Ensaio sobre a cegueira

Ensaio sobre a cegueira José Saramago




Resenhas - Ensaio Sobre a Cegueira


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gvnnrs 05/09/2022

Ensaio Sobre a Cegueira
"[...] vive como lhe apetece e ainda por cima tira daí todo prazer que pode."

"Tanto nos custa a idéia de que temos de morrer, disse a mulher do médico, que sempre procuramos arranjar desculpas para os mortos, é como se antecipadamente estivéssemos a pedir que nos desculpem quando a nossa vez chegar."

já li uns 5 e ainda to pensando nele
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Julia 08/04/2021

Um livro maravilhoso, porém quem toma a decisão de ler precisa estar ciente que o livro é pesado em todos os sentidos, vou reler ele ainda porque aprendi muito e quero captar mais coisas
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jsilveira 02/03/2021

Bom...
O estilo de escrita é horrível. O enredo angustiante, principalmente pelo momento.
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Lucas Lobo 09/10/2022

Em terra de olho, quem tem cego, errei.
Primeira obra que li de José Saramago, achei a escrita dele um tanto diferente do normal, mas é de fácil entendimento.

A história que se passa no livro é muito interessante e as vezes bem pesada. Tem muita morte e estupros, então se vc for um leitor que consegue imaginar bem a cena com cada detalhe que o escritor passa, são cenas bem bizarras.

Todos os personagens são bem trabalhados, é fácil se apegar a algum. Me apeguei bastante a mulher do médico. Fiquei imaginando a dor dela de ser a única pessoa que conseguia ver todo aquele caos.
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Bárbara 06/05/2020

Leitura obrigatória
Li há bastante tempo, mas é um livro sensacional. Pretendo lê-lo novamente.
A escrita do autor e a forma de contar a história, realmente, ótimo livro
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Davi 04/04/2022

De grande importância!
O livro em sí é um soco no estômago desde o começo, por momentos tive que parar de ler, mas logo retomado pela curiosidade voltava a querer descobrir o motivo/lição/analógica/ensinamento por trás da "Cegueira Branca". O final é ao mesmo tempo que previsível, impressionante. Me fez abrir os olhos para o mundo, parece que eu estava realmente cego antes de lê-lo. Irei levar comigo para toda a vida!
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Carol Passinho 19/03/2021

Ensaio sobre a Cegueira
Indescritível, pedrada atrás de pedrada.
Senti náuseas ao ler algumas partes, mas a experiência de ler esse livro é algo que te leva a várias horas de reflexão sobre aquilo que nos torna humanos.
Minha dica é que não leia durante a pandemia, este livro é do tipo que pode abalar psicologicamente mas que é necessário.
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mkusey 02/02/2022minha estante
mds que resenha...




Diego Alves Z 21/01/2023

Mais pesado do que eu acreditei que seria. Um Saramago mais moderno, mais ágil, mais urbano.

Penso que estamos cego, cegos que veem. Cegos, que, vendo, não veem.
É sobre enxergar realmente o outro, é sobre nós nos enxergarmos também como criaturas falhas, frágeis e perdidas no mundo e que muitas vezes somente encontramos amparo é uns nos outros.

Tratar o próximo como gostaríamos de sermos tratados. Me parece quase bíblico e olha que o autor se dizia ateu, mas há sempre uma palavra messiânica no seu texto, uma verdade quase impositiva na dúvida.
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Rafa Amorim 24/04/2023

Ver nos torna cegos quando escolhemos não apenas o que devemos ou não ver, mas o que deve ou não fazer parte de nossa vida e o que não faz parte das nossas vidas nós retiramos de nosso campo de visão e do nosso campo de alcance, deixamos longe de um modo que esse algo que não queremos em nossa vida não pode, ou ao menos acreditamos assim, nos alcançar.
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regifreitas 21/02/2022

ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA (1995), de José Saramago.

Releitura de um dos romances considerados entre as obras-primas do Nobel de Literatura português, José Saramago.

No meio do trânsito de uma grande metrópole, um motorista cega, repentinamente. Não é uma cegueira comum: trata-se de uma "treva branca". Mas o que parecia um fato incomum e isolado, de repente torna-se uma epidemia, pois aos poucos toda a população passa a sofrer do mesmo mal. Toda, não. Uma única mulher, esposa do oftalmologista procurado pelo primeiro cego, torna-se a única a manter a visão naquele mundo.

Esse, resumidamente, é o mote inicial da obra de Saramago, que passa a explorar a adaptação daquelas pessoas a essa nova realidade. Num primeiro momento, todos que contraem o mal são isolados num antigo manicômio, cercados e mantidos cativos pelo exército. Dentro desse microcosmo, acompanhamos a degeneração física e moral daquela gente.

Aqui possivelmente tenhamos o Saramago mais circunspecto de toda a sua produção. Talvez por conta de toda a degradação e desgraça retratadas pelo autor, não soaria de bom tom suas costumeiras tiradas sarcásticas. Não que não exista humor no texto, ele aparece, mas de forma bem pontual. O próprio autor disse em entrevistas que esta foi das suas obras de escrita mais difícil por conta das cenas aterradoras que teve que narrar.

Não é uma leitura fácil. Muitas das situações relatadas são revoltantes e mexem com o estômago do leitor, tais as minúcias empregadas por Saramago ao descrevê-las. Momentos de esperança e solidariedade são raros. Em meio à calamidade e ao caos que assola aquela população, surge o pior do ser humano. Trata-se de uma alegoria sobre os rumos que a humanidade está tomando, sobre o fato de vermos, mas não enxergamos muitas das mazelas que assolam uma parcela significativa das pessoas deste planeta.

Como toda grande obra de arte, o romance está aberto a múltiplas interpretações. É um Saramago no seu auge como criador!
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raquelrocha 09/07/2021

Não era nada que eu esperava
Comprei esse livro, por causa, de uma indicação de um amigo, porém já escutava muito sobre ele, principalmente, a escrita do Saramago e os seus longos parágrafos. De início, já digo que a escrita é maravilhosa, não fiquei incomodada em nenhum momento, não tive dificuldade em entrar na história e amei a forma que o escritor escreve. Posto isso, não esperava todas às camadas do livro, não sabia que era um livro tão pesado. Em muitos momentos, não tive vontade de continuar com a leitura, por causa da semelhança entre o livro e a realidade que estamos vivendo com o Covid-19 no Brasil. Durante a leitura são vários os trechos que grifei e que lembrou-me uma música do Emicida " É tudo pra ontem", foi esse o ponto que mais tocou em mim e por isso, tornou- se um favorito meu. Saramago é perspicaz na mensagem, na qual fala sobre a humanidade e como os humanos são uns com os outros e nossa vida em sociedade. Em suma, a história é complexa, muitas partes claustrofóbicas e têm diversos gatilhos, achei o final bom, mas não esperava por tal, entretanto novamente, lembrou-me a música do Emicida que citei logo ali. Recomendo demais o livro e a música, além que esse livro pode gerar diversos debates muito interessantes.
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Jackie! 11/06/2023

Alegoria!
Que livro f*da! Ler isso aqui recém saída de uma pandemia foi uma grande experiência. Ver como os humanos agem em meio ao isolamento é assustador, mas agora parece muito mais crível e realista!

Me senti uma espectadora, quase como se estivesse assistindo a um filme. Foi bem empolgante acompanhar como a história vai escalonando, mesmo com situação indo de mal a pior, foi bem interessante ver eles aprendendo a trabalhar em grupo e tentando sobreviver aos novos e velhos perigos.

O livro funciona como uma alegoria, mostrando o que as pessoas são capazes de fazer quando ninguém está vendo.

PS: A história contém vários gatilhos e cenas descritas de forma bem explícita.
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diego.sena 24/11/2021

As imagens não veem. Engano teu, as imagens veem com os olhos que veem, só que agora a cegueira é para todos."

"Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos."

Deixo aqui a minha recomendação de leitura para Ensaio Sobre a Cegueira do José Saramago.

Este foi meu primeiro contato com o autor e fiquei - acho que como todos que o lê - encantado. Esse livro fala mais sobre a vida e sobre quem nós somos, o que sentimos e quem nós fomos do que qualquer outra coisa.

Cheio de reflexões que vão te levar a refletir um bocado sobre tudo que você tem feito.

Leiam, vale mega a pena.
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