Bruxa Akata

Bruxa Akata Nnedi Okorafor




Resenhas - Bruxa Akata


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Milena.Wanderley 16/02/2020

“Bruxa Akata” conta, em primeira pessoa, a história de Sunny, uma menina de onze anos que vive na Nigéria... e é albina! E isso traz para a jovem menina diversos conflitos de identidade, os quais ela expõe de modo absurdamente sincero e espontâneo.
A trama da história também me envolveu demais, tornando a leitura fluida e me mostrando um mundo totalmente novo de magia e da cultura africana. Eu amei ser apresentada à realidade de uma vida na Nigéria, às regras e ao dialeto local; e o modo como essas informações aparecem na história é bastante perspicaz, sem deixar nenhuma ponta solta. A magia é estrutura em cima das crenças, superstições e mitos da cultura africana, enriquecendo a história e deixando o leitor agarrado ao livro da primeira à última página.
Eu me apaixonei por esse livro. Trata de temáticas muito fortes como o racismo, o bullying, dinâmicas familiares e construção de identidade; e as apresenta de maneira muito inteligente, pois é adaptado (principalmente) ao público infanto-juvenil!

site: https://eraumavezeoutras.blogspot.com/2019/07/resenha-bruxa-akata-nnedi-okorafor.html
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Janaina 14/04/2023

Uma delicinha ?
Eu sou fã da Nnedi Okorafor, então sou suspeitíssima para falar o que quer que seja, mas amei esse livro. Só o fato da centralidade da trama não ser o ocidente, branco, judaico-cristão já é um bálsamo, mas é mto mais que isso.
A estória é mto bem contada, ainda que a jornada da heroína seja um bocado parecida com mta coisa que a gente já viu por aí.
Recomendo.
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Cinde.Costa 16/09/2021

Tem muito potencial!
Sim, se você está pensando em "Harry Potter", a ideia é essa. Aliás, "Bruxa Akata" é apelidada de "Harry Potter nigeriano". O enredo é o mesma: crianças, mundo real e mundo místico separado por um véu, facas juju à guisa de varinhas mágicas, mestres e tem até a zona chamada "Leopardo Bate" equivalente ao Beco Diagonal.

Assim, temos uma fantasia infantojuvenil que prioriza as cosmologias e toda uma explicação de mundo que nos é estranha pela falta de contato com os igbos - população majoritária da Nigéria - e efikes. Ainda assim, a autora é bastante eficiente em suas explicações, afinal, Sunny vai aprender mais sobre si mesma e esse mundo místico das pessoas-leopardos e nós aprenderemos como ela. Além disso, essa é uma história fantástica para ajudar a romper com o preconceito com as crenças e filosofias africanas porque é uma história ficcional, mas existem muitas referências verificáveis sobre os igbos e sua forma particular de explicar o mundo, principalmente, para uma menina negra albina como a Sunny.

Leiam!

Eu tenho ressalvas quanto ao desenvolvimento narrativo e algumas decisões criativas, pois, próximo ao desfecho, o "modo de contar" a história tem furos e torna a coreografia da sequência difícil de entender, ou seja, quem fez o que, onde, quando, por quê, etc. Então, é preciso alguma paciência e atenção. Além disso, nota-se que o Chapéu Preto - à guisa de um Voldemort - não oferece elementos suficientes que o torne interessante ou que sustente suas pretenções. Não pelas motivações dele - isso a gente entende - mas é na interação com as crianças que o embate perde força e ganha um ar muito fácil de resolver. Aí, seu poder - alardeado no começo da história - não parece tão impressionante.

Fica minha RECOMENDAÇÃO 😘
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Gabi 25/04/2021

É ok.
Tava com uma expectativa muuuito alta pra esse livro e me decepcionei bastante.
Deixou muito a desejar, principalmente em relação a tão esperada batalha contra o vilão da história, achei que foi muito corrido, faltou desenvolver mais a personagem principal também, esclarecer certas coisas e tudo mais.
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Malu 31/10/2020

Me apaixonei no nível: quero ler tudo que essa mulher escreveu e vai escrever!
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FeFa 25/03/2021

Otima leitura
Uma leitura agradável. Engoli o livro.
Um mundo de magia, que pelo menos para mim, uma magia diferente, nova, diante dos outros tipos que já havia lido.
Uma forma adorável de conhecer um pouco da cultra nigeriana.
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Amanda 12/10/2020

Experiência incrível
Bruxa Akata é um livro infanto-juvenil ou young adult bastante focado em valores muito particulares da cultura igbo, como a mitologia, a culinária e os costumes sociais. Apesar de se dirigir ao público jovem, não deve ser confundido com uma narrativa boba, com aqueles romances e crises adolescentes de sempre; não, Bruxa Akata rompe com o estereótipo de young adult ao fornecer uma imersão encantadora em um universo que sequer sonhamos em existir, cheio de pós e facas mágicos, livros de feitiços, máscaras rituais e um sem fim de situações sobrenaturais interessantíssimas.

