Solitária

Solitária Eliana Alves Cruz




Resenhas - Solitária


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isabelfilardo 06/01/2023

Importante
Indicação de Ana Maria Gonçalves eu não ia perder. Singelamente Eliana constrói uma história bem feita em poucas páginas, que retrata um Brasil ainda muito atual e que agora começa a se enxergar. Recomendo a leitura!
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Ellen 26/11/2022

Triste, triste... Mas uma realidade vivida por muitas pessoas por aí. Leitura rápida e fluída! Muito bom o livro.
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Monaliza.Moraes 11/01/2023

Solitária
?O quarto de descanso é todo aquele que tem cheiro da nossa própria vida.?

Que livro!!! Sem palavras pra descrever os variados sentimentos que senti em cada capítulo! Leitura mais que necessária!
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BrunoTS 14/01/2023

Mensagem forte
Uma história simples, porém forte!
O livro nos apresenta uma mãe negra, que mora no quartinho de empregada com sua filha.
Durante a história, vemos como o racismo velado e a escravatura, ainda estão enraizados.
A forma como a história é conduzida, nos ajuda a ver o lado tanto da mãe, quanto da filha.
E o final, pode não ser o que acontece na realidade de muitos trabalhadores pobres, mas bem que poderia ser!
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glaucia.paloma 14/01/2023

A arte imita a vida
É uma leitura tão essencial que me lembrei várias vezes de que, infelizmente, a arte imita a vida num sinal de alerta. Foi assim que li Solitária e encontrei nas suas páginas a história da minha avó, da minha mãe, das minhas tias, de tantas conhecidas. Histórias que vemos nos noticiários, uma narrativa tão atual, por que a história se repete tantas vezes? Eliane Alves Cruz apresenta um livro necessário, uma reflexão profunda sobre a nossa sociedade. A narração inusitada, a filosofia e a poética do livro são tão envolventes que precisamos seguir a história de Mabel e Eunice e fazer uma autocrítica coletiva. "É curioso reparar como algumas pessoas nesse mundo não têm direito à meninice. Quando ainda mal se sustentam em cima das pernas, são vistas como adultas; enquanto outras serão para sempre garotas e garotos" (p. 144).
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Andrea 17/01/2023

Leitura muito fluída
A escrita desse livro livro muito fluída e cativante. Te faz querer saber o desenrolar da história até o fim.
Não dei 5 estrelas pois acho que o livro abordou questões de extrema importância mas não desenvolveu o suficiente, então embora muitas problemáticas tenhan sido abordadas, nao foram bem elaboradas e desenvolvidas durante a historia. Talvez um livro mais longo ou histórias separadas. Mas som um livro muito bom que vou nao vou me esquecer
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Daniela 18/01/2023

Emocionante!
Que leitura fluida e imagética! Retrato cru de uma realidade horrorosa, mas costurado com uma poesia de emocionar.
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maygiacomo 22/01/2023

solitária
leiam!!!!! esse livro foi incrivelmente lindo, a forma genial que ele foi dividido (3 partes, 3 narrações diferentes), os temas que foram apresentados (racismo, desigualdade social, elite e seus privilégios, covid, etc) e ainda com uma pitada de suspense. todos deveriam ler esse livro, favoritado demais! ?o quarto de descanso é todo aquele que tem o cheiro da nossa própria vida.?
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Iza Santos 25/01/2023

Eliana sempre tocando na ferida. Livro muito bom, com temas super importantes e infelizmente ainda atual. Super indico.
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sleepyintgarden 12/02/2023

"fico com pena do sacrífico de se tornar invisível"
"não há paz enquanto se habita o tumultuado quarto de despejo? seja ele real,seja metafórico. o silêncio da solitária é um estrondo,uma trovoada de desprezo que não para de soar na cabeça e na alma. não à toa ela foi utilizada como forma de castigo. apenas espíritos muito resistentes não se afetam pelo preterimento,e isso não é uma vantagem,porque não é humano."
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Cami Sanches 12/02/2023

Potência
"Desabei naquele pátio que tinha sido palco para tantas brincadeiras e festas daquela gente rica. Chorei pela minha filha, ainda tão menina... pela minha mãe, que um dia esteve no lugar onde eu estava agora, e por mim, que um dia fui como Mabel, uma garota que se achava muito adulta. Por que esquecemos tão rápido que já fomos jovens? Ficamos eu e ela em silêncio por alguns minutos que pareceram eternidade" (p. 91)

Terminei este livro arrepiada como nunca.
Nas sutilezas Eliana transparece (de forma magistral) todas as profundidades, todas as camadas, toda a complexidade da vida humana.
É interessante o movimento da escrita que reconforta ou te colocar em uma posição completamente desconfortável.
Isso faz sentido?
É como me senti.
A escrita de Eliana é como uma senhora gentil, porém muito firme, centrada e consciente, que luta pela emancipação de todas suas causas, expondo, ao mesmo tempo que te ampara, o pior que existe no humano.
Faz sentido, novamente?
Não sei, só sei que me sinto completamente inspirada.
Precisamos seguir lado a lado, juntas e lutando.
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Rê Lima 18/02/2023

Que livro, senhoras e senhores, que livro! Adorei a escrita, a história, os personagens, muito bom mesmo! Me lembrou um pouco do filme "Que Horas Ela Volta?" misturado com os fatos reais da morte do menino que caiu do prédio, da senhora presa pela patroa, da pessoa que nega ser atendida por uma pessoa negra, da covid.
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Pamella 22/02/2023

É hora do criado deixar de ser mudo
Eu não tenho nem palavras para descrever essa leitura, me tirou de uma ressaca literária. A fluidez, a escrita, os personagens, que construção maravilhosa. Li em menos de 24h e é incrível a forma como despretensiosamente o livro vai nos gerando reflexões sobre classe e racismo, sobre ambição, sobre sonhos alcançados e interrompidos.
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Thalyta Vidal 22/02/2023

Entre a meritocracia e a escravidão, o edifício Golden Plate
Em um condomínio de luxo bem localizado, as vidas de Mabel, Eunice, Cacau, Jurandir e João se intercruzam. Nesse lugar, cujas janelas estão, em grande parte, decoradas com bandeiras do Brasil, veremos um conjunto de notícias já veiculadas em portais do nosso país, mas, dessa vez narradas em primeira pessoa por meio de uma linguagem que nos atravessa e amarra nossas gargantas. Apresentadas em primeira pessoa, as vozes se alternam entre pessoas e lugares, cada uma delas relevando o que há de mais problemático na relação entre os patrões - elite - e a vida sofrida de seus empregados. A filha da empregada que se tornou médica por mérito próprio. Oo questionamento das cotas. A gravidez na adolescência e o que ela representa para meninas de diferentes classes. A infância inexistente das crianças que são levadas ao trabalho pelas mães. O silêncio de mais de quarenta anos de uma pessoa que foi mantida em cativeiro por uma mulher rica. O abandono de incapaz. Essas e muitas outras mazelas são reveladas e direcionadas a um mesmo destino: a covid-19, que não escolhe suas vítimas por classe social, mas que aflingiu aos pobres em um degolar, rolar de cabeças e permitiu aos ricos um leito quentinho. Leitura necessária, fluida (me prendeu e engoliu por 10h, só parei ao chegar em sua última página) e que nos faz perceber como a desigualdade social e a escravidão contemporânea são relativizadas e suavizadas nas grandes cidades brasileiras. Não posso deixar de mencionar o caso de Miguel, que caiu do 9° andar de um condomínio de luxo em Pernambuco, que também virá a mente de qualquer leitor durante o contato com a obra, revelando que a linha entre o real e o ficcional em Eliana Alves Cruz é tênue.
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Aline | @42.books 23/02/2023

Um livro de leitura obrigatória.
Achei bastante preciso ao ficcionar a realidade, expondo as hipocrisias palpáveis do cotidiano e o confronto de classes no espaço doméstico da classe alta. É uma denúncia 'didática' de comportamentos reiterados há gerações dentro de ambientes mais abastados, que leva a uma grande reflexão sobre conformismo, família e justiça.
A leitura flui com rapidez, além de se tornar interessantíssima pelo choque do ponto de vista geracional, mas principalmente pela perspectiva do cosmo onde tudo acontece, o Quartinho.
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