Cris 27/03/2010
quando li a sinopse do livro achei que se trataria de um livro com novidades e de leitura interessante,porém o leitor precisa de certa paciência para ler as 483 páginas(o que importa não é número de páginas,pelo amor de Deus,né?!Só que ler 483 desse jeito é torturante,vamos combinar!).
Nos momentos cruciais as duvidas são deixadas propositadamente no ar e terminei d ler o livro imaginando q os personagens são um tanto incompreensíveis e sinistros!o problema não é a rede d intrigas,d fechaduras q possamos abrir com nossas conclusões(q obviamente sejam trabalhadas em conjunto com o guia,ou seja o autor)ou as tramas intercaladas,mas precisa d uma concistência,se não,têm-se a sensação de ler nada com nada.Muitas vezes me irritei com o Roberta de Pepino di Capri em momentos estranhos.
A forma como Ka cria,na realidade,processa,capta,"busca" as construções d suas poesias(elas aparecem como revelações para ele!)vai nos mostrando,quer dizer,o amigo-narrador do livro vai nos mostrando q é realmente uma tarefa quase q mistica.O q me incomodou,além da lentidão,são as quebras de emoções e conclusões.no final você decide quem falou ou não a verdade,se os fatos foram ou não verdadeiros.
Um dos críticos chegou a comentar que "a mágica de Pamuk:um texto de malabarismos que ultrapassa épocas e fronteiras"(Lire).o malabarismo seria interessante se não se perdesse no mesmo,"causos" sem sentido e dizer q alí a mágica da vida se faz presente e você leitor que se vire pra me entender/acompanhar se não é estupido.affff!!
*spoiler* - aquele Fazil parece o delator de Azul,ou é impressão minha?