O fim de Eddy

O fim de Eddy Édouard Louis




Resenhas - O fim de Eddy


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Rodrigo 25/01/2022

Visceral
Uma vida sofrida desde a infância. Uma identidade que não é aceita por não se conhecer. Rasgos, feridas, hematomas que formaram uma personalidade.
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Alana592 27/07/2023

O fim de Eddy

Um livro auto biográfico, que conta um pouco a história de um menino que mora em um pequeno vilarejo, de sua infância pobre, descobrindo sua sexualidade, nos mostrando o que passa em sua cabeça e em seu coração e consequentemente sofrendo preconceitos dentro e fora de casa.
Eddy tenta pertencer aquela família ( sua família,) aquele lugar, tentando se enquadrar a vida ao seu redor. Mas ao mesmo tempo ele almeja sair dali e ter uma vida melhor.
Eddy apesar de seu sofrimento ele compreende seus pais e as pessoas daquele vilarejo, e tudo que eles conhecem a vida inteira, a pobreza, a ignorância o trabalho pesado, os sofrimentos do dia a dia.
É um livro curto, que mostra a realidade de crianças e famílias inteiras, como seu âmbito social, a ignorância e falta de união familiar faz tudo ser ainda mais difícil. Muitos absurdos são descritos, coisas absurdas vindas dos próprios pais que deveriam ser seus protetores e sua casa um Porto Seguro.
Édouard Louis poderia ter explorado mais o final do livro, pra mim o final ficou em aberto, ele foi simplesmente relatando os últimos acontecimentos de uma forma prática sem muitos detalhes.
Mas conseguimos entender bem o que se seguiu.
Não podemos mudar o passado, mas também não mudaremos nosso futuro se vivermos na inércia e no eterno lamento.
Eddy saiu daquele mundo, mas aquele mundo saiu de dentro dele?!
Alerta de gatilhos para algumas pessoas!

Tem adaptação do livro, [MARVIN ]está disponível no [PRIME].
Recomendo ler o livro primeiro.
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Wisley 08/12/2021

Esse é um livro baseado em uma história real de como era ser LGBT+ na França antigamente, um livro triste, que mostra a realidade e experiências das pessoas daquela época, onde a maioria tinham que se privar de serem quem são.

"Hoje vou ser um Durão"
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Pâmela 24/11/2021

Necessário...
Um relato sobre a homofobia. Difícil, triste, estarrecedor e violento. Com certeza uma leitura que nos faz refletir sobre o mundo preconceituoso e conservador em que vivemos.
Como pode haver tanto ódio? Esse livro nos faz questionar os limites da maldade humana para com o outro. Não interessa se é na família, na escola ou na vizinhança, nesse livro a maldade prevalece até Eddy ter idade suficiente para escapar.
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Henrique1096 23/11/2021

O fim de Eddy
Queria ter gostado do livro tanto quanto o resto do pessoal também gostou. No fim foi uma leitura rápida, mas não necessariamente fluída, e que só pareceu engajar mesmo no fim. Não é um livro ruim, mas acho que saturou muito rápido. Mas não deixa de ser uma história real e pesada (pesada até demais) e um reflexo bem fiel do que é crescer sendo uma criança viada, como alguém comentou nas resenhas aqui também. Curioso pra ler o outro livro do autor.
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mpin 04/09/2018

A masculinidade nua e crua
Romance autobiográfico de estreia de Édouard Louis, entrega uma prosa coesa e fulminante que entrega, como poucos, a crueza e os ares primitivos da agressividade masculina em suas contradições e requintes de crueldade. Eddy passa por um duro rito de passagem enquanto descobre a própria sexualidade, e tropeça constantemente nos arranjos sociais e relações de gênero da pequena vila operária onde foi criado. Niilista, violento, ríspido, a masculinidade é um trem desgovernado que esmaga a tudo e todos pelo caminho, e a sequência temporal irregular da narrativa ajuda a acentuar esta atmosfera. Com um estilo que mescla diálogos com as falas dos personagens, Louis reproduz a oralidade de seus personagens e a limitada e simplória visão de mundo que possuem, buscando conciliar a dura realidade com precários códigos simbólicos, vistos pelos próprios personagens como imutáveis e proféticos. Sonhar é futilidade que a vida não permite, no mundo de Eddy. Que faz de tudo para fugir, buscar aceitação. Mas será que esta se mede geograficamente, como ele pensa? Valendo-se do bullying constante que o personagem principal sofre durante a puberdade, Louis entrega um retrato incômodo e vigoroso de um mundo em que o estigma está incrustados em todos nós, seja lá qual a diferença particular em nós que a sociedade rejeite. Uma mistura de Grandes esperanças com Brokeback mountain, salvas as devidas proporções. Atual e provocante. Recomendado.

site: http://michelborgesesc.blogspot.com/2018/09/o-fim-de-eddy.html
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Andréia 31/08/2021

"hoje eu vou ser um durão"
Esse foi meu primeiro contato com o escritor Édouard Louis, mas pude notar que todos os elogios que o autor vem recebendo condizem realmente com seu trabalho. É uma narrativa única, crua e revoltante.

É difícil mensurar a força desse livro, o modo como ele nos provoca e choca ao mostrar uma triste realidade que persiste ainda nos dias atuais. Eddy sofre pela sua condição social e ainda precisa enfrentar a homofobia gigantesca que uma cidade do interior pode carregar.

O Fim De Eddy nos faz olhar para o próximo, sentir sua dor e revolta. Apesar do sofrimento que ele carrega, serve como uma crítica e reflexão da nossa sociedade.
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Monroe 08/02/2023

Um novo autor favorito
Com uma escrita fluída, simples e nada difícil, Edouard Louis relata seus traumas de infância, as descobertas, a relação complicada com os pais e os irmãos e principalmente com os colegas da escolha. Angustiante em algumas partes, chocante em outras, mas totalmente fascinado pela escrita desse autor. Onde já se viu publico um livro desses aos 20 anos! Que dom.
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bobbie 09/06/2020

Uma leve decepção.
Encontrei este livro em uma de minhas "escavações" pela Amazon, em busca de mais um exemplar para ajudar a tornar meu isolamento social menos intolerável. Imediatamente me senti atraído por ele, pela série de elogios da crítica, a quantidade de exemplares vendidos estampada na capa, pela descrição da história, uma espécie de bildungsroman (romance de amadurecimento) de um menino homossexual francês. Ainda melhor, uma história baseada na vida do autor. Minha fome de pesquisador doutor em literatura com ênfase em sexualidade e estudos de gênero me fez comprar o livro imediatamente. Li-o em dois dias. Leitura fácil, fluída, porque rasa e mal escrita. O romance autobiográfico de estreia do autor é um caldeirão de assuntos e um misto de falhas narrativas e linguísticas. Começa focado na homofobia violenta sofrida pelo menino, já em tão tenra idade (aos 10 anos), mas de repente se perde num livro sobre as dificuldades financeiras de uma família de classe baixa num vilarejo da França. Eventos são introduzidos e esquecidos - do prego que furou o pé do protagonista e deu início a uma infecção potencialmente séria, alguém se lembra? - dados são apresentados de maneira confusa (num momento ele termina um malfadado relacionamento com Sabrine e, no parágrafo debaixo, a menina voltou a ser Laura, uma namorada anterior?), a cronologia do livro é confusa (Eddy parece ter 10 anos durante muitos anos), a configuração dos diálogos é confusa e de péssima formatação, o uso da língua é simplista, com orações coordenadas em sua maioria e, quando subordinadas, não parecem ser completadas. Há também tramas desnecessárias - o primo que foi preso, para quê? Apenas uma digressão absolutamente descartável. O valor da obra, contudo, está, em seu relato de ódio aos homossexuais, ao racismo do pai do menino, e da ainda mais grave homofobia internalizada. Quando criança, em um mecanismo de autodefesa, não são raras as vezes em que Eddy demonstra ódio e desrespeito por outros gays. Por fim, o próprio título do livro me parece confuso: O fim de Eddy é absolutamente misleading: leva a noções prévias que não se concretizam de maneira nenhuma, no desfecho do romance.
@diogodrr 01/02/2021minha estante
Concordo com você, Roberto. Tive o mesmo sentimento em relação a narrativa confusa em alguns (nem tão alguns assim), momentos.




Luciana - @minhaestantemagica 12/07/2020

Liberdade...
É impressionante como machismo e homofobia são práticas recorrentes em qualquer lugar do mundo. Seja em São Paulo, em Miami ou no interior da França, onde nasceu Eddy. Através desse relato autobiográfico, conhecemos toda a angústia de um menino que lutou bravamente contra seus instintos para tentar se encaixar. Em uma cidade pobre, com moradores ignorantes e miseráveis, onde os homens bebiam demais, arrumavam brigas, batiam em suas mulheres e faziam questão de dizer que eram caras durões, o pequeno Eddy já era chamado de "veado" muito antes de entender sua própria sexualidade. Sofreu bullying e violência física na escola durante anos. E em casa não era muito diferente: seu pai fazia questão de atormentá-lo e se divertia com seu sofrimento, apesar de, em alguns momentos, demonstrar que o amava. É o retrato de uma família, na verdade de uma vila inteira, amargurada por não ter tido um destino diferente do que seus antepassados tiveram. É como se eles estivessem presos àquele lugar e condenados a viver uma vida em looping por várias gerações. Mas Eddy, com muito custo, conseguiu sair desse círculo vicioso e sua salvação foi o teatro. Mas até isso acontecer, se obrigou a jogar futebol, beber, tirar notas baixas e namorar meninas, mesmo tendo asco ao corpo feminino, para tentar frear os boatos sobre ele. Foi violentado e se violentou para tentar ser igual a todo mundo da cidade. A história toda é muito real e muito triste. Eu realmente não consigo entender porque as pessoas se preocupam tanto com a sexualidade alheia e torturam os indivíduos que se desviam da heteronormatividade. A vida pessoal de cada um só diz respeito à própria pessoa. Ninguém tem nada a ver com isso! Recomendo bastante a leitura desse livro para aqueles que adoram xingar, fazer piadinhas ou bater em pessoas LGBTQI+! Quem sabe, através da literatura, vocês se sensibilizem com o sofrimento profundo e desnecessário que vocês causam a outros seres humanos...
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Clarispectiana 28/03/2021

O fim de Eddy
Literatura francesa contemporânea, em que Èdouard conta sobre a sua própria vida. Seu relato perpassa por lembranças amargas, descobertas, exclusão,o repúdio e a própria negação.
Essa é a história de um menino gay no interior da França, que reflete o binarismo, a violência, machismo, xenofobia e etc.

Recomendo muito esse livro, é sensível, comovente, necessário. As vezes duro, outras poético, esperançoso e fragmentado.
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suellen 28/03/2024

Um dos melhores livros que já li esse ano, uma verdadeira história nua e crua, que relato, triste porém essencial.
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Yamilla 22/07/2020

#nãoaopreconceito
O fim de Eddy mostra a triste realidade de muitos, o preconceito contra sua orientação sexual, o bullying dentro da sua própria casa. A homossexualidade não é um doença!! Respeitem o próximo!!
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