Viajantes do abismo

Viajantes do abismo Nikelen Witter




Resenhas -


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Lari ð» 17/04/2022

Uma boa surpresa
Comecei a ler por que achei no kindle e não sabia nada sobre a história (zero expectativas). Mas desde o começo, achei o ambiente e os personagens bastante envolventes. Gostei muito do desenvolvimento da Elissa e de como ela se reinventou diversas vezes ao longo do livro. Também amei a representatividade, um livro cheio de mulheres diferentes entre si, mas fortes a sua maneira.
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Dani Sousa - @eulieulerei 13/03/2021

"... o universo se faz com dois movimentos. Um que une e outro que separa."
Comecei esse livro sem grandes expectativas, e tenho que dizer que eu gostei, primeiramente eu adorei a capa, não sei porque essa capa me chamou muita a atenção. Descobrir que o livro é um Steampunk um subgênero da ficção científica, ou ficção especulativa, que ganhou fama no final dos anos 1980 e início dos anos 1990.
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A primeira parte do livro conhecemos a vida de Elissa Till e sua família, o término de seu noivado do nada sem um motivo aparente e seus relacionamentos afetuosos e políticos, surge Aleia uma criança que esconde alguns segredos.
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Após o rompimento abrupto do noivado a vida segue, Elissa segue empurrada pelos padrões impostos pela sociedade e vira uma curandeira de sucesso entre muitos acontecimentos existe o mistério de uma areia que avança sobre as cidades destruindo tudo e a todos. Após uma tempestade de areia enquanto Elissa tenta salvar o máximo de vidas possíveis ela encontra o enigmático Seth que pode ser o começo de uma mudança interna na moça.
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No meio de uma rebelião Elissa é apresentada a Tyla e é obrigada a tomar as rédeas da própria vida, de seus medos e anseios, aqui então a narrativa se tornar repleta de reviravoltas, dilemas morais, ambientais, políticos, paixões avassaladoras, guerra, luta e a descoberta de um verdadeiro amor.
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Em determinados momentos da história confesso que fiquei me lembrando muito do Keanu Reeves em "O Dia em que a Terra Parou" e fiquei meio assim, mas o seguimento da leitura me fez esquecer ele...kkkkk
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Viajantes do Abismo é uma narrativa fácil de entender e de viajar na história, fala de empoderamento é um desabafo, um clamor por resistência. Nos mostra que nem toda a ciência e insensível, e que a paz que você acha que existe pode está somente na sua cabeça, e quando a chance passar por você como vai reagir? se esconder e chorar ou lutar e ter esperanças? um livro necessário que merece uma chance na sua lista de leitura.
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Larissa Lauane 16/11/2021

Uma ótima surpresa!
Em um governo autoritário na beira de um colapso Elissa tenta viver bem com sua família e ajudar aqueles que estão a sua volta. Porém, será mesmo que uma pessoa poderia mudar um roteiro já escrito para o mundo?

Com personagens interessantes e um ar de mistério, Viajantes do Abismo se equilibra entre uma história que pode entendida como futurista e uma obra que reflete a presente realidade.

Quando comecei a ler eu não sabia muito do que se tratava a história e foi uma surpresa enorme encontrar uma leitura fluída, com várias críticas a nossa sociedade e ainda com uma pegada meio distópica.

Além da fluidez, outra coisa que se destaca na obra são os vários acontecimentos que se sucedem sem que fiquemos perdidos ou desinteressados.

Elissa, depois de algumas perdas e uma virada enorme no seu destino se torna uma personagem bem real, o que faz a história ser mais incrível!

Por fim, o que completa a história são as personalidades diferentes e complexas de Tyla e Teodora, duas mulheres incríveis, cada uma a sua maneira!

Para mim, o final do livro não deixou NADA a desejar, estando muito de acordo com a história e com o objetivo da autora e foi o fechamento que me convenceu a dar 5 estrelas para o livro!
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Angra 07/08/2021

li por acaso e adorei
livro fantástico, mistura fantasia, futurismo e revolução tudo num belo suco de feminismo ahahaha.
só não mereceu 5 estrelas pq não gostei muito de alguns termos bem bobos (isso aparece 3 ou 4 vezes, mas que na hora da uma leve broxadinha).
no mais, ótimo livro, de leitura rápida e edificadora.
Elissa é uma mulher de vidinha mais ou menos que se vê construindo a própria história e mudando um país inteiro a sua volta. num cenário de revolução, ela ganha muito destaque, e por meio de sua trajetória, percebemos também pensamentos toscos atemporais, por exemplo, como as mulheres eram chamadas de bruxas, loucas, e como ao olhar do homem, tudo girava em torno deles.
Tânia 12/10/2021minha estante
Só uma observação. O livro não foi traduzido. A autora é brasileira.


