Bruxa Akata

Bruxa Akata Nnedi Okorafor




Resenhas - Bruxa Akata


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Mari 21/02/2021

Um livro com uma construção mitológica muito rica
Bruxa Akata é um livro muito bom. Ele tem uma construção de mundo bastante rica e faz uma apresentação mitológica da cultura Igbo nigeriana de forma bem detalhada. Foi bom ler um livro de fantasia ambientado na África, com personagens pretos e a protagonista albina. Tudo isso foi muito novo para mim.
Porém, achei que o livro passou tempo demais ambientando as personagens. A maior parte da narrativa a protagonista, Sunny, passa tentando descobrir sua história familiar, seus dons e o universo que foi introduzida, o que é bom, mas deixa no leitor uma sensação que nada acontece.
A ação do livro só acontece efetivamente próximo ao final e de forma rápida, com luta é verdade, porém um tanto "fácil" para a tensão construída durante toda a narrativa. Para mim foi um tanto anti-climático.
Talvez não seja uma obra surpreendente para os leitores de fantasia que já leram muitos livros desse gênero, mas como eu comecei a me concentrar nesse gênero a pouco tempo, acabei gostando apesar desses pontos negativos que falei.
Acho que acabei gostando mais da possibilidade de aprender um pouco mais sobre a Nigéria e seus mitos do que da jornada fantástica em si.
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Sara Cainã 17/01/2021

https://mundoliterarioparticular.wordpress.com/2021/01/31/leituras-de-janeiro/
A premissa é interessante, e toda mitologia e cultura exploradas enriquecem a narrativa. No entanto, a história se desenvolve de forma muito lenta e o grande acontecimento do livro, no qual os personagens estavam se preparando, demora muito para acontecer e dura pouquíssimas páginas.
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Francine Nunes 14/01/2021

Gostinho de quero mais...
Esse livro me fez mergulhar em mitos e cultura bem diferente. Amei acompanhar a saga da Sunny num mundo de magia, mistério e mitologia fantástica. Mesmo se tratando de uma fantasia YA, eu gostei bastante.
Não achei parecido com Harry Potter...
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Tangerina 07/12/2020

A autora tece uma história que nos faz embarcar num mar de folclore africano, que até então, eu não fazia ideia do quão fascinante poderia ser.
Uma narrativa que conta sobre Sunny, uma garota negra que nasceu com albinismo e tem que lidar com suas limitações, até descobrir habilidades peculiares sobre si, que a faz enxergar o mundo com outros olhos.
Uma leitura leve e fluida, mas que soube alfinetar com sutileza grandes assuntos como machismo e bullying.
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Aline 10/11/2020

Ancestralidade
Uma leitura bem fluida,você devora muito fácil,é visível como a força da ancestralidade te leva a agir sem mesmo você saber o que está fazendo...
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Giovana Renoldi 09/11/2020

Encantador
Com muita magia e abordando diversos assuntos necessários de forma delicada e forte ao mesmo tempo, esse livro aguça a curiosidade sobre o futuro de Sunny, Orlu, Chichi e Sasha.
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Malu 31/10/2020

Me apaixonei no nível: quero ler tudo que essa mulher escreveu e vai escrever!
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taynna cavalcanti 21/10/2020

emocionante!
fantasia muuuuito interessante! eu adorei conhecer mais da cultura nigeriana e fiquei muito aflita nos capítulos de confrontos. não dá nem pra falar muito sem dar spoiler, mas é isto
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Amanda 12/10/2020

Experiência incrível
Bruxa Akata é um livro infanto-juvenil ou young adult bastante focado em valores muito particulares da cultura igbo, como a mitologia, a culinária e os costumes sociais. Apesar de se dirigir ao público jovem, não deve ser confundido com uma narrativa boba, com aqueles romances e crises adolescentes de sempre; não, Bruxa Akata rompe com o estereótipo de young adult ao fornecer uma imersão encantadora em um universo que sequer sonhamos em existir, cheio de pós e facas mágicos, livros de feitiços, máscaras rituais e um sem fim de situações sobrenaturais interessantíssimas.

A começar pela escrita da Nnedi Okorafor, leve, engenhosa e envolvente, o ritmo da leitura torna-se viciante uma vez que se consiga assimilar alguns conceitos básicos que vão sendo explicados. Aqui e ali surgem palavras em igbo, mas nada que um leitor experiente não consiga resolver. Essas palavras, aliás, contribuem para a imersão pretendida e acabam por facilitar uma maior compreensão da história toda, sem que a tradução possa interferir gravemente na narrativa. Os capítulos são curtos e pontuados por inserções de trechos do livro que Sunny está lendo durante a trama para se educar sobre sua posição na sociedade leopardo, o que facilita todo o worldbuilding da autora e é uma grande ajuda para nos situar nas questões mitológicas.

Narrado em terceira pessoa, mas sempre seguindo os acontecimentos sob a perspectiva de Sunny, é possível visualizar melhor todas as situações e entender tanto os sentimentos confusos da protagonista como o desenrolar do mistério construído pelo livro. Sobre Sunny, tudo nela é incomum, algo inaceitável para uma jovem menina de doze anos. Filha de pais nigerianos, nascida nos Estados Unidos e albina, a protagonista de Bruxa Akata pensava que o bullying era o seu maior problema. Isto é, até se descobrir uma agente livre leopardo. Sunny é muito bem construída, uma típica jovem tímida e insegura, mas criativa e ingênua. A autora compôs um quarteto principal para a trama, diferenciando-se dos demais livros do gênero, e todos os personagens são carismáticos, interessantes e contam com dramas e histórias de vida bastante singulares.

Por falar em romper com o típico trio de heróis adolescentes, preciso dizer que acho a comparação entre Bruxa Akata e Harry Potter terrivelmente injusta. Ainda que ambos envolvam adolescentes aprendendo magia e que existam, sim, algumas semelhanças como professores e um lugar mágico acessível somente aos leopardos, basicamente essa é toda a associação que se pode fazer entre as duas histórias. Bruxa Akata é extremamente original na temática, desde os encantamentos à finalidade deles, representando uma magia muito mais simbólica e atrelada à natureza e aos elementos.

Este, aliás, é um dos meus aspectos favoritos na leitura, me surpreendendo positivamente pela quantidade de informações tão diversas do que costumamos consumir por aqui (considerando que a mitologia igbo sequer é considerada na nossa cultura ocidental), mas ao mesmo tempo expressas de forma muito tangível. O sobrenatural age como o elo entre todas as demais nuances do livro e é utilizado em todos os detalhes.


Okorafor trabalha a magia leopardo inserindo receitas, vestimentas, tradições e relacionando inclusive situações cotidianas a uma aura mágica, nos transportando a um lugar de possibilidades infinitas que costumam ser contempladas somente na infância. E é com esse olhar atencioso aos detalhes que a autora nos conquista a todo momento com aventuras, monstros, desafios e vilões que conseguem surpreender até o leitor mais habitual de fantasia.

A história em si não inventa a roda, é linear e gera as expectativas naturais do gênero young adult, mas surpreende pela criatividade e pelos elementos desconhecidos - para nós - que utiliza. Mesmo imaginando como algumas coisas aconteceriam, em vários momentos me peguei ansiosa para descobrir o que aconteceria a seguir e torcendo para Sunny ficar bem. Foi esse tipo de sentimento, de aproximação com a narrativa, que a Nnedi Okorafor conseguiu provocar com enorme habilidade, tornando Bruxa Akata um livro gostoso de ser lido, uma raridade entre tanta mesmice.

Bruxa Akata deixou uma urgência em conhecer a fantasia sob novas expressões culturais e mostrou como são infinitas as possibilidades quando se trabalha com mitos, lendas e costumes que fogem do lugar comum eurocêntrico, apostando nas tradições e em uma escrita empática, leve e graciosa para contar uma história digna de ser conhecida. O livro tem uma continuação ainda não publicada no Brasil. Vamos torcer pela continuação da história de Sunny.

site: https://www.ficcoeshumanas.com.br/post/desafio-fic%C3%A7%C3%B5es-bruxa-akata-bruxa-akata-vol-1-de-nnedi-okorafor
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Giulia Gribler 03/10/2020

Livro incrível com um final fraco
Bruxa Akata me chamou atenção passando pela livraria e comprei sem nem saber do que se tratava. Foi o primeiro livro que peguei pra ler depois de muitos anos afastada do mundo literário e devorei ele inteiro no mesmo dia.

Uma escrita leve e descontraída abordando a mitologia africana tão rica, tão bonita e tão pouco retratada.

Confesso que fiquei decepcionada com o final, foram diversos capítulos desenvolvendo uma história riquíssima em detalhes que entregou um final forçado e corrido, deixando muito a desejar.
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Monica Sobrinho 20/09/2020

Bruxa Akata
A história é muito infanto juvenil e para mim não funcionou. Achei uma fantasia bem simples. Só engrenou depois de uns 70%, mas ainda assim foi sofrível para mim. Foi bem difícil terminar. Tentei ler umas duas vezes e não conseguia me conectar com os personagens, mas neste fim de semana né obriguei a terminar.
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Crônicas Fantásticas 15/09/2020

Bruxa Akata
Resenha por Thamirys Gênova

Título: Bruxa Akata | Autor: ​ Nnedi Okorafor​ | Editora: Record (Selo Galera Record) | Gênero: fantasia | Páginas: 322 páginas | Ano de publicação: 2018 | Nota: 4,0/5,0

As obras de um artista, ainda que não intencionalmente, carregam nelas as marcas do tempo e do lugar desse autor, ou seja, uma obra revela muito da sociedade na qual foi concebida. ​Bruxa Akata​ nos leva diretamente à África, mas não a que estamos acostumados a ver retratada de modo genérico. Essa África tem gírias, línguas, costumes, tribos, roupas, religiões, globalização. É a África do século XXI com magia. É uma obra livre dos estereótipos brancos sobre como a África deveria ser… Imagina só o que vem por aí!

Nossa viagem literária tem um destino específico: a Nigéria de Nnedi Okorafor. Ela é professora universitária e já foi vencedora de dois importantes prêmios literários, Hugo e Nebula, pela obra ​Binti​, publicada em 2015. Seu livro de maior sucesso é ​Quem Teme A Morte​ (2010), que vamos resenhar por aqui ainda este ano. Nnedi traz em sua narrativa duas marcas que considero muitíssimo importantes para um autor: maturidade literária, ou seja, um repertório de recursos que permite criar obras robustas, e essa marca de sociedade que comentei logo acima. É notável o quanto as questões nigerianas estão no centro de sua criação, como isso transforma sua aventura numa história memorável. Considero isso um dos aspectos mais dignos de serem admirados num escritor: o valor social de sua arte.

O modo como tenho introduzido ​Bruxa Akata​ pode fazer vocês pensarem que é um livro formal, cheio de filosofia e beletrismo. Nada disso! Ele foi apelidado de “Harry Potter nigeriano”, e isso faz jus ao público para o qual ele foi endereçado. A narrativa é muito divertida, juvenil, leve, e dá aquela vontade adolescente de estar com os personagens nas cenas de ação.

Nossa protagonista e narradora é Sunny, de 12 anos de idade. Albina, ela chama a atenção de outros alunos que zombam de sua pele. Além disso, Sunny carrega outra diferença pela qual é discriminada: morou com os pais nos Estados Unidos e se mudou para a Nigéria já adolescente. Ela é o que os outros colegas costumam chamar de akata​​: o africano ocidentalizado.

Depois de ser discriminada em sala de aula, logo no início de sua vida escolar nigeriana, Sunny é defendida por um único aluno, Orlu. Ele passa a ser o principal confidente de Sunny, exatamente quando tudo está para mudar. Uma noite, observando a chama de uma vela, Sunny vê o fim do mundo, e se assusta. Ela tem certeza que a vida na Nigéria tem algo a lhe revelar.

Com a ajuda de Orlu e dois outros amigos que encontra ao longo da história, Chichi e Sasha, nossa jovem narradora descobre que faz parte do seleto grupo de pessoas-leopardo. Os leopardos são humanos com habilidades mágicas concedidas a eles por nascimento ou merecimento. Como se não bastasse, Sunny também é uma agente livre, o que significa que além das habilidades, ela também consegue transitar no mundo dos vivos e no dos espíritos. Imaginem isso: aos 12 anos de idade, com pais controladores, deveres de casa, e claro, alguns demônios ancestrais causando encrenca pelo caminho.

Até aqui, todos concordamos: é muita informação para uma menina de 12 anos. E aqui também chegamos ao ponto inicial da nossa resenha: é justamente a relação entre o estranhamento de Sunny e a velocidade da narrativa que torna a história interessante. Nós, leitores, compartilhamos do drama de Sunny, que é levada de um lado para outro, pelo menos por um terço da história, sem saber direito o que está havendo. Por consequência, – e isso foi genial da parte de Okorafor – a narrativa não permite ao leitor acompanhar com precisão o encadeamento dos acontecimentos até que Sunny comece a entender o que a magia significa e nos relatar suas descobertas de forma mais completa e linear.

