spoiler visualizarGreice21 20/01/2023
Adivinhe quem é
Anna Fox, é uma psicóloga , que após um trauma - decorrente da morte do marido e da filha , em que apenas ela ( Anna) sobrevive - sofre de uma fobia, conhecida como _Agorafobia_ , que a impede de frequentar lugares abertos, expostos, que tenham um grande contingente de pessoas. Como consequência, Anna está há cerca de 10 meses isolada em sua casa. Persianas, portas e janelas sempre fechadas. Ausência de luz. O único contado que tem , é com seu inquilino David, sua fisioterapeuta, e seu psiquiatra. Uma visita inesperada, da Sra. Jane Russel, sua nova vizinha, com quem tem em meses, uma tarde alegre, onde trocam confidenciais, jogam xadrez e tomam vinho. Seria o primeiro e único contato das duas.
Apesar dos pedidos de seu médico, Anna se automedica frequentemente em grandes doses, acompanhados de vinho. Na maior parte do tempo, Anna joga xadrez, orienta pessoas sobre suas fobias, tudo on-line. Seu hobby são os momentos em que munida de sua câmera, intercalando com um belo Merlot, ela acompanha a vizinhança pela sua janela.
Em um dia como qualquer outro , ela presencia através de sua lente, o que aparenta ser um assassinato, de ninguém menos que Jane Russel. Quando aciona as autoridades legais, os fatos se voltam contra ela. Com seu histórico psicológico atual, ela acaba sendo repreendida quanto as suas suspeitas. Qual sua surpresa quando a polícia traz a sua casa, o Sr. Russel, o filho adorável, Ethan, e uma mulher, apresentada pelo Sr. Russel, como sendo sua esposa, Jane Russel.
Anna repudia tal mulher, e tenta provar a todo custo de que houve um assassinato e de que a verdadeira Jane Russel está morta. A partir de então o Sr.
Russel se mostra extremamente ácido com Anna, impedindo até mesmo que um laço de amizade, se propague entre ela e seu filho , Ethan. Tentando provar sua sanidade, Anna tentará reunir toda e qualquer prova. Entre momentos lúcidos e recaídas ela buscará aliados para esta trama.
Praticamente fiel a adaptação cinematográfica, a história te envolve, e você vive a personagem. A tragédia pela perca da família, e a culpa carregada dia após dia, faz com que Anna nos mostre a que ponto , um trauma pode evoluir. Ela torna-se uma expectadora do que restou de si, conformada com que lhe restou. Através de sua janela, contempla e registra a vida passar pela lente de sua câmera. Assim como o filme, a trama dá uma reviravolta do meio para o fim, já que em vista do estado da personagem, a narrativa se torna maçante, repetitiva , justamente pelas ações limitadas da protagonista.