No seu pescoço

No seu pescoço Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas - No Seu Pescoço


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OgaiT 28/11/2021

Sob a perspctiva estrangeira
Primeiro contato com a escrita da Chimamanda Ngozie Adichie, acabo essa experiência com o desejo de querer mais. Embora a esmagadora maioria das narrativas dessa coletânea explorem mulheres nigerianas que estão em outro país, há também críticas sociais ao regime carcerário, ao matrimônio como forma de ascensão social da mulher e às desigualdades sociais presentes em seu país.
Entre a dúzia de contos que compõem "No Seu Pescoço" dois para mim são mais significativos: "No seu pescoço", que dá nome à obra, e "A embaixada americana", que na minha opinião, é o melhor dessa antologia.
No primeiro conto, temos a diáspora de uma mulher nigeriana que busca o sonho americano, mas que tem mais frustrações que realizações nessa jornada.
Já em "A embaixada americana, temos uma mulher que está em busca de asilo político na terra do tio san. Nesse conto, o que se sobressai é o desfecho apresentado pelo narrador.
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Edy 28/11/2021

Um livro encantador. Traz contos que relatam situações diversas, abordando várias temáticas dentro de cenários polêmicos. Imigração, preconceito racial, religioso, confusas relações familiares... Ressaltando sempre a imagem feminina, Seus sofrimentos e lutas dentro das relações que tendem a coloca las sempre em uma posição de inferioridade.
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Lara 25/11/2021

Esse livro foi o meu primeiro de ficção da Chimamanda e eu gostei tanto! Me inspirou a escrever minha primeira resenha aqui.
São vários contos. As histórias são muito envolventes e impactantes, além das personagens serem muito bem desenvolvidas, mesmo sendo contos. A cada um que eu lia, ficava algum tempo ainda pesando nas histórias antes de começar o próximo.
Chimamanda aborda temas muito relevantes de uma maneira muito especial, como colonialismo, preconceitos, raça, religião e questões de gênero.
Se puder, leia!!
Amei!

**Gatilhos:
abuso sexual
violência
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Jéssica 22/11/2021

Sobre histórias reais
Dividido em 12 contos curtos, Adichie traz temáticas fundamentais que percorrem a territorialidade, decolonização, as invasões física e simbólica do continente africano, multiculturalidades, a emancipação e protagonismo da figura feminina, a dura realidade de imigrantes, dentre tantas outras.
Minha primeira experiência com a autora contista e romancista foi tão boa quanto o contato com seus livretos de não ficção. Com uma narrativa acolhedora, ela explora diversos segmentos das sociedades africanas, convidando-nos a conhecer essas realidades.
Pessoalmente, gostaria de dar ênfase ao último conto, "A historiadora obstinada", no qual Adichie constrói uma realidade rica em detalhes de um clã nigeriano que fora, gradativamente, invadido pela dantesca catequese anglicana e católica. Nwamgba, que tenta se prender a suas raízes e poesias em meio a injustiças e desesperanças, vê primeiro a perda dos nomes, dos costumes, e, finalmente, da religião e das personalidades. Nisso, a autora alerta, por intermédio de Afamefuna, da importância da valorização de sua própria cultura, linhagem, e de apontar, sempre que necessário, ao óbvio — que por sua vez não não se mostra tão óbvio ao pensamento colonizador. Enquanto no antepenúltimo conto, "Os casamenteiros", é retratado o abandono das raízes por Ofodile em função da adoção do famoso "american way of life", Afamefuma representa o completo oposto, um retorno, diria, para o profundo e interior de si mesmo.
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Thalita Gama 22/11/2021

Contos incríveis
Cada um dos contos trás uma perspectiva diferente da autora africana. Muito bom e profundo. Recomendo demais!
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rodrigues.thiago25 19/11/2021

Um primor
"Você não sabia que as pessoas podiam simplesmente escolher não estudar, que as pessoas podiam mandar na vida. Você estava acostumada a aceitar o que a vida dava, a escrever o que a vida ditava."

É o primeiro livro de contos que leio da autora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, as expectativas já estavam altas depois de ler "Americanah", um dos melhores livros que li no ano passado, e com certeza foram superadas.

Cada conto de "No Seu Pescoço" é um soco no estomago, ou melhor uma voadora mesmo, kkk. É impressionante como a autora consegue trazer pra gente uma realidade tão crua, mas ao mesmo tempo poética. A série de contos fala de desigualdade social, a busca por melhores condições de vida, machismo, preconceito, xenofobia, a cultura do colonizador. Temas difíceis de serem debatidos, mas as situação criadas por ela são tão críveis e cotidianas que fica fácil se identificar com pelo menos uma delas.

Confesso que não é uma leitura fácil, apesar da escrita ritmada e interesse de Adichie, os pontos levantados por ela são bastante sensíveis, eu preferir ler um conto pra absorver toda a informação. Particularmente, o último conto é o meu favorito, porque está carregado de raízes da cultura africana e exalta a ancestralidade.

Ler a Chimamanda é sempre um prazer. Ela consegue levantar questões tão importantes de uma forma tão elegante, com um humor ácido e extremamente inteligente. Quem ainda não leu nada dela, vale muito a experiência, eu com certeza quero apreciar tudo que essa autora tão talentosa escrever. Não é exagero dizer que ela é uma das melhores autoras da sua geração. ??
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Queds 18/11/2021

A escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie me conquistou quando li Hibisco Roxo, abrindo uma nova jornada de leituras.

No seu pescoço é a reunião de 12 contos que narra a vida das mulheres nigerianas abordando temas como: relação familiar, marital, violência, imigração, desigualdade social e racial, conflitos religiosos.

Com sua característica similar de contar histórias, ela nos sensibiliza e nos trasporta para o universo dessas mulheres instigando, chocando, provocando empatia.

Tive uma relação de amor e ódio durante a leitura, impossível não sofrer perante o realismo em que essas mulheres nos são apresentada.
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Marita13 18/11/2021

No seu pescoço conta algumas contos sobre o continente africano, sobre ancestralidade e muito do cotidiano das pessoas simples e batalhadoras. Muitos dos contos eu não gostei, achei meio monótono e chatos, mas outros falam de racismo, vivência nos Estados Unidos que foi muito bom ler. É uma boa leitura
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Érica 02/11/2021

Excelente!
Acho que tenho todos os livros da Chimamanda publicados no Brasil, mas só tinha lido os curtinhos.
Para mais uma longa viagem de ônibus peguei o que estava mais à vista na minha estante bagunçada.
Gostei muito. As histórias são envolventes, tristes, tão distantes e ao mesmo tempo tão próximas da nossa própria história.
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Paty 29/10/2021

Queria ter gostado mais
Eu realmente gosto muito da escrita da Chimamanda e esse livro tem contos muito legais, então eu realmente queria muito vir aqui pra dizer que é um livro perfeito e tudo mais, mas acho que, pra mim, foi um pouco frustrante.
Meu maior problema com a maioria dos contos é que achei o final deles super aberto e eles acabam quando você está mais envolvido com a história. O lado bom, é que a escrita é super envolvente e interessante, mas o lado ruim era que, quando eu mais queria saber o que ia acontecer e como as coisas iam se desenrolar, muitos dos contos simplesmente acabavam. E, pra mim, isso tornou a experiência um tanto frustrante também.
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Adélia 23/10/2021

Como sempre ler Chimamanda é maravilhoso. No seu pescoço é um livro de contos que traz uma pluralidade de histórias e cotidianos de nigerianos. Chimamanda mais uma vez aborda as dificuldades de ser mulher, especialmente mulheres africanas, e consegue abordar diversas perspectivas ao narrar diferentes classes sociais em seus contos. Todos são tocantes e com histórias muito pensadas, para realmente nós sentirmos na pele de cada um dos personagens.
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Brunav_ 19/10/2021

Livro lindo!
Acabei esse livro e precisei de tempo pra digerir. Na verdade, ao fim de cada conto eu passava uns dias sem ler porque sempre ficava muito impactada. É lindo de ver cultura não branca sendo valorizada, reconhecida nos livros, confesso que em alguns momentos até parava para pesquisar algumas coisas por não ter conhecimento, e além de refletir sobre os próprios contos esse livro me fez refletir como minhas raízes foram apagadas pela história. são contos sensíveis que ao mesmo tempo faz você se indignar e sofrer junto, eu diria. Nem tenho tanto o que falar porque me impactou de verdade, me levou a fazer reflexões para além das histórias. Só peço que leiam. ??
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Vanessa Marques 14/10/2021

Pacificando com balas.
amei todos os 12 contos, lógico que uns mais do que outros porém são todos excepcionais, o primeiro conto e o último são muito marcantes fazendo o livro começar e se encerrar com maestria, no livro se trata de uma variação de tópicos que a autora provavelmente não conseguira apresentar em um só romance por exemplo; é impressionante como eu consegui me conectar com a autora mesmo sendo o primeiro livro dela que li e já sai querendo ler tudo o que a Chimamanda escreveu.
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Helen 06/10/2021

Histórias tão reais de sentir gosto
Os contos da autora são carregados de uma força e de um contexto que parece que ela está contando história da vizinha, da prima ou de uma conhecida.

É triste ver realidades tão diferentes da nosso e imigrantes com tanta falta de esperança que a única esperança é os Estados Unidos.

É triste saber que tanta ancestralidade e cultura é perdida ou trocadas por coisas tão fúteis.

É triste saber que ainda há tanta impunidade nessa lei do casamento em que as mulheres sempre são as submissas e despedaçadas.

Alguns contos são mais fortes que outros, mas a forma com que são inscritos sem final feliz de filme de ficção oferece uma leitura muito mais densa, a vida é assim e pronto.
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