Ordem Vermelha: Filhos da Degradação

Ordem Vermelha: Filhos da Degradação Felipe Castilho




Resenhas - Ordem Vermelha: Filhos da Degradação


232 encontrados | exibindo 196 a 211
1 | 2 | 3 | 4 | 14 | 15 | 16


Wilson Júnior 17/08/2018

O clássico e o moderno se encontram!
Dessa vez vamos falar sobre um livro de fantasia nacional que me surpreendeu muito - de maneira positiva, claro. Ordem Vermelha, do Felipe Castilho, assistam o vídeo de resenha!

site: https://www.youtube.com/watch?v=Tl5kn681zmo&feature=share
Juliana 17/08/2018minha estante
vou ler!




Maria Tereza 14/08/2018

Fantasia das melhores
Sabe quando você compra um livro por curiosidade e se prende nele até terminar a leitura? Foi assim com Ordem Vermelha, uma fantasia da melhor qualidade, muito bem escrita, com personagens cativantes e um mundo que te transporta em uma viagem incrível. Comprei o livro durante a Comic Con Experience de 2017, no lançamento, para apoiar o autor brasileiro, mas, principalmente, porque fantasia é meu gênero preferido e não perco a oportunidade de conhecer um novo universo. E as tramoias de Una, da Centípede e a luta de Aelian, o Aparição, Raazi e a galera da revolta, me transportaram de uma forma impressionante que não conseguia largar o livro. Leiam, conheçam Untherak e viagem nessa aventura.
comentários(0)comente



Wesnen Tellurian 29/07/2018

ESSE LIVRO É UMA VOADORA NA COLUNA | Canal KrossOver
É de causar indignação, uma voadora para arruinar sua coluna vertebral. Eu fiz a resenha completa em um vídeo para o Canal KrossOver. Confira no vídeo, que você vai curtir muito.

site: https://www.youtube.com/watch?v=gje7dOMmF2k&t=114s
Niájera 27/08/2018minha estante
undefined




@tigloko 19/06/2018

A Face de Una te observa...
Gostei demais da leitura dessa fantasia. Provando que a literatura fantástica brasileira tem muita coisa boa. Toda a construção de mundo é sensacional. Desde os elementos mais básicos ( como religião, economia, política...) estão bem escritos. Personagens marcantes, como o humano Aelian, a kaorsh Raazi, o anão Harun e o incrível Aparição. O cenário distópico é um personagem a parte. A leitura é fluída, com ganchos que não te deixam largar o livro. Alguns interlúdios para deixar você intrigado. Com certeza está no meu top do ano. Fantasia épica de qualidade. Recomendo muito.

Ps: Que epílogo foi esse?! Quero a continuação na minha mesa para ontem [risos].
comentários(0)comente



Lucas.Tonon 15/06/2018

Literatura nacional 10
É muito legal vermos uma literatura nacional em tão alto nível. Comprei o livro pelas boas recomendações e ele não decepcionou,entregou o que prometia.

A mitologia criada é sensacional, pra quem é fã de senhor do anéis e mistborn o livro é um prato cheio! Os personagens são bem trabalhados, algumas motivações são meio duvidosas, mas não comprometem o livro.

As reviravoltas são bem interessantes e terminamos o livro com aquele gostinho de quero mais!

Agora vamos aguardar o segundo e esperamos que tenha a mesma qualidade deste!
comentários(0)comente



Paulo 03/06/2018

Uma coisa que leitores de fantasia nacional precisam concordar comigo é como os autores brasileiros são ousados. Raramente eu vejo uma obra comum no meio dos livros publicados por aqui. Seja uma fantasia com tons orientais, uma escola de magia no Brasil que lida com tráfico de drogas, uma matilha de lobos motoqueiros do Brasil Central é impossível encontrar o comum. Talvez pelo mercado nacional ser tão agressivo com autores novos e preferir best-sellers internacionais. Ou seja, para alguém se destacar ele precisa realmente se diferenciar do normal. E é isso o que Felipe Castilho faz em A Ordem Vermelha: se diferenciar.