Angra 26/10/2021minha estante
aaa obrigada *-*
editei aqui




Paulo 19/12/2019

Posso dizer sinceramente que eu tive minhas expectativas destruídas com este livro. Esse é um daqueles casos onde você pega algo para ler e se coloca em uma postura X e acaba tendo um resultado Y completamente oposto. Talvez eu tenha me enganado com a proposta steampunk da autora (que de fato existe) e fui com um espírito aventureiro para a narrativa. Em menos de cinquenta páginas tive que rever os meus conceitos. E achei isso maravilhoso! A Nikelen conseguiu fazer com que eu, do nada, sacasse o meu caderno de anotações e começasse a anotar ideias como um louco transtornado. Viajantes do Abismo tem muito mais do que você imagina e muito mais do que está ali naquela sinopse. Duvidam? Sigam o texto.

A narrativa da autora possui um vasto elenco de personagens. E vemos pessoas diferentes, com características e motivações que podem ou não se cruzar e se colocando até em lados diferentes do espectro da protagonista. Apesar disso tudo, estamos diante de uma clara narrativa em terceira pessoa, colada no ombro de Elissa, a qual serve como nosso ponto fiador da história. Em nenhum momento saímos de seu lado. Ou seja, é aquela narração pseudo-terceira pessoa, sendo que este é usado apenas para não ficarmos presos à mente da protagonista e termos a possibilidade de voar pelos ares e apresentar um mundo que não é inteiramente conhecido por ela. Boa escolha, principalmente pela construção de mundo em si.

Somos colocados diante dos preparativos do casamento de Elissa com Larius Drex, um homem que conseguiu se alçar a uma importante posição em sua província. A protagonista está reavaliando suas prioridades e analisando como será seu papel como esposa. Claramente ela não gosta de reuniões e ter de desfilar para pessoas, mas decidiu se conformar com o que a vida lhe ofereceu. Aliás, esta é muito a tônica da personagem: ela gostaria de ser submissa, mas a vida acaba colocando-a diante do fato de que ela não deve ser. Que ela precisa tomar as rédeas de seu próprio destino. Larius então a abandona próximo ao casamento, alegando que não gostaria que o casamento destruísse a personalidade instigante dela. Que ele estava abandonando-a pelo seu próprio bem (calma, gente, isso não é spoiler... é o primeiro capítulo). Esse acontecimento acaba derrubando o chão dela que não sabe o que fazer de si diante do impacto. Ela tinha se preparado psicologicamente e emocionalmente para isso, e de repente precisa mudar tudo e repensar o que fazer com sua vida. É então que ela conhece a jovem Aleia, uma menina estranha que lhe dá conselhos como uma mulher adulta. A aconselha a fazer aquilo que seu coração mandar. Dessa forma, Elissa se torna uma curandeira.

O mundo criado por Nikelen é parecido, mas bem diferente (sem trocadilhos) em relação ao nosso. Entre os vários reinos, repúblicas e estados, a protagonista vive na República Tríplice, um lugar governado por três governadores que juntos decidem os rumos daqueles que vivem sob sua tutela. Mas, a república vive sérios problemas: o avanço das areias tem acabado com a vida daqueles que já possuem pouco para viver. A desigualdade social é enorme sendo que uma elite domina os recursos básicos para sobrevivência como água e alimentos. A maior parte da população vive em regiões que cobram muito de sua resistência. E o governo nada faz para ajudar a população empobrecida. Surge então um movimento independentista que deseja se descolar desse governo corrupto e retomar a autoridade para as mãos do povo. Do outro lado ficam os unionistas, cujo chefe militar é Harin Solano, um homem cruel e inescrupuloso que age em nome da República Tríplice. Após se tornar curandeira, Elissa vai se tornando pouco a pouco uma figura proeminente em seu vilarejo a ponto de servir como exemplo de resistência. Percebendo o perigo vindo da vila de Elissa, Solano e suas tropas vão até lá e arrasam tudo o que veem pelo caminho. Inclusive a casa onde moram Elissa, Simoa, Teodora, Miranda e sua mãe Ursula. A morte de uma pessoa importante para a família acaba fazendo com que Elissa tome a decisão de se vingar de Solano. Aí é que começa a história, principalmente após a protagonista encontrar a corajosa Tyla e o enigmático Seth.

