Neve

Neve Orhan Pamuk
Orhan Pamuk




Resenhas - Neve


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Amanda.Castro 18/06/2020

Perfeito!
Um livro que a cada detalhe traz uma crítica diferente de forma sutil e inteligente.
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Márcio 13/06/2020

O indivíduo e sua política...
Muitas pessoas tem a mania de usar a frase "o homem é um animal político" para definir toda a dimensão de um indivíduo, como se tudo o que diz respeito a ele seja político, ou como se fosse isso que desse sentido à vida (isso sem mencionar o debate sobre o significado de política). Este livro nos mostra como um homem pode estar num turbilhão político poucas vezes visto, e, mesmo assim, voltar quase que totalmente a sua atenção ao amor romântico que o invade de maneira trágica e assoladora. O livro traz as coisas muito mais detalhadas do que caberiam nesta simples resenha. Recomendo fortemente a leitura.
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Camila.Guntzel 02/06/2020

Relevante, interessante mas não completamente cativante.
Comecei a ler esse livro por ter recebido o Nobel, e até o final dele fiquei me perguntando as razões para tamanho título. Razões essas que só descobri ao relatar um pouco das questões que mais me cativaram no livro, mesmo sendo elas pontuais. A obra é um romance com um fundo real que traz questões políticas da Turquia, local de ambientação do enredo, mas para além de questões políticas trata das razões e motivações de cada grupo político interessado em tomar o poder de Kars (cidade onde se passa a história). Trata sobre as questões de visibilidade do oriente para o ocidente, dando-nos bofetadas, por vezes ao relatar do senso comum ocidental em relação a qualquer povo oriental ou de religião islâmica, mas também traz discussões sobre a liberdade de expressão feminina nessa sociedade ao usar ou não usar o véu que lhes cobre a cabeça ( uma discussão IMPERDÍVEL ao meu ver!). O porém é que esses assuntos sao abordados mais profundamente em casos pontuais, trazendo os contrapontos seculares, religiosos, dos curdos, dos militares e nacionalistas, etc, que são bastante interessantes e me fazem crer ser essa a razão de tamanha honraria dentro da literatura. No geral sobreposto a essas temáticas muito interessantes e relevantes tem-se uma ficção de certa forma até funcional, porém sem ser completamente cativante a ponto de prender o leitor por longas horas querendo descobrir os meandros da ficção. Dessa forma, considero um livro bom, interesante para ser lido porém acredito que dificilmente irei relê-lo.
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Paula 28/05/2020

infinito
Uma decepção, na verdade. A história tem tudo pra ser ótima mas a escrita é muito arrastada, cheia de histórias paralelas que demoram muito a se desenrolar.
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Razuki 25/05/2020

Leitura difícil...
Super me empolguei com a história das jovens suicidas e me frustei, já que não era o foco do livro. Achei Ka um chatinho, mimado, capaz de colocar um pai em risco p/ finalmente transar com a filha. Emotivo e melancólico demais, isso me cansa muito. O autor descreve tão minuciosamente algumas situações que fez com que eu me perdesse na história várias vezes e deixou a leitura muito arrastada. Porém, gostei de conhecer um pouco da cultura da Turquia e como tenho medo do frio, é um lugar que eu não pretendo conhecer fora da literatura.
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Nane 07/05/2020

Este livro aborda temas como política, religião e suicídio. Livro com muita descrição, o que para mim se tornou arrastado, demorei muito tempo para ler porque não conseguiu me prender. Valeu a leitura para conhecer outros autores, mas não é um livro que indico.
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Samarithan 02/05/2020

Todo mundo tem o seu floco de neve
Em meados dos anos 90, o poeta turco Ka, retorna ao seu país de origem 12 anos após o exílio que passou na Alemanha, depois de deixar Istambul, ele decide visitar a pequena cidade fronteiriça de Kars, com o pretexto de fazer uma reportagem sobre uma onda de suicídios entre jovens islâmicas. Ao chegar no local, Ka fica preso na cidade devido a uma nevasca, e vai descobrir que a região passa por um momento conturbado, com o confronto muitas vezes sangrento entre os islamitas radicais e o Estado que pretende ser secular. O medo dos radicais chegarem ao poder por meio da democracia é o gatilho para o golpe militar que acontece em Kars, e os confrontos ficam cada vez mais violentos, com uma onda de crimes sendo cometidos dos dois lados.

Apesar do forte teor político que permeia a obra, a narrativa mantém um foco nos sentimentos e no lado psicológico dos personagens, em especial o protagonista Kars, um homem solitário e melancólico, que ao descobrir sua paixão por Ipek (uma antiga colega da escola), enxerga neste relacionamento uma última oportunidade de ser feliz na vida. Mesmo sem querer, Ka se torna um dos protagonistas dos conflitos políticos, religiosos e étnicos da região, tentando contornar o violento choque entre as diferentes facções.