Algo que me impressionou desde o começo da narrativa é como o autor é seguro. A escrita dele dá pouca margem para instabilidade. Tudo é construído de uma forma progressiva para que o leitor seja absorvido pouco a pouco pela narrativa e consiga se tornar empático com aquilo que está acontecendo no mundo. Nada é colocado por acaso entre os capítulos; tudo vai desembocar em algum momento posterior. Essa segurança na escrita não é algo que vemos frequentemente por aí. Muitos autores novos pecam porque a narrativa se torna muito instável, sofre de altos e baixos o tempo todo. Aqui temos um ritmo reto e constante do início ao fim. Apesar de isso ser uma virtude, também é um defeito. Se o ritmo (ou como alguns gostam de falar: o pacing) é constante, ele não dá margens para muitos altos. A narrativa progride em seu próprio compasso e isso pode desagradar alguns fãs que esperam uma ação mais desenfreada e frenética. A gente até tem isso nos momentos finais da narrativa (com os capítulos em contagem regressiva), mas não é isso em 90% da trama.

Para mim, que gosto de um desenvolvimento mais lento e seguro, é excelente. No final do livro eu já estava vendido para tudo o que o autor tinha colocado. Porém, preciso enxergar do ponto de vista também daqueles que esperam algo distinto. Por essa razão, o pacing vai afetar a narrativa em si. Mas, pensem no seguinte: a maior parte das grandes séries sofrem com o primeiro livro. A síndrome do volume inicial afeta a todos porque o autor precisa estabelecer as bases nas quais ele vai trabalhar posteriormente. Apresentar o mundo, mostrar as relações entre os personagens, desenvolver a política, introduzir o tema a ser trabalhado... isto é, mostrar a você o status quo, o padrão narrativo. Isso para que o autor possa quebrar o padrão ao longo da série. A narrativa é apresentada em terceira pessoa a partir de alguns personagens como Aelian, Raazi e Harun. Estas são as principais vozes narrativas.

Os personagens são lentamente trabalhados pelo autor. Ele dedica algum tempo mostrando suas motivações e objetivos finais. Muitos acham que o Aelian é o protagonista. Eu discordo. Para mim, os três pontos de vista principais são os protagonista. O autor equilibra o tempo de tela de cada um. Claro que se eu tirei uma coruja da avaliação final, preciso justificar o motivo. E este vem no sentido de que o autor passa muito tempo na construção de mundo o que acaba por deixar alguns momentos de lado entre os personagens. Aliás, dá até para desconfiar que o verdadeiro protagonista de A Ordem Vermelha é a própria Untherak e não os personagens em si. A sensação que eu tive é que o Felipe usou de um expediente semelhante ao que Bradley Beaulieu fez em Twelve Kings of Sharakhai. Ao descrever a cidade com tanto esmero, ela ganha vida e parece se mover com um propósito junto dos personagens. Algo que acontece na cidade afeta o próprio universo literário do autor. Quando uma das construções é derrubada lá pela segunda metade da história, o acontecimento fica cercado por todo um gravitas, toda uma urgência.

"Cada um repara de um jeito na areia que cai na ampulheta, seja grão a grão ou num fluxo contínuo. O tempo é relativo (...)"

Com esse foco na cidade, as relações entre os personagens e dos personagens com o mundo fica um pouco de lado. Pelo plot twist no final da história, já deu para perceber que esse deve ser o foco do volume final da série (sim, é uma duologia). Mas, algumas coisas que eu gostei foram o fato de o autor nem sempre ser óbvio (apesar de ele empregar alguns clichês) e da representação feminina na narrativa. Esta última ficou excelente com personagens bem realistas no sentido de que não é nenhum estereótipo feminino, mas sim mulheres que pensam, agem, sentem. Quanto aos clichês que alguns reclamaram, a mim não incomodaram. Até uma das "mortes" que o pessoal tanto reclama teve o impacto emocional em mim. Mesmo a gente sabendo o que pode acontecer, sentir é diferente de saber. Eu sabia que aquilo ia acontecer, mas me entristeci da mesma forma. É difícil nos dias de hoje não usar algum clichê; eles estão aí para serem usados. Uma velha ferramenta continua a ser uma boa ferramenta quando bem empregada.

