Augusto 11/04/2021RESENHA: A Viagem do Peregrino da AlvoradaContinuando com a releitura da série As Crônicas de Nárnia em ordem cronológica, cheguei ao quinto livro, A Viagem do Peregrino da Alvora. Iniciamos esse livro um ano depois da aventura vivida em Príncipe Caspian. O pai dos irmãos Penvensie conseguiu uma vaga de professor nos Estados Unidos no verão.. Como não poderia levar toda a família por conta do custo, apenas Susana foi com os pais. Enquanto isso, Pedro, que precisava estudar para os exames - que não fica claro quais são - irá para a casa do professor Kirke, que já não mora na mesma casa da época da guerra; agora vive em um pequeno chalé de um quarto. Assim, Edmundo e Lúcia não tiveram escolha a não ser ficar na casa dos tios Arnaldo e Alberta e conviver por quatro meses com o primo Eustáquio.
Os primos são completamente diferentes - Eustáquio é insuportável - e a convivência na casa está cada vez pior, principalmente para Edmundo, que precisa dividir o quarto com o primo. Some a isso o fato de estar longe da família e a incerteza de saber quando e se poderão retornar à Nárnia. Mas como Aslam havia dito no final de Príncipe Caspian, Edmundo e Lúcia retornariam à Nárnia e isso aconteceu graças a um quadro que havia na casa dos tios - do qual eles não gostavam, é claro! Eles só não imaginavam que Eustáquio também teria a chance de conhecer a terra que tanto amam.
Ao chegarem em Nárnia, os irmãos embarcam no Peregrino da Alvorada, navio que está em uma missão exploratória e de resgate pelos mares comandada pelo próprio Caspian. Em Nárnia passaram três anos desde a última aventura e, agora que o reino está em paz, Caspian viaja em busca de respostas sobre o destino dos sete fidalgos leais a seu pai que saíram em missão sete anos antes sob ordens de seu tio Miraz. Claro que nessa aventura não poderia faltar o valente Ripchip, que vê na missão do Peregrino, a chance de realizar seu sonho de conhecer o País de Aslam, que segundo as lendas, fica além das terras do fim do mundo.
Enquanto buscam pelos antigos fidalgos telmarinos, a tripulação do Peregrino passará por terras que estão sob o domínio de Nárnia - mas que há muito tempo não vêm seu governante e, por isso, precisa de muitos ajustes de conduta -, enfrentará diversas situações complicadas - que envolverão, ou não, magia -, descobrirá novas terras e evoluirão como pessoas.