Antonio Gonçalves 07/09/2021
Uma autobiografia marcante, e que reflete para uma realidade de uma grande maioria ( crianças viadas) na sociedade, em que se impõe a heteronormatividade como um único padrão, e com isso, toda uma marginalização, com violência, opressão, medo, angustia, enfim, os reflexos da homofobia. Portanto, o fim de Eddy traz essa narrativa "nua e crua" de uma criança em descoberta com sua sexualidade, e que como uma grande maioria dos LEBTQIA+ se entende em sua sexualidade, em meio a violência, à dor etc.
Além disso, é um processo muito individual e solitário, em que cada indivíduo homossexual (que é a questão específica de Eddy) enfrentará de uma forma, e dentro de uma contexto familiar, entretanto, é um processo doloroso para todos nós Gays.