Já fiz as críticas sobre a narrativa lá em cima, portanto agora eu sou só elogios. Como me agradou as temáticas trazidas pelo autor. Dá vontade de soltar um palavrão aqui de como é libertador ver um cara usar tantos temas contemporâneos com tamanha desenvoltura. É isso que a gente precisa. Destemor. Não vou falar de todos porque aí eu estragaria algumas das surpresas que o Felipe aprontou na história. Antes de mais nada eu vou tocar no tema da alienação. E aqui fica claro que a religião de Una é o ópio do povo. Toda aquela exploração que Una faz há mais de mil anos foi assimilada pela população. O status quo é ser explorado... é ser um servo. Isso formou uma sociedade acomodada e estática que depende do jeitinho para ter algum nível de conforto. No começo da narrativa, Aelian é a própria imagem perfeita dessa exploração. Apesar de ele entender no seu âmago o quanto aquilo é ruim, se tornou tão parte dele que qualquer coisa diferente não é compreendida. O mais curioso é que mais à frente quando os paradigmas começam a ser quebrados, algumas pessoas não conseguem aceitar a exploração que lhes havia sido imposta. Muitos lutam contra isso. Mesmo a verdade estando ali na cara deles, os séculos de exploração se manifestavam com força. Felipe discute com clareza a noção de alienação... aliás, se os leitores conseguirem fazer a associação, não é diferente dos dias de hoje. Qual é a diferença entre o que os Autoridades faziam em Untherak e o que os políticos fazem em Brasília? A própria figura da deusa pode ser associada facilmente a outra figura de autoridade tupiniquim.

Outro tema tratado é o da revolta popular. O que acontece posteriormente em Untherak é fruto de séculos de exploração, fazendo o caldeirão se encher cada vez mais e mais. Rousseau, um filósofo francês do século XVIII, apontava ser impossível conter a insatisfação popular por muito tempo. Existe um limite pelo qual um ser humano tolera ser explorado. O problema maior é a imobilidade. Assim como na Revolução Francesa, em A Ordem Vermelha temos uma insurreição popular onde faltava apenas uma cabeça para que o movimento pudesse seguir adiante. Aparição usa de táticas de guerrilha para tentar minar o poder de Una. O papel de Aparição é apenas conscientizar as pessoas da necessidade de uma mudança real: o fim da escravidão, a suspensão de privilégios, a separação entre religião e Estado. Todos são ideais iluministas de um filósofo que foi precursor de Marx.

Ah... só para deixar um último detalhe: aquele final se parece muito com o Êxodo em que o povo de Moisés foge do Egito. Se o Felipe colocar um Mar Vermelho a ser separado no segundo volume não vou estranhar nada.

Só tenho a dizer com o quanto eu fiquei impressionado com a leitura. Não é um livro perfeito, nada disso, mas é muito acima do que temos hoje no mercado. Isso porque além de o autor ser muito bom, ele teve uma equipe que lhe auxiliou com revisão, copidesque, divulgação. A Ordem Vermelha serve para mostrar a outras editoras grandes o quanto uma boa plataforma pode colaborar para um livro de sucesso.

site: www.ficcoeshumanas.com
comentários(0)comente



Aricia 28/05/2018

Alta Fantasia nacional MUITO BOA!
[RESENHA]

O livro começa nos apresentando seu universo fantástico, e o lugar em questão é Untherak. Ele é considerado o último lugar onde ainda há civilização que se conhece. A cidade fica entre um deserto árido próximo ao Monte Ahtul.

- Preparem as línguas para ler todos esses nomes estranhos - .

Esse lugar é guardado pela deusa Una, uma divindade que herdou os poderes dos seis deuses antecessores a ela. Una é implacável e não tolera qualquer tipo de rebeldia. Por mil anos, os mortais vivem com medo e obedecendo aos comandos da deusa e seus poderosos, a misteriosa Centípede, o general Proghon e seus servos. Temos ainda, humanos que são para variar, a raça mais fraca naquele universo. Anões, mestres das construções, mas desprovidos do saber; os kaorshs, seres robustos e que conseguem se camuflar no meio em que estiverem; os sinfos, pequenos seres ligados aos animais e muitos outros seres fantásticos dos quais conhecemos e outros não.

Em meio a escuridão, duas kaorshs surgem buscando acabar com a opressão em que todos vivem, elas querem servir como uma luz para iluminar toda aquela escuridão que rodeia Untherak. É nessa missão que um grupo se une para tentar resgatar o que eles não conhecem além das histórias, a liberdade. Aquele mundo é um mundo opressor onde os "cidadãos" sofrem, são viciados, trabalham como escravos e ainda há a proibição do uso da cor vermelha. Aparição - sim, é o nome do personagem - surge usando a bendita capa com a cor proibida para bagunçar as coisas, formando assim, a ordem vermelha - título do livro.

