A Forma da Água

A Forma da Água Guillermo del Toro
Daniel Kraus




Resenhas -


368 encontrados | exibindo 76 a 91
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Geovana348 06/09/2022

É bom
Algumas coisas me incomodaram, achei muito lento e entediante as vezes, coisas que eu não via motivo para estarem lá, no final eu pude entender. A construção dos personagens secundários é essencial para que possamos entender porque eles agiram como agiram, e isso eu entendo.
Não achei o romance estranho, achei puro.
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Raquel 05/09/2022

A forma da água
No auge da guerra fria, o militar Richard Strickland é designado para uma missão quase impossível: capturar um lendário ser amazônico, chamado de deus Brânquia, um misto entre homem e anfíbio. Após meses de buscas, ele finalmente consegue cumprir sua missão e leva o ser para uma unidade secreta de pesquisa aeroespacial, chamada Occan.

Elisa Esposito trabalha na equipe de limpeza da Occan no período noturno, onde todos os turnos são iguais (frios, calados e sem graça), até o dia em que ela, limpando um dos laboratórios, descobre o homem-anfíbio. Sua vida se enche de cor e sentimento e, apesar da enorme diferença entre eles, um amor sincero surge entre os dois.

Mas a obsessão de Strickland ameaça a vida do ser, e Elisa não consegue ficar imóvel diante de tanta violência. Ela precisa salvar o deus Brânquia, precisa libertá-lo. Ela não sabe como fará isso, mas está determinada a dar a sua vida por aquele ser que a viu como ela é, a aceitou como uma igual, e a amou mesmo apesar do abismo que separa as suas espécies.

Os personagens principais da trama, se excluirmos o vilão e a criatura, são três pessoas que representam minorias, principalmente para a época em que a história se passa, nos anos 60: Elisa, uma mulher muda, orfã e com um passado triste; sua melhor amiga Zelda, uma mulher gorda e negra que cuida sozinha da casa porque seu marido não consegue ficar em um emprego por muito tempo e Giles, um homem já não tão jovem, gay e que está perdendo lugar no mercado de trabalho, já que era pintor de anúncios e naquela época, as fotografias estavam em alta.

Gostei muito que os personagens foram crescendo com o passar da história, por exemplo Elisa uma mulher pequena, que exalava fragilidade, mas que, quando conhece o homem-anfíbio e se identifica com ele, descobre uma mulher forte em si que antes desconhecia.

Eu assisti o filme há alguns anos e achei bonitinho, mas o livro é muito bom! Ele mostra duas coisas que no filme não aparecem: a expedição na Amazônia para capturar o deus e os pensamentos doentios de Strickland, que o deixam mais amedrontador ainda. Aborda racismo, machismo, homofobia, o desespero dos americanos em conseguir uma arma efetiva contra os russos, o descaso do homem com a natureza por conta da ganância e muitos outros assuntos sérios.

Eu diria que a mensagem principal é que a bondade não vem do seu status social ou da cor da sua pele, ou de sua opção sexual. A bondade vem de dentro de cada um de nós, e somente nós é que podemos dá-la sem querer algo em troca.

Recomendo!
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antribeiro 19/08/2022

Sinceramente não curti muito , achei a história muito morna e devagar o livro não conseguiu me pegar e fazer querer lê-lo, eu quase desisti , porém queria terminar não gosto de abandonar leituras , mais sinceramente não curti , achei bagunçado, chato e entediante , não seria um livro que eu recomendaria para alguém.
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Karen 19/08/2022

Nossos sóis
Romance: 80%
Ação: 15%
Drama: 25%
Sendo bastante sincera não me acho apta a resenhar este livro o que é altamente engraçado já que critiquei tantos. Então porque quando me deparo com uma obra fora do meu “costume” e bem redigida fico amedrontada?
Não é um romance água com açúcar ou picante em que o único objetivo é o casal, na verdade todo mundo aqui tem seu momento de protagonismo e empatia por minha parte.

