A letra escarlate

A letra escarlate Nathaniel Hawthorne




Resenhas - A Letra Escarlate


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amandabcca 11/09/2023

Não gostei, mas não deixa de ser bom
Não é um livro ruim, afinal, teve uma alta aclamação por todos esses anos, mas detestei a escrita do autor e a descrição da criança, se ela é um capetinha a culpa é de quem criou, não do diabo que nem existe nesse carambaaaa.
Enfim, me irritou profundamente e não quero nem chegar perto desse livro de novo?
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xoxoanalu 09/09/2023

Mãe, o que significa a letra escarlate?
A escrita é um tanto quanto maçante, mas vai se tornando tranquila conforme a leitura vai fluindo e as peças vão se encaixando; meu maior interesse por esse livro surgiu, por conta de um filme chamado "a mentira", que é uma adaptação moderna da obra.

o livro é muito mais do que a trama propõem, a história gira em torno do pecado que hester prynne, a protagonista, cometeu; hester prynne é uma mulher forte, corajosa, convicta, e um tanto quanto orgulhosa, e cria sua filha sozinha na sociedade puritana. tendo o seu próprio sustento, sem precisar de alguém.

o autor quis criar uma obra seguindo o retrato do puritanismo que marcou o início da colonização nos EUA. deste modo, mostrando como os personagens ficavam dividos entre moral religiosidade e inclinações naturais humanas; deixando claro, também, que esse pecado cometido pela personagem é um conceito dado pelos homens e consequentemente, a igreja, que era de extrema influência na época.

uma coisa maravilhosa no livro, é que os dois pecaram, porém reagiram de formas completamente diferentes, mostrando que nem todos sabemos lidar com um acontecimento, e que não somos iguais para isso; a mulher encarou o pecado, e passou a viver normalmente com ele, e não o enxega como algo "mau", porque lhe trouxe algo bom, de certo modo. contudo, não se arrepende de amar ambos. enquanto, o homem, foi se acabando aos poucos, tomado pela culpa e sentindo todo o peso dela, sentindo-se cada vez mais egoísta, e diferentemente de hester, se apresenta cada vez mais arrependido pelo o que fez; o que é engraçado, pela época que foi escrita, porque os homens eram tidos como "superiores", e desta forma saberiam lidar muito bem com uma situação assim ou em piores.

o livro tem nuances e camadas extremamente psicológicas que acabam sendo interessantes. sem contar, as críticas que foram feitas sobre religiosidade e puritanismo da época ao decorrer da história.

"a letra escarlate" é uma obra histórica única e verdadeira. recomendo bastante, principalmente para aqueles que tem interesse pelo livro. porque nem todo mundo pode gostar da escrita, e não é bem uma leitura de lazer.
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Nati Sampaio 07/09/2023

Incrível
Então temos aqui Hester Prynne, que como todos já sabem, cometeu lá um pecado e pagou por ele tornando-se uma pária da sociedade e carregando no peito a letra A, escarlate. Ok, essa é a trama. Mas há muito mais que isso nessa história.
Hester Prynne é uma mulher incrível. Forte, corajosa, convicta e orgulhosa. Carrega a letra escarlate no peito sem jamais esperar simpatia ou pena dos demais. Cria sua filha sozinha, afastada da sociedade puritana, sendo dona de seu próprio sustento, através de seus maravilhosos bordados.
Hawthorne nos traz aqui uma personagem que pecou, mas deixa claro todo o tempo que esse pecado é conceito dos homens, e que a religião puritana é criada pelos homens. O autor exprime em diversos momentos uma certa aversão aos puritanos, e acredita que a punição da Hester se dava pela rigorosidade da religião.
Hester e Dimmesdale pecaram, mas cada um fez de forma diferente. Enquanto a mulher não esconde o pecado, e o encara com sobriedade, Dimmesdale sofre durante todo o tempo, sendo egoista e autocentrado. Hester não vê como algo mau o que fez: o pecado a levou à Pearl, seu mais precioso tesouro. Hester ama Pearl e Dimmesdale, e não se arrepende - ao passo que Dimmesdale já aparenta grande arrependimento.
Enfim, o livro tem muitas nuances e camadas psicológicas muito interessantes. Fora as críticas religiosas do puritanismo da época.

Foi certamente uma das minhas melhores leituras desse ano de 2023. Recomendo demais.
Michela Wakami 07/09/2023minha estante
Uau, parece incrível. Vou por na minha lista.
Parabéns pela resenha.????


Nati Sampaio 07/09/2023minha estante
Obrigada! Espero q goste!! :)


carolina 25/01/2024minha estante
Resenha maravilhosa




Yasmim 05/09/2023

Mais profundo e reflexivo do que imaginava. Mais arrastado e descritivo do que gostaria. Leitura válida apesar de parecer rápida e fluida no início e ser finalizada de forma morosa. Apenas os 3 últimos capítulos trazem a sensação de urgência e fluidez dos fatos das primeiras páginas.
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Marquim 02/09/2023

#9 - A letra escarlate
Esta obra de Nathaniel Hawthorne foi escrita em 1850. No entanto, ela se passa no século XVII, em Salém. Já no início da obra nos deparamos com uma cena de julgamento público, em que a protagonista, Hester Prynne, nos é apresentada com um bebê (sua filha) em seus braços. Ela é condenada a ficar exposta publicamente por pelo menos três horas a todos os habitantes da região. Depois disso, deverá, por toda a sua vida, carregar consigo um distintivo que a caracteriza pelo pecado cometido: adultério. Assim, a letra “A”, escarlate, bordada em sua roupa, volta e meia aparecerá no decorrer da narrativa.

Eu achei muito interessante o começo da obra em si. No entanto, para que se chegue ao início propriamente dito da narrativa, é necessário perseverança. Digo isso porque o prólogo do livro, “A alfândega”, é, por vezes, cansativo e pode levar o leitor a desanimar e a querer abandonar a obra. Após a leitura de toda a história é que se pode perceber com clareza a importância que esse prólogo teve para a elaboração do drama da vida de Hester.

A aura de mistério que envolve a história da protagonista é também bem construída. No quarto capítulo, mais ou menos, já se sabe quem é o pai da filha de Hester (Pearl). Contudo, isso não torna a história maçante. Os desdobramentos que o “crime” de Prynne tem são mais profundos. Há muitas passagens no texto que me deixaram impressionado. Uma delas diz respeito à duplicidade que uma pessoa pode viver por viver em uma mentira e tentar aparentar algo que não é realmente. O autor diz que quem vive assim leva uma vida miserável, a qual não pode ser descrita.

A condenação de Hester Prynne e a maneira como os transeuntes se comportavam quando de seu julgamento também me levaram a uma reflexão bastante interessante para os dias atuais. A dignidade do ser humano nunca é considerada quando alguém comete algum crime ou pecado. O que se busca sempre é fazer justiça, a qual, na maioria das vezes, é unilateral. Por essa razão, as pessoas riem ou se alegram com a condenação mais cruel possível de uma adúltera, de um assassino, de um ladrão, etc. Não existe espaço nem possibilidade para o perdão. E depois todos fazem campanhas para a difusão do amor, da compreensão do outro, da aceitação do outro como ele é... Que bagunça vivemos atualmente!

Vamos ler, galera!
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Tha.guedes 28/08/2023

Mais um livro lido no clube de leitoras do toca. Esse eu tive que me esforçar muito pra ler. Não gostei muito. Também não desgostei. Tá ali no meio.
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del4rg3 23/08/2023

A
Eu gostei bastante do desenvolvimento inicial do livro, porém sinto que ele se perdeu muito no próprio misticismo mais para o meio da trama. enfim, Hester uma das, se não A maior heroína de um romance!
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Regina 18/08/2023

Muito bom
Livro denso, cansativo, mas muito bom. Aborda questões de séculos passados. A leitura te obrigada a várias pausas para reflexão. Vale a leitura
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Marina H. 16/08/2023

Denso e cansativo, mas tem seu valor.
Um livro denso, cansativo, daqueles que precisam ser lidos com atenção e pausas pra reflexão. Em se tratando de um clássico tão antigo, é normal que o estilo e vocabulário causem, por vezes, certo distanciamento e exaustão ao leitor. Além disso, há que se destacar a presença de questões sociais que, toleráveis nos séculos passados, hoje podem (e devem) ser lidas e entendidas como não mais aceitáveis. Ainda assim, é um romance importante na literatura americana e vale a leitura. Um retrato interessante de uma época, das tradições e inconsistências de uma sociedade puritana. Ah, por fim, vale dizer: se você assistiu o filme de 1995 com Demi Moore e não gostou (bem-vindo ao clube), vale a pena dar uma chance pro livro, que traz outras abordagens e passa por caminhos bem diferentes dos traçados na (péssima) adaptação audiovisual. Por outro lado, se não assistiu, pode continuar assim... não tá perdendo nada.
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ElisaBrubs 16/08/2023

A leitura do autor é fluida, e bem humorada. Consegue fazer uma crítica à sociedade puritana da época e a posição da mulher naquele meio.
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Amanda2871 09/08/2023

Como pode um livro ser tão atual?
uma coisa q acho importante pontuar é sobre como a Hester se tornou mais íntegra do q as próprias pessoas q a condenavam!
esse livro entrou pra lista dos meus favoritos
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Cris 06/08/2023

06.08.2023
Narrativa arrastada, mistura realidade fantasia, misticismo, religiosidade. Divaguei diversas vezes, tive que voltar, não gostei dessa leitura.
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JSGuedes 03/08/2023

Cansativo
Apesar de ser um livro curto, achei difícil de terminar, é uma leitura bem lenta. O tema é super interessante, mas do início até a metade a história parece não avançar, para mim foi realmente um teste de paciência. Do meio pro final pega no tranco, e a leitura fica um pouco mais fluida.
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Fabi 29/07/2023

Amei Hester Prynne.
Uma das melhores personagens que já conheci: Hester Prynne. Amei essa leitura. Amei todas as mudanças que aconteceram ao longo da história. No século XVII, em uma comunidade puritana, Hester é condenada a carregar uma letra A no peito, pelo resto da vida, por ter cometido adultério. Ela se recusa a dizer o nome do pai de sua filha e desta forma, ambas são condenadas a uma vida de segregação. Mas como Hester se comporta diante dessa condenação é o poder desse livro. São diversas situações que ela supera de uma forma diversa ao que a comunidade espera de uma "condenada por imoralidade". Adorei a forma como o autor usa simbolismo da letra para ela e para o pai da criança. O final eu precisei de um tempo para entender e deixar minha cabeça de século XXI um pouquinho de lado. Ótimo enredo, três personagens principais que exigem reflexão e uma lição sobre resiliência. Experiência maravilhosa.
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Vitoria 29/07/2023

??
Uma história de romance, traição, superação e pecados. Gostei bastante do livro, não tenho muita facilidade em ler clássicos mas estou aprendendo, e esse é um ótimo começo, apesar de não ser um livro com uma linguagem tão simples ele é surpreendentemente fluido. Faz uma crítica ao puritanismo e ao julgamento das pessoas.
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