A Forma da Água

A Forma da Água Guillermo del Toro
Daniel Kraus




Resenhas -


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JuJoura 12/05/2023

Mais um na estante em que não quero ler de novo, mesmo com os pontos positivos
Não comprei e nem esperei dessa livro grandes coisas, mas espera pelo menos um romance bom, e nem isso o livro entrega, um romance que não entendi de onde veio de ambas as partes, conheceram-se e apaixonaram, pelo lado do Deus Brânquias faz sentido.
Já tinha odiado o jeito que os capítulos são separados, não são e isso me deu uma leve agonia, mas nada demais. O livro é separado em quatro partes, a primeira e a quarta são perfeitas, o restante por mim poderia jogar fora, só está para fazer espaço. Sei que muitos dos capítulos são para introduzir uma profundidade a história — o que é maravilhoso em alguns momentos —, no entanto, se torna cansativo quando estávamos em mais um capítulo da Sra. Strickland contando sua vida como mãe, que rouba toda a parte legal da história e faz o meio ficar cansativo. Também nesse bonde de deixar a história chata temos o cientista russo, que meu deus, longos capítulos falando sobre como ele se sentia e não adicionava quase nada na história, a não ser quando ele esteve com o Deus Brânquias, além de páginas. Em contraposição desses dois temos Zelda, em que EU achei ótimo, não tínhamos longos capítulos dela falando da vida com o marido, mas sim coisas que adicionam ótimos pontos para a narrativa.
Deixando os pontos negativos, o começo do livro é animador, fazendo uma crítica a aquela sociedade pós segunda guerra mundial, e batendo em pontos perfeitos. Ao adicionar a personagem principal sendo muda temos um novo olhar com pessoas PCD e pobres, achei maravilhoso, a história Elisa é de sofrimento desde a infância, o que faz que solidarizamos com essa pessoa.
Um ponto maravilhoso é a construção do Sr. Strickland, perfeito em tudo, um personagem odiável e que tem uma história incrível, o típico personagem que a história o fez mal, mas no meio ele abraça esse mal e quer ser, provavelmente uma pessoa com estresse pós-traumático. Ele faz a gente sentir medo e sabemos que ele não vai parar, ele é a própria ideia de que a exército americano não são anjos e nenhum exército é. Para mim um dos pontos mais positivos do livro é ele, a relação com Hyot e com o Deus Brânquia.
O que falar do Deus Brânquia? Por todo o livro ele é colocado como um ser de outro mundo realmente um Deus, ele é posto como uma realeza e a vários momentos em que isso é posto. Mas raramente parece que ele seria um deus além da beleza, acho que esperava mais poderes de um ser tão magnífico, mas raramente eles aparece se há, penso que Devoniano seria um nome melhor. No final ele é incrível, mas vida que segue. Uma coisa que me surpreendeu foi a narração deles de alguns capítulos, fiquei com um gostinho de que queria mais, porém, foram ótimos.
Sobre todo o livros, leia com um olhar a uns mínimos detalhes, pois, aí pegar muitas coisas incríveis, agora se não olhar os detalhes, perdera vários pontos e isso fara que a leitura seja pior que o normal. O colocaria como um livro bom, mas com bastantes erros.
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Fernanda 16/06/2023minha estante
Eu lembrei do Tanjiro e do Tomioka de demon slayer ksksks




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just.elis 18/03/2023

Venha conosco
Sinceramente, esse livro é incrível. Ele é muito mais do que eu podia esperar, mais do que qualquer pessoa possa esperar. Além da relação de amor entre humano e criatura (que não se resume a isso), fala sobre racismo, homofobia, machismo e sexismo, pobreza, e os heróis são a parte da sociedade que é considerada minoria. Fala sobre amizade. Sobre diferenças. Sobre amor, acima de tudo. É lindo, é lindo demais.
Tudo está interligado, e eu amo como os autores conseguem fazer uma conexão tão linda e poética entre os personagens.
Único.
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Icaro.Santos 08/03/2023

Uma ficção muito realista
Eu preferi ler o livro antes de ver o filme e, por mais que eu tenha me entregado muito ao livro, se eu tivesse feito o contrário teria me jogado de cabeça de vez.

