Morte Súbita

Morte Súbita J.K. Rowling




Resenhas - Morte Súbita


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Lua 20/05/2021

Sem palavras
Vamos por partes.
Primeiro: O livro tem uma linguagem bem simples, no entanto os primeiro 20 ou 30% dele são bem arrastados e, pelo menos pra mim, não me prenderam tanto.
Porém, e isso é o segundo ponto, depois dessa primeira parte ele vira aquele tipo de livro que é muito difícil largar. Em poucas palavras poderia descrever ele como "Uma grande novela", pois é cheio de intriga e retrata muito do ser humano.
Terceiro: Nesse livro nós vemos diversos assuntos sociais, alguns são tratados de forma a evidenciar o quão certas atitudes são cruéis e outros são descritos de tal modo que chega a ser normalizado e isso é inaceitável.
Em quarto, esteja avisado que esse livro é repleto de gatilhos bem pesado. O que fez eu me sentir muito mau e chorar em várias partes.
Por fim, foi uma leitura pesada, mas em geral boa.
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Fabi 06/10/2013

É isso mesmo?
Comprei este livro e mantive uma empolgação frenética. Estava com outra leitura em término e mal via a hora de começar o tão famoso primeiro livro de J.K.Rowling após Harry Potter. A propósito, eu não li Harry Potter (isso é pecado?). Acho que foi até melhor não ter lido (ainda).
Morte Súbita começa bem, cria uma expectativa e um clima sobre a cidadezinha de Pagford é interessante. Mas, após o enterro do tal Barry Fairbrother, você é jogado em um consultório de psiquiatria com as mais esquisitas e incubadas criaturas, que aos poucos vão se revelando conforme as páginas vão passando. É uma fofocada só e parecia que eu estava vendo novela. A leitura se arrasta em mais da metade do livro, dividida entre os conflitos dos adultos (em esconder suas esquisitices) e os conflitos dos adolescentes (em querer revelar as esquisitices dos adultos). Demora muito até que se faça alguma coisa que realmente mexa com aquele lugar e com as cabeças dos moradores. Eu estava pensando em um final explêndido ou em uma catástrofe literária, mas fui supreendida com um final tão bocó, mas tão bocó que eu ainda não acredito que a leitura acabou. Enfim, é um livro mais ou menos, mais para menos do que para mais.
Jj 12/10/2013minha estante
Nada a ver esse teu comentário sobre o livro, está muito mal informada. Quem mora em cidade pequena sabe que é exatamente assim como no livro! Tudo muito realista, visando problemas da sociedade que estão muito bem escritos nas páginas e tudo de uma forma que faz com que o leitor fique envolvido e com muito vontade de continuar!




Ariana87 08/01/2023

Umbrella - Rihanna
Olha, se alguém está esperando que isso aqui se pareça minimamente com Harry Potter é melhor procurar outro livro. J.K se propôs a escrever algo que não fosse fantasia e fez isso com maestria.
O livro basicamente trata sobre uma cidade pequena, bem interiorana mesmo, que perde um dos principais apoiadores de causas sociais e tudo que decorre disso. Como ele era um conselheiro municipal, logo começa uma disputa sobre quem vai ficar com o cargo.
Quando comecei a ler achei que ia se tratar de uma comédia de costumes, que o assunto fosse ser a briga pelo cargo, mas se mostrou profundamente em um drama social. A cidade tem uma espécie de favela chamada Fields e uma clínica de reabilitação. A história gira em torno dos interesses de destruir esses lugares.
Os personagens dessa história são facilmente detestáveis, é difícil gostar de alguém, mas toda a situação é bem real (pode estar acontecendo o que aconteceu em Fields agora mesmo). Apesar disso, Krystal é uma personagem e tanto, seu sofrimento sua raiva me marcaram. E a pessoa que morreu me deixou com a sensação de quer deveria tê-la conhecido.
Cada final de acontecimento me fez ficar com um imenso amargor na boca e meu deu uma terrível vontade de chorar no fim.
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Gleice.Kelly 15/03/2023

Leva tempo pra você digerir o final...
A história gira em torno de uma cidade pequena, Pagford e um vilarejo que parece estar esquecido, cheio de problemas, violência, drogas. A morte repentina de um dos seus conselheiros movimenta toda a trama.
??
O livro vai passando por diversas famílias e seus pontos de vista quanto a essa morte.
??
O início do livro é muito arrastado, tive que fazer força pra continuar. A J.k. apresenta tantos personagens no início que a leitura fica tediosa. Precisei inclusive de uma colinha pra saber quem era quem no início ( não sei se minha memória está tão ruim assim ou realmente são muitos personagens mesmo).
??
Depois de TANTA APRESENTAÇÃO, a história realmente começa e a escrita te prende. Você vai adentrando no cotidiano de Pagford e seus moradores. No que rola quando se fecham as portas de casa e o quanto as aparências enganam.
??
O livro me fez refletir como cidadã e o quanto muitas vezes fechamos nossos olhos pro que pode estar acontecendo ao nosso redor, pelo simples fato de "não é problema meu".
??
É importante ressaltar que o livro tem muitos gatilhos e o final é um soco no estômago. Claro, estava torcendo por outro final, mas o desfecho condiz com todo o enredo. O que é mais triste ainda.
??
Gostei do livro, como eu disse no título, a gente precisa de um tempo pra digerir esse final.
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isapoirot 21/09/2021

real demais para engolir
eu acho que esse foi o livro mais lento que eu li esse ano, socorro. a história demora MUITO pra engatar. a autora simplesmente joga MIL personagens que vivem numa cidadezinha e você passa um bom tempo perdido, além de ser muito difícil começar a ter apego por algum deles.

todo mundo me prometeu um final legal, um final que valesse a pena enfrentar esse ritmo arrastado, mas não aconteceu.

essa galera é MALUCA. essa gente é PODRE. e simplesmente todos os podres possíveis são expostos e os que ainda não aconteceram, acontecem. então eu não achei que o final ia ser isso, achei que ia ter um plot ou sei lá.

*semi spoiler agora*

a única coisa que me pegou foram as mortes. eu não esperava, é simplesmente tudo trágico demais, tipo MUITO, e infelizmente totalmente real. é triste demais saber que coisas assim acontecem fora dos livros. é triste demais ver as diferenças entre as vidas das pessoas, o quanto algumas lutas e traumas podem formar a mente das pessoas.

e o que me chateou também foi que o livro todo fica cutucando essa questão da política local, a divisão entre os que defendem ajudar os usuários de drogas e a periferia, e os que querem se separar dessa galera. aí chega no fim, A GALERA BABACA VENCE!!!! a autora mostra todo mundo refletindo, um monte de personagem mudando e realmente tendo mais compaixão, mas mesmo assim não tem uma vitória definitiva. ou seja, o legal desse livro pras pessoas deve ser que TUDO DÁ ERRADO ? QUE ÓDIO
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Lyonn 29/09/2020

Não vale a pena
Até você se acostumar com a quantidade de personagens e com suas associações você já cansou do livro. Só vale a pena os dois últimos capítulos, mas até lá é uma maratona muito cansativa.
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Oleon 01/05/2013

A única coisa ruim desse livro (e na minha opinião foi uma senhora falha) foi ter passado mais de 300 páginas para que a história ficasse boa. Mas, quando ficou, ficou ótima! Se tivesse sido desde o começo como nas últimas páginas, teria levado 4 estrelas, quem sabe até 5!

Recomendo para quem tem paciência, pois o começo é um saco. Mas depois fica perfeito, digno da autora de HP.
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Ualace 23/01/2022

Aprendendo A Separar Obra De Criador
Por motivos óbvios nessa altura do campeonato, estive muito relutante em ler esse livro. Tive que me desconstruir de todas as polêmicas que essa autora que outrora eu amava tanto tem criado nas redes sociais por puro preconceito gratuito pra poder embarcar de forma indiferente nessa história.
E confesso que ao terminar a leitura, não reconheço a pessoa que escreveu esse livro genial e necessário como a mesma que tem criado tanto rebuliço por direitos básicos no Twitter.
Morte Súbita é originalmente chamado de The Casual Vacancy (A Vagância Casual), e apesar de termos realmente uma morte súbita logo nas primeiras páginas do livro, a história gira em torno da vagância do cargo político gerada pelo personagem desafortunado. Pagford é uma cidade pequena onde as pessoas não demoram a colocar suas muitas garras de fora em busca dos privilégios do cargo deixado por Fairbrother.
A questão é que você não vai simpatizar com absolutamente PERSONAGEM NENHUM da história. Porque não tem UM habitante de Pagford que não tenha um segredo sombrio. E esses segredos começam a vir a tona conforme as disputas em busca da vaga do Conselho, e no projeto de erradicação de um bairro neutro entre duas cidades que são meio que rivais se intensificam.
O livro também é repleto de temas de gatilho, portanto, se você tem problemas pra lidar com qualquer tipo de assunto sensível (auto flagelação, estupro, bulimia, TOC, drogas, pedofilia, cyber bullying, agressão física, abuso moral, e vários outros), essa leitura não é pra você, infelizmente.
A autora nos apresenta uma história com vários núcleos familiares que podem criar um pouco de confusão à princípio, mas uma vez que você se acostuma com o ritmo, a leitura se torna intensa, e você imerge no universo até o grande e surpreendente desfecho do livro. E você fica com uma sensação de que realmente deveria prever o que aconteceria, mas estava tão focado vendo esses personagens mesquinhos resolvendo seus próprios conflitos pessoais, que deixa de dar atenção ao que realmente importa, e é pego de surpresa junto com toda a cidade ao desfecho da narrativa.
O livro é brilhante, de fato, e me alegro por ter tido uma boa experiência com ele.
Uma pena que não posso dizer o mesmo sobre as atitudes recentes da mente por trás dessa obra prima.
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Fabricio~Raito 12/12/2014

Morte Súbita: teste de paciência
Morte Súbita (Casual Vacancy, no original) é o primeiro livro de J. K. Rowling após a conclusão da saga Harry Potter. Nele, ela buscou atingir o público mais adulto, traçando uma história inteligente porém que logo se pode se mostrar desanimadora.
Pagford é uma pequena cidade do interior, com aparência idílica de um vilarejo e que esconde uma guerra: ricos versus pobres, adolescentes versus pais, esposas versus maridos, professores versus alunos e sistema versus sistema. Após a morte de Barry Fairbrother, Conselheiro de Pagford, os remanescentes logo começam a desejar e elaborar planos para ocupar a vaga que o falecido deixou no Concelho. Enxergam na emancipação desta vaga mais do que a sua simples ocupação, mas uma possibilidade de fazer valer suas ganâncias e vencer uma disputa entre ideologias dos próprios membros do Concelho. Assim, as famílias de Pagford são apresentadas, com seus inúmeros e bem construídos personagens, a partir de diversos núcleos, trazendo visões e dilemas recorrentes e interessantes, narrando os anseios, artimanhas e problemas do cotidiano. Tudo sob a excelente e indiscutível escrita de J. K. Rowling.
Então, contando com tantos pontos positivos, por que Morte Súbita foi tão duramente criticado? A inteligente escrita de J. K. Rowling não foi o suficiente para criar em mim uma vontade maior de continuar a leitura, quando pressentia a chegada do sono ou desejo de realizar outra tarefa. Nem mesmo a excelência da criação, descrição e desenvolvimento de seus vários (e críveis) personagens. O livro simplesmente não cria um mistério ou enigma ou suspense que me mobilize a desejar chegar ao seu desfecho e, assim, acreditar encontrar respostas. Ele simplesmente descreve o cotidiano dos moradores de Pagford, com todas as suas monotonias e frivolidades, o que se revela bastante desencorajador e desanimador. Afinal de contas, são quinhentas páginas de muita descrição e vivências (em partes, desinteressantes e desnecessárias) para um grande número de personagens.
Porém, não me dei por vencido pelo marasmo que enfrentei em diversas passagens do livro, e segui adiante. Creio que seja importante apontar que todos os acontecimentos cotidianos em Pagford (cansativos, desinteressantes, interessantes, chocantes ou não) foram intencionais e compõem a obra quando vistos do ponto de vista que é disto que Morte Súbita se trata. É de retratar uma pequena cidade e seus dilemas, da trajetória da cidade, de politicagem. É de criticar, de forma dura e explícita, as falhas humanas em suas relações interpessoais e como cidadãos em uma sociedade. E se, mesmo com todo o brilhantismo da autora, o desenvolvimento se mostrou mais morno do que quente, eu jamais estaria preparado para os últimos acontecimentos, descritos nos capítulos finais. Após fechar Morte Súbita, sentei na cama e fiquei olhando por vários segundos para o nada, com um nó na garganta, sendo arrebatado por milhares de questionamentos que as críticas apresentadas geraram em mim.
Morte Súbita é um livro interessante e corajoso. Mas peca ao exigir coragem (e paciência) também de seus leitores, uma vez que a leitura não é fluida e dinâmica. É válido por trazer questionamentos e críticas sociais, além de apresentar personagens extremamente bem elaborados, entre os quais existem os que você se apega e aqueles que você odeia a ponto de se enfurecer na vida real. Vale todo o tempo dispendido em sua leitura.
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Helô 18/09/2020

Morte súbita
Errou feio, errou rude!

O livro foi lançado quando fãs de Harry Potter estavam atingindo a maioridade pelo mundo todo, extremamente órfãos daquele mundo de magia, leriamos qualquer coisa que ela publicasse.

Pessoalmente, achei a história pesada, nada envolvente e uma tentativa forçada de parar de escrever para o público infantojuvenil que a acompanhou por tantos anos.

Ganhei no meu aniversário de 20 anos, fiquei empolgadissima, mas confesso que só li rápido pra acabar logo!
Helô 06/12/2020minha estante
Como disse, achei uma tentativa forçada de parar de escrever para o público infantojuvenil




Junior711 29/03/2022

Divisor de opiniões...
Eu li Morte Súbita muito aleatoriamente, e já faz um tempinho, mas ainda me lembro da história e de seus personagens perfeitamente. O começo da história é mais arrastado devido ao fato de se terem muitos personagens, precisar da apresentação e familiarização com todos. Porém conforme a história vai avançando, você vai se sentindo mais envolvido com tudo. Você sabe perfeitamente de quem sentir ódio, de quem gostar, de quem rir, etc. E o melhor de tudo é que os personagens não ocupam grandes cargos, mas as questões políticas apresentadas aqui são de extrema importância, e exploram bem a ideia de separatismo social. Devo reconhecer que Morte Súbita é um livro extenso, li ele em vários dias pra conseguir terminar, mas eu consegui kakakaka. No mais, só tenho a dizer que, se você for um leitor paciente e gostar de dramas, esse livro é pra você.

P.S: Felizmente separando a obra do criador, a escritora tem talento mesmo. Quem dera que ela fosse assim como pessoa.
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@jana450 06/10/2020

O título condiz com os acontecimentos
Eu particularmente senti tristeza com tanto sofrimento, isso não é ruim só imaginei que fossem existir investigações e não tantas mortes instantâneas.
As mortes me tocaram especialmente a de uma criança, além de todo desleixo sofrido.
Enfim... é um ótimo livro.
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