Taize @viagemliteral 24/03/2024
Este livro estava em minha estante há um tempo, porém resolvi desafiar a lógica e ler primeiro "A ilha", e foi aí que me apaixonei pela escrita do autor e desencalhei "A corrente".
Confesso para vocês que apesar de "A corrente" ter sido uma excelente experiência, "A Ilha" ainda é o meu preferido.
Mas, vamos ao que interessa, não é?
Inicialmente vamos conhecer Rachel, uma mulher de 30 e poucos anos que deixa sua filha Kylei no ponto de ônibus para ir ao colégio e segue rumo a uma consulta oncológica.
Porém, no meio do caminho, ela recebe uma ligação informando que sua filha havia sido sequestrada e para que ela fosse libertada e não morresse, Rachel precisava fazer um depósito e sequestrar outra criança, tudo isso em absoluto sigilo, pois agora ela fazia parte de uma corrente, e que qualquer denúncia arriscaria sua vida, de sua família e das pessoas envolvidas.
Os criadores da "Corrente" sabiam que a família sempre viria em primeiro lugar, principalmente quando se fala em filhos, então o foco eram eles, assim a "Corrente" seria sempre um sucesso e transformaria vítimas em criminosos.
Ninguém sairia ileso!
No entanto, Rachel, apesar de estar num processo doloroso de tratamento contra o câncer, não se deixa abater, seu objetivo era salvar sua filha independente do quanto isso custasse.
??"Morrer não é a pior coisa que pode acontecer com uma pessoa. A pior coisa que pode acontecer a alguém é ver alguma coisa acontecendo com o seu filho."
Com certeza essa é uma leitura bastante frenética, não conseguimos dar pausa enquanto não desvendamos todos os mistérios que envolvem esse esquema criminoso, mas algo que achei muito interessante foi o autor apresentar do meio para o fim do livro a história por detrás das mentes que criaram "A corrente", achei muito pertinente e reflexivo, afinal, muitas coisas - ou toda nossa vida - são desencadeadas ainda na infância.
Em suma, temos uma narrativa ágil, uma história que prende, que traz tensão e certa dose de ansiedade; gostei do final - apesar de conter cenas exageradas - e principalmente da surpresa que tive ao constatar quem era a pessoa por detrás de todo o esquema criminoso.
Sim, é um livro que indico, apesar de não ter sido meu favorito!