Essa é uma jornada de empoderamento para Elissa. Começando como uma personagem conformada e submissa, ela vai entendendo que sua vida pertence a ela mesma. E que, ao se submeter, ela estaria deixando de lado a sua capacidade de viver e de tomar suas próprias decisões. Não apenas isso, mas a possibilidade de escolher que rumo deve seguir. Elissa preferia agir com indiferença diante das coisas. Ao se convencer de que nada a afetava, se sentia segura e não poderia sofrer. Só que se envolver com outras pessoas faz com que ela desperte sentimentos aos quais sua racionalidade não consegue lidar. Os laços que se formam ao seu redor, obrigam-na a agir. A tornam ativa. Esse emaranhado de relações fazem com que ela precise tomar decisões não apenas pensando no que é seguro para ela, mas no que é bom para aqueles que a cercam.

Em uma de suas jornadas, ela conhece Seth, alguém que aparece junto de uma tempestade de areia alegando que teria matado o mundo. Tratado como louco por todos que o cercam ele acaba contando para a protagonista sua história. Achei a abordagem da autora interessante ao nos apresentar um planeta como uma espécie de ser vivo. O que de fato é. E que, muito da culpa pela destruição do planeta cabe aos seres humanos que não são capazes de cuidar apropriadamente dos recursos naturais. A ideia de que o planeta pode ficar doente também é uma linha de raciocínio plausível e até já explorada por alguns cientistas.

Por outro lado, existe uma questão filosófica por trás da narrativa. Ao estarmos em constante guerra com nossa própria espécie, estamos também afetando o planeta. Se estivéssemos no lugar de um deus criador, qual seria nossa postura? Ajudar os seres humanos e tentar lidar com as alterações que já fizemos ou recomeçar tudo de novo, eliminando quem está atualmente no planeta? Adaptação ou recomeço? Se formos parar para refletir bem sobre os argumentos que regem ambas as posições veremos que ambos os lados possuem seus prós e contras. Hoje vivemos em um planeta que parece estar caminhando para um estado terminal. E não sabemos mais o que fazer para impedir a nós mesmos de continuar em uma lenta (não tão lenta mais) caminhada da destruição.

A autora faz uma bela brincadeira usando um deus ex machina na história. Normalmente esse artifício serve para corrigir algum encaminhamento que não atenderia aos objetivos do autor. Alguns autores buscam esconder esse mecanismo, mas Nikelen nos mostra desde o começo. O emprego de um certo personagem funciona como um deus ex machina. E é bem utilizado. A ponto de entendermos com naturalidade a sua presença na narrativa. O legal é que é quase como se a própria autora estivesse ao lado da protagonista ajudando-a e aconselhando-a em momentos de real necessidade. Isso é feito de forma orgânica sem ferir a narrativa.

Porém, preciso dizer alguns pontos que me incomodaram um pouco. Achei a escrita um pouco pesada desde o começo e a narrativa não pegou velocidade comigo por toda a sua extensão. Geralmente quando eu consigo me assentar a uma escrita, a narrativa acaba seguindo com mais fluidez. Não vou saber responder o motivo disso, mas talvez tenha sido culpa da primeira parte da história (o livro é dividido em duas partes; uma espécie de prólogo inicial e o grosso da história). Nesta, parece que a autora está me apresentando uma série de fatos que se sucedem um ao outro. Não consegui me investir da história nesse momento e, quando a história realmente engrenou lá pela metade do livro eu não tinha comprado a narrativa lá atrás.

Um segundo ponto que me preocupa são os personagens de apoio, que acabam ficando obscurecidos diante de um protagonismo centralizante de Elissa. Mesmo personagens fortes como Teodora e Tyla não conseguem ser mais do que satélites gravitando ao redor da protagonista. Gostaria de ver talvez mais núcleos narrativos até para explorar mais o mundo criado por Nikelen. A autora perdeu uma boa oportunidade para brincar com sua criação. É curioso que apesar de ser apresentado como um cenário steampunk, este é usado de forma bem parcimoniosa e sutil. Se não tivesse alguns dirigíveis e os googles eu não lembraria que se trata de um steampunk. Não digo nem que é necessário explorar todos os aspectos do gênero, mas dava para brincar um pouco com isso.

