Neve

Neve Orhan Pamuk
Orhan Pamuk




Resenhas - Neve


99 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


spoiler visualizar
comentários(0)comente



sérgio c. 12/03/2016

não deu
fiz o máximo que pude, expandi e procurei não desistir. mas não teve como: parece que não se chega a lugar nenhum. chato, desinteressante, maçante. uma pena, mas um dos poucos que abandonei, mesmo tendo chegado lá pelas 200 páginas.
FEbbem 27/06/2016minha estante
me perguntei o mesmo o pq de tanto alarido para esse livro.. eu consegui terminar mas pra mim foi um tedio


Aline 01/08/2016minha estante
Também abandonei, tô pensando em tentar ler de novo, mas a história não me agrada


Ligia 25/10/2016minha estante
Poxa Sérgio. Aconteceu comigo isso. Mas passado um tempo comecei a reler sem intenção e achei incrível.


JANAINA GUSMÃO 10/12/2018minha estante
Tedioso!




Hudson 01/06/2015

Questões atuais de uma sociedade em turbilhão...
Pamuk é um dos escritores com uma linha parecida com Ismail Kadaré, enquanto este retrata a sua Albânia e as vidas cotidianas, e suas tradições únicas, Pamuk pode-se dizer é mais cronista, em suas questões levantadas em Neve.

Logicamente, respeitando as diferenças estilísticas a temática envolvida lembra e faz cruzar ambos os escritores, apenas por utilizarem traços literários comuns.

Todavia a discussão de Pamuk é bem mais profunda, retrata os dilemas da vida das pessoas e o complicado "zeitgeist" em que foi escrito, o livro de fato é bem escrito a história é leve, mas não dá pra ser sempre empolgante, tal como as obras Dostoiévski, há alguns momentos em que a história trava, mas não é de todo o ruim.

Além disto, para melhor aproveitar o que é escrito é recomendável um pouco de conhecimento sobre história e cultura da Turquia, nada avançado, mas dará mais sentido as discussões filosóficas que o autor propõe em sua obra, não é obrigatório, mas você absolverá mais do livro acredito eu em meu humilde ponto de vista.

Dentro desse universo de três dias, onde Ka vive quase todas as emoções possíveis, e que podemos observar as grandes discussões propostas pelos Turcos no geral, plano de vida, a "recente" conquista do estado laico, e também questões básicas sobre a solidão.

E um livro muito bem escrito vale a leitura, é monótono em algumas vezes e principalmente em relação ao final, Pamuk nos poderia ter proposto algo mais, sem dúvida não me arrependo de ter lido esta obra, que além de tudo nos passa muito de uma cultura de um pais tão diverso, além de questões políticas, felicidade, realização o livro é bastante plural e de modo agradável mas que seja frisada as ressalvas, mas não é desmerecedor de leitura de jeito algum.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
Cíntia 28/05/2015minha estante
Estou quase no fim do livro e o achei muito cansativo e mesmo irritante, o personagem Ka é extremamente irritante, o jeito deles se comunicarem, a ideia de que amor se resume a beleza... tudo isso me irrita e cansa bastante, não é um livro que eu colocaria entre minhas leituras preferidas.


Toni 29/06/2015minha estante
Oi Cíntia! Concordo contigo que o livro não é fácil. E que a postura do K. é, para dizer o mínimo, a de um bocó. Mas pelo que entendi do livro, esse protagonista foi pensado justamente para causar um desconforto entre o que está sendo narrado e o que ele percebe do mundo, como forma de assinalar o descompasso gerado cada vez que tentamos ver o oriente (representado pela cidade de Kars) com os olhos do ocidente (personificado em K.). Obrigado por ter parado pra comentar!




Luciano Luíz 09/08/2014

NEVE de ORHAN PAMUK pode ser considerado um clássico contemporâneo.

Um jornalista (e também poeta) que resolve investigar casos de suicídios entre garotas muçulmanas.
Mas em meio a isso, ele também tenta escrever um novo trabalho (ou mais precisamente, seus poemas).

