JuJoura 12/05/2023
Mais um na estante em que não quero ler de novo, mesmo com os pontos positivos
Não comprei e nem esperei dessa livro grandes coisas, mas espera pelo menos um romance bom, e nem isso o livro entrega, um romance que não entendi de onde veio de ambas as partes, conheceram-se e apaixonaram, pelo lado do Deus Brânquias faz sentido.
Já tinha odiado o jeito que os capítulos são separados, não são e isso me deu uma leve agonia, mas nada demais. O livro é separado em quatro partes, a primeira e a quarta são perfeitas, o restante por mim poderia jogar fora, só está para fazer espaço. Sei que muitos dos capítulos são para introduzir uma profundidade a história — o que é maravilhoso em alguns momentos —, no entanto, se torna cansativo quando estávamos em mais um capítulo da Sra. Strickland contando sua vida como mãe, que rouba toda a parte legal da história e faz o meio ficar cansativo. Também nesse bonde de deixar a história chata temos o cientista russo, que meu deus, longos capítulos falando sobre como ele se sentia e não adicionava quase nada na história, a não ser quando ele esteve com o Deus Brânquias, além de páginas. Em contraposição desses dois temos Zelda, em que EU achei ótimo, não tínhamos longos capítulos dela falando da vida com o marido, mas sim coisas que adicionam ótimos pontos para a narrativa.
Deixando os pontos negativos, o começo do livro é animador, fazendo uma crítica a aquela sociedade pós segunda guerra mundial, e batendo em pontos perfeitos. Ao adicionar a personagem principal sendo muda temos um novo olhar com pessoas PCD e pobres, achei maravilhoso, a história Elisa é de sofrimento desde a infância, o que faz que solidarizamos com essa pessoa.
Um ponto maravilhoso é a construção do Sr. Strickland, perfeito em tudo, um personagem odiável e que tem uma história incrível, o típico personagem que a história o fez mal, mas no meio ele abraça esse mal e quer ser, provavelmente uma pessoa com estresse pós-traumático. Ele faz a gente sentir medo e sabemos que ele não vai parar, ele é a própria ideia de que a exército americano não são anjos e nenhum exército é. Para mim um dos pontos mais positivos do livro é ele, a relação com Hyot e com o Deus Brânquia.
O que falar do Deus Brânquia? Por todo o livro ele é colocado como um ser de outro mundo realmente um Deus, ele é posto como uma realeza e a vários momentos em que isso é posto. Mas raramente parece que ele seria um deus além da beleza, acho que esperava mais poderes de um ser tão magnífico, mas raramente eles aparece se há, penso que Devoniano seria um nome melhor. No final ele é incrível, mas vida que segue. Uma coisa que me surpreendeu foi a narração deles de alguns capítulos, fiquei com um gostinho de que queria mais, porém, foram ótimos.
Sobre todo o livros, leia com um olhar a uns mínimos detalhes, pois, aí pegar muitas coisas incríveis, agora se não olhar os detalhes, perdera vários pontos e isso fara que a leitura seja pior que o normal. O colocaria como um livro bom, mas com bastantes erros.