O caminho para casa

O caminho para casa Kristin Hannah




Resenhas - O Caminho Para Casa


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Gabriela Martins 04/04/2024

O caminho para casa
O que Jude e Lexi tem em comum? O medo de de tornarem suas mães.
Jude perdeu o pai quando era muito jovem, e a sua mãe não soube lidar com essa perda. Jude cresceu sem saber o que era ser amada pela mãe, e tudo o que ela menos queria, era que seus filhos gêmeos, Mia e Zach, passassem pelo mesmo que ela passou.
Já Lexi, cresceu em vários lares temporários, já que sua mãe era uma viciada e que vivia indo pata a prisão. Ela nunca soube o que era uma família de verdade, e colocou em sua cabeça que, se constituísse uma família, ela não seria como a sua mãe.
A vida de Jude e Lexi se cruzam e as duas não poderiam ser mais diferentes. Mas algo as uniu: o amor que ambas tinham por Mia e Zach. Até que um grave acidente, na Estrada da Noite, fez com que elas se separassem e enfrentassem os seus piores medos.
Tudo o que elas precisavam, depois de todo o tormento era achar o caminho para casa.
Um livro arrebatador. De tirar o fôlego e lágrimas. Kristin Hannah tem um jeito único de escrever e emocionar seus leitores.
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Leandro 13/07/2013

Não atendeu minhas expectativas...
A principio a estória apresentada na contracapa do livro me chamou atenção... mas no decorrer do livro fui sentindo uma frustração tão grande... não atendeu minhas expectativas!

Será que só eu não gostei da história e achei tudo tão chato?

A estória é entediante e muito previsível... nada te surpreende, os personagens não são carismáticos e são muito clichês...

Temos a garota adotada rejeitada, os gêmeos, em que um é popular e a outra excluída da sociedade, a mãe super mega hiper protetora que se culpa por tudo, mesmo que seja um fio de cabelo cortado errado.

A autora é muito detalhista na escrita e enrola demais para contar pequenos episódios.. muita coisa desnecessário feito apenas pra "Encher Livro"... e olha que gosto deste tipo de livro... mas talvez seja o momento que to passando que fez com que eu não gostasse tanto do livro.
Mel 13/07/2013minha estante
Compartilho sua opinião!


Manu 29/06/2014minha estante
Foi o que senti também. Apesar do meu veredicto de ser um bom livro, 3 estrelas, li uma avalanche de clichês e muitas incoerências.

Apesar de todo egoísmo de Jude, a achei uma personagem bastante humana. Fiquei com raiva foi do Zach, que não impediu o sofrimento da Lexi.


Hester1 30/12/2015minha estante
Concordo com vc. Este livro nao gostei.




lubrunetto 25/05/2021

pode existir um livro tão perfeito?
nunca dei bola pra esse livro na minha estante, mas um dia resolvi ler e foi aquilo de se apaixonar desde a primeira página, eu AMO como a Kristin Hannah desenvolve os livros, cada personagem com uma personalidade super forte, as palavras que nem precisa ler mais de uma vez que vc já sabe oq ela quis passar para o leitor, enfim, só sei q indico MUITO mas MUITO mesmo, apenas leiam e vão entender o motivo dos meus surtos que parece q nunca somem ?
Ana Paula 25/05/2021minha estante
Poucas vezes vi esse livro ser indicado, ele é perfeito e merece mais reconhecimento ????




