Holocausto brasileiro

Holocausto brasileiro Daniela Arbex




Resenhas - Holocausto Brasileiro


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Josie 08/04/2024

Eu gosto de livros reportagem. Eu gosto de Truman Capote, que fez um trabalho incrível em A sangue frio, e eu gosto dos temas de conflitos humanos. O livro da Daniela Arbex, porém, não entregou tudo que dele eu esperava. Não sei explicar... achei superficial.
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Lua 08/04/2024

Sem palavras para tamanha revolta, é inacreditável tudo isso.
e pensar que apesar dos livros, dos artigos, dos documentários, ainda é uma história silenciada, que poucos sabem.
livro surreal e pesado, tantos relatos revoltantes e tristes...
cerca de 60 mil pessoas morreram, mas tenho certeza que foram muito mais, nos famosos "porões da morte".
quantas histórias apagadas, realmente muito triste.
e pensar também, que ainda não é uma luta ganha! a gente tem muito que lutar ainda pelos preconceitos acerca de doenças mentais e tratamentos humanitários.
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Bruna2188 08/04/2024

Forte.Emocionante e Brutal
O holocausto brasileiro 5???
A vergonha brasileira, ou melhor, uma delas.
Nosso país tem o costume de arquivar,silenciar e esquecer tragédias de forma latente. O hospital psiquiátrico de Barbacena é um deles, tamanho horror passou anos esquecido no interior de Minas Gerais. Sendo a política higienista do século XX a responsável por colocar pessoas com transtornos mentais, meninas estupradas, jovens depressivos e principalmente pessoas em SÃ consciência para viverem nos campos de concentração da loucura.
A desumanização, a supressão de direitos, os maus tratos, o uso negligente de medicamentos e a utilização de eletrochoque foram o cenário do holocausto brasileiro.
60 mil pessoas não tiveram o direito de contar a sua história e muito menos de viver em liberdade e o nosso país carrega essa culpa.
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Isabella 07/04/2024

Holocausto Brasileiro, de Daniela Arbex
Uma das leituras que mais me marcaram. Já havia ouvido falar da história do Colônia antes, mas nem de perto imaginava tanta barbárie. A leitura dessas páginas por vezes é tão cruel, que mais parece ficção. Essencial relembrar esse passado trágico e sombrio do nosso Brasil, para que novos episódios não aconteçam. Essencial a oportunidade que Daniela deu aos sobreviventes que, após anos de anonimato, tortura e isolamento, finalmente tiveram voz para denunciar as atrocidades vivenciadas em mais de 50 anos de confinamento.

Trabalhos de pesquisa e escrita impecáveis, que renderam a autora os prêmios Jabuti e APCA. Sem palavras! Livro que todo brasileiro deveria ter a curiosidade de conhecer.
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bella 06/04/2024

Muito além do cruel
Completamente impactada com a história e o trabalho de Daniela Arbex. Capítulos de tirar o fôlego e que em momento algum utilizaram de qualquer eufemismo para que a leitura não fosse tão dura.
Uma atenção especial ao último capítulo do livro que encerrou a obra com o alerta de que a sociedade ainda trata pessoas como moradores do Colônia. Internação compulsória não pode ser uma possibilidade.
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Vício Cult 05/04/2024

Uma verdade dura de se encarar.
As vezes fatos nos chocam por sua realidade crua e imoral muito mais do que a ficção. Esse viés nos mostra que o chamado 'mundo real' é muito pior e que de fato foi ele quem inspirou os medos ficcionais. Assim é Holocausto brasileiro (2019, Intrínseca - originalmente 2013).

Barbacena - MG, 1903. Era fundado o chamado Hospital Colônia. Um complexo que agregava sete instituições manicomiais muito famoso. O clima maravilhoso da localidade, diziam os especialistas da época, era propício para o tratamento da tuberculose, logo depois também para pacientes psiquiátricos.

Sua estrutura foi construída sobre a antiga ''Fazenda da Caveira'' dada de presente ao traidor inconfidente Joaquim Silvério dos Reis pela delação aos seus companheiros (inclusive Tiradentes).
A instituição foi arrendada pelo Estado e à partir daí, os horrores deram início. Multidões foram encaminhadas ao Colônia entre 1930 e meados de 1980. O local tornou-se um sumidouro de gente. Pacientes psiquiátricos, indigentes, alcoólicos, prostitutas, gays, mães solteiras, vítimas de estupro, desafetos políticos foram abandonados à própria sorte sem amparo legal. Muitos, abandonados pela própria família. Outros, levados pela polícia após uma noite de bebedeira sem o devido processo judicial. Pena capital?

A autora Daniela Arbex usou uma linguagem entre o jornalismo e as crônicas e valeu-se do material deixado pelo jornalista Luiz Alfredo da revista 'O Cruzeiro', mas, diferente das reportagens que mostravam a degradação humana, Daniela foi em busca dos sobreviventes desse holocausto que estima-se, vitimou mais de 60.000 pessoas!

Os relatos são doloridos, revoltantes. O livro é uma prova de que a maldade humana e a falta de compromisso do poder público pode gerar mais destruição do que se imagina.