A começar pela escrita da Nnedi Okorafor, leve, engenhosa e envolvente, o ritmo da leitura torna-se viciante uma vez que se consiga assimilar alguns conceitos básicos que vão sendo explicados. Aqui e ali surgem palavras em igbo, mas nada que um leitor experiente não consiga resolver. Essas palavras, aliás, contribuem para a imersão pretendida e acabam por facilitar uma maior compreensão da história toda, sem que a tradução possa interferir gravemente na narrativa. Os capítulos são curtos e pontuados por inserções de trechos do livro que Sunny está lendo durante a trama para se educar sobre sua posição na sociedade leopardo, o que facilita todo o worldbuilding da autora e é uma grande ajuda para nos situar nas questões mitológicas.

Narrado em terceira pessoa, mas sempre seguindo os acontecimentos sob a perspectiva de Sunny, é possível visualizar melhor todas as situações e entender tanto os sentimentos confusos da protagonista como o desenrolar do mistério construído pelo livro. Sobre Sunny, tudo nela é incomum, algo inaceitável para uma jovem menina de doze anos. Filha de pais nigerianos, nascida nos Estados Unidos e albina, a protagonista de Bruxa Akata pensava que o bullying era o seu maior problema. Isto é, até se descobrir uma agente livre leopardo. Sunny é muito bem construída, uma típica jovem tímida e insegura, mas criativa e ingênua. A autora compôs um quarteto principal para a trama, diferenciando-se dos demais livros do gênero, e todos os personagens são carismáticos, interessantes e contam com dramas e histórias de vida bastante singulares.

Por falar em romper com o típico trio de heróis adolescentes, preciso dizer que acho a comparação entre Bruxa Akata e Harry Potter terrivelmente injusta. Ainda que ambos envolvam adolescentes aprendendo magia e que existam, sim, algumas semelhanças como professores e um lugar mágico acessível somente aos leopardos, basicamente essa é toda a associação que se pode fazer entre as duas histórias. Bruxa Akata é extremamente original na temática, desde os encantamentos à finalidade deles, representando uma magia muito mais simbólica e atrelada à natureza e aos elementos.

Este, aliás, é um dos meus aspectos favoritos na leitura, me surpreendendo positivamente pela quantidade de informações tão diversas do que costumamos consumir por aqui (considerando que a mitologia igbo sequer é considerada na nossa cultura ocidental), mas ao mesmo tempo expressas de forma muito tangível. O sobrenatural age como o elo entre todas as demais nuances do livro e é utilizado em todos os detalhes.


Okorafor trabalha a magia leopardo inserindo receitas, vestimentas, tradições e relacionando inclusive situações cotidianas a uma aura mágica, nos transportando a um lugar de possibilidades infinitas que costumam ser contempladas somente na infância. E é com esse olhar atencioso aos detalhes que a autora nos conquista a todo momento com aventuras, monstros, desafios e vilões que conseguem surpreender até o leitor mais habitual de fantasia.

A história em si não inventa a roda, é linear e gera as expectativas naturais do gênero young adult, mas surpreende pela criatividade e pelos elementos desconhecidos - para nós - que utiliza. Mesmo imaginando como algumas coisas aconteceriam, em vários momentos me peguei ansiosa para descobrir o que aconteceria a seguir e torcendo para Sunny ficar bem. Foi esse tipo de sentimento, de aproximação com a narrativa, que a Nnedi Okorafor conseguiu provocar com enorme habilidade, tornando Bruxa Akata um livro gostoso de ser lido, uma raridade entre tanta mesmice.

Bruxa Akata deixou uma urgência em conhecer a fantasia sob novas expressões culturais e mostrou como são infinitas as possibilidades quando se trabalha com mitos, lendas e costumes que fogem do lugar comum eurocêntrico, apostando nas tradições e em uma escrita empática, leve e graciosa para contar uma história digna de ser conhecida. O livro tem uma continuação ainda não publicada no Brasil. Vamos torcer pela continuação da história de Sunny.

site: https://www.ficcoeshumanas.com.br/post/desafio-fic%C3%A7%C3%B5es-bruxa-akata-bruxa-akata-vol-1-de-nnedi-okorafor
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Giulia Gribler 03/10/2020

Livro incrível com um final fraco
Bruxa Akata me chamou atenção passando pela livraria e comprei sem nem saber do que se tratava. Foi o primeiro livro que peguei pra ler depois de muitos anos afastada do mundo literário e devorei ele inteiro no mesmo dia.

Uma escrita leve e descontraída abordando a mitologia africana tão rica, tão bonita e tão pouco retratada.

Confesso que fiquei decepcionada com o final, foram diversos capítulos desenvolvendo uma história riquíssima em detalhes que entregou um final forçado e corrido, deixando muito a desejar.
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Fábbio (@omeninoquele) 22/08/2020

Amei! :D
#OMeninoResenhando
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❝O conhecimento é o centro de todas as coisas.❞
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Sunny é americana de nascença, mas desde que se entende por gente morou na Nigéria onde sua família retornara a pouco tempo para morar de vez. Ela é albina, o sol é seu inimigo e na escola as pessoas a olham julgando-a e alguns valentões a perseguem por ela ser diferente, mas é sob a luz da lua que ela se solta, jogando futebol com seus irmãos e expelindo todas as provocações que sofre por ser diferente.
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A sua vida parece ser normal, tirando o fato de sua cor, e as provocações que recebe diariamente. Mas tudo começa a fazer sentido, quando Sunny se descobre uma pessoa-leopardo em um mundo de ovelhas. E Sunny vai adentrar nesse mundo novo, cheio de mistério e magia em busca de se encontrar e se entender, mas o que ela não sabia, e acaba descobrindo depois era que é muito especial, alguém com um talento mágico latente capaz de mudar totalmente os rumos do lugar, mesmo que seja filha apenas de pessoas comuns.
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Não bastasse isso, o mundo mágico ainda corre perigo, pois um assassino em série está matando crianças, tudo em nome de um plano maior que é destruir o mundo libertando algo mais poderoso, sendo ele uma peça a ser movida pra tudo dar certo. E é quando Sunny e mais três amigos, recebem a missão de seu mentor para parar esse homem, mesmo o grupo sendo muito inexperiente na magia e mesmo algum deles, como Sunny nem ter ainda a sua faca juju pra fazer feitiços.
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Sunny, Chichi, Orlu e Sasha, são personagens incríveis e cheios de curiosidade em aprender as coisas e juntos eles vão perceber que são capazes de fazer muito do que até os mais velhos do lugar fazem. E é muito gostoso de acompanhar a aventura desses quatro e notar a evolução deles na magia com o decorrer da narrativa, e a sensação que fiquei quando terminei era a de que eu precisava mais de aventuras deles.
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Sunny tem ainda que aprender administrar sua vida entre esses dois mundos, o real e o das pessoas-leopardo, uma vez que aparentemente sua família é considerada normal e é bem interessante ver ela se virando pra poder cumprir tudo o que os dois lugares pedem, e sua mãe vai fazer uma marcação pesada em cima dela ainda, com o perigo que ronda com um assassino de crianças à solta.
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O livro é na maior parte eles treinando e recebendo as lições de seu mentor, que os ensina as regras do lugar e a se portarem como pessoas-leopardo. Há um conflito entre o assassino chamado de Chapéu Preto, mas é algo que só foi mais trabalhado pro final da história, mas que a meu ver foi bem escrito e não tirou o brilho do livro.
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A escrita da autora é super fluída, e eu fiquei muito preso à história, bem como a cultura da Nigéria, as lendas, o folclore africano e as comidas típicas do lugar que são retratados magistralmente por ela. Confesso que estou com uma expectativa boa para o próximo volume, dessa história cheia de representatividade, que me encantou. Por fim, eu acabo recomendando muito pra você que gosta de fantasia, muita aventura com personagens representativos e inesquecíveis.
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#BruxaAkata #NnediOkorafor #GaleraRecord

site: https://www.instagram.com/p/CEKn0aND-2p/
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Andressa Brandão 24/04/2022

O livro segue um roteiro bem conhecido, com características bem semelhantes a outras fantasias juvenis, mas apresenta um grande diferencial, uma cultura com a qual nós não estamos habituados, gerando um grande interesse.
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Carous 17/11/2019

Quando fica bom?
Não há palavras para descrever o quanto estou decepcionada com este livro.

Eu estava muito animada para lê-lo. Não apenas porque foi apelidado como Harry Potter nigeriano - eu gosto de Harry Potter. Se bem que, gora que li o livro, entendi que não foi um "apelido carinhosamente" dado ao livro: há várias similaridades com a obra de JK Rowling. Mais referente aos termos do que à qualidade da escrita - perdão pela honestidade.

Mas é um livro escrito por uma autora negra e africana sobre uma garota negra e africana passado em um pais negro e africano com todos os personagens negros e africanos que abrange a diversa cultura e religião negra e africana. Sem estereótipos, sem má descrição da cor de pele dos personagens ou do cabelo, sem xenofobia.
Eu precisava ler um livro com essas características.

Nnebi ainda aborda suavemente machismo, racismo, colorismo e preconceito contra a cultura ocidental (do colonizador) de uma perspectiva negra e africana, o que é raro de ver na literatura e achei que enriqueceu a obra.

Infelizmente o enredo é interessante, mas a execução foi sem graça.

Eu gostei da Sunny e me identifiquei quando ela se irritava com os amigos ou seu professor soltar informações sobre o mundo mágico que eles estavam cansados de saber e ela não. Ficava sempre para ser explicado para ela mais tarde ou ela compreender depois que conhecesse esse mundo melhor. Mas a explicação nunca vinha ou era pouco esclarecedora.

Mas gostei de Sunny por outros motivos. Ela foi a única personagem bem retratada no livro. Tanto quando ainda desconhecia que era uma criatura mágica quanto depois. Suas reações eram reais e plausíveis.

Já os demais personagens...
Os amigos delas, Chichi, Sasha e Orlu foram mal aproveitados. Sim, porque cada um tinha uma história interessante que não foi explorada.
Depois de certo tempo eu perdi o interesse nessas crianças desinteressantes.

O professor e os mestres acadêmicos que guiavam as crianças são inacreditáveis. Zelo 0 com o bem estar deles. Total indiferença com a possibilidade deles morrerem na batalha contra o Chapéu Preto - uma batalha que as crianças eram jovens demais para participar e só saíram vitoriosas porque este é um livro de fantasia -.
Digo pra mim mesma que esse comportamento dos adultos é uma questão cultural. Talvez? Eu sou latina e aqui se superprotege os filhos até dizer chega. Talvez na nigeriana ninguém tem paciência para quem está começando ou para ter tato. Eles que lutem, foda-se total.

A única coisa crível em Anatov, professor de Sunny, foi sua incompetência. Já tive professores na escola que se achavam os melhores, mas não eram.

As aventuras, o inimigo que Sunny deveria derrotar com a ajuda dos amigos, os animais estranhos que só que não era ovelha via, diversos capítulos do livro em que Sunny e os amigos foram levados a diferentes locais, eventos e etc: não entendi o objetivo de nada disso. Ao final de cada situação parecia que REALMENTE não havia objetivo nenhum a não ser... mostrar ao leitor um pouco do mundo mágico. Talvez fosse isso? Eu não sei. De qualquer forma, tal qual as explicações que Sunny desejava, isso foi completamente superficial para me interessar.

O livro todo me deixou com a sensação de uma aventura que não veio. Quando o livro fica bom? Quando fica interessante? Quando vou me importar com cada cena que é mostrada? Acabou o livro e a resposta não veio.

Bruxa Akata não me deixou com a mínima curiosidade de ler a sequência. Vou pensar 2 vezes pra ver se dou uma chance a outro livro da autora. No momento parece impossível.
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Bruh 21/06/2021

Adorei....
Já tinha este livro há muito tempo, e agora que veio o interesse na leitura dele... achei fantástica a história, uma narrativa muito rápida de ler.... e sempre deixa aquele gostinho de quero mais .....
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Vinícius 21/05/2021

Favorito?
Entrou para minha pequena lista de favoritos, tem uma pegada de Harry Potter mesmo, mas com uma pegada totalmente nova, com novas filosofias, acontecimentos diferentes, inclusivo por ter uma protagonista negra e albina vivendo na Nigéria. Não tem nenhum clichê costumeiro e definitivamente passa no teste de Bechdel... tem um pequeno problema de repetir muito termos como "muxoxo" e "franzir a testa", mas isso não afetou em nada meu julgamento pois eu realmente gostei da história e de como ela foi conduzida... estou de olho nos outros livros da autora.
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