Ponciá Vicêncio

Ponciá Vicêncio Conceição Evaristo




Resenhas -


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Anderson 02/03/2023

Excelente
Mesmo que eu já tinha tido contato com outros livros da Conceição Evaristo, cada obra dela é como se fosse a primeira vez. A cada capítulo, a escrita dela se molda conforme os temas vão sendo abordados e ela nunca se permite ficar na zona de conforto. Nesse livro, a autora aborda muitos assuntos importantes e ainda sim, consegue tratar de todos sem superficialidade e com o peso necessário. A organização da linha do tempo e a trajetória dos personagens, que se cruzam o tempo todo, é um extra que tornou o livro ainda melhor. Ponciá Vicêncio pode ser sintetizada em três palavras: negritude, ancestralidade e misticismo. Recomendo a todos, mas caso seja o seu primeiro contato com uma autora, talvez não deva começar por aqui.
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hiraimango 02/03/2023

Um dos melhores lidos do ano.
"Ela gastava todo o tempo com o pensar, com o recordar. Relembrava a vida passada, pensava no presente, mas não sonhava e nem inventava nada para o futuro. O amanhã de Ponciá era feito de esquecimento."
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Cristian Monteiro 28/02/2023

Conceição Evaristo é uma das nossas maiores escritoras, e isso não é modo de dizer, a forma com que ela vai desenvolvendo, diluindo e transformando aqueles personagens e convergindo as individualidades para o senso de família, e em ancestralidade, é tudo muito bonito, muito fluído, cheio de dor e de melancolia, mas também cheia de poesia e lirismo.
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Estela M 28/02/2023

Ótimo
Li esse livro pra um trabalho da escola e gostei muito dele. Não posso falar muito sobre os negros por não ter lugar de fala, mas esse livro mostra muito bem uns aspectos deles e também gostei da jornada da Ponciá para se descobrir
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nnsamara 27/02/2023

Ponciá Vicêncio
Que livro lindo! me trouxe um misto de emoções, nele eu senti a tristeza, ausência, as perdas e também a felicidade no reencontro de luandi, ponciá e maria vicêncio.
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olivropravoce 16/02/2023

O tempo do texto vs o tempo da história que reverbera
Sabe quando você lê algo que sabe ser genial, mas que você ainda não conseguiu processar todas as vicissitudes do que vivenciou por meio da obra? O final me foi ausência, como foi a experiência da protagonista ao ser elo entre vivos e mortos; ao ser pioneira, mas também reflexo do legado de seu avô. Uma mulher que permanece escravizada, porque seu sobrenome é a navalha que expõe a posse dos seus pelo Coronel, e seu destino está vinculado às misérias de seus antepassados. O livro aborda inúmeras violências de gênero por diferentes personagens, que encontram em seus protetores aqueles que as violentam. A narrativa é poética e muito acessível. O livro seria um sopro se não fosse tão duro. Um romance sobre afetos, saudades e escassez.
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Caroline 03/02/2023

uma história sobre ancestralidade
Ponciá Vivêncio é um livro que fala muito sobre heranças de ancestrais e a conexão com o passado. É o primeiro livro de ficção que leio de Conceição Evaristo e fiquei emocionada com a história da protagonista e sua família. A autora tem uma linguagem poética e a história é muito bem construída.
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Pati 02/02/2023

Tive dificuldades em ler este livro
Devo admitir que tenho dificuldades em ler certos livros, e esse foi um deles. Os temas abordados são de extrema importância, mas a forma da escrita, a forma que o livro foi distribuído, fez me sentir confusa ao ler e por várias vezes me senti perdida como Ponciá.
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Dayane.C Silva 02/02/2023

É muito revelador
A Conceição Evaristo traz uma protagonista que tem em suas "viagens" inúmeros questionamentos e uma busca incessante por respostas. Desde perguntas sobre ela ou sobre o mundo... Ao ler reconheci alguns pontos da história de tantos afro-brasieliros e o espaço que ocupa. Vale muito a pena ler.
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felipe1503 02/02/2023

Uma jornada sobre o "ser" de um ser
Que obra arrebatadora. Uma viagem sobre a psique de uma mulher preta tão machucada pela vida que se tornou alheia sobre ela mesma. Ponciá apenas desejava ser feliz. Desejava ter uma vida diferente daquela que já é imposta para ela desde seu nascimento.

Me faltam palavras para descrever o quão grande foi adentrar a história de Vicêncio e sua família. Uma obra que retrata tantas coisas importantes para nossa sociedade que mais uma vez comprova o doloroso passado de nosso país.

Este livro tocou em pontos muitos sensíveis, e a sensação sufocante que senti ao ler foi exatamente por me identificar com os sentimentos da protagonista.

Estruturalmente, o que no início dificultou a leitura - mudança de fatos entre passado e presente, e, surgimento do irmão e mãe narrando suas visões no momento - ao longo do tempo foi o que mais agradou na obra. Conhecer a mente dessas pessoas e a busca por identidade de cada um deles agregou ainda mais na história.

Bem, digo sem sombras de dúvidas que esta é uma das minhas obras nacionais favoritas, e indico para qualquer pessoa. Este livro nos faz refletir sobre como estamos vivendo, e como essa maneira afeta nosso entorno.
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Schaiene.Assis 01/02/2023

Tormou-se meu livro favorito. Foi uma leitura muito forte e chocante, mas muito importante mim. Em vários momentos vi a história da minha mãe descrita pela Evaristo.
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MahCordeiro*.* 30/01/2023

Sobre passado e presente
A história de Ponciá descreve os caminhos, as andanças, as marcas dos sonhos e os desencantos da protagonista. Uma trajetória narrada desde a infância até a idade adulta analisando os afetos e desafetos, discute inclusive a questão identitária do avô e estabelece um diálogo entre o passado e o presente, entre a lembrança e a vivência, entre o real e o imaginário. Uma história que acumula partidas e vazios até culminar numa grande ausência. Apartando-se de si mesma.
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willian.coelho. 29/01/2023

Verossímil, amargo e enxuto.
“Ponciá Vicêncio” (2003) é um pequeno romance de formação com enfoque social (principalmente referente ao racismo e à precarização das relações da população negra) da autora brasileira Conceição Evaristo (seu primeiro trabalho publicado). A trama, inicialmente, acompanha Ponciá - menina nascida numa comunidade cujas terras foram cedidas aos negros após a abolição da escravatura (1988) -, contudo, à medida que se desenvolve, subdivide-se, incorporando também como personagens principais o irmão e a mãe da jovem. O texto, sempre em terceira pessoa, migra entre os protagonistas, que se separam em busca de uma vida próspera na cidade, porém acabam mais marginalizados no ambiente urbano do que no rural, onde ao menos não se alocavam como forasteiros, mantendo seus costumes.
Envolvendo o eixo principal do enredo, há vários elementos consoantes: violência contra mulher; debilitação das relações de trabalho dos analfabetos, restringindo-se a serviços gerais, prostituição e análogos; realce entre a suntuosidade das grandes catedrais cristãs e a miséria dos infortunados que as circundam; ausência de reintegração social dos ex-escravizados; favelização; etc. Luandi, irmão de Ponciá, deseja ser policial para exprimir ordem, impor truculência; à la “...o sonho do oprimido é ser o opressor”, famosa sentença de Paulo Freire. Para que tudo isso funcione, é crucial que as personagens possuam múltiplas facetas, ao mesmo tempo que sejam eficientemente humanizadas (o que a escritora faz até com as figuras vilanescas); caso contrário, numa obra como esta, com a verossimilhança comprometida, o impacto seria nulo. Embora não haja muito desenvolvimento de personagens fora da problemática específica (o que é comum ao gênero de formação), é impressionante como a Conceição conseguiu pôr tanto em um espaço tão diminuto, é uma história sem tempo para floreios.
Também enxuto é o estilo empregado: períodos absolutos curtos ou até curtíssimos, que poderiam gerar facilmente relações de coordenação. Quanto ao emprego das palavras, é simples, todavia se sustenta, não é precário. O tom não choca, ao menos não aqueles que caminham pelos grandes centros urbanos do país ou vivem fora do santuário burguês, que é um privilégio de uma minguada fatia populacional. Talvez essa sensação seja diferente na França ou EUA, países desenvolvidos, já que a obra foi traduzida para inglês e francês. Por fim, cabe salientar que os trechos finais são um pouco atípicos para uma narrativa desse teor: espera-se um desfecho trágico.
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Renata P. 28/01/2023

Uma das minhas escritoras brasileiras favoritas. Daquelas que a gente fica mal por ter demorado tanto para conhecer. Conceição Evaristo domina, como poucas uma escrita potente, direta, quase seca, mas de uma sensibilidade imensa.
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Silvia87 27/01/2023

Tristeza e lágrimas
É um livro angustiante, talvez seja essa a melhor palavra para descrever a história. Apesar disso, a maestria da narração também torna o livro belíssimo, o que é um paradoxo que só a boa literatura consegue expressar. Conceição Evaristo criou uma história realmente magistral sem precisar recorrer a lacrações desnecessárias, sem forçar a barra. Pelo contrário, a obra nos faz olhar NATURALMENTE para um grupo à parte da sociedade e DESEJAR, VOLUNTARIAMENTE, fazer algo para mudar essa realidade.
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