O livro (segundo lugar do Jabuti) inspirou um documentário homônimo. Mas existem outros relatos audiovisuais sobre o assunto que não pode ser esquecido.
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Itslayssa 05/04/2024

Necessário e cruel.
Que leitura impactante.

Eu não fazia ideia de que algo assim tinha acontecido no Brasil.

Não é uma leitura fácil. Chorei muito enquanto lia os relatos e analisava as fotos. Quantas vidas ceifadas pela arrogância do homem.

Dói demais pensar em tanto sofrimento, sonhos perdidos q esse povo teve. Muitos ali eram 100% lúcidos! Foram jogados naquele inferno por não se encaixarem nos moldes da sociedade doentia.

Não vou nem comentar sobre a política pq isso geraria páginas e mais páginas de xingamentos.

5 estrelas, favoritado.
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SILVANA 05/04/2024

Impactada
Foi uma leitura lenta, pesada, sufocante muitas vezes, mas extremamente necessária.
Foram tantos sentimentos durante essa leitura. Como pode o ser humano fazer tanta maldade com seu semelhante?
O meio do livro é um pouco maçante, mas isso não o desabona em momento algum.
Se tiver estômago, recomendo demais a leitura.
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ingridgi 05/04/2024

.
Poucos livros me fizeram chorar como esse, considero o mais importante pra luta antimanicomial no brasil
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Veh 05/04/2024

Um pedaço da história que jamais deve ser esquecido
"Holocausto Brasileiro" abre as portas do Colônia, um suposto hospital psiquiátrico, que pelo trabalho jornalístico primoroso da jornalista, é exposto de dentro pra fora, de forma crua e sem filtro, através de relatos e imagens que deixam a importância do jornalismo evidente para a memória nacional. É muito dificil de ler/ver este livro, porque por mais absurdo que seja essa parte da história, eu duvido que se não fosse por esse compêndio, a gente chegaria a acreditar que algo nesse nível de horror aconteceu.
Achei interessante que ela quis colocar não apenas a situação das vítimas, mas de suas famílias e dos funcionários do hospital. Mas muitas vezes a gente passa raiva com as outras versões porque queremos resolver o problema e achar os culpados e cúmplices que pareciam não se mover diante dessa realidade cruel, e apenas seguiam perpetuando esse modelo de "tratamento", muitos por medo da impotência. Mas também não tem como não se emocionar com os poucos que decidiram fazer algo a mais, e mesmo na dificuldade buscaram ajudar e salvar as pessoas da loucura dos normais como a autora chama.
É um livro muito pesado, apesar de eu achar que todo brasileiro deveria tentar lê-lo. A gente não faz ideia do que acontece no próprio país, a crueldade humana não vê fronteira. É vergonhoso e revoltante saber que isso aconteceu no passado do Brasil, por culpa da omissão se todos os setores, família, funcionários, médicos e de toda a sociedade, que sabendo o que acontecia nada fazia e deixou isso acontecer por ANOS. É uma forma de deixar registrado a vida de muitos que foram mortos sem a c
hance de viver dignamente e para que os que vierem depois tenham essa chance.
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Cimini 03/04/2024

Deveria ser leitura obrigatória
O termo "holocausto" não é usado em vão. Retratando a bruta realidade do campo de concentração brasileiro de Barbacena, o livro escancara o genocidio ocorrido no Brasil, e que não é tão falado quanto deveria. Milhares de pacientes perderam a dignidade, institucionalizados e escravizados por décadas e muitas vezes sem nenhum "motivo" concreto. Mais de 60 mil seres humanos perderam suas vidas de modo cruel. A história deles precisa, para sempre, ser lembrada.
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Mari 02/04/2024

Um livro triste, com relatos pesados, extremamente necessários e importantes para conhecermos a realidade do antigo sistema de saúde manicomial.
Lembrar, jamais esquecer, para não repetir.
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Renata 02/04/2024

Relatos tristes e pesados, mas necessários. Achei q o livro fica um pouco maçante do meio p o final.
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VerAnica 01/04/2024

Importantissimo
Esse livro reportagem é de uma importância imensurável pro resgate da história do Brasil. É a primeira vez que vejo a realidade acerca dos manicômios exposta de forma tão honesta e aberta. E a história do Hospital Colônia de Barbacena é chocante! Os relatos dos sobreviventes e dos ex funcionários desse lugar são inacreditáveis. As vezes é difícil acreditar que realmente aconteceu tudo aquilo. E as várias fotos que integram o livro são de arrepiar. Uma leitura chocante e forte, um livro que requer estômago para ser lido. Diversas vezes senti um bolo na garganta e tive que parar pra respirar, os relatos de maus tratos aos pacientes são de embrulhar o estômago. É necessário que tenhamos um livro como esse para que, conhecendo as atrocidades que foram cometidas nesse ambiente (e em muitos outros como esse, espalhados pelo Brasil), que nós possamos buscar meios de evitar que essa barbárie se repita. Como bem pontua a autora, loucos somos nós.
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