E para complicar a situação, uma onda de rebeliões (politico-religiosas) eclode na cidade.
O personagem vem da Alemanha para a Turquia e dessa forma, sua vida muda totalmente.

Pois Ka (o protagonista) acaba por se apaixonar por uma moça...

Não é apenas o enredo que é cheio de detalhes, mas também a narrativa em si. Os cenários parecem reais. Como se fosse possível ver com maior clareza o ambiente. Muito caprichado mesmo.

O livro tem altos e baixos.
Os diálogos com os "rebeldes" são um pouco chatos.
Já no restante a leitura flui que é uma beleza.

Não tem o que criticar neste sentido.
Um livro denso que é rapidamente devorado.

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/pages/L-L-Santos/254579094626804
comentários(0)comente



jota 19/05/2014

Amor em tempos de islamismo e secularização
Kars, pequena cidade turca nos confins da Anatólia Oriental, anos 1990. Uma tempestade de neve impede a circulação das pessoas para outros pontos do país e o poeta Ka, exilado na Alemanha e que tinha vindo a Istambul para o enterro da mãe, fica preso ali. Estava em Kars como jornalista, para escrever sobre uma onde de suicido de jovens muçulmanas que ocorria ali.

O livro de Orhan Pamuk começa assim: Ka está preso em Kars pela neve e nós ficamos presos na leitura, conduzidos que somos pelo autor dentro dos vários caminhos desse romance altamente político. Que, em sua essência, corre pelas vias da secularização europeia da Turquia e pelos costumes e tradições islâmicos e otomanos, bastante presente no país então ( e ainda hoje, na verdade).

O rigor do inverno em Kars não aplaca o calor que move os conflitos étnicos e religiosos na cidade e conforme a história avança as relações entre os habitantes, governo e forças de segurança se deterioram. Assassinatos e suicídios se tornam mais frequentes, especialmente quando estão em cena o fanatismo e a radicalização dos militantes islâmicos. No meio de um golpe político dado por militares e cidadãos pró-ocidente, corre a história de amor de Ka e Ìpek (uma antiga colega de escola). E aos poucos Ka se vê envolvido no movimento político, ainda que involuntariamente.

Neve avança e retrocede no tempo, sai de Kars, vai para Istambul e Frankfurt, volta e traz o próprio Orhan Pamuk como personagem. E pode parecer que esse livro volumoso (são quase quinhentas páginas), pelos temas que aborda, seja de leitura difícil ou aborrecida, mas isso não é verdade.

Pelo contrário: Neve prende nossa atenção o tempo todo especialmente porque Pamuk conta suas histórias com a maestria que lhe conferiu o Nobel de literatura de 2006. Merecidamente.

Lido entre 05 e 18/05/2014.
comentários(0)comente



Fabio 22/01/2013

Ame-o ou Deixe-o
O livro enquanto relato histórico, social e religioso cumpre bem o seu papel e é muito rico. Quanto ao fator literário deixa muito a desejar: rítimo lento, muito truncado, diversas tramas paralelas que não acrescentam em nada, os clichês em determinados momentos chegam a irritar. Quase desisti do livro por várias vezes, mas fui até o final para ver se a conclusão mudaria meu conceito, infelizmente não mudou. Para quem estiver interessado em ler deixo meu conselho: muita paciência e determinação.
comentários(0)comente



Felipe 14/09/2012

Oriente médio
Bom já vou logo dizendo que não é um livro fácil, até por que o autor não toma nenhum partido, nem justifica o radicalismo dos mulçumanos, nem os condena. Aqui o leitor é convidado a tomar suas próprias conclusões. E aqui retirei um trecho de uma critica "Os mais variados personagens veiculam as posições ideológicas presentes no cenário turco e encontram no personagem principal o seu "mediador". Tentam a todo momento convencê-lo a ser ateu, a ser crente, a ser árabe, a ser europeu, a ser contra ou a favor das mulheres usarem manto. A escolha do protagonista aparentemente é ficar equidistante, no meio - como a Turquia -, mas, em verdade, a escolha principal do protagonista são o amor e a literatura".
comentários(0)comente