Aione 30/01/2013

Conheci a escrita de Kristin Hannah há muitos anos, ao ler "Para Sempre". Lembro-me de ter ficado encantada com o livro, a ponto de relê-lo várias vezes. Ao ver que "O Caminho Para Casa" seria lançado pela Editora Arqueiro, não pude deixar de me sentir empolgada, afinal, outra obra da autora já havia me agradado. Ler várias resenhas positivas sobre ele aumentou a minha vontade, mas não me preparou para gostar tanto do livro.
Fui envolvida na primeira página e, quando digo isso, não me refiro somente à sensação de ter conseguido entrar na história, mas, principalmente, à vontade alucinada de continuar lendo e não interromper por nada a leitura. Não há nenhum grande acontecimento inicial que possa ter sido o causador de meu envolvimento, apenas a narrativa da autora e suas complexas personagens.
Logo de início, me encantei com Lexi e sua sofrida história de vida. Quanto à Jude, não sabia o que pensar sobre ela, apenas que seu excesso de preocupação e necessidade de controle me incomodavam. Ao longo da leitura, ela também provou ser a personagem que mais me despertou agonia. Mia e Zach também me conquistaram, mas mais pela história construída junto das outras duas do que por seus papeis isoladamente. Não que elas não sejam admiráveis, elas são.
Não sei explicar o porquê de o livro ter me encantado tanto. Talvez tenham sido as palavras escolhidas pela autora, resultando em uma narrativa fluida, madura, bem estruturada e característica de alguém que sabe o que faz enquanto escreve. Talvez, tenham sido os sentimentos tão bem existentes dentro de suas personagens, convidando o leitor a conhecê-las a fundo. Talvez, também, tenham sido os tantos elementos que rechearam a história e fizeram dela bela: há romance, há drama, há a juventude e há a maturidade. Acima de tudo, há a vida e tudo aquilo implícito no ato de viver.
O que posso dizer é que não vi o tempo passar enquanto lia "O Caminho Para Casa" e soube desde o início que ele entraria para minha lista de favoritos. Foi uma das melhores leituras que fiz nesse início de ano, já recheado de livros, tanto pelas boas sensações que me proporcionou quanto pelas ruins, provas de como eu estava evolvida. Eu não senti a menor vontade de deixar o livro de lado enquanto o lia e, nos momentos em que precisei interromper a leitura, quis voltar para ela o mais rápido possível.
Aos que procuram um bom livro, carregado de emoções, que tempera a realidade com uma chama de esperança, então não deixe de fazer essa leitura. Esteja preparado para se aprofundar e se emocionar com uma história sobre relacionamentos: entre um homem e uma mulher, entre irmãos, entre amigos e, principalmente, entre mães e filhos.
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Bruna Chaves 06/05/2023

Primeiro da autora que li e estou curiosa pelos livros mais comentados! Gostei muito da escrita, da construção dos personagens, dava pra sentir como se existissem. Nesse livro só não curti muito a passagem de tempo, por ser um livro curto pra tanta história às vezes parecia rapido demais, inclusive quanto à resolução final. Ainda assim é um bom livro pra conhecer a autora
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Tatiana Patrícia 17/04/2021

Maravilhoso
Mais uma vez, Kristin Hannah consegue me prender na leitura do início ao fim!
Leitura flui maravilhosamente...
A história é incrível...
Lexi, Zah e Mia são 3 adolescentes curtindo a vida, que de repente, por uma bobeira, acabam descobrindo da pior forma, que toda escolha tem uma consequencia...
Jude, a terna mãe, sempre preocupada com os filhos e a miga deles, tb enfrenta desafios ao ver sua vida desmoronar...

Ótima história sobre o amor da família e o poder do perdão!
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Dana 08/09/2013

Não consigo lembrar de ter chorado tanto com um livro...
O que eu posso falar desse livro? Ele me prendeu completamente!

Estava ali pela página 60 e fui ler as habituais 5 páginas antes de desmaiar na cama (mãe de um bebê e de um menino de 9 anos, tem dias que a gente conta as horas para chegar o momento de poder dormir...) mas, enquanto não terminei, não sosseguei!

Não conseguia fechar o livro, só precisava saber o que iria acontecer.
E, às 7 da manhã, depois de encharcar alguns lencinhos, fiquei com aquela sensação, misto de dor e esperança e querendo mais.

