Resenhas -

Fê 11/06/2020

É isso!
Você simplesmente não sabe pq está viciado nessa leitura. Mas você está. Você até acha que já leu enredos melhores, até acha que que falta alguma coisa, mas você não consegue parar de ler Elena Ferrante. Talvez agora eu entenda toda a fama. Vamos ao próximo!

Sueli 12/01/2019

Que História É Essa, Leitor?
No segundo volume da série napolitana Elena Ferrante não perde o fôlego, muito pelo contrário. Sua narrativa continua com tintas ainda mais fortes e impressionantes.
Ferrante foi responsável por agravar ainda mais minhas noites insones, já que a montanha russa de acontecimentos é tão intensa que era impossível, para mim, afastar-me dos relatos cruciais das vidas dessas jovens cujos destinos eu adivinhava repletos de misérias físicas, emocionais e psicológicas.
Em momento nenhum Ferrante nos dá a esperança que a juventude de Lila e Lenu pudesse lhes trazer momentos de real alegria e prazer. Tudo é de uma crueldade absoluta, até mesmo as pequenas vitórias são acompanhadas de reflexões e autoimolações por parte da narradora que ao meu ver continua sendo confiável.
São destinos paralelos vividos por duas jovens mulheres que se amam e odeiam em uma alternância de poder e de grande toxidade em seu relacionamento.
Um livro ainda mais impactante que o primeiro volume, de uma crueza absurda e onde ninguém é santo ou demônio. Tudo muito humano, como diria Nietzsche.
Continuo recomendando fortemente!

eneida 08/02/2017

A história acompanha a vida de Lenu dos 16 aos 23 anos, e se o primeiro livro foi intenso, esse foi uma montanha russa de emoções.
Me senti literalmente arrastada para dentro do livro, como uma expectadora presente num canto de cada cena, e não apenas uma leitora. Às vezes precisei "dar um tempo" na leitura pois o envolvimento me deixava uma angústia, uma mistura de emoções que não conseguia definir.
E foi exatamente isso que me fez achar o livro sensacional. Muito melhor que o primeiro.
A capacidade que um escritor tem de provocar toda uma gama de emoções no leitor é um dos critérios de uma boa leitura para mim.

Jesse 16/01/2023

sem palavras
nao sei nem começar essa resenha pq nao consigo descrever como e o que elena ferrante causou em mim no segundo volume da tetralogia napolitana, essa resenha vai ta cheia de erros pq acabei se terminar a historia e minha cabeça ta fervilhando

eh um livro puro e cru, simplesmente nao ha outra palavra q o defina mais que essa: cru. ele retrata a realidade da forma mais crua possivel, conta as historias dos personagens sem esconder uma ponta e vc sente q tudo q está ali eh algo que realmente aconteceu. eu nao sei nem se gosto da lenu e a lina, mas acompanho a história delas com afinco e fervor pq nesses livros, tanto nesse como em a amiga genial, parece q neles está contido o que eh a vida de verdade. como se esse livro tivesse trazido o sentido da vida, e que nao é nada demais.

incrível e genial vou começar o terceiro o mais rapido possivel pq poucos livros me deixam dessa forma, sedenta por uma boa história bem escrita

Cesar Garcia 21/05/2023

Muito bem escrito
Uma escrita precisa, seca, realista e maravilhosa que conta a vida de Lenu e Lina em Napoles. Só não é um livro perfeito pela passagem muito longa na praia e pelo personagem chatissimo do Nino.
Mas ainda sim, um grande livro.

Maria Eduarda 10/02/2022

Viciante
É de uma riqueza tão grande que dá medo. Raiva pela amizade das duas e alívio pela existência dela. Sei lá, eu tô totalmente entregue a essa merd*, muito melhor que o primeiro e a evolução das personagens é incrível. Imagino Lila parecida com a Marina Sena

Emily977 20/02/2021

De início a leitura demora a nos envolver, mas quando menos esperamos, me vi apegada de um jeito que simplesmente não conseguia parar. Esse livro tem tantas camadas, especialmente sobre as vivências de nós, mulheres, e de questões sociais, que nos fazem refletir que passaria horas discutindo todas elas. Recomendo fortemente a leitura!

Guacira.GonAalves 01/05/2018

Adorei o livro, se.bem que senti um pouco de raiva em alguns momentos. Ainda não compreendi o título.

Vivi 27/06/2023

E chego ao fim do 2 livro e o que tenho a dizer... Não sei vcs mas mesmo sendo enorme rende mais que o primeiro na leitura. A gente começa a ler sem se dá conta das páginas virando.
E essa escrita realmente está mais fabulosa ainda. Sim vamos ter muitos dramas, violência mas vamos ter principalmente a psique da mulher totalmente escancarada aqui. Sentimos totalmente nuas de alma nas primeiras quase 90 páginas. E é isso que faz a gente virar as páginas sem perceber. Aqui rola violência doméstica mas a forma que foi escrita tipo ... sem tanta ênfase pq a proposta está em algo mais.Aquele lance de nunca vc estár pronta, nunca é o suficiente pq a sociedade e o mundo é acelerado por demais e essas duas mulheres tentando em uma luta interna tremenda buscando seu lugar ao sol e pq não dizer enfim suas identidades cada uma a seu modo. Principalmente no caso de Lily que sentiu sem identidade ao assumir ter um outro sobrenome. É muito perspicaz a forma que é tudo conduzido aqui. E não se perder em tanta intensidade isso está pra acontecer com outrx autorx.
Eu não estava botando muita fé confesso. E dos livros que li de Elena até o momento esse " falou " comigo diversos momentos. Claro que tbm rolou um pouco mais discreto que o primeiro mas rolou aquela invejinha apresentada no primeiro.
Perfeito!

Joao366 12/01/2022

Poderoso
Devorei o livro em poucos dias, me conectando com as personagens fraternalmente. Lina e Lenu são duas forças poderosas, uma precisa da outra para existir não importa a toxidade da amizade.
Como muitos dizem, Elena Ferrante é foda, e só quero parar para pensar em tudo quando terminar o ultimo livro da séries.

Adriana Scarpin 08/07/2016

Jesus Fucking Christ. Depois de ler os dois primeiros livros da série napolitana cheguei à conclusão que Ferrante é o autor vivo que maior satisfação me causa e não estou falando somente de seu estilo, a forma peculiar que ela constrói não apenas cada frase, mas como ela vai galgando cada uma delas para trazer uma linha de pensamento brilhantemente construída. Não é só essa parte dela ser uma literata tão espetacular que nos faz desenvolver uma relação obsessiva com o trabalho da autora, mas no meu caso uma identificação pessoal tão incisiva com os fatos e sentimentos da narradora que se mesclam com a minha própria história. Ou seja, tanto intelectualmente quanto emocionamente a literatura de Ferrante me completa de forma copiosa.

Fabi 25/03/2021

Muito melhor do que eu imaginava
Que livro bom, na verdade é muito melhor que isso, é surpreendente. Quando eu comecei a ler eu nunca imaginaria q ia acontecer tudo q aconteceu e que iria ser melhor do que eu esperava.

A escrita da Elena eh muito verdadeira, crua, sem clichês e as vezes da até uma leve agonia de tanto q a gente sente o que aqueles personagens tão passando.

Esse livro é viciante, treta atrás de treta e ?não acredito? atrás de ?não é possível q fulano fez isso?. Se já foi assim só nesses dois volumes imagina nos dois últimos... eu já tô doida pra começar o próximo, tô completamente viciada nesse universo de Lila e Lenu e doida pra saber oq vai acontecer no decorrer da vida delas.

Ai sério, como eu amo qdo o livro me surpreende positivamente, começar a ler sem muita expectativa e no final achar maravilhoso n tem preço. Leiam essa tetralogia!!!!!

Ingrid.Sombra 16/03/2023

#2 Série Napolitana
Se eu já tinha ficado enfeitiçada pela história das duas meninas em Amiga Genial, nesse fiquei completamente imersa. Após um rápido preâmbulo, a história é retomada a partir do final impactante do primeiro livro, e o tom dessa narrativa é muito diferente - mais maduro. Confesso que senti falta do protagonismo da Lenu, pois nesse livro o destaque recai quase exclusivamente em Lina (ou pelo menos, é com ela que acontecem as maiores mudanças). Aqui, já é possível ver alguns impactos de suas escolhas nos primeiros anos de vida, e como elas lidam com essas consequências. Ao final da infância, o deslumbramento e a fantasia cedem espaço para as primeiras grandes decepções e desafios da vida adulta. Algumas passagens me incomodaram bastante pela forma como Ferrante escreve sem dó de seus personagens e de seus leitores - mas creio que isso seja uma das razões pelas quais a admiro. A fofoca fica muito mais interessante nesse ponto da vida das duas, o que agrega o caráter de entretenimento à trama. Iniciei o terceiro livro imediatamente após finalizar este, e recomendo a leitura da série.

Aline 22/12/2016

Aquela pulga incomodando atrás da orelha... É autobiográfico ou não é???
Nesse livro Lenu vai dar continuidade ao relato da sua história e de sua amiga Lina a partir do ponto que parou o livro 1 da série. Ela relata, então, com detalhes, como foi o casamento da amiga com Stefano e como ficou esse relacionamento a partir dos acontecimentos do casamento. Lina conta como foram seus últimos anos na escola e seu desabrochar para o mundo acadêmico e de pessoas “Cultas”. A partir daí a história pega fogo, pois Lina se arrepende de se casar e vai fazer de tudo para irritá-lo e ele fará sua vida um inferno! Os trechos mais impactantes e marcantes desse livro são, sem dúvidas as de violência física e moral que Lina sofre! Lenu retrata todos os conflitos do casal e seus conflitos pessoais, relacionamentos que não vão para frente e sua paixão platônica e silenciosa por Nino.

Lenu sempre ligando a sua vida com a da amiga, aquela relação de amor e ódio, inveja e compaixão ainda permeiam a história dessas garotas. Você com certeza irá se chocar com as traições de Lina e sua decadência, a perda da virgindade e os relacionamentos de Lenu, assim como se alegrará com a ascensão dela, seu sucesso no meio acadêmico e sua relação com a literatura. E ficará com aquela pulga atrás da orelha….É ou não é autobiográfico??? Ansiosa para o próximo volume! Não sei vocês mas eu quero ler tudo que essa mulher escrever!!!

site: https://aliteranda.wordpress.com/

Letícia 24/06/2022

Passei raiva? Passei. Mas também me identifiquei muito e saí da leitura transformada!
Neste segundo livro da Tetralogia Napolitana, Lila e Lenu testaram a minha paciência. Contudo, apesar de suas atitudes terem me exasperado em vários momentos, a estória e as personagens permaneceram muito verossímeis. Afinal, em História do Novo Sobrenome acompanhamos as duas protagonistas durante o fim da adolescência e o início da vida adulta. Elas ainda são imaturas, ingênuas e cometem erros que, embora crassos, são típicos de sua idade. Tais falhas as tornam mais complexas e, por isso, mais reais.

Ficou ainda mais claro como Lila é uma mulher a frente de seu tempo, execrada por todos justamente por se comportar como os homens: é uma personagem independente, perspicaz, empreendedora, magnética e que desafia as normas vigentes. Além de lidar com o assédio e brutalidade masculinos, não é poupada nem pelas mulheres de seu meio, que, condicionadas aos papeis tradicionais de gênero, reproduzem o machismo e condenam sua insubmissão.

Lenu, por sua vez, é dócil e bem-comportada, altamente crítica com si mesma e afeita a comparações com os outros. Por meio do estudo, ela adquire certa mobilidade social e passa a circular por meios mais intelectualizados, travando contato com pessoas politizadas e de melhores condições financeiras. No entanto, o sentimento de desajuste continua e até aumenta, já que ela não se encaixa mais na dinâmica familiar e do bairro, ao mesmo tempo em que não se sente completamente integrada a esse novo mundo. Lenu torna-se uma outsider, condenada ao não-lugar e ao não-pertencimento.

As duas, por vias distintas, ultrapassam as fronteiras de sua comunidade e daquilo que se esperava de uma mulher periférica nos anos 1960. Por outro lado, e esse provavelmente é o aspecto mais difícil da leitura, vemos como há um distanciamento crescente entre as duas, o que torna sua relação cada vez menos saudável e produz rupturas.

Não a toa, esse segundo volume da Tetralogia foi o que mais me impactou até agora. A identificação com as persongens foi ainda maior e me fez refletir muito sobre minhas próprias vivências e origens. Já me sinto uma verdadeira Ferranter!