paraíso", abordando a cultura de que uma mulher só está completa quando atinge a maternidade e, de forma crua, mas sensível, expondo a luta de uma mãe pela vida, o sustento e a educação de seus filhos dentro de um casamento arranjado.
Com muita profundidade, constrói personagens consistentes, sendo possível acompanhar seu amadurecimento, nos sensibilizando e aproximando de cada um deles.
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Fer Paimel 28/09/2020

Ótima leitura
Um livro muito interessante e cheio de informações... é uma leitura meio pesada e triste. O título, claramente irônico, retrata bem as dificuldades de ser mulher e de ser mãe, sobretudo no contexto em que a trama se desenvolve.
Esse livro vai me ficar na cabeça por vários dias... quero ler mais sobre a obra e refletir sobre tudo que li...
Recomendo!
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