Viajantes do Abismo é uma narrativa que vai fazer com que olhemos para o nosso planeta com outros olhos. Como pessoas preocupadas com o destino que nossas ações podem provocar e o que devemos fazer para mudar esse cenário. Para que sejamos como Elissa que se investiu de seu próprio destino e se empoderou o suficiente para gritar para o mundo que as coisas deveriam mudar.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Helder 22/11/2021

Gente, sério! Só eu que não gostei???
Então, encontrei esse livro por acaso no Kindle, gostei do título e a capa me lembrou a garotinha do Stranger Things... só por esses motivos corri no Skoob para ver as resenhas. Fiquei empolgado e comecei a ler o dito livro.

Daí foi só ladeira a baixo. Um milhão de personagens, enredo chocho, personagens sem sal e capítulos mega loooooooongos... lutei bravamente até metade do livro e o encostei por meses...

Não gosto de abandonar livro e dei mais uma chance. Cheguei ao final com a certeza de que poderia tê-lo abandonado de fato e não perderia nada.

Da metade para frente parece que é outro livro. A estória foi seguindo um ritmo melhorzinho, mas com uma enxurraaaada de clichês absurda, um romance devastador que começa do nada e extremamente piegas,...... (vou resumir pq já cansei dessa resenha e estou perdendo meu tempo aqui kkkk) ...

Detestei esse livro. Ponto.
E olha que gosto de Steampunk, mundos distópicos e de vários elementos que estavam contidos na obra, mas não deu. Vida que segue!

Não recomendo.
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Laiza 08/03/2021

Se surpreenda!
O livro de início é lento, mas quando pega o ritmo é muito bem feito e por si só uma boa obra que conversa com nosso tempo de pandemia. Leia e entenda essa ligação e outras com nossa simples, mas ao mesmo tempo, complexa humanidade.
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bruno.rauber 25/12/2019

Faz uma semana que eu terminei de ler esse livro e ainda me sinto impactado pelo que eu li. Eu preferi dar um tempo pra absorver antes de falar qualquer coisa sobre ele, mas é um pouco difícil até agora. É tanta coisa importante, tanta reviravolta inesperada, tanto personagem incrível que qualquer comentário parece um spoiler imperdoável.

Pensar numa mistura de coisas tão diversas como a que a Nikelen Witter fez aqui pode até parecer um pouco confuso, mas é impressionante como a ficção científica, a política, a questão ambiental e o steampunk (que poderia já soar como uma fusão dos itens anteriores, mas aqui se torna um outro elemento ainda) andam todos lado a lado e de forma homogênea. Enxergar ecos de coisas tão distintas como A Mão Esquerda da Escuridão e Doctor Who conversando de forma tão sinérgica foi um espetáculo à parte.

Com relação às personagens, são todas maravilhosas, mas é impossível ignorar a protagonista, Elissa. Poucas vezes na minha vida de leitor vi uma personagem tão interessante, tão relacionável e tão bem construída. Os relacionamentos dela com a Teo, com a Tyla, com a Aleia e com o Seth (todos também muito bem construídos) são incrivelmente naturais.

Enfim, talvez seja chover no molhado a essa altura, mas não apenas Viajantes Do Abismo já é minha leitura favorita do ano, mas se tornou um dos meus livros prediletos de forma geral. Além de todos os pontos que já elenquei acima, a escrita da Nikelen torna tudo isso ainda melhor. A fluidez da narrativa, a beleza da prosa e o apego que se cria com os personagens, tudo torna o livro algo impossível de se largar, ao mesmo tempo que dá uma sensação de vazio quando se está próximo do fim dele. E tudo isso ainda é coroado com essa arte maravilhosa da capa e um trabalho editorial da qualidade padrão da Avec.
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baracho.rodrigo 01/07/2021

Amei
Historia deliciosa e reflexiva. Tem um olhar do universo que amo, super inteligente e nem imaginava encontrar no texto.

Descobri depois que a escritora é brasileira, é sempre uma grata surpresa quando lemos algo tão bom e sabemos que é ?? ??

"O planeta está doente e vai morrer, mas nós estamos todos tão insanos que só conseguimos pensar em salvar as ideias que tínhamos para o mundo quando ele era sadio. A paz poderia nos ajudar, mas ela está muito longe. Muito longe."