Aline 26/07/2012

O lugar onde Deus não existe
As impressões que tive no começo do livro foram se modificando. Talvez por eu ter levado um tempo absurdamente longo apreciando a leitura, eu mesma tenha mudado. Neve não pode ser julgado como simplista.
comentários(0)comente



Yussif 21/05/2012

'Neve' conta a história de Ka, poeta exilado na Alemanha, que viaja a uma pequena cidade turca sob o pretexto de investigar a onda de suicídios entre jovens muçulmanas que assola o vilarejo. Durante essa visita, uma nevasca bloqueia todas as estradas, insulando a cidade do resto do mundo. É nesse clima de isolamento que um veterano ator e sua mulher aproveitam para liderar um golpe militar. Embora tenha se distanciado da política há muitos anos, Ka é alçado a protagonista involuntário dessa revolução. Nada menos apropriado para um escritor cujos desejos são apenas registrar as poesias que lhe escapam há anos, mas que agora passam a fluir com extrema naturalidade, e se casar com Ìpek, antiga colega de escola. Mas o turbilhão provocado pelo golpe traz à tona a truculência das forças de segurança, antigos ajustes de contas e o radicalismo de alguns militantes islâmicos. Enquanto Ka tenta se equilibrar entre as diversas facções em choque, vê a cidade se tornar um microcosmo dos conflitos raciais, políticos e étnicos da Turquia, além de palco da sua tragédia pessoal.
comentários(0)comente



Christiny 24/02/2012

cansativo, porém extraordinário.
comentários(0)comente



Daycir 30/12/2011

Tédio.......
Tem tudo pra ser bom...
Comecei animada.....
Mas no deslanchar das 300 páginas mais ou menos eu cansei.....
Sem noção, não entendi onde o autor queria chegar.....
Tão difícil me desanimar.......
comentários(0)comente



Kézia 28/10/2011

Religiosos x Ateus
"Neve é um romance de autor turco Orhan Pamuk, ganhador do Premio Nobel de Literatura. A história resume muitas das tensões políticas e culturais da Turquia moderna e combina humor, crítica social, misticismo, fé, identidade, solidão, traição e um amor trágico.

Depois de uma década, o poeta Ka retorna a Turquia, pois ele precisa escrever para um jornal da Alemanha sobre uma onda de suicídio que tem atingindo as moças da cidade de Kars, enquanto ele segue a sua viagem, ele pensa intensamente em Ipek, uma moça de incrível beleza a qual um dia fora apaixonado.
Está nevando quando Ka chega em Kars, e a neve continua a cair, cortando a cidade do resto do mundo. Ao chegar ele se hospeda no hotel em que o pai de Ipek é o dono, e descobre que ela está divorciada de Muhtar, pois eles se converteu ao Islã.
Ele começa a pesquisar sobre as ondas de suicídio, mas não é nisso que está interessado, pois ele descobre que ainda sente uma forte paixão por Ipek e deseja encontrar um modo de poder conversar com ela, e se possível, cortejá-la.
Mas há uma guerra politica acontecendo, a eleição para prefeito está próxima, com isso vem ocorrendo uma luta entre a religião e os secularistas. E um dos principais conflitos é o direito das moças irem à escola vestindo o véu, que está proibido de usar – regra imposta pelo governo e serve como uma explicação de por que as meninas estão se matando
Em um café Ka acaba testemunhando o assassinato do diretor local da Escola Secundária por um extremista mulçumano, que o acusa da morte de uma jovem mulher – Tesmeline – alegando que ela se matou por causa da proibição do uso do véu em sua escola.
Após o incidente, Ka visita Muhtar, e eles conversam sobra a sua experiência de ter encontrado o Islã, como conheceu um xeque chamado Saadettin Efendi, ao ouvir toda a sua história Ka sente um certo desprezo por Muhtar, mas a conversa é interrompida, pois a policia pega Ka para interroga-lo sobre a morte do professor, e Muhtar é questionado e agredido.
Depois disso, desconhecidos o abordam de maneira suspeita, desejam leva-lo para conhecer Azul, um muçulmano radical, que tem uma conversa estranha com ele, e faz-lhe perguntas um pouco assustadoras, depois ele o libera sem lhe causar nenhum dano.
Ka vinha sofrendo há alguns anos o bloqueio de escritor, mas de repente ele toma por uma inspiração magnifica, e compõe um poema chamado Neve, e outros poemas começa a surgir, o que o deixa extasiado.
Por sugestão de Ipek, ele vai ver o xeque Saadettin, e eles tem uma conversa sobre Deus e religião, Ka confessa que ele acredita que a religião causa um atraso muito grande no povo e que pode fazer com que a Turquia caia, porém ele sente uma sensação de conforto quando o xeque lhe diz que os seus novos poemas são um presente de Deus.
Além desses dois grande líderes Ka irá conhecer pessoas que mudarão a sua vida de maneira assustadora, e assim Ka que começa como um jornalista obediente, e tentando escrever a sua matéria, seu vê atraído para dois conflitos intensos e grandes: a politica e amor, a qual ambos mudarão sua vida para sempre. Além disso suas frequentes duvidas sobre a existência de Deus, o colocará em constante prova.

Neve é claramente um romance de ficção politica, e dá vozes a todos que querem mostrar um pouco das suas próprias crenças, porém de uma forma cruel e intolerante.
Os elementos do livro são muitas vezes criativos e inteligentes, Pamuk mescla a crueldade e a farsa, a poesia e a violência, em cujas palavras se misturam de maneira hábil nas mãos de um contador de histórias, e consegue passar toda uma angustia e tormento, carregados de humor negro, encontrando vozes em seus personagens em uma névoa de ambiguidade e contradição, visto principalmente por Ipek e Ka, que ora duvidam de suas crenças, ora começam a acreditar.
O ponto central da história - além do conflito religioso - é o ato de insistir no uso do véu, que coloca as mulheres em colisão com as autoridades estaduais, e implica em grandes pressões e sacrifícios, e nos faz entender essa ação como um ato de fortalecimento e afirmação de sua identidade como mulheres, que nós ocidentais na maioria das vezes vemos como forma de opressão as mesmas.
Essa história emocionalmente carregada, garante um bom números de leitores que podem apreciar o seu enredo, pois há diálogos incessantes e descrições detalhistas que obviamente não seriam necessários, o que pode tornar não muito atrativo para alguns leitores, e que pode deixar o livro de certa forma cansativo, mas apesar de alguns defeitos, é realmente um bom livro, com certeza o tipo de livro que ganha um Prêmio Nobel."

http://ofantasticomundodaarte.blogspot.com
comentários(0)comente



Ricardo 05/05/2011

Inquietante
Não sei se o autor quis estereotipar o muçulmano radical ou se o estereótipo é verdadeiro.Fiquei intrigado se o europeu enxerga os povos dos países pobres com pena ou se eles fantasiam isso.
O livro é bom,prende e deixa uma porção de dúvidas num leitor ocidental.
comentários(0)comente



Piacente 22/02/2011

O principal mérito do livro está no estilo do autor Orhan Pamuk que prende os leitor na trama colocando as vezes pequenos inserts, tipo: "Como ficaríamos sabendo mais pra frente", chamando um suspense, mesmo que não seja um livro de suspense. Um livro que pode ser essencial pra entender em parte a briga entre secularistas e fundamentalistas. Ele não toma nenhum partido, é somente um mensageiro, mostrando ambos os lados, cabe ao leitor entender a situação de cada um.

Uma beleza de livro, e como descreveu o Daily Tepegraph: "Pamuk é o tipo de escrito para o qual o Nobel foi inventado".
comentários(0)comente

Ricardo Rocha 10/03/2011minha estante
O nobel não foi inventado para escritores...




99 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR