O Retrato de Dorian Gray

O Retrato de Dorian Gray Oscar Wilde




Resenhas - O Retrato de Dorian Gray


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May Furlan 10/04/2021

"A sociedade, ao menos a sociedade civilizada, nunca está disposta a crer em nada que seja negativo com respeito aos indivíduos ricos e charmosos."
Releitura que não foi bem releitura por existirem TRÊS versões diferentes da mesma história, sempre é um deleite voltar para páginas que já fizeram parte de nossa trajetória como leitores. Clássico gótico, esse é aquele livro que é fantástico não só pela história, mas também por seu impacto na vida do autor, tendo sido usado contra ele em seu julgamento por flagrante indecência, onde foi condenado por sodomia com sentença de dois anos de prisão e trabalhos forçados.

A história do livro gira em torno do jovem, belo e rico Dorian Gray, tendo como pano de fundo sua relação dúbia com o pintor Basil Hallward e com o basculho hedonista Lorde Henry Wotton. Após servir como musa a Basil para a criação de sua obra prima, uma pintura de corpo inteiro de Dorian, o jovem até então ingênuo se deixa influenciar pelos discursos de Lorde Henry sobre sua beleza e de como o mundo o daria tudo que quisesse por causa dela. Ao ver o retrato feito por Basil e se dar conta de que o Dorian da tela permaneceria perfeito enquanto a cada minuto que passava o Dorian real envelhecia, Gray se revolta e deseja que o quadro envelheça e sofra as mudanças na aparência em seu lugar, o que de fato passa a acontecer.

A partir dali acompanhamos Dorian e suas atitudes cada vez mais questionáveis e influenciadas por Lorde Henry, tendo como objetivo de vida experimentar de tudo, sem se privar de nada e nem mesmo se preocupar com os outros. Os anos se passam enquanto ele se torna uma pessoa pior e descontrolada, porém sua aparência permanece intacta, já que é seu quadro quem passa a demostrar as marcas de seus vícios, maldades e da idade. É nesse ponto que a obra nos convida a refletir sobre o que faríamos se nossos pecados pudessem ficar escondidos, trancados e cobertos por um pano, assim como Dorian fazia com o quadro que representava sua consciência e alma. Será que ainda seríamos “bons” se não sofrêssemos a consequência de nossas atitudes?

Condenado em sua época por colocar muito de si em Dorian e nos outros personagens principais, e condenado ainda mais por ter escancarado a hipocrisia da elite britânica, Wilde nos dá aqui um verdadeiro presente, tendo que pagar por isso o alto preço de perder tudo que havia conquistado em vida. Sendo um dos meus livros favoritos, não teria como não indicar sua leitura, ainda mais nessa edição incrível da Biblioteca Azul.

site: https://www.instagram.com/p/CNgVLZfJpo9/
Kewllyta 11/04/2021minha estante
Que resenha linda. Eu já queria ler, agora vou comprar o mais rápido possível!


luka_kawashima 13/01/2022minha estante
amei a resenha, é um dos meus livros preferidos


Nati 10/04/2024minha estante
Oiii? então May, e eu que não sabia que existiam três versões? Comecei a ler uma porém, a tradução estava péssima. Comprei outro ebook q dizia ser ?sem censura?, e descobri que possuía menos capítulos.? Voltej para para da péssima tradução mesmo que pelo menos estava completo. Kkkkkk. Você pode explicar mais sobre essas três versões? Achava q eram duas: uma com censura e outra sem.




Tami 07/08/2009

A história é, sem dúvida, muito interessante e faz o livro ser daqueles que só de ler o título a gente lembra de tudo, mesmo depois de muito tempo.

Porém a escrita é muito cansativa. Existem partes do livro que simplesmente parece que não vão acabar nunca. Parágrafos que a gente se pega lendo umas três vezes porque não consegue se concentrar.

Só vale as estrelas porque a idéia da história é boa.
Ana 11/12/2012minha estante
Desculpe a indelicadeza, mas quem dá 4 ou 5 estrelas pra saga Crepúsculo provavelmente não gostará da escrita robusta de Wilde e de muitos outros autores clássicos.


Tami 12/12/2012minha estante
Ana, me desculpe também, mas você deu 5 estrelas para Melancia, que tem a escrita tão "robusta" quanto Crepúsculo. Isso não significa que eu ou você gostamos ou não de clássicos e sim que ESSE livro, em especial, não me agradou.


Jackie Sabino 10/06/2013minha estante
Acho que entendi o ponto de vista da Tami. A escrita de Wilde é muito robusta, mas é cansativa. Não necessariamente linguagens deste tipo tem que ser enfadonhas. Por exemplo, Lovecraft discorre muito bem seu terror psicológico numa linguagem mais truncada, da mesma forma que Howard Fast fez em Espártaco. Mas, nem por isso, na minha opinião, ficou cansativo...




Karolina 17/02/2022

Não há nada como a mocidade.
"Atrás de tudo que era belo no mundo sempre existia alguma coisa trágica."

Um clássico, realmente. Um estudo sobre o pseudo "amor próprio"! Uma lição sobre a vaidade e hipocrisia, que corrompem aqueles que colocam a máscara da bondade.

É pura reflexão. Há muitos elogios que poderia fazer, mas nenhum iria me possibilitar descrever o que senti enquanto lia. Uma mistura de revolta, ódio e piedade.

Perfeito. 5/5.
Amanda 08/03/2022minha estante
Sabe me dizer se essa versão é censurado ou não ?


Karolina 08/03/2022minha estante
É sem censura. Geralmente falam na descrição do livro quando é censurado e quando não é


Amanda 08/03/2022minha estante
Descobri mais tarde que a única edição que não tem censura é a da editora biblioteca azul, o resto é tudo censurado.




spoiler visualizar
jackzxxx 08/05/2024minha estante
q resenha linda amor ??


Jeandela 08/05/2024minha estante
lhe amo ó


jackzxxx 08/05/2024minha estante
mwaa




Ana Carolina Wagner 16/09/2020

TAGARELICES DA CAROL
“Não existe livro moral ou imoral. Livros são bem escritos ou mal escritos. Isso é tudo.”

O retrato de Dorian Gray, um dos grandes clássicos da literatura mundial, é o único romance escrito por Oscar Wilde. Mas você sabia que existem duas versões dessa obra? Inicialmente publicado como uma história periódica em uma revista inglesa em 1890, a narrativa foi fortemente editada e censurada antes de ser compilada em um livro em 1891. Cerca de 500 palavras foram simplesmente excluídas da obra e ainda assim, ofendeu a falsa sensibilidade moral dos críticos literários britânicos.

Aqui temos a história de Dorian Gray, que em nome das aparências se corrompe e faz um pacto para ser belo para sempre. O livro é carregado de homoafetividade e tem relação íntima com a biografia do próprio autor. Wilde era homossexual, o que, na Inglaterra do final de século XIX, era algo criminoso. Além de ser moralmente condenável, também era algo equivalente a um assassinato. Em 1895, foi preso e negou sistematicamente todas as acusações até que provas irrefutáveis fizeram com que ele tomasse defesa do amor que praticava. Eu sua defesa, Wilde respondeu com o seguinte discurso:

“Esse amor é a grande afeição de um homem mais velho por um homem mais jovem, como aquela que houve entre Davi e Jônatas, o amor que Platão tornou a base de sua filosofia, o amor que se pode achar nos sonetos de Miguel Ângelo e Shakespeare. Tal amor é tão mal compreendido neste século que se admite descrevê-lo como o ‘amor que não ousa dizer seu nome’. Ele é bonito, é bom, é a mais nobre forma de afeição. Não há nada nele que seja antinatural. Ele é intelectual, e repetidamente tem existido entre um homem mais velho e um homem mais novo, quando o mais velho tem o intelecto e o mais jovem tem toda a alegria, a esperança e o encanto da vida à sua frente. O mundo não compreende que seja assim. Zomba dele e às vezes, por causa dele, coloca alguém no pelourinho.”

“Definir é limitar-se”

site: https://www.instagram.com/tagarelicesdacarol/
GeanPerius 16/09/2020minha estante
120 dias de Sodoma não imoral ou (a)moral, Carol?


GeanPerius 16/09/2020minha estante
120 dias de Sodoma não seria imoral ou (a)moral, Ana?


Ana Carolina Wagner 19/09/2020minha estante
Oi! Está aí um livro que tenho interesse em ler! Posso te responder com outra frase do Wilde? ?Os livros que o mundo chama de imoral são livros que mostram ao mundo sua própria vergonha?. Por isso, gosto tanto da escrita dele... causa muitas reflexões mesmo!




Buru 17/10/2021

O retrato da sociedade
O retrato de Dorian Gray é o mais honesto retrato da humanidade. Fez-me refletir sobre até que ponto chegamos para atingirmos a tal "beleza imaculada".
Dorian não é um personagem fictício, existem diversos deles pelo mundo e sempre existirá. Por qual motivo negamos o envelhecimento? Por que apenas o que é jovem é visto com bons olhos, sendo que envelhecer é um processo natural da vida?

Queria eu ser, por um momento, um personagem fictício do livro do Oscar Wilde para ver com os meus próprios olhos a pintura envelhecida, mas cabe somente a minha imaginação.

Um livro necessário, reflexivo, apaixonante e muito real.
Gabriella Araújo 17/10/2021minha estante
Estou MUITO afim de ler!


May 17/10/2021minha estante
Esse livro foi o q me fez querer ler mais clássicos, apaixonei completamente




hippiemusic 24/12/2021

MUITO BOM !!!
eu achei muito muito legal, principalmente o final mano mds muito foda! se eu realmente entendi oq aconteceu entao foi pika demais ta doido fi
só nao do 5 estrelas pq tinha umas parte q era meio dificinha de entender e principalmente pelo capitulo 11 q eu n entendi NADA mas ta tudo bem ??
Nanda 24/12/2021minha estante
Livro flopadinho


hippiemusic 24/12/2021minha estante
é muito bom @nanda




Ivy (De repente, no último livro) 24/08/2020

Resenha do blog "De repente no último livro..."
É até complicado para mim definir se afinal gostei ou não desse livro. Foi uma experiência inusitada, única, mas até agora não tenho uma opinião concreta sobre se ler esse livro valeu ou não a pena.

O começo foi extremamente maçante. Eu não conseguia conectar com a escrita do Oscar Wilde, houve um capítulo que inclusive eu cheguei a pular algumas páginas porque achei que ele divagava demais e a trama só foi ganhando forma e se tornando interessante lá pela metade, quando o Dorian começa a enveredar por um caminho mais obscuro ao mesmo tempo em que se tortura o tempo inteiro enquanto encara seu próprio retrato e as mutações que este vai sofrendo com cada ato ruim do Dorian.

O que eu gostei bastante foi a sociedade apresentada por Wilde, bem descrita pelo autor, mostra uma Londres bem mais cinza, descarada e cheia de segredos do que nos romances de época comuns que geralmente encontramos. A maneira como Wilde descreve seus personagens, os diálogos mantidos são carregados de um tom bem crítico. Aliás, o livro inteiro é uma tremenda crítica à certos valores e aí está seu grande charme. Wilde nos mostra abertamente os efeitos nefastos do culto à imagem, é uma crítica à vaidade e aos padrões de beleza tão idealizados que tornam seus portadores pessoas quase acima do bem ou do mal, elevados à um status de superioridade diante dos demais mortais. Esse status permite que essas pessoas saíssem impunes, como Dorian Gray demonstra quando nem mesmo através de seus atos mais vis ele jamais chegava a ser rejeitado por completo, e sempre encontrava mais onde se deleitar, desfrutando da impunidade ganhada por sua aparência impecável.

Infelizmente li a versão comum do livro, sei que alguns trechos dele foram censurados e creio que se tivesse lido todas as partes sem censura talvez a experiência tivesse sido mais completa, porque embora saibamos da metamorfose de Dorian, tudo acontece rápido, pouco é explicado e acaba tudo ficando mais para a imaginação do leitor. Uma pena porque se o leitor realmente soubesse de todos os caminhos do Dorian, creio que pelo menos eu teria sentido mais o personagem, teria "conhecido" Dorian bem melhor, e não de maneira superficial.

Os personagens são interessantes e eu gostei porque embora tenham se apresentado de início bem inofensivos, todos vão passando por mudanças, se tornando mais ácidos. Dorian Gray por exemplo é um misto de mau caratismo e dor, mas no início ele era só um jovem tímido que se consumiu por sua enorme beleza, ele é um personagem atormentado, que quer descobrir tudo mas ao mesmo se angustia e se deleita com o que faz. Temos seu grande amigo Basil que é um personagem bem morno, que apresenta bem o estilo mais pacato e mais centrado de um artista, focado em seus ideais mais nobres e obediente das normas. Por essa figura mais pacata, Basil é julgado erroneamente tanto por Dorian quanto por Henry, este último aliás se tornou um personagem que passei a considerar como o grande vilão da estória. Henry que estimula Dorian a desafiar os limites e as convenções sociais. Henry é aquela figura que muito fala, e no seu falar exerce influência, mas ele mesmo não faz tudo o que fala, embora se divirta vendo os outros cederem e se deixarem guiar por suas idéias. Henry é irônico e em certo ponto um pouco sádico também, e eu achei ele um personagem bem intrigante, ainda que de caráter bem repugnante.

Temos outros vários secundários que aparecem pouco, apenas para dar 'testemunho' da decadência moral de Dorian Gray.

Honestamente, embora os personagems mais importantes fossem diferentes do que costumo ler, não consegui sentir apego ou conexão com ninguém. Ler O Retrato de Dorian Gray acabou por ser uma experiência inédita pra mim, mas ao mesmo tempo não tão envolvente quanto gostaria.

site: www.derepentenoultimolivro.com
Leila 20/09/2020minha estante
Traduz bastante o que eu senti nessa leitura. No meu caso peguei o livro com expectativas muito altas, então, foi bem menos do que eu achei que seria.


Ivy (De repente, no último livro) 20/09/2020minha estante
Né? Eu acho que talvez por ser a versão censurada faltou algo. Mas outro ponto é que achei que o autor às vezes divaga demais, quase capitulo inteiro




Giuliano.Behring 01/09/2020

Nem todo clássico é bom...
O retrato de Dorian Gray é um livro de Oscar Wilde, que é considerado um clássico da literatura ocidental, mas... Acho que esse livro na verdade não é muito incrível, Wilde não se dá nenhum trabalho de ressaltar a "maldição" de Dorian no momento em que ele a profere e além disso é um livro que tem muitas polémicas dos dias atuais que me deixaram extremamente irritado. O melhor amigo de Dorian, Lorde Henry é um tremendo safado e malandrão, muitíssimo machista e completo depreciador de todas as coisas. Sinto que quando leio o romance estou lendo a vida de dois adolescentes que procuram os prazeres da vida sem olhar para trás, mas o que me assuta é o fato dos personagens terem por volta de 40 ANOS. Além disso, sinto que a "redenção" do personagem principal é muito forçada e deveria ser muito mais bem elaborada. Esse livro de fato não é nada inovador, é na verdade a propagação de ideias que já eram adotadas (por alguns) na época como "homens devem se ater aos prazeres da vida". Eu compreendo o fato de isso escrito ser "desafiador" mas mesmo assim é um livro muito sem nexo e muito fraco para mim. Dou 2,5 estrelas por que mesmo assim o final é até legal.
Paula 07/09/2020minha estante
Suas resenhas são muito boas ??


Giuliano.Behring 08/09/2020minha estante
Muito obrigado ???




maririb 07/09/2020

Ainda tô pensando
Meus caros, que livro. A história do Dorian me deixou interessada desde o começo, e o estilo da escrita, a ambientação, tudo me conquistou completamente.
Eu me vi questionando minha moralidade toda hora, o que fez com que eu ficasse uns bons minutos olhando pra parede e tendo crises existenciais. O que aconteceria se tivéssemos um espelho das nossas almas e não sofressemos consequência de nenhuma das nossas ações?
Apesar de ter alguns momentos um pouco cansativos (sinceramente Dorian, qual foi a daquela conversa toda sobre pedras e tecidos?), e o Harry me deixar com uma vontade imensa de quebrar ele na porrada, o livro é incrível. Além disso, temos que considerar também a época em que foi escrito, século XIX não era lá muito desconstruído.
Sara 25/12/2020minha estante
Entrou pra minha listinha de livros que quero ler! ?


maririb 25/12/2020minha estante
nossa esse livro é muito bom amg




Surrender_Nih 16/10/2021

A Sociedade de Aparências da Inglaterra do Século XIX
Esse livro ultrapassou as minhas expectativas em diversos quesitos, mas tomou um rumo diferente do que eu achei que tomaria, o que não o faz deixar de ser ótimo!

A escrita é envolvente e, mesmo quando não estava entendendo bulhufas do que ocorria, não conseguia largar a leitura. Há apenas um capítulo, perto do meio do livro, que o escritor parece perder o fio da meada, escrevendo parágrafos entediantes sobre pedras, perfumes, árvores e etc.

O protagonista saiu como uma personagem totalmente diferente do que eu pensava. Dorian Gray era alguém puro e bom, causador da adoração de todos, mas que foi corrompido pela manipulação de teorias - o que não posso julgar, pois provavelmente faria o mesmo - e acaba amaldiçoado - mesmo que só reconheça tarde demais - por um retrato seu. Dorian torna-se egoísta, mesquinho, perigoso e cruel. Passa a jogar a culpa pelas coisas que faz naqueles em que acabou fazendo sofrer, como se não fosse um problema seu. É interessante que, mesmo o personagem observando a própria alma apodrecendo, não se motivou a seguir o lado "bom" da vida.

