spoiler visualizarKaroliny46 25/06/2023
Conde da sem-vergonhice
Depois de cinquenta tons de cinza, percebi que talvez eu tenha colocado a autora em um pedestal imerecido, por que o livro me deixou com uma sensação estranha de "esperava mais."
Maxim é um fanfarrão e um canalha.
Sem sal, sem carisma, sem nenhuma qualidade significante, nada além do dinheiro, é claro.
E mesmo que tivesse, nada do que ele faça ou seja, me fará esquecer o fato de que ele dormiu com a viúva do irmão dele, mais de uma vez!
Menino, pelo amor de Deus!?
A Alessia é uma fada.
Apesar da criação cheia de censura ela é inteligente, talentosa, forte e azarada, ô criaturinha azarada, a pobre mora lá nos cafundós da Albânia, numa cidadezinha que vive na era medieval, com um pai bruto que arranja um neanderthal pra casar com ela.
A pobrezinha tenta fugir, consegue e se lasca mais, consegue chegar em Londres e acaba trabalhando de diarista para o mulherengo mimadinho do Maxim e se apaixona por ele, simples assim, e daí pra frente e só para trás.
É um romance água com açúcar, um pouco exagerado na parte do hot, mas também é engraçado em algumas partes, o Maxim tem sua oportunidade de salvar a mocinha e faz bem o seu papel, embora eu ache que o mérito é todo da Alessia.
O final meio que ficou em aberto, não sei se a autora fará uma continuação, mas há um desfecho parcial da história.