[QUOTE] ?As seis faces da Deusa Una observam você aonde quer que vá. As vésperas de mais um festival da Morte, chegou a hora de retribuir este olhar bem de perto.? [...]

Raazi, uma kaorsh; Aelian, um falcoeiro; Ziggy, um sinfo falastrão, e muito simpático; Harun anão muito rabugento e implicante, mas protetor para com os membros da ordem, todos eles e mais um grupo de renegados bolam esse plano mirabolante para levar a verdade à população. Todos os personagens, sem exceção, são fortes e muito bem construídos, não são nem um pouco rasos. A gente consegue identificar os sentimentos em cada um deles, suas motivações, o que aquela vida os deixou de bagagem para ensinar a outros. Ziggy é meu preferido, depois de Raazi, que junto com sua esposa, Yanisha se depara com um segredo guardado à sete chaves, mas que é capaz de desestruturar toda Untherak, e diante disso, elas decidem agir e expor esse segredo.

Tudo nos leva a crer que Felipe seguirá pelo caminho mais óbvio, a jornada do herói, mas não, ele surpreende e cria um enredo repleto de magia e por que não, fantasia? Afinal, é a categoria que rege o livro. Há muitas reviravoltas - que eu sequer imaginei logo no primeiro volume - no livro, há batalhas e mortes, sangue e suor, riso de alegria e tristeza. E há sim, pontos soltos, que acredito terem sido deixados propositalmente, já que trata-se de uma duologia.

No fim, o livro nos trás uma sutil crítica à nossa sociedade brasileira, onde ele mescla povos, raças e tribos, fazendo com que os costumes de uma raça seja absorvidos por outra, o sistema/governo/ditadura faz com que outras culturas se apaguem diante dos olhos do povo de Untherak. Se sentiu em casa com essa descrição? Pois bem, ele conseguiu cutucar e mostrar um pouco do que vivemos neste livro.

Por fim, temos um livro cru e direto, escrito magistralmente por um brasileiro! O que me orgulha muito! E deveria te orgulhar também. Terminei o livro já querendo a continuação, querendo saber o que vem depois e como eles conseguirão lidar literalmente com o "depois", afinal, eles pretendem acabar com o método de governo que existe há um milênio, o único que eles conhecem, para aprenderem como viver diferente. Não é tarefa fácil e muito menos para fracos. Ficou no ar questões sobre Aelian, quanto ele crescerá na trama ou se continuará coadjuvante, bem como com Raazi que é colocada em uma posição que nos faz perguntar até onde ela crescerá. Enfim, são coisas que saberemos no próximo livro.
comentários(0)comente



Jessé 23/05/2018

Algumas editoras estão apostando todas as suas fichas em alguns autores nacionais e, com Ordem Vermelha, do autor Felipe Castilho, a Intrínseca mostrou que também está nessa nova jornada de dar uma chance à literatura fantástica nacional. E fez isso com maestria.



O livro foi publicado na CCXP 2017, e um marketing gigantesco, digno de filmes blockbusters, foi realizado para divulgar a obra. Bom, no mínimo, conseguiram atingir vários leitores, que ficaram extremamente curiosos com a obra. Felizmente, não era só marketing, e o livro revelou-se muito mais do que nós esperávamos.



No começo de tudo, não havia nada além dos Seis Deuses, que criaram o céu e tudo o que há abaixo dele. Criaram também regiões, e protetores para cada uma delas. Gigantes, gnolls, anões, sinfos, kaorshs e humanos. Porém, um sempre tem o olho maior do que o outro, e isso acabou resultando em uma punição severa dos deuses. Cada raça foi amaldiçoada de uma forma. Porém, fazendo isso, os deuses se acharam tão baixos quanto aqueles que amaldiçoaram, então uniram-se num só. Surgia assim Una, a deusa de seis faces, criada com o intuito de ser a deusa perfeita.



E é assim que começa nossa história. Agora, todos vivem em Untherak, última região habitada do mundo. Untherak era rodeada por muros, e o lugar além do muro era conhecido como Degradação. Todos, ao menos em teoria, serviam à deusa Una, pois não queriam ser punidos e jogados para sobreviver na Degradação, porque ninguém sabia ao certo o que havia lá. É melhor ficar num lugar ruim que você conhece do que num lugar ruim que você não conhece.



Aelian, um humano, não se dava muito bem com os Autoridades e os Únicos (responsável por acompanhar o trabalho dos servos / guarde de Untherak) e, sempre que podia, dava um jeito de escapar e fazer o que dava na telha; o Festival da Morte se aproximava, e Raazi e Yanisha se candidataram para lutar, pois queriam, a qualquer custo, adquirir sua semiliberdade. Afinal, ninguém em Untherak é totalmente livre. E foi a partir desse dia, meus amigos, que tudo começou a dar errado.





Nem todo mundo serve fielmente à deusa, pois sabem ou ao menos desconfiam que, nos últimos mil anos, Untherak não passou de uma região de mentiras, que Una encobre com suas falsas verdades. Conspirações rondam as cabeças dos personagens, e uma aliança inesperada é formada, com o único intuito de descobrir a verdade sobre o local onde moram e lutar pela liberdade de seu povo. A escrita de Felipe é simplesmente fenomenal. Ele nos mostra que, mesmo pessoas diferentes, com ideais diferentes, podem unir forças para lutar por um objetivo em comum. Os personagens são profundos, e muito bem trabalhados. Cada um com seu próprio motivo para estar ali, seja por uma promessa ou por curiosidade sobre o próprio passado.









Numa época em que a literatura nacional ainda não é tão bem aceita pelos leitores, Felipe Castilho chega chutando o balde, mostrando que, não importa sua nacionalidade, mas como você conta uma história. e Felipe fez isso com maestria. O autor não deixa pontas soltas, e não é difícil se perder na história. Batalhas épicas, revelações lacradoras e uma diagramação que MEU DEUS! Sério, dessa vez, a Intrínseca se superou. A diagramação do livro está simplesmente fenomenal. Tem um mapa no meio do livro!



Ordem Vermelha é, no mínimo, o melhor livro de fantasia nacional dos últimos anos, se não for o melhor já lançado. Se você gosta de literatura fantástica, esse livro é pra você. Se você quer apoiar a literatura nacional, esse livro é pra você. Se você quer ler um livro simplesmente inesquecível... Bom, já sabe, né?



Obs: aquele epílogo, meus amigos, não é um gancho, é todo o arsenal de golpes do Mike Tyson.

site: www.dicasdojess.com
comentários(0)comente



Jefferson Alberto Ferreira 22/05/2018

O plot é bem interessante, o worldbuilding e as raças, mas a condução da história não me agradou. Alguns diálogos me pareceram fora de lugar, ficava pensando que nunca em uma situação daquelas aquela conversa iria ocorrer. Parece que o autor não se decidiu se se tratava de dark fantasy ou uma fantasia infantojuvenil. O uso da alcunha "Garota Sinistra" me incomodou pacas, por exemplo. A maior parte do tempo o Aelian parecia um adolescente, sendo que era um adulto. Mas terminou bem. Tirando o dele, houve pouco desenvolvimento dos personagens. :/

Espero que a história seja mais desenvolvida no próximo volume, pois tem muito potencial. Aguardarei!!
Gilvan L. 27/08/2018minha estante
Interessante que neste momento estou na página 100 e ainda não tinha concluído se o Aelian é um adolescente ou um adulto. Também parece não ter decidido bem entre darck fantasy ou algo mais leve, me parece que o escritor queria algo mais darck porém sabemos que ele não tem total autonomia e talvez teve que ceder para o interesse financeiro de outros. Mas tá valendo, desejo o sucesso dessa série.




LT 19/05/2018

Olá pessoal! Aricia falando aqui. Já faz tempo que não venho compartilhar minhas leituras com vocês, não é? Pois bem, estou de volta e trago para vocês a resenha desse livro ÉPICO de ALTA FANTASIA lançado pela Editora Intrínseca em parceria com a CCXP-Comic e a cereja do bolo: escrito por Felipe Castilho autor NACIONAL!
Bora conferir?! Clica ai no Leia Mais e vem comigo!

