Lele 18/10/2020
Salut! Ça va?
Anna Trent é inglesa e a princípio mora em Kindinsborough, uma cidade descrita como pequena, onde abrem muitas lojas de penhores e fecham as novas cafeterias. É também um lugar onde as notícias correm rápido, como na minha cidade… alguém mais se identificou?
Anna tem 30 anos e era degustadora em uma fábrica de chocolate, a Brader’s Family Chocolates, onde essas maravilhas eram processadas automaticamente em um tonel. Ela trabalhava lá até que um acontecimento mudou a sua vida.
Nesse tempo ela reencontra sua ex-professora de francês, a Srta. Shawcourt, ou Claire, uma mulher que Anna lembrava estar sempre muito bem vestida e arrumada.
Quando mais jovem, Claire foi au pair, como se fosse uma babá, em Paris. Lá, ela viveu um pouco do que não conseguia viver quando morava com seus pais, apaixonou-se por Paris e conheceu Thierry. Ele é um chocolatier talentoso, um homem animado e, claro, tem um bigode. Se a autora não tivesse colocado um bigode nele eu ainda o imaginaria com um.
Anna acaba se aventurando em Paris e também conhece um cara por lá, o Laurent, que é cozinheiro, alto, encorpado e um cavalo birrento quando está estressado. Ele passa por problemas familiares que vão sendo enfrentados durante a história com a ajuda (e também um pouco de insistência) da Anna.
Não vou detalhar mais o livro para não dar spoiler e entregar as surpresas. Mas, é um romance gostoso de ler, dá para se sentir em Paris, dá vontade de experimentar os chocolates artesanais, pode dar vontade de fazer ou comer um doce, fala sobre autoestima e confiança, sobre ter amores e amizades, orgulho e maturidade, mudanças repentinas na vida, superação… é um livro sobre viver. Dá também para terminar o livro repetindo alguma palavra em francês (eu fiquei com bonjour e alors na cabeça).
“Ah, querida. A vida é isto: a necessidade de aguentar as coisas. – Ele enterrou o rosto no cabelo dela. – Alors, meu amor. Volte logo.”
Alors mon amour.
Outra situação que gostei foi que Claire e Anna poderiam ser mãe e filha, mas isso não foi empecilho para o surgimento de uma amizade. Aluna e professora tornaram-se amigas e a forma como as duas queriam o melhor uma da outra e se ajudaram… foi lindo!
(...)
Obs.: continuação da resenha no blog "Olá, leitores!".
site: https://olaleitores.com.br/2020/08/a-adoravel-loja-de-chocolates-de-paris-jenny-colgan/