Logo conhecemos Strickland, autoritário, quebrado, ignorante e de dar dó. Eu o entendi, mas exatamente na pagina 100 percebi que não.
Não deveria entender ele.
Logo, Elisa nos apresenta seu mundo, calado, quieto, constante, a própria definição de se contentar com o que podemos ter.
E Por fim, um achado da Amazonia (ainda estou chateada com esse roubo): O deus Brânquia Animal, sem a grosseria do mundo, e gentil.
Temos Giles, Hoffstetler, Zelda e Elaine coadjuvantes com seus momentos, histórias e objetivos

Foi uma leitura rápida, básica e absorta.
Ao percorrer de cada página, cada capitulo eu sentia que estávamos chegando a um final trágico imagine minha surpresa em dizer que não. De 7 histórias 5 foram felizes.
A sensação era que recebia milhares de informações para então realizar que tudo foi o mais simples possível.
O sentimento mais forte e arrebatador deste livro foi a empatia.

E por fim posso dizer que foi um filme, com os sentimentos inseridos.
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Thay262 06/08/2022

Faz refletir sobre quem realmente são os Monstros
Civilidade vs Selvageria.
E por incrível que pareça, nesse livro, os seres humanos em toda a sua civilização são os verdadeiros selvagens apenas trajados de civis, mas nada "humanos": Aqui vemos como temos tendência a menosprezar e enojar oque é diferente de nós, como destruímos oque tem ao nosso redor e usamos os outros como meros "recursos" (não, não é apenas a criatura que é "recurso", ser humano também us outros a seu bel prazer só porque pode).

O livro mostra um mundo humano "civilizado" xenofóbico, machista, homofóbico, opressor, triste, uma verdadeira "selva de pedra" que tende a querer dar formas e usos a tudo e todos, muitas vezes formas pejorativas e usos degradantes. Em contra parte, temos o selvagem representado pela criatura que, pasmem: pode narrar capítulos (ainda que confusos). Uma criatura selvagem que é capaz de se expressar, que em toda sua "selvageria e montruosidade" pode ser mais humano que os humanos, pode amar e se socializar.

Estranha contrariedade esse livro provoca, nosso mundo civilizado como o errado e selvagem, e o mundo selvagem como o natural.

Enquanto isso, temos o romance da protagonista com a criatura que, veja, ambos só buscam poder ter liberdade e viver suas vidas sem serem oprimidos, usados, rotulados e maltratados pela sociedade: buscam viver como "A Forma da Água" (livres para assumir a forma que quiserem ou mesmo não ter nenhuma).

O simbolismo do livro é lindo, e se você ler e só ver a "bizarrice de uma humana e um mostro se relacionando" você leu errado!!! Leia de novo!!!

Esse livro faz agente pensar em quem realmente são os monstros nessa história!! E ao final agente pode avaliar se somos também um desses monstros criados pela "civilização", dado a forma como vamos "rotular" o relacionamento amoroso da protagonista e como vamos avaliar todo o livro; Pra você? Esse livro foi uma bizarrice pejorativa? Ou foi a busca por liberdade em meio a uma sociedade monstruosa?

Oque me angustiou é que minoria nesse livro consegue essa liberdade, enquanto outros ficam fadados a continuar nessa "selva de pedra" horrível. Mas fazer oque? Isso não é conto de fadas que deve obrigatoriamente terminar com final feliz par todos. É um final que deixa incômodo, e que bom que deixa, porque é isso mesmo que a nossa sociedade em toda a sua "gloriosa civilidade" deveria causar: incômodo.
#consideramos justa toda forma de amor
#Não desejamos mal a quase ninguém

Sobre minha leitura:
A filosofia do livro é interessante. Mas confesso que em termos de enredo as vezes a narrativa ficava cansativa. Acredito que isso se deve a escrita mesmo, não sendo culpa da história contada e sim dos autores. Além disso, me surpreendi que tem umas poucas imagens no livro, por essa não esperava (mas foi uma surpresa agradável).


site: entulhandoideiasdiversas.blogspot.com
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Dorian0 02/08/2022