Um trecho muito interessante do livro, ainda bem no início, quando Ka pergunta ao proprietário do jornal da região, o motivo da cidade, que foi tão próspera no passado, agora ser um lugar pobre, decadente e repleto de pessoas infelizes, ele recebe a seguinte resposta:

"Durante o período otomano, nenhum dos povos que decidiram ficar na região, saiu por aí batendo no peito e gritando "Nós somos otomanos!". Os turcomenos, os lazes da cidadezinha de Posof, os alemães que foram expulsos para cá pelo Czar - todos estavam aqui, mas nenhum sentia orgulho de se proclamar diferente. Foram os comunistas e sua rádio Tiflis que incitaram o orgulho tribal, e fizeram isso porque queriam dividir a Turquia. Agora todo mundo está mais orgulhoso...e mais pobre."

O livro tem vários outros trechos e reflexões marcantes, um dos aspectos que me prenderam na leitura foi conhecer um pouco de uma cultura e um povo totalmente diferente da nossa realidade, apesar de achar que intrinsecamente, os problemas humanos permanecem os mesmos independentes do credo ou etnia. Ka por exemplo, quando mais novo era um jovem idealista capaz de morrer por seus ideais políticos, após passar 12 anos de exílio e perceber que não chegou a lugar nenhum com isto, não crê mais em nenhum destes ideais, e pretende levar sua vida sem se envolver com política, mas esta, como sabemos, age como um câncer que vai corroendo tudo que toca, sendo praticamente impossível permanecer totalmente alheio a ela.

Os diferentes personagens, cada um com uma visão de mundo diferente, enriquecem a obra com diálogos e questionamentos interessantes sobre a vida, felicidade e Deus, servindo muitos vezes até como um alívio, diante da crueldade e violência da realidade.

Orhan Pamuk criou um romance intrincado, expondo as engrenagens de uma sociedade complexa e conflituosa, mas que nas inquietações espirituais e artísticas de Ka, consegue manter a beleza de sua narrativa. Primeiro livro que leio do autor, já na expectativa para ler outros!
Ginete Negro 02/05/2020minha estante
É um livro muito bom. Recomendo "Meu nome é vermelho".


Samarithan 02/05/2020minha estante
Estou na dúvida entre Meu Nome é Vermelho e Istambul, qual leio primeiro!


Ginete Negro 02/05/2020minha estante
"Meu nome é Vermelho" é espetacular.




Rosangela.Costa 10/04/2020

Neve e a percepção do leitor...
O livro é muito bem escrito e a trama muito bem entrelaçada. Ocorre que fiquei decepcionada com o final do casal principal e, pelo fato da pouca importancia que ÍPEK deu a Ka. A ilusão de ter sido amado foi o que deu um pouco de significado a vida dele. Mas foi só ilusão mesmo. Ípek, moça inteligente acabou tomando uma sabia decisão. Fiquei com pena da existência de Ka.
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Viviane 31/03/2020

Achei um pouco cansativo de ler. Acabei intercalando com outras leituras. Mas posso considerar uma leitura interessante.
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Flaviaunneberg 31/03/2020

Início promissor, prende a atenção, mas o autor é prolixo. Isto tem o lado positivo no tocante à ambientação da trama, uma cidade constantemente fria chamada Kars, na Turquia, com as passagens fechadas em virtude da nevasca, em que um 'golpe de Estado' tenta acontecer. A neve é um personagem importante, que permeia toda a trama, e o personagem principal, Ka, um turco refugiado na Alemanha que chega à cidade natal para reportar fatos locais, dentre eles o suicídio de jovens muçulmanas, acaba se envolvendo com uma série de questões religiosas e seculares, além de engatar um romance com Ipek. Um bom livro, que seria ainda melhor se fosse mais enxuto. Muito interessante por retratar uma realidade muito diversa da nossa.
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Anninha 29/03/2020

Foi uma leitura mais parada, a história parecia seguir por um rumo investigativo, mas, não. Ainda sim gostei da leitura
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jessyhehe 23/03/2020

:)
Finalizei o livro em uma semana e posso dizer que o livro é bem legal e interessante . O livro é bem contextualizado, aborda temas bem relevantes como a religião islâmica, o Estado, liberalismo, amor, ditadura e crises existenciais. O ponto fraco que encontrei foram: alguns capítulos são bem arrastados, achei o personagem principal Ka muito fraco e meloso, o final foi previsível e arrastado. Mas fora isso, acredito que valeu muito a pena essa viagem para a pobre Kars
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Lilian 17/02/2020

diferente
muito interessante a leitura de um livro com outro ritmo, de uma língua com outra sintaxe, dá pra perceber isso mesmo com a tradução. a história é boa, mas o melhor é o conhecimento da cultura e história turca
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Fernanda 05/02/2020

null
Uma história que me tirou completamente da zona de conforto, fui conquistada nas primeiras frases e fiquei imersa na história, amei o fato de se passar na Turquia o que aumentou o interesse por essa cultura e a escrita do autor é completamente fluída.
Ana 05/02/2020minha estante
Eu comecei a ler e parei porque não consegui entender muito bem, fica mais fácil depois do começo?


Fernanda 06/02/2020minha estante
Fica sim, você vai ficando por dentro da história e consegue se encontrar na narrativa.


Ana 06/02/2020minha estante
Ah vou tentar de novo então, obrigada!!


Fernanda 06/02/2020minha estante
De nada, espero que goste.




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