Recomendo muitíssimo!
Patricia Chame 30/09/2017minha estante
Amo os livros da Kristin Hannah e já vi que esse nao será diferente. Estou em 60% aprox e não consigo largar. Fortes emoções (alias, como sempre!)




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naniedias 26/09/2012

Lexi não teve uma infância fácil, durante boa parte de sua vida não teve uma casa - fosse em abrigos temporários ou adotivos, a menina nunca teve um lar.
Até que descobre que existe uma tia-avó. Família. Uma família que quer cuidar dela.

As coisas realmente dão certo e ela vai morar com a tia, que já parece amá-la logo de cara.
Na nova cidade, ela conhece Mia, que se torna sua melhor amiga, e Zach - o irmão gêmeo de Mia -, por quem se apaixona. Os três serão grandes amigos durante toda a adolescência - e Lexi viverá momentos que nunca poderia ter imaginado.

Mas um trágico acidente mudará tudo. Festa, bebida, direção, imprudência. A vida de Lexi nunca mais será a mesma.


O que eu achei do livro:
Não é fácil escrever uma resenha - há quem ache que é, mas eu não. Sempre tenho muitas dificuldades para expressar em palavras o que eu senti ao ler um livro. Principalmente porque muitas coisas podem soar parecidas - ei, temos um número finito de palavras e o meu vocabulário é, infelizmente, muito limitado -, mas uma leitura é sempre única e mexe de maneira ímpar comigo.
Não foi diferente com O Caminho Para Casa. O livro é extremamente emocionante - sentimentos escorrem pelas páginas desse livro - e tenho certeza que nunca chorei tanto lendo uma história, nunca me emocionei tanto com uma história fictícia.

Me surpreendi por nunca ter lido nada da Kristin Hannah - a autora já escreveu mais de 18 livros, que já venderam mais de 8 milhões de exemplares no mundo inteiro. Não é pouca coisa. Tampouco é à toa, tomando como base o que encontrei nesse livro.
Pelo que pude ver numa rápida (e não muito extensa) pesquisa pela internet, os livros dela só foram publicados aqui no Brasil naquelas coleções da Reader's Digest e esse agora pela Arqueiro.
Preciso deixar bem claro nessa resenha o quanto eu quero que os outros livros da autora cheguem ao Brasil - eu seria a primeira a lê-los.

Kristin Hannah com certeza é uma mulher muito sensível e escreve maravilhosamente bem.
Ela brinca com as palavras e forma uma obra de arte com aquelas que escolhe - de forma a contar uma história que encanta o leitor e o prende às páginas de seu livro, impossibilitando-o de largá-lo antes de chegar ao final. Entrei madrugada a dentro inebriada pela vida de Lexi, Mia e Zach.
A leitura é extramente ágil e envolvente - os capítulos parecem ter o tamanho exato para não deixá-lo se desprender. A trama é incrivelmente bem estruturada e os personagens bem caracterizados.

Gosto de personagens que tenham um pano de fundo. Um personagem não passa muita credibilidade quando não tem um passado - ou quando o mesmo não influencia a sua vida presente - porque não é assim que as coisas acontecem no mundo real. Tudo aquilo pelo que já passamos, pelo que nossos pais passaram e de alguma forma transmitem para nós faz parte de quem somos. E a autora deixa isso muito claro em seu livro - as feridas e as mágoas do passado são uma presença constante e marcante na vida de todos. Mesmo aqueles que não têm um passado aterrorizante, como no caso dos gêmeos, só tem o presente que têm por causa do passado da mãe. Isso é maravilhoso!
É completamente impossível não se ligar às pessoas deste livro - são tão perfeitos que se tornam mais do que meros personagens, são quase amigos. Confesso que passei por momentos de ódio e amor com alguns personagens - concordei e discordei de suas atitudes. Mas era tudo tão real, tão bem feito, tão bem narrado, que eu podia entender, mesmo quando não concordava. E assim me vi mergulhada nos intrigantes acontecimentos dessa trama - fui levada pela autora da forma como ela quis e, felizmente, encontrei o final que queria e esperava. Nem sempre gosto de finais previsíveis, mas admito que se esse livro não tivesse o final previsível que eu esperava, eu o teria jogado na parede. É tanta coisa acontecendo que eu não admitiria outro final.

Sempre estou lendo coisas novas e, por isso, uma afirmação de hoje não é perpétua. Até hoje, nunca chorei tanto lendo um livro - e olha que eu sou chorona, me emociono facilmente, não tenho medo (ou vergonha) de chorar lendo um livro e já li muito Nicholas Sparks. Com tudo isso em mente, não tenho medo de afirmar que chorei demais. E o mais surpreendente não foi ter chorado lendo um drama (como eu disse, eu choro facilmente... e gosto bastante de dramas, então não é novidade que um livro bem escrito e que saiba medir bem as emoções que sua trama passa ao leitor me leve às lágrimas), mas porque chorei da primeira à última página - por conta de acontecimentos tristes, felizes, surpreendentes, lindos! O livro é cheio de altos e baixos, como a vida - e foi capaz de me emocionar em diversas passagens diferentes. Isso sim foi realmente uma delícia.
Talvez eu tenha sido influenciada pelo momento que estou vivendo. Ok, não talvez, com certeza eu fui influenciada pelo momento que estou vivendo, mas a autora foi muito habilidosa no tecer de sua história.

Se os demais livros de Kristin Hannah forem 5% do que é O Caminho Para Casa, eu os lerei com muito gosto.
Um drama familiar recheado de emoções: alegrias, tristezas, perdas, recomeços, amor. Uma história para aquecer corações e levar esperança aos desacreditados.


Nota: 10


Leia mais resenhas em www.naniesworld.com
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Gabriela.Schlesner 10/03/2023

Emocionante
Un livro extremamente emocionante que me fez chorar várias vezes, me prendeu do começo ao fim. Consegui sentir a dor dos personagens, vale a pena ser lido. Seria incrível se, nunca mais, nenhuma mãe passasse por essa situação.
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Andréa Bistafa 16/03/2017

www.fundofalso.com
O Caminho Para Casa foi um dos livros mais intensos que li nos últimos tempos. Em questões de sentimentos reais, o deixaria acima de Proibido (Tabitha Suzuma), livro que também me marcou muito.

Nessa obra, a autora nos conta a história de Lexi, menina pobre, criada em abrigos e lares temporários, dividindo a guarda entre os mesmos e sua mãe, que foi usuária de drogas toda a vida. Lexi apesar de sofrida não teve em momento algum a tendencia de seguir pelos caminhos errados. Uma menina doce, que sempre buscou o melhor nas pessoas, mesmo naquelas que pouco tinham a lhe oferecer.
Quando a mãe de Lexi morre, sua assistente social a designa para morar com a tia-avô, da qual tomou conhecimento da existência a pouco tempo. É então que Lexi chega a Port George (Washington) e sua vida finalmente começa a melhorar de fato. Eva é uma mulher batalhadora, viúva e que não gerou filhos, acaba por encontrar em Lexi a alegria de ser mãe.

Mudando a perspectiva da narrativa passamos a conhecer Jude. Mãe atenciosa, pessoa de boa índole, amorosa e que dedica a vida aos filhos gêmeos: Mia e Zach.
Jude sempre sonhara em ser mãe, depois de alguns abortos espontâneos, seus gêmeos eram uma vitória e o amor por eles era inexplicável, assim como o amor por seu esposo e o dele pelos filhos. Familia Farraday, mais feliz não poderia haver.

Então Lexi entrará para essa familia, com a amizade inesperada com Mia, duas almas que se reconheciam em meio as dificuldades da socialização, duas almas destinadas a mais bela e pura das amizades.

O tempo faz uma grande passagem na trama, quando conhecemos Lexi ela tem 14 anos, assim como Mia e Zach, a amizade entre eles evolui, Lexi e Zach se apaixonam e aparece a dificuldade de lidar com a posição social da amiga e namorada diante da mãe ao completarem 18 anos.

Zach passam por grandes momentos de questionamento: o que escolher, o amor de sua vida ou a faculdade e a carreira? É obvio que ambos ele não pode ter naquele momento, o abismo social entre eles é enorme, e como desistir da faculdade e de acompanhar sua irmã que tanto precisa dele? Uma irmã insegura que não conseguiria sair-se bem sem a melhor amiga e sem o irmão amado.

Em meio a tudo isso, uma tragédia se abate sobre a família.

"Você sempre diz que nada importa mais que o amor e a família. Estava falando a verdade?"


Como esse livro é muito intenso, eu escolhi fazer essa resenha com SPOILERS. Se você não quer pegar nenhum, recomendo que pule até a parte indicada!
*O spoiler não revela o final, mas um acontecimento importante por volta da página 170.


Vamos falar sobre a maternidade.
Jude é a mãe que todas nós que amamos nossos filhos, é. Ela cuida, ela quer o melhor, ela estando em uma posição social superior, pena em aceitar a nora, para ela pesa a carreira e as condições financeiras do filho, afinal toda mãe quer o melhor, o conforto e a estabilidade, ainda que aja com aparente egoismo.

Eu encontrei em Jude a mãe que eu queria ser, ela conversa com os meninos, ela não aplica castigos sem fundamento, e ela sempre diz que eles podem confiar nela. Porém em um momento, ela erra.
Quando os meninos chegam na adolescência e começam as festas regadas a álcool, Jude lembra-se que já teve essa idade e sabe que proibir não é o caminho, então pede que sempre sejam prudentes e não tenham medo de ligar caso bebam e não possam dirigir. Mas em uma dessas vezes ela da uma bronca nos três (Lexi sempre estava junto, era praticamente da família) e os deixa de castigo. Eu acredito que faria igual, mas o que vem em seguida me fez refletir muito.

Na noite antes da formatura, Jude, Mia e Zack se desentendem ao discutirem sobre a faculdade e os rumos da vida em relação ao relacionamento dos três, e assim seguem para a última festa com a turma do colégio. Os três bebem, e nenhum deles tem plena condição de dirigir, no entanto a confusão gerada com a mãe na última festa os fazem tomar a decisão de não chama-la e seguem para a casa embriagados.
Acontece o acidente. Mia morre.

Então me veio a mente milhares de questionamentos sobre a atitude dessa mãe. Até onde a liberdade que ela deu a eles foi válida e até onde o castigo também foi. Será que devemos ser rígidos ou maleáveis com nossos filhos?

O que segue após a morte de Mia é extremamente pesado. O luto de todos é terrivelmente cruel de se ler. Mas o luto de Jude me fez sofrer de verdade, me fez levantar durante a noite várias vezes para olhar meu filho dormindo na cama dele e pensar no futuro.

O pior estava por vir, pois quem conduzia o carro não era Zack, conforme foi combinado, quem conduzia era Lexi, e mesmo com 1ml a mais de álcool no sangue que o permitido por lei, ela foi levada ao tribunal. Sua culpa pela morte de uma das pessoas que mais amava no mundo a fez se declarar culpada, com o peso das acusações sem piedade de Jude e a falta de voz de Zack, o mundo não fazia mais sentido para Lexi. Culpada, pena: 6 anos de reclusão.

Então o tempo corre pelos personagens, e nesse meio tempo muito sofrimento entra na vida de Lexi e de Jude. O grade foco da narrativa sempre está nas duas, ora focado numa, ora noutra. A perda de Mia na trama tem impacto forte no leitor, pois muito presente, ela chega a deixar o sentimento de falta nas páginas.

Jude é tão cruel com Lexi, que eu chorei de ódio por muitas páginas, eu a odiei como nunca odiei nenhum personagem. Meu senso de justiça nunca gritou tão forte, foi como se tudo aquilo estivesse acontecendo comigo e eu simplesmente não pudesse fazer nada, eu me senti completamente impotente e fora do controle, assim como Jude. Logo Jude que sempre pensou estar no controle de tudo. Foi injusto, injusto demais. A conexão desse livro comigo foi algo inexplicável. Por mais que eu odiasse tudo que Jude estava fazendo para Lexi, eu também entendia seu lado, ainda que descordando, eu sentia seu luto e a necessidade de jogar sua culpa em alguém. Não existia culpados ao mesmo tempo que todos eram culpados. Eu vi ela se fechar, ela negar o filho sobrevivente, ela negligenciar a neta(porque desgraça pouca é bobagem). Eu vi a Lexi desistir, depois de tanto lutar, depois de conquistar o amor do menino e da família, depois de superar o abandono da mãe, de negar as drogas, eu vi ela desistir de tudo, vi ela ser presa, vi ela abrir mão de ser mãe pelo medo de não ser melhor que aquela que a pós no mundo. Pelo medo da filha ver a mãe atrás das grades.

"Aqui estou, mãe. Depois de tudo, igual a você."

Se você pulou o spoiler, pode voltar a ler aqui!


A família Farraday sempre pareceu insensível a Lexi, mas existem passagens que podemos comprovar que Jude e o esposo sempre a amaram como filha. Mas todo amor sempre misturou-se muito ao egoismo de Jude diante dos filhos, e isso nos faz pensar o quão podemos ser tóxicas, sufocantes e severas, ainda que só queiramos o bem dos filhos.

O egocentrismo de Mia, foi colocado a prova e então descobrimos que o amor destrói todos os medos, e que amar, seja tanto no âmbito amoroso, como no familiar, é deixar livre, é viver livre.

No segundo período, já que a trama se estende por aproximadamente 12 anos, vemos que as coisas são mais difíceis de serem superadas quando só conseguimos enxergar o nosso lado do dado. Como compreender e perdoar não liberta o próximo e sim nós mesmos.

O livro fala sobre luto, sobre superação e sobre perdão, esteja preparado para sofrer! E se você for mãe, te desafio a não derramar uma lágrima nesse livro!

site: http://www.fundofalso.com/2017/03/resenha-o-caminho-para-casa-kristin.html
Iago.Santiago 24/08/2017minha estante
Nesse livro a Lexi vai morar com a família Farraday?




Marilda 01/11/2020

MARAVILHOSO
É o primeiro livro que leio dessa escritora! Não consigo me expressar como este livro tocou profundamente minha alma! Deslumbrante! Indico para todas pessoas que amam, lutam buscando seu objetivo, sofrem ás vezes por excesso de amor, sorriem, acreditam!
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Joi Coimbra 23/07/2022

Emocionante
Fazia tempo que terminava um livro e não tinha essa sensação de ual, que leitura foi essa!

Não conhecia a autora e fui surpreendida com sua escrita. A leitura tem
conexão, desenvolvimento? No começo achei parado, ela vai criando muito bem o desenvolvimento dos personagens, quando você percebe está apegado a leitura e foi assim

Ler esse livro me trouxe um mix de sentimentos, senti raiva, me emocionei, me despedacei, e no final senti o coração quentinho com o desfecho.

A maternidade, luto e amizade é bem retratado e em vários momentos me peguei analisando muito do que tinha ali.

Entrou para a lista de favoritos e quero ler muito mais da autora.

Que leitura!
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Kellynha 14/09/2021

Que livro maravilhoso
Que história arrebatadora, sobre amor, empatia, maternidade, luto, que te leva as lágrimas, te faz pensar em como o amor é capaz de perdoar e que sim é possível seguir enfrente, em meio as escolhas, que fazemos na vida.
Super recomendo, mais já digo: alerta de lencinhos.
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