m.eduarda.st 29/01/2024
Uma vez na corrente, torna-se impossível sair.
Rachel Klein deixa sua filha de 13 anos, Kylie, no ponto de ônibus para ir à escola e segue para sua consulta com o médico. No meio do caminho recebe uma ligação de um número desconhecido e uma mulher avisa que Kylie foi sequestrada e que Rachel precisa pagar o resgate e sequestrar outra criança para liberarem sua filha. A mulher no telefone também teve seu filho sequestrado e se não fizerem o que a Corrente manda, eles são mortos.
O livro é narrado em terceira pessoa e o foco principal está em acompanhar os acontecimentos que envolvem Rachel e Kylie, com alguns capítulos intercalando outros personagens. A escrita é simples e a leitura é muito fluída, nem parece que são quase 400 páginas.
A dinâmica do livro é excelente, quase não há momentos de enrolação, é basicamente ação do começo ao fim, há sempre uma necessidade de agir a todo instante que contribui para isso. Não há muitos elementos surpresas na trama, não que seja previsível, mas sim que os fatos nos são entregues no decorrer da história, não precisamos tentar descobrir nada ou ficar pensando sobre.
O esquema da Corrente causa aflição e a história em si é muito bem contada. A personalidade dos personagens também é visível, tanto antes do sequestro, quanto durante.
Causa bastante angústia se colocar no lugar da protagonista, um ente querido sequestrado e ter a frieza em fazer o mesmo com outra família. Enfim a premissa do livro causa bastante impacto e o desenrolar da história é interessante, a fluidez colabora muito para leitura. O final é satisfatório levando em conta os caminhos que são traçados.