"Só vale a pena ter o planeta vivo se tiver gente melhor sobre ele."
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let 14/10/2021

O livro é sensacional e remete a fortes questões políticas e sociais, faz uma crítica à destruição do meio ambiente, ao consumo exagerado do ser humano e nos provoca a uma reflexão sobre o ser humano do futuro ou aquele que queremos ser para salvar o nosso planeta quando já estamos tão afundados em um sistema que se preocupa apenas com o consumo e produção, sinto que a história fala principalmente sobre poder e o controle que somos ensinados a desejar. A leitura é intensa e tem capítulos longos, para mim, foi uma leitura bem difícil de concluir pois não é uma história leve.
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Millene 13/03/2021

Steampunk ecológico
Apesar de ser nacional, o mundo ali é fictício e está morrendo, as areias do deserto destroem qualquer tentativa de vida plantada. Como isso não fosse o suficiente, existe uma guerra onde o governo ta mais interessado em achar um culpado e ter poder total do que arranjar uma solução pro ambiente.

Elissa começa como uma dama normal que vai se casar mas com o desenvolver da história, ela passa a ter confiança e até passa ser um símbolo de esperança.

Entre as várias pessoas que ela conhece, a Tyla se destaca pela sua independência, ousadia e inteligência.
Teodora, irmã da Elissa, é um show à parte que poderia ter aparecido mais.
Aliás, um ponto positivo é que as mulheres principais são bem fortes e independentes e não dependem da protagonista pra fazer a historia rolar.

Outro ponto positivo é falar de problemas ecológicos e a relação com política de uma forma relevantes que não pareça didático forçado.

Pontos negativos ficam com: amor instantâneo, o romance não foi nada natural (as vezes parece que foi proposital mas como leitora, não deu pra se emocionar ou torcer por eles) e alguns capítulos no meio da história parecem repetitivos e cansam (pelo menos foi essa sensação pra mim)

Pontos neutros: o ser todo poderoso que só sabe responder que não pode responder (mas tem uma pequena evolução) e o final que ainda não sei o que achar

PS: podemos acabar com esse mito hollywoodiano de que espartilhos são objetos de tortura que você não pode se mover e nem respirar? Obrigada
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ray 23/03/2021

futurista
mds esse livro foi muito bom, apesar do final ser um pouco "fraco", mas vale muito a pena ler ele.
e os personagens maravilhosos, tyla meu coração é teu!!
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Lah 28/09/2019

Crítica poderosa
Parece só mais um livro steampunk, mas não é. Quando a gente descobre QUANDO se passa a história já é tarde demais. Apesar de começar um pouco devagar, a autora faz uma crítica poderosa sobre o que estamos fazendo com o planeta ao mesmo tempo em que revela que talvez nosso destino esteja nas mãos de seres poderosos e já não podemos fazer nada.
Elissa é uma personagem incrível. Perdida, sem saber quem é e o que realmente quer para sua vida, descobre com a ajuda de amigos uma força e uma vontade de lutar por aqueles que ama.
É uma ótima leitura e uma agradável surpresa da literatura nacional.
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Sakurazuka 28/12/2021

Surpreendente
Que livro fanático, tem tudo aquilo que um bom livro precisa. Personagens maravilhosos, um mundo de conflitos, uma ameaça ambiental.
O livro se passa pelo que se entende no futuro distante da nossa terra e estamos indo para mais uma extinção da vida como conhecemos. Intrigas políticas, amizades verdadeiras e a luta pela sobrevivência.
Livro favoritado.
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Di3gao 30/11/2021

Um ótimo steampunk
Viajantes do Abismo é um livro com uma capa muito instigantes e uma proposta muito promissora. Mas o desenvolvimento da história é meio falho as vezes.
O livro é divido em duas partes. A primeira é lenta e muitas vezes entediante, porque a autora usa esse momento para apresentar os diversos personagens e construir aos poucos o universo do livro. Enquanto a segunda parte é frenética por apresentar o desenrolar da guerra e da busca para evitar a destruição da Terra.
Todos os fatos que acontecem nessas duas partes levam diretamente para o final do livro, que é muito bem escrito e eu amei.
A personagem principal me lembrou muito a Katniss Everdeen de Jogos Vorazes, porque as duas sem querer criaram uma revolução quando só queriam proteger suas famílias e amigos.
Portanto, se você for ler o livro saiba que o começo é lento e você vai precisar de muita paciência para chegar na segunda parte, quando as coisas acontecem de verdade. Recomendo muito o livro.
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