Neve

Neve Orhan Pamuk
Orhan Pamuk




Resenhas - Neve


99 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Carol Poupette 05/01/2011

Um livro onde o personagem tenta fugir do assunto politica, mas o assunto sempre o envolve.
Muito bom saber sobre as politicas na Turquia, das mulheres que ainda usam véu. Aprendi muita coisa com ele. E o mais interessantee, o que era pra ser uma historia de amor, acabou quase não sendo, ficando de sengundo plano - não que essa não fosse a intenção do autor, e sim do personagem Ka.
Parei varias vezes pensando na neve, em Azul e no calado Ka.
O fim que era pra ser um pouco triste e acabou não sendo, ja que era o esperado pro "covarde" Ka.
comentários(0)comente



Cris Peter 07/11/2010

Muito embora o autor tenha ganhado um prêmio Nobel, achei o livro um tédio.
A história é boa, mas como os fatos acotecem todos em poucos dias a narrativa é cheia de detalhes, muitos desnecessários, que torna a leitura monotóna.
O final achei sem graça, simplesmente acaba e não explica nada.
Não deu vontade de ler outras obras do mesmo autor.
comentários(0)comente



Morphina 29/07/2010

Nunca tinha encontrado um livro que seria necessario ter muita paciencia pra ler.
APesar de ser uma narativa elegante, é muito cansativa e parada.
Infelizmente não consegui levar a leitura adiante.
Quem sabe em uma outra oportunidade eu o pegue tente desvenda-lo.
comentários(0)comente

Denise 24/05/2011minha estante
Concordo plenamente! Eu sempre fui uma leitora voraz e terminava o livro mesmo não gostando; só que este livro foi uma das poucas exceções...muito chato, narrativa lenta e confusa. Também não me agradou o estilo de escrever do autor.




Alexandre Kovacs / Mundo de K 19/05/2010

Neve - Orhan Pamuk
Editora Companhia das Letras, 487 páginas, lançamento 17/10/2006. Tradução feita com base na tradução inglesa, "Snow" de Maureen Freely.

A narrativa complexa e ao mesmo tempo elegante de Orhan Pamuk, ganhador do prêmio Nobel de Literatura 2006, descreve o choque entre o radicalismo islâmico e as influências da cultura ocidental na Turquia moderna, demonstrando intolerâncias e incoerências de ambas as correntes.

O protagonista Kerim Alakusoglu, poeta turco conhecido por seu apelido ocidentalizado Ka, retorna a Istambul após 12 anos de exílio na Alemanha para o enterro de sua mãe, mas é na pequena cidade de Kars onde quase toda a narrativa é concentrada no período de três dias em que a cidade fica isolada por uma tempestade de neve.

Neste período, Ka prepara uma reportagem sobre a onda de suicídios de jovens muçulmanas que se recusam a abandonar o véu exigido pelo Corão e proibido nas escolas pelo governo turco e acaba participando involuntariamente de um golpe político local resultante dos conflitos raciais, políticos e étnicos da Turquia.

O texto abaixo extraído do diálogo entre Ka e o jovem fundamentalista Necip, atormentado pelo questionamento da própria fé (capítulo 16 - "Onde Deus não existe") é um bom exemplo do lirismo amargurado de Pamuk.

"Dentro de vinte anos - em outras palavras, quando você tiver trinta e sete anos - você finalmente terá entendido que o mal do mundo - isto é, a pobreza e a ignorância dos pobres e a esperteza e dissipação dos ricos - e toda a vulgaridade do mundo, toda a violência, toda a brutalidade - isto é, todas as coisas que nos enchem de culpa e nos fazem pensar em suicídio - decorrem do fato de todo mundo pensar igual"

Pamuk questiona a relação entre fé e religiosidade, ingredientes perigosos para um escritor no mundo muçulmano. Impossível não pensar em Salman Rushdie que foi condenado à morte pelo aiatolá Khomeini por seu excelente romance de 1988 "Os Versos Satânicos".
comentários(0)comente