Um segundo aspecto que acho importante em Bruxa Akata​, é que a aprendizagem de Sunny não é baseada em uma bruxaria “escolar”. Toda a evolução da menina como pessoa-leopardo, embora tenha uma hierarquia mágica marcada, não depende apenas de seu sucesso ao aprender ​jujus​ (como são chamados os encantamentos e feitiços) ou seu conhecimento literário sobre como se camuflar entre as ovelhas (humanos sem poderes mágicos).

As coisas realmente importantes de sua trajetória são feitas com ímpetos de coragem, decisão e reconhecimento de que ela pode ser albina, akata​​, mais jovem e menos experiente em ​jujus​ que seus colegas, e ainda assim, arrebentar como pessoa-leopardo. Achei MUITO significativo que a progressão dela esteja muito mais vinculada ao sucesso em habilidades socioemocionais do que em cumprir ritos acadêmicos, como provas e notas. Isso também se repete nos casos de Orlu, Chichi e Sasha, que acompanhamos por tabela, ao lado de Sunny.

A aventura traz ainda mais uma discussão, bastante oportuna: poder e ética. As pessoas-leopardo, na forma como Sunny é orientada por seus mentores, são absolutamente proibidas de usar suas habilidades em benefício próprio. E quando isso acontece na história, elas são punidas magistralmente, ou seja, erros tem consequências, inclusive usar as habilidades para levar vantagem em cima de outros que não a possuem. Achei muito bacana mostrar essa relação ética no mundo mágico, especialmente porque a autora vincula esses “abusos” mágicos ao ​bullying​, um problema que sabemos ser cotidiano nas escolas do mundo todo, especialmente na faixa etária desse público leitor.

A autora traz em seu enredo um problema que ocorre na Nigéria, tratado como o vilão da história: o desaparecimento de crianças nigerianas, brutalmente assassinadas em rituais de magia. O maléfico Chapéu Preto deve ser derrotado por Sunny e seus amigos, e essa pode ser considerada uma mensagem de apoio e alerta às crianças nigerianas ameaçadas por essas situações. Os vilões podem ser enfrentados, mas nunca por pessoas despreparadas e sozinhas. E magia nunca deve ser usada para ferir outras pessoas. Há uma punição aqui ou em outro lugar, mas certamente há.

Em resumo, é um livro bastante divertido, bem construído e que mostra a cultura nigeriana de uma forma bastante leve, natural e principalmente, original. Apesar da comparação a Harry Potter, Okorafor consegue cravar diferenças que tornam sua narrativa parte de uma rede, mas única em suas referências e questões.

Um último aviso e justificativa: o livro recebeu nota 4, pois apesar das várias qualidades que mencionei aqui, o primeiro terço de história é bastante arrastado. Realmente, é difícil acompanhar os fatos até Sunny “engatar” como pessoa-leopardo. Isso pode desencorajar muitos leitores, e confesso, quase me desencorajou. Embora faça parte da estratégia da autora (no meu entendimento, que fique claro), acho que pode ser um ponto de “desalinho” que pode causar incômodo ou uma impressão de “errou a mão” em alguns. Por esse “desgaste inicial”, nota 4,5

Você pode encontrar o livro “Bruxa Akata” aqui.

Leia mais resenhas em cronicasfantasticas.com.br

site: https://cronicasfantasticas.com.br/2019/03/05/bruxa-akata/
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malu 14/09/2020

Meu pai, esse livro se tornou tudo para mim.
Sunny, americana de nascença, filha de nigerianos, mas desde que se lembra mora na Nigéria.
Ela é alvo de muitas provocações por ser albina, o sol é seu grande inimigo.
Tudo muda quando ela conhece Orlu e Chichi, que juntos vão embarcar em uma grande aventura.

Eu simplesmente amei esse livro, uma fantasia extremamente apaixonante, a escrita da Nnedi é muito fluída.

Ler esse livro foi como estar em casa, nunca tinha lido algo que eu me sentisse tão representada, como em "Bruxa Akata", a representatividade foi algo muito marcante, vou me lembrar dessa leitura para sempre.
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