Ao amor, em todas as suas formas
Tanto o livro quanto o filme são bons, mas o livro é muito mais violento ao meu ver. Em poucas páginas ele descreve a dor e solidão que todos aqueles personagens sentem, esse sentimento de perda ou falta de algo é a única coisa que todas as pessoas no livros tem em comum e oq as faz trabalharem juntas (ou a ter um surto de superioridade por medo de demonstrar que se sente um fracasso), barreiras de comunicação, rejeição social, viver uma vida que simplesmente não é sua, tudo isso é abordado com uma escrita fluida e gostosa de ler. Eu virei a noite terminando pq simplesmente não conseguia largar ele, Elisa é uma incrível protagonista e a forma como a amizade e o amor sincero dela se desenvolve pelo Devoniano é ótimo. A mistura de fantasia, romance e suspense desse livro é tão boa e equilibrada, ela te prende e você nunca se cansa da leitura.
Esse livro é dedicado ao amor, amor por amigos, filhos, amantes, um amor que supera preconceitos e apesar das dificuldades se mantém firme.
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Ehkew 25/07/2022

Super recomendo a leitura, essa obra é incrível.
É um livro sensível, crítico e muito poético. É lindo, a forma que foi criado cada personagem é suas histórias, como são conectados, como se expressam e lutam pela vida, pela liberdade, pelo amor.
Me encantou do começo ao fim. Nem sei como descrever, mas que experiência incrível. Que sensibilidade, que forma de fazer você sentir cada personagem, cada momento e cada detalhe. Uma obra perfeita, sem pontas soltas, um universo completo que transita entre a cruel realidade e o mágico encantador magnificamente.
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Sa | @umadose.de.literatura 24/07/2022

Fantasia & Horror
Ao comprar esse livro é começar a ler, não sabia absolutamente nada sobre a história. Não sou de ler sinopses. O início da leitura foi bastante lento e foi difícil para eu conseguir abarcar na história.
Achei interessante que os acontecimentos fossem contados a partir do ponto de vista de todas as personagens importantes para a história.
Da metade para o final, o enredo engatou e tomou ritmo, foi interessante acompanhar.
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Alex 06/07/2022

Uma bela história de amor
Neste livro conhecemos a história de Elisa, que conhece uma criatura desconhecida, mantida em cativeira em uma instalação governamental, e acaba desenvolvendo com a mesma uma profunda conexão.
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JL Marcal 22/06/2022

Uma bela história
Uma bela história sobre um improvável amor. O enredo é bem fluido, o que torna a leitura prazerosa. Gostei bastante do final. Recomendo muito!!!!
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Letícia Braz | @_piilula_ 22/06/2022

É um livro de extremos. No amor entre o deus e a humana, vemos uma sensibilidade tocante, já no temperamento do capitão, vemos uma agressividade sem limites, anulando até mesmo a si próprio.
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Maria 30/05/2022

É um livro muito bom de se ler, mas pode ter um desenvolvimento lento e muita troca de pontos de vista. Esta mudança, do ponto de vista, faz com que você aprenda um pouco sobre cada personagem e acabe se apegando a eles, mesmo se tornando cansativo em alguns momentos.
Recomendo o livro vale muito a pena, mas lembrando que tem que se ter paciência.
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chihiroxl 24/05/2022

Ruim...
A escrita é boa, a tradução ficou excelente, mas essa história... pelo amor de deus, entrei em uma ressaca literária por causa desse livro... o contexto histórico foi bem abordado, os trajes, as guerras e os pensamentos xenofóbicos, machistas, homofóbicos e afins, mas a história... péssima
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mari 17/05/2022

A forma da água. ?
Eu não gostei, simplesmente o começo dessa resenha. Achei a escrita dele muito chata até onde li, por simplesmente não fazer meu estilo de fantasia.

Para quem viu o filme, ler o livro é importante, mas para mim que não consumiu nenhum dos dois direito, não me pegou.

Não recomendaria, mas para quem gosta sim.
eurus 17/05/2022minha estante
ainda acho q esse "romance" é zoofilia




SanmaraG 11/05/2022

Não rolou!
Fui com muitas expectativas e acabei me decepcionando, achei a leitura arrastada, repetitiva e sem emoção!
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