O personagem mais fascinante, em minha opinião, é o Lorde Henry Wotton pelas suas teorias e opiniões diferentes. Não dá pra negar o quão manipulador o personagem é, chega a ser assustador! Entretanto, o mesmo não comete nenhum crime de fato. Suas opiniões, de vez em quando, possuíam um ar interessante e diferente, enquanto outras vezes não passava de pura bobagem. O hedonismo do personagem é a principal marca no livro, sendo o que ele influencia no protagonista. Outro ponto é a forma como ele se refere as mulheres - o que me fez xingar ele e ter uma leve ânsia - que me faz questionar a sexualidade do mesmo, além do fascínio pelo protagonista.

Eu fiquei triste mesmo foi pelo Basil, o personagem mais injustiçado. Era claro o amor que o pintor sentia pelo Dorian, mas acabou tendo um fim extremamente trágico. Acabou condenado pelo amor que sentia pelo protagonista e pelo próprio ato de pintar.

Esse livro é ótimo para entender a obsessão da sociedade pela beleza, sendo ela um passe para a realização de diversas coisas - boas ou ruins -. Essa obsessão pela beleza fica bem evidente pela forma como todos veneram o protagonista, que não possui outra conquista além do rosto juvenil preservado.

Sobre o final, acho que não poderia ter encaixado melhor, apesar da simplicidade do acontecimento.
alexandra165 17/10/2021minha estante
tmb acabei de ler e cara concordo c tudo q vc falou! até agr não consegui superar a morte do basil de tão inesperada que foi! enfim, é um ótimo livro :')


Surrender_Nih 17/10/2021minha estante
O livro é muito bom, não me arrependo da leitura. Acho que foi um ensinamento sobre a beleza e a aparência, é ótimo refletir sobre isso!




cigcake 27/11/2021

uma obra-prima de oscar wilde
não é um livro para qualquer um por conta da linguagem um tanto quanto complexa, cheia de reflexões filosóficas (um tanto quanto nietzschianas em algumas partes), e bem detalhista. porém, tudo isso torna o livro a obra-prima que ele é.
mesmo tendo terminado o livro a um tempinho, ainda me aprecem cenas dele na minha cabeça, reflexões acerca da área estética da filosofia e tantas outras reflexões existenciais.
por conta desses motivos, e alguns mais, eu não consigo não considerar o retrato de dorian gray um dos melhores livros que eu já li na minha vida até então. guardado, e bem posto no top 3 livros que um dia eu já li.
Nanda 28/11/2021minha estante
caralho que resenha boa


cigcake 28/11/2021minha estante
q nada




Amanda 30/07/2020

Brilhante
O que dizer? Clássico é clássico. Um livro genial, de escrita marcante, filosófica, caso se perca em pensamentos durante a leitura pode perder a linha de raciocínio do autor. O que notei é que o autor não precisa inventar muitos personagens para conduzir a história, é simples e direto com diálogos marcantes conduzidos por lorde Henry. Brilhante, inesperado e satisfatório!
Klaus 30/07/2020minha estante
Um dos primeiros livros que me impactou, uma obra pra Eternidade s2


Amanda 30/07/2020minha estante
Ma-ra-vi-lho-sa




Kess 25/12/2021

Certa vez um pintor fez um retrato de Dorian Gray mostrando sua juventude.

Acontece que, inicialmente, o retrato mostrava apenas sua indescritível beleza, mas Dorian era muito vaidoso e o retrato acabou virando seu "pesadelo".

Essa história nos leva a longos pensamentos sobre o envelhecimento do ser humano e como isso se constrói na sociedade.

É um livro com ótimas revelações e dramas que faz o leitor pensar sobre seus próprios valores, porém é muito filosófico, talvez com ironia? Não sei, mas até que ponte vale ser tão vaidoso?

Foi a obra que mais fiz marcações nas páginas. Bem interessante e dignas de uma boa reflexão.

Só que a leitura é bem monótona, demorada, com longas linhas de pensamentos... que me deixou extremamente entediada.

Tá afim de refletir sobre a vida? Vale a pena!
Dhewyd 26/03/2022minha estante
Esse vai ser minha próxima leitura... após terminar o que tô lendo rsrs


Kess 26/03/2022minha estante
É um livro extremamente fora da casinha!




isabela 02/11/2021

gostei até
gostei do livro, para um clássico da literatura, ele n é tão monótono. prefiro esse mil vezes mais que O Morro do Ventos Uivantes.
a história é legal, mas teve um capítulo tão confuso que tive que pular pq n tava entendendo nada.
se eu fosse recomendar um clássico, provavelmente seria esse.
pelo menos posso dizer que li um clássico da literatura universal kkkkkk
Duda Mapi 02/11/2021minha estante
Quero muitoo ler


Júlia 08/11/2021minha estante
Até imagino qual capítulo é KKKKKKK Quase dormi




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