A questão aqui é, o livro é rico em detalhes, você entende exatamente a motivação, os sentimentos e desejos, a história e o contexto de cada ação dos personagens, você entende até mesmo como a ação de um personagem interfere na vida do outro e como tudo se conecta dentro de Baltimore.

Você consegue sentir raiva do Strickland, carinho pela Elisa (mesmo ela sendo tão bobinha às vezes), apego pela Zelda, temor pelo Hoffstetler, empatia pela Giles e até mesmo torce pela Elaine, além de todo o zelo e cuidado em criar um deus e fazê-lo o mais humano possível sem perder toda sua robusteza.

O que temos no livro é um Estados Unidos onde as pessoas finalmente estão tomando consciência de classe em massa e saindo para protestar, tomar o que é deles por direito. As manifestações citadas durante o livro não estao ali à toa, assim como cada personagem ser considerado inferior, socialmente falando à epoca, nao é uma mera coincidência. Cada personagem tem sua luta, tem seu interior explorado, evidenciando o potencial que possuem e que vai muito além de seu exterior. É gratificante ver a firmeza da Zelda, mesmo sendo uma mulher negra e que é ofendida até mesmo dentro de seu serviço, e como ela se mostra de extrema importância para todo o desenvolvimento da história, sem mencionar que algumas dos momentos mais engraçados são com ela, ela é essencial ate para o entretenimento do livro.

A escrita é um dos outros pontos positivos do livro, é tudo tão imersivo, as analogias são tão cruas, como se fosse a única coisa que poderia ser escrita no momento. Mas para eu não ficar aqui só elogiando o livro, admito que em alguns momentos tinha uns diálogos um pouco cringe e fora da caixinha, mas nada que comprometesse a história como um todo, e na verdade era até engraçado.

Por isso tudo que eu digo que se eu tivesse visto o filme primeiro, teria gostado mais do livro. O filme é bem pobre em relação a narrativa, é basicamente focado apenas na Elisa e no recurso enquanto o livro é uma cidade inteira para ser explorada e, se eu tomasse essa chuva de informações que o livro tem, enquanto esperava um hot de peixe, eu teria ficado em choque. Mas agora parando para pensar, não acho que teria como eu gostar mais desse livro!

Não vou ficar me alongando mais, eu realmente amei o livro e ele me tirou da maior ressaca literária que já tive. Obrigado Del toro!!
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Emilly294 02/03/2023

Furry
Assim, o livro é bem escrito. Tem capítulo curtos, profundidade em cada personagem como se fossem os principais, enredo muito bom também. Um dos pontos que eu mais achei interessante foi que o livro se passa em 1960 né, da pra ver que os Estados Unidos está em conflito direto com a União soviética e a busca constante por ultrapassar os "inimigos" em termo de avanço tecnológico. Não vou negar que achei meio furry, super furry na vdd. Sei que o livro tem aquela temática de ter outras formas de amor e pipipipopopo mas ela transa c ele boe!!! Sempre que tem essa trope de "deus" c humanas ou "criaturas" c humanas, ele sempre é ou minimamente parecido com um humano ou pelo menos assume uma forma humana pra ficar com a menina po eu achei super estranho ? fiquei chocada. Eu gostei do final até, deu tudo errado incrivelmente rápido mas eu gostei.
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nicorobin 01/02/2023

"Tudo é feio sob a superfície."
Foi uma leitura fácil, mas por vezes igualmente entediante, me apeguei mais à trama um pouco depois da metade do livro, o que é uma pena porque essa é a primeira obra do Del Toro que leio.

Sobre a história em si, eu até que gostei. A construção do romance entre a "bela" e a "fera" foi muito bem feita, podendo ser apenas um monster romance ou uma analogia a relacionamentos considerados tabus àquela época (não sei se todo monster romance é assim, é o primeiro do gênero que eu leio), mas além disso, é interessante como todos os personagens que se identificam com aquela pobre criatura encarcerada pertencem a um grupo marginalizado e/ou vilanizado pelos EUA. Temas como homofobia, racismo e misoginia foram bem abordados, os personagens secundários tiveram bons desenvolvimentos, e eu gosto da proposta do Strickland, um homem branco cheio de privilégios e preconceitos, ser o verdadeiro monstro. E o final, claro, é lindo, é feio, é racional, sem sentido, é doloroso, é prazeroso, é nunca, é eterno...
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Gabi 30/01/2023

Quando o bizarro vem à Tona
Apesar de ter gostado bastante da leitura, devo dizer que ela é repleta de cenas estranhas e perturbadoras. Alguns personagens são gatilhos em forma de gente, por isso não o recomendo para pessoas que estão atualmente sensíveis a conteúdos como violência, abuso, pressão psicológica e outras coisinhas mais. O personagem principal, nosso homem peixe, até que é encantador, faz você ficar interessado na narrativa, porém.... a moça.... ela é bem insossa, com pensamentos confusos, atitudes pouco admiradas e de um falta de animo que chega a te deixar levemente triste. Hhahahahaha, mais não me leve a mal, é uma história extremamente interessante. Senti ânsia de vomito em uma parte especifica, e vc vai sentir também. As cenas de ação são bem escritas. O romance vai se estruturando devagar, este é um ponto muito positivo.
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Lobo 21/01/2023

Tem potencial, mas não é bom
Devo confessar que eu esperava muito desse livro, principalmente por causa da aclamação do filme que eu não vi, e depois do livro não verei.
Vamos lá, por ser Guilherme del Toro, me decepcione muito a colocação da Amazônia nesse livro, sempre colocando como povos não civilizados, sempre sendo colocado como selvagem, pessoas que comem carne de onça crua, sujas, a parte do suja me deixou indignado, e o primeiro capítulo se passa no Peru, mas tem que frisar que lá se fala português. Sério? Precisava dessa gafe? E nem vou comentar do assassinato do boto, eu entendi que demostra como o vilão é muito mau e que odeia tudo que é místico, apesar que frequenta a igreja, enfim a hipocrisia.
Mas sobre o livro em sim, o início é muito arrastado ao ponto de te dá sono e o final é muito frenético ao ponto de se perder, o livro não sabe encontrar o ritmo. Existe discursos e termos que por saber quem escreveu me deixou muito decepcionado como as trocentas vezes que Richard vai ser racista com Zelda, eu já entendi que ele é um lixo de ser humano, chega ao ponto que é só para causar desconforto, e a expressão "maricas" foi tão desnecessária, e a questão do homofobia teve a profundidade de um pires.
Outro ponto foi que eu não gostei do casal protagonista, simpatizava com o Bob, mas já era uma alma perdida, Elisa tinha muito mais o que falar, mas o autor tava procurando meios de te causar desconforto e não procurando atrativos para alguém se apegar ao livro, e deus Branquia queria um livro sobre ele, sem esses capítulos de ponto de vista dele com expressões super caricato usando esteriótipos indígenas. E outras questão sobre o deus Branquia, como ele vivia no rio e depois falam que ele precisa de água salgada para viver? Realmente o povo não estuda geografia, mas os indígenas e os ribeirinhos que não são civilizados né?
Ao tudo, história chata com pontos muitos incríveis que tinha potencial, mas não foi aprofundado, o que teve aprofundamento o suficiente que me deixou interessado foi a história da Elaine, queria que tivesse tido um final melhor.
E sobre o final do livro, prefiro o final da novela alma gêmea, muito melhor.
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