Cris 27/03/2010

quando li a sinopse do livro achei que se trataria de um livro com novidades e de leitura interessante,porém o leitor precisa de certa paciência para ler as 483 páginas(o que importa não é número de páginas,pelo amor de Deus,né?!Só que ler 483 desse jeito é torturante,vamos combinar!).
Nos momentos cruciais as duvidas são deixadas propositadamente no ar e terminei d ler o livro imaginando q os personagens são um tanto incompreensíveis e sinistros!o problema não é a rede d intrigas,d fechaduras q possamos abrir com nossas conclusões(q obviamente sejam trabalhadas em conjunto com o guia,ou seja o autor)ou as tramas intercaladas,mas precisa d uma concistência,se não,têm-se a sensação de ler nada com nada.Muitas vezes me irritei com o Roberta de Pepino di Capri em momentos estranhos.
A forma como Ka cria,na realidade,processa,capta,"busca" as construções d suas poesias(elas aparecem como revelações para ele!)vai nos mostrando,quer dizer,o amigo-narrador do livro vai nos mostrando q é realmente uma tarefa quase q mistica.O q me incomodou,além da lentidão,são as quebras de emoções e conclusões.no final você decide quem falou ou não a verdade,se os fatos foram ou não verdadeiros.
Um dos críticos chegou a comentar que "a mágica de Pamuk:um texto de malabarismos que ultrapassa épocas e fronteiras"(Lire).o malabarismo seria interessante se não se perdesse no mesmo,"causos" sem sentido e dizer q alí a mágica da vida se faz presente e você leitor que se vire pra me entender/acompanhar se não é estupido.affff!!
*spoiler* - aquele Fazil parece o delator de Azul,ou é impressão minha?
comentários(0)comente



Elaine 26/03/2010

Desisti!
Um livro de um autor premiado no Nobel, que coisa chata! Não gosto de desistir de livros, mas esse está de matar.
comentários(0)comente



Barbs 12/02/2010

Chato, monótono e entediante.
comentários(0)comente



Anna 16/01/2010

Neve
Li Neve após ler Meu nome é vermelho, dois livros do mesmo autor, porém Orhan foi Nobel da Literatura com Neve. Sendo assim, todo mundo fazia propaganda de Neve e não conhecia Meu nome é vermelho. As propagandas e recomendações foram verdadeiras.
Orhan se supera, a obra é maravilhosa. A história descreve o choque entre o radicalismo islâmico e as influências da cultura ocidental na Turquia moderna, demonstrando intolerâncias e incoerências de ambas as correntes.

A narrativa começa quando o poeta Ka retorna a Kars depois de 12 anos exilado na Alemanha. O motivo de sua visita é uma reportagem sobre a onda de suicídios de jovens mulçumanas que se recusaram a "descobrir a cabeça" para frequentar escolas e universidades. Após sua chegada, a cidade fica isolada no período de três dias por uma tempestade de neve e torna-se palco de um golpe político resultante de conflitos raciais e étnicos.

Orhan consegue enriquecer a obra com uma mistura hipnótica das fraquezas humanas. A crueldade e a violência são sutilmente disfarçadas pelo amor e pela felicidade quase infantil de Ka. Seu amor por Ipek, seu amor por Deus, suas conversas com Necip mostram-nos que os conflitos tem razões muito mais complexas e difusas do que simplesmente a religião. Que o manto não é apenas uma regra ditada pelo Sagrado Corão.

As palavras de Ka, cuidadosamente escolhidas por Orhan, ficarão ecoando em minha mente:
"Dentro de vinte anos - em outras palavras, quando você tiver trinta e sete anos - você finalmente terá entendido que o mal do mundo - isto é, a pobreza e a ignorância dos pobres e a esperteza e dissipação dos ricos - e toda a vulgaridade do mundo, toda a violência, toda a brutalidade - isto é, todas as coisas que nos enchem de culpa e nos fazem pensar em suicídio - decorrem do fato de todo mundo pensar igual".
comentários(0)comente



Ely Varella - terapias que iluminam 26/12/2009

Lindo
Para ler e refletir entre suas origens e o apelo que tem a vida em outros países. O quando pode ser impossível deixar as raízes de lado ao mesmo tempo que se quer dar as costas. Imperdível.
comentários(0)comente



NaniAmano 01/11/2009

Leitura truncada.
Pode ser pelo fato de eu não conhecer muito bem a história da Turquia e seus contextos políticos e sociais, mas bem, não gostei muito desse livro.
O tempo inteiro o narrador nos incita à curiosidade, mas nunca revela o que vai acontecer.
Achei uma leitura cansativa e não muito bem decidida. Há certos momentos que o personagem principal vive cena tão absurdas que eu ficava esperando ele acordar de um sonho.

Achei uma leitura cansativa.
comentários(0)comente



Goldenlion85 12/10/2009

Parei volto mais tarde...
comentários(0)comente



Bruno 09/10/2009

Brilhante
Próximo à maestria de Dostoiévski ao desvendar as entranhas de seus personagens, Pamuk consegue a proeza de tornar universais e atemporais algumas idéias/conceitos que soam tão datados e distantes quando abordados por acadêmicos ou jornalistas. De todas as artes, acho que somente a boa literatura é capaz de transportar-nos para uma realidade totalmente diversa da nossa e, ao mesmo tempo, fazer com que ela se mostre tão familiar. O cinema e o teatro até procuram fazê-lo, mas em última instância, o cinema e o teatro também são literatura.
A forma com que o narrador apresenta a história, primeiro a partir da percepção poética do personagem principal para depois adquirir, paulatinamente, um olhar mais burocrático do romancista-narrador, é de uma singeleza sem igual. Talvez aqueles que se decepcionaram com a obra estivessem esperando uma historinha que mostrasse como as mulheres sofrem nos países de religião muçulmana ou qualquer outra coisa do tipo, mas Pamuk constrói personagens que vão muito além de qualquer maniqueísmo barato.
Certamente uma das histórias mais tocantes que já li. Jamais esquecerei deste livro e um dia pretendo lê-lo novamente.
Nathália Vargas 26/01/2012minha estante
só me responda uma coisa, acabei de terminar o livro. o ka foi mesmo o responsavel pela morte do azul?


tlmota 29/08/2012minha estante
Cuidado com os SPOILERS, srta. Vargas.


Edilaine 29/12/2012minha estante
Bruno, Muito bom seu comentario...agora entendi porque nao consigo levar adiante este livro...estava com uma ideia totalmente diferente e vc eslareceu.


Renata 27/08/2013minha estante
Obg pelo Spoiler ¬¬


liziane.herberts 22/01/2015minha estante
Eu pretendo ler novamente pq sinto que não captei o todo do livro, fiquei meio perdida... Quando terminei achei ele de uma beleza poética, talvez só daí conseguindo fechar a história na minha cabeça. Merece ler relido, em outro tempo, com outro olhar.


Rafael 05/01/2017minha estante
spoiler não :(


Dézalc 20/03/2020minha estante
Eu li recentemente "crime e castigo" e não consigo deixar de notar a semelhança com a narrativa de Dostoiévski. Concordei totalmente!


AlexAff 11/04/2022minha estante
As personagens dele mal podem ser chamadas de humanos. Não é possível que exista humano que pense e aja daquela forma.




Alê 23/09/2009

O livro começa bom..
O autor começa bem, mas patina muito e se perde na história.
comentários(0)comente



Lima Neto 19/09/2009

historicamente é um livro muito enriquecedor, com caráter de denúncia, fortemente politizado, mas analisando-o sob o prisma literário, ouso dizer que é um livro fraco, com ritmo de leitura lento e extremamente cansativo.

acredito que Ohran Pamuk ganhou o nobel pelo conjunto da obra, pois se ganhou por esse livro, definitivamente, os responsáveis pela escolha do vencedor do mais importante premio literário do mundo deveriam ser demitidos e, em seus lguares, colocados críticos/ leitores mais criteriosos...
comentários(0)comente



99 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR