spoiler visualizarRoberta 19/07/2020
Bom
Depois da decepção que tive com o primeiro livro, fui ler esse com a expectativa baixa, o que foi ótimo, pois o livro entregou aquilo que eu esperava.
Sofia continua a mesma do primeiro livro, o que fez eu continuar lendo o livro com raiva. Ela agora está para casar com Ian e está tentando se encaixar na vida do século XIX, contudo, as confusões continuam acontecendo a todo momento e em todo lugar que ela está presente.
Sofia quer ser uma mulher do séc. XIX, quer ser aceita pela sociedade e parar de criar confusões, mas não vejo esforço nenhum por parte dela até praticamente o finalzinho do livro. Ela passa praticamente todo o livro pensando no seu medo ser uma péssima dona de casa, de ser uma pessoa que não se encaixará nunca na sociedade e não de adequará aos costumes do séc. XIX, mas faz nenhum esforço para mudar isso. Aceita a vida como ela acontece e depois fica indignada por não saber que tais coisas são assim naquela época.
Depois de se acumularem confusões, desentendimentos, mentiras e omissões serem feitas, Ian pede um tempo, e somente então é que Sofia toma uma atitude sobre se adequar ao século XIX e vai pedir ajuda para ser melhor, para se adequar, estudar como é ser uma dama bem vista.
Depois de vários acontecimentos e de ambos decidirem ter uma boa discussão de relação, de esclarecerem todos os seus pensamentos e sentimentos, é que o casal volta a se entender (como Sofia disse em certo ponto, não é como se o casal estivesse recomeçando, mas como se estivessem continuando de onde pararam).
Pra mim, o ponto alto (e o que salvou o livro) foi o epílogo, falando de Nina e Rafa, como estes estão no ano de 2011 e a ligação deles com Ian e Sofia de 1831.