line.xavier 11/08/2022
?Inperfeições?
Eu amo esse livro.
Eu odeio esse livro.
É, literalmente, um misto enorme dessas duas emoções, pois na mesma proporção que eu amei, eu odiei.
Apaixonei-me por cada detalhe do Graham e o odiei com força quando ele cometeu o maior erro da vida dele. E ele sabe que foi o maior erro da vida dele.
A Quinn, só tenho a dizer que senti a dor dela, entendo a dor dela e simpatizo com ela. Cada momento que ela passou, do começo ao fim, eu me senti angustiada, despedaçada, com o coração doendo.
Esse livro só me lembrou uma verdade da vida: ninguém é perfeito e a vida de ninguém vai ser perfeita. Temos momentos bons e ruins. E o que eu odiei nesse livro foi ele ser tão visceral ao abrir os defeitos, escancarar e fazer a gente ver que é isso. Os defeitos sempre vão existir, mas as partes boas também. E a gente vive esquecendo as partes boas.
Eu, por um instante, subestimei a capacidade da minha amada CoHo de me fazer chorar, porque por mais que a dor fosse enorme, eu não estava chorando com o livro. Até chegar nas malditas cartas. Ali, eu chorei tanto que precisava parar de ler, lavar o rosto, respirar até me acalmar e AÍ voltar a ler.
Amo o quanto desse livro vou levar para a minha vida. E mesmo tendo odiado o Graham por um tempo, eu entendo ele. Não o que ele fez, nada justifica o que ele fez. Nada. Mas entendo ele. A dor dele.
Esse livro me destruiu.
Mas vou me apegar a algumas frases e os votos de casamento deles. Pois acho importante a gente saber que o amor é isso. É amar as partes imperfeitas tanto quanto as partes boas.
Eu não sei se consigo ler esse livro novamente algum dia, mas é, definitivamente, o livro da CoHo que mais acabou comigo.
Leiam, chorem e aprendam que nunca devemos iluminar apenas as nossas ?inperfeições? para que não deixem as coisas boas nas sombras.