[RESENHA]

O livro começa nos apresentando seu universo fantástico, e o lugar em questão é Untherak. Ele é considerado o último lugar onde ainda há civilização que se conhece. A cidade fica entre um deserto árido próximo ao Monte Ahtul.

- Preparem as línguas para ler todos esses nomes estranhos - .

Esse lugar é guardado pela deusa Una, uma divindade que herdou os poderes dos seis deuses antecessores a ela. Una é implacável e não tolera qualquer tipo de rebeldia. Por mil anos, os mortais vivem com medo e obedecendo aos comandos da deusa e seus poderosos, a misteriosa Centípede, o general Proghon e seus servos. Temos ainda, humanos que são para variar, a raça mais fraca naquele universo. Anões, mestres das construções, mas desprovidos do saber; os kaorshs, seres robustos e que conseguem se camuflar no meio em que estiverem; os sinfos, pequenos seres ligados aos animais e muitos outros seres fantásticos dos quais conhecemos e outros não.

Em meio a escuridão, duas kaorshs surgem buscando acabar com a opressão em que todos vivem, elas querem servir como uma luz para iluminar toda aquela escuridão que rodeia Untherak. É nessa missão que um grupo se une para tentar resgatar o que eles não conhecem além das histórias, a liberdade. Aquele mundo é um mundo opressor onde os "cidadãos" sofrem, são viciados, trabalham como escravos e ainda há a proibição do uso da cor vermelha. Aparição - sim, é o nome do personagem - surge usando a bendita capa com a cor proibida para bagunçar as coisas, formando assim, a ordem vermelha - título do livro.

[QUOTE] ?As seis faces da Deusa Una observam você aonde quer que vá. As vésperas de mais um festival da Morte, chegou a hora de retribuir este olhar bem de perto.? [...]

Raazi, uma kaorsh; Aelian, um falcoeiro; Ziggy, um sinfo falastrão, e muito simpático; Harun anão muito rabugento e implicante, mas protetor para com os membros da ordem, todos eles e mais um grupo de renegados bolam esse plano mirabolante para levar a verdade à população. Todos os personagens, sem exceção, são fortes e muito bem construídos, não são nem um pouco rasos. A gente consegue identificar os sentimentos em cada um deles, suas motivações, o que aquela vida os deixou de bagagem para ensinar a outros. Ziggy é meu preferido, depois de Raazi, que junto com sua esposa, Yanisha se depara com um segredo guardado à sete chaves, mas que é capaz de desestruturar toda Untherak, e diante disso, elas decidem agir e expor esse segredo.

Tudo nos leva a crer que Felipe seguirá pelo caminho mais óbvio, a jornada do herói, mas não, ele surpreende e cria um enredo repleto de magia e por que não, fantasia? Afinal, é a categoria que rege o livro. Há muitas reviravoltas - que eu sequer imaginei logo no primeiro volume - no livro, há batalhas e mortes, sangue e suor, riso de alegria e tristeza. E há sim, pontos soltos, que acredito terem sido deixados propositalmente, já que trata-se de uma duologia.

No fim, o livro nos trás uma sutil crítica à nossa sociedade brasileira, onde ele mescla povos, raças e tribos, fazendo com que os costumes de uma raça seja absorvidos por outra, o sistema/governo/ditadura faz com que outras culturas se apaguem diante dos olhos do povo de Untherak. Se sentiu em casa com essa descrição? Pois bem, ele conseguiu cutucar e mostrar um pouco do que vivemos neste livro.

Por fim, temos um livro cru e direto, escrito magistralmente por um brasileiro! O que me orgulha muito! E deveria te orgulhar também. Terminei o livro já querendo a continuação, querendo saber o que vem depois e como eles conseguirão lidar literalmente com o "depois", afinal, eles pretendem acabar com o método de governo que existe há um milênio, o único que eles conhecem, para aprenderem como viver diferente. Não é tarefa fácil e muito menos para fracos. Ficou no ar questões sobre Aelian, quanto ele crescerá na trama ou se continuará coadjuvante, bem como com Raazi que é colocada em uma posição que nos faz perguntar até onde ela crescerá. Enfim, são coisas que saberemos no próximo livro.

Resenhista: Aricia Aguiar.
comentários(0)comente



Ellem - @colecionandoprimaveras 10/05/2018

Em um universo fantástico, onde existem seres humanos, Sinfos, Kaorshs, Anões e Gnolls, Untherak é o único lugar habitável.

O país é governado pela deusa Una, que basicamente escravizou todos os seres para que todos os interesses dela sejam cumpridos.

Para aumentar o domínio sobre o povo, o governo decide reviver uma tradição antiga: o Festival da Morte, onde os seres precisam lutar para conquistar uma semi-liberdade.

Duas Kaorshs, Raazi e sua esposa Yanisha, se inscrevem no festival, com um objetivo secreto. Conhecemos também Aelian, um garoto que perdeu o pai em um desses festivais e fica perturbado com o retorno da tradição. E no meio disso tudo, surge uma pessoa misteriosa, usando um manto vermelho (cor proibida em Untherak) e desafiando o governo.

OPINIÃO

O começo dessa história é bem confuso, somos apresentados ao novo universo e ais personagens, mas eu só consegui entender o objetivo da história depois da metade.

Mas quando eu finalmente entendi, a leitura fluiu bem. Teve reviravoltas que me deixaram de queixo caído e muitas cenas de ação.

O universo de Untherak foi muito bem criado e muito bem apresentado também, as cenas de ação também foram bem descritas e os personagens bem construídos.

Mas eu acabei não conseguindo me conectar muito bem à história por causa da narrativa mais lenta.

O que eu gostei muito e acho que essa leitura valeu muito à pena por isso foi a crítica reflexiva que a história tem e a representatividade. Em Ordem Vermelha tem personagens de todo tipo e eu achei isso muito legal. É importante incluir personagens fora do ‘padrão branco/bonito/hetero’ que estamos acostumados.

site: https://www.instagram.com/p/BhNR-n-AvOY/?taken-by=colecionandoprimaveras
comentários(0)comente



Rabello 15/04/2018

Incrível!!!!
Depois de muitos elogios e de muitas resenhas positivas e sua colocação no top 3 de livros nacionais mais vendidos desse ano, quis conferir esse aclamado livro e quero dizer que não é pra menos.
Um universo, raças, trama e personagens muito bem desenvolvidos e envolventes que nos levam a devorar o livro e um final incrível que nos faz querer logo o 2° livro. Não deixe de se jogar nesse livro e dar uma chance pra fantasia nacional.
comentários(0)comente



Gu 14/04/2018

Um hype justificado pela nacionalidade
Ordem Vermelha é uma boa história de fantasia escrita por um brasileiro que tem um belo futuro pela frente.

Que mundo maravilhoso este da Untherak, belos personagens e situações. A escrita do Felipe Castilho é muito fluída e nada cansativa, apesar de o livro ser relativamente longo, o leitor não sento o peso das 460 páginas e o mérito é inteiramente de seu autor. Criação de mundos é uma coisa impressionante e eu nunca vou deixar de admirar quem se propõe a fazer isso de forma séria e com muita paixão. Una também é uma boa surpresa na trama. A história ganha alguns pontos também ao tratar de questões sociais importantes e que refletem a realidade do nosso país. Em meio a tantas coisas legais, existem muitos momentos que, na minha opinião, deixam a desejar muito na obra.

De forma geral os personagens não são bem explorados, a partir do momento em que comparamos com histórias épicas como O Senhor dos Anéis, Harry Potter, Nárnia entre outras, os que chegam mais perto disso são Aelian e Raazi, mas mesmo eles, os principais, só convencem pelo pelo tempo que a história dedica a eles. O meu personagem favorito, Ziggy, que tem uma premissa impressionante (que provém de sua raça) é constantemente deixado de lado, sendo utilizado com vigor apenas no final, com o intuito de causar emoção.

Os vilões não se mostram tão maléficos e não assustam como deveriam assustar, salve alguns momentos muito pontuais da Centípede e de Prohgon. As defesas dos vilões (os Maculados) não são utilizados bem e durante toda a trama meio que não existem, pois não aplicam nenhuma pressão, seja no próprio Palácio, seja na cidade como um todo, apesar de serem colocados como criaturas quase sem alma e aterrorizantes. Ah! E como eu senti falta do uso dos gigantes que guardam os portões e mais criaturas do Rio Abissal!

Apesar das falhas que analisei, Ordem Vermelha - Filhos da Degradação é um bom início para um universo que promete crescer e muito, apesar de eu achar que apenas 2 livros não sejam suficientes para mostrar aos leitores toda a mitologia por trás de Untherak e o que é descrito no Prólogo.
comentários(0)comente



Amanda - @entrelinhas.literario 06/04/2018

"No princípio, não havia nada, somente os Seis Deuses. [...] Assim, eles decidiram tornar-se algo novo, sem falhas. Assim, eles decidiram tornar-se um só. Assim, surgiu a deusa de seis faces, a deusa Una." ⠀

Untherak é um local governado por uma soberana divina, com forte poderio de guardas e um sistema de trabalho forçado que mantém seus súditos tão ocupados e cansados que não lhes sobra tempo para questionamentos ou levantes contra o sistema de governo. Em um mundo onde há variedade de raças (gigantes, gnolls, kaorshs, sinfos, anões e humanos), as animosidades existentes nas diferenças parecem separar ainda mais essas pessoas de qualquer objetivo em comum. Como se assim não bastasse, há também no poder de Una uma substância misteriosa que causa mudanças terríveis naqueles que forem batizados nela, e morte certa para humanos: a Mácula.

É no caos do trabalho exploratório do Poleiro que conhecemos Aelian Oruz. Um humano marcado pela memória da morte dos pais: um na arena no Festival da Morte, na tentativa desesperada de garantir ao filho a semiliberdade um pouco mais cedo, e outro pouco depois.

Entretanto, tudo está prestes a mudar após uma figura encapuzada com a cor proibida surgir nas ruas desafiando a ordem imposta pelos Autoridades e Únicos, justamente quando Untherak está prestes a reabrir o Festival da Morte após tanto tempo.

O ritmo do livro é maravilhoso, sempre com muita informação ou ação acontecendo, além de trazer reviravoltas que só aumentam nossa curiosidade. Gostaria de comentar sobre os personagens, mas absolutamente qualquer coisa pode se tornar um grave spoiler 😵

São três partes, precedidas cada uma de um pequeno vislumbre de um futuro distante entre cada uma, que quando acabamos o livro já deixa uma vontade desesperada de ler o segundo volume. Este que, aliás, aguardo ansiosa!

site: https://www.instagram.com/entrelinhas.literario/
comentários(0)comente



Alana N. 29/03/2018

"O povo comprava a ideia que lhe era vendida porque era a única ideia vendida."
“Filhos da degradação” foi o primeiro livro, do que acredito que será uma trilogia, que começou com o pé direito.
Aqui somos levados para Untherak, último lugar habitável do mundo, onde várias espécies de seres coexistem em relativa paz. Todos sob o comando da temível deusa Una, que os mantem unidos não apenas pelo medo, como também pela opressão. E nesse cenário, quatro heróis completamente diferentes se unem com o propósito de lutar pela liberdade e pela verdade.
Tenho que destacar que gostei muito da forma como o autor desenvolveu a história, sem se estender demais (ou de menos) em explicações e mesmo assim fazendo com que o leitor se sentisse confortável nesse universo tão diferente. (E aquele mapa?! Como não amar livros com mapas?). Sem falar que os personagens são bem desenvolvidos e possuem personalidades e motivações genuínas, sem ficar caricato ou exagerado. Nada fica jogado na trama e os acontecimentos são muito bem costurados, fazendo o leitor amadurecer ao mesmo ritmo que os personagens na história.
Talvez algumas pessoas se incomodem um pouco com a narrativa que, principalmente em cenas de luta, tem todo o ritmo de uma coreografia de vídeo game. Coisa que, para mim, foi um ponto forte, já que são partes ágeis, dinâmicas, fluidas e bem escritas. Deixando o leitor entretido e, algumas vezes, até um pouco tenso.
No geral foi uma leitura muito gostosa, que me surpreendeu muito. Não por haver uma grande virada de mesa, mesmo havendo muitas reviravoltas, mas sim pela riqueza de elementos tanto do local, quanto dos personagens, que são muito bem desenvolvidos e palpáveis.
Durante toda leitura fiquei completamente presa, querendo saber qual seria o próximo acontecimento e onde tudo iria acabar. E tudo que posso dizer para você é: QUE FINAL, MEU AMIGO! QUE FINAL...
comentários(0)comente



232 encontrados | exibindo 196 a 211
1 | 2 | 3 | 4 